Qual o melhor tipo de CNPJ para psicólogos?

Qual o melhor tipo de CNPJ para psicólogos?

Escolher o tipo de CNPJ para psicólogos é uma decisão estratégica que influencia diretamente nos custos, nos impostos, na segurança jurídica e nas oportunidades de crescimento na carreira. 

Muitos psicólogos começam atendendo como autônomos, utilizando recibos simples, mas logo percebem que essa modalidade é limitada e resulta em uma tributação muito alta, que pode chegar a 27,5% do rendimento.

Ao se formalizar como pessoa jurídica, o profissional não apenas reduz impostos, como também passa a ter acesso a benefícios financeiros, maior credibilidade no mercado e a possibilidade de ampliar seus serviços. 

Porém, para aproveitar todas essas vantagens, é essencial escolher o modelo societário mais adequado. Neste artigo, preparado pela Contabiliza+ Contabilidade, você entenderá qual o melhor tipo de CNPJ para psicólogos, e além disso, descobrirá como abrir uma empresa e quais impostos incidem sobre sua atividade.

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo?

Sem dúvidas, abrir um CNPJ é uma das melhores decisões para quem deseja atuar de forma profissional e lucrativa na área de psicologia. 

Além da redução significativa na carga tributária, a formalização traz segurança jurídica, amplia as oportunidades de trabalho e facilita o acesso a recursos para o crescimento do consultório.

Outro ponto muito importante é que atuar como PJ permite uma gestão financeira mais organizada. O psicólogo consegue separar suas finanças pessoais das empresariais, emitir notas fiscais e até planejar melhor seus investimentos. 

Essa organização, somada aos benefícios tributários, torna o CNPJ uma ferramenta essencial para qualquer profissional que deseja evoluir na carreira.

Confira mais informações sobre os benefícios que você pode obter ao tomar a decisão de abrir um CNPJ:

Economia de impostos

A economia de impostos é um dos principais motivos que levam os psicólogos a abrirem CNPJ. 

Enquanto na pessoa física o imposto de renda pode consumir até 27,5% da receita, no regime do Simples Nacional, o profissional paga uma alíquota inicial de apenas 6% sobre o faturamento.

Essa diferença representa uma economia considerável, que pode ser reinvestida em melhorias para o consultório, capacitações ou até mesmo gerar uma reserva financeira. 

Além disso, com o apoio de uma contabilidade especializada, é possível realizar um planejamento tributário personalizado, garantindo que a empresa esteja sempre enquadrada no regime mais vantajoso.

Permissão para emitir notas fiscais e mais oportunidades de trabalho

Outra grande vantagem do CNPJ é a possibilidade de emitir notas fiscais. Muitos convênios, empresas e instituições exigem nota fiscal para contratação de serviços psicológicos, o que limita bastante o profissional que atua apenas como autônomo.

Com o CNPJ, o psicólogo amplia seu leque de clientes, podendo atender empresas, escolas, clínicas parceiras e até realizar atendimentos online com maior segurança jurídica. 

A emissão de notas fiscais também passa uma imagem de profissionalismo, aumentando a credibilidade perante o mercado e gerando mais indicações.

Acesso a linhas especiais de crédito

Ter um CNPJ ativo abre portas para linhas de crédito especiais com taxas de juros menores do que as oferecidas para pessoas físicas. 

Os bancos oferecem produtos exclusivos para empresas, como financiamentos, cartões PJ, antecipação de recebíveis e empréstimos para capital de giro.

Para psicólogos que desejam expandir seu consultório, comprar equipamentos, investir em marketing ou até realizar uma reforma, essas linhas de crédito são essenciais. 

Além disso, algumas instituições financeiras disponibilizam programas de incentivo e parcerias para empresas de saúde, tornando o acesso ao crédito ainda mais facilitado.

Distribuição de lucros isenta de IRPF

Um benefício muitas vezes desconhecido é que a distribuição de lucros apurada na contabilidade é isenta de Imposto de Renda Pessoa Física. 

Sendo assim, além de pagar menos impostos na pessoa jurídica, o psicólogo pode transferir os lucros da empresa para sua conta pessoal sem incidência de IR adicional, desde que a contabilidade esteja regular.

Essa isenção representa uma grande vantagem financeira, pois permite que o profissional utilize seus ganhos de forma mais eficiente, sem a perda de uma parcela significativa para o fisco.

Quais os tipos de CNPJ para psicólogos?

Existem diferentes tipos de CNPJ para psicólogos, cada um com características e vantagens específicas. A escolha correta é essencial, pois influencia diretamente na tributação, na responsabilidade do profissional e na forma de gestão do consultório.

Para tomar a melhor decisão, é fundamental analisar o faturamento esperado, se haverá sócios, a necessidade de proteção patrimonial e as obrigações acessórias de cada modalidade. 

Vamos conhecer agora os principais modelos de empresas que um psicólogo pode abrir.

SLU – Sociedade Limitada Unipessoal

A Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) é atualmente o modelo mais vantajoso para psicólogos que desejam abrir empresa sozinhos. 

Essa modalidade não exige sócios, diferente do que ocorria com a antiga LTDA, e ainda garante proteção patrimonial.

Isso significa que, em caso de dívidas da empresa, os bens pessoais do psicólogo (como casa e carro) não podem ser usados para cobrir débitos do negócio. 

Além disso, a SLU permite optar pelo Simples Nacional, o que garante tributação reduzida e simplificação no pagamento de impostos. Por esses motivos, é a escolha preferida de profissionais liberais.

Sociedade Empresária Limitada

A Sociedade Empresária Limitada (LTDA) é indicada quando dois ou mais psicólogos ou outros profissionais desejam abrir uma clínica juntos. Nesse formato, é possível dividir investimentos, responsabilidades e lucros.

Outra vantagem é a flexibilidade: os sócios podem incluir profissionais de diferentes áreas, tornando o negócio multidisciplinar. 

Além disso, a LTDA também oferece separação patrimonial, garantindo segurança jurídica para os envolvidos. Para clínicas maiores, esse modelo é altamente recomendado.

EI – Empresário Individual

O Empresário Individual (EI) é uma opção simples, porém menos segura, pois não separa o patrimônio pessoal do patrimônio da empresa. Na prática, isso significa que, em caso de dívidas, os bens pessoais do psicólogo podem ser utilizados para quitar obrigações.

Apesar dessa desvantagem, o EI ainda é escolhido por alguns profissionais que buscam um processo de abertura rápido e sem a necessidade de contrato social. Ele também permite adesão ao Simples Nacional, garantindo tributação simplificada.

Sociedade Simples

A Sociedade Simples é voltada para profissionais liberais, como psicólogos, que exercem atividades intelectuais sem caráter empresarial. 

Esse é o modelo indicado quando dois ou mais psicólogos decidem atuar juntos, mas não têm o objetivo de expandir para além da prestação de serviços.

Nesse tipo societário, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada, dependendo do contrato. Embora seja menos utilizada atualmente, ainda pode ser interessante em situações específicas, especialmente para sociedades puramente profissionais.

Como abrir CNPJ para psicólogo?

Agora que você conhece os tipos de CNPJ disponíveis, é hora de entender o passo a passo para abertura da empresa

Embora o processo possa parecer burocrático, com o apoio de uma contabilidade especializada, tudo é feito de forma simples e ágil. 

A seguir, veja as etapas principais para formalizar sua atividade como psicólogo PJ.

1. Contrate uma contabilidade especializada

O primeiro passo para abrir um CNPJ é contar com o suporte de um contador especializado na área da saúde. 

O contador será responsável por analisar o perfil do profissional, indicar o modelo societário mais vantajoso, definir o regime tributário ideal e conduzir todo o processo de registro da empresa.

Além disso, a contabilidade garante que o psicólogo esteja em conformidade com as exigências legais, evitando erros que poderiam gerar custos desnecessários no futuro.

2. Separe os documentos necessários

Com a orientação do contador, é preciso reunir os documentos exigidos para abertura do CNPJ. Geralmente são solicitados:

  • Documento de identidade (RG) e CPF;

  • Comprovante de endereço residencial e comercial;

  • Título de propriedade ou contrato de locação do consultório;

  • Informações sobre o capital social e atividade a ser exercida.

Estar com essa documentação em ordem agiliza o processo e evita atrasos no registro.

3. Registro na Junta Comercial e emissão do CNPJ

Após reunir os documentos, o contador elabora o contrato social (quando aplicável) e realiza o registro na Junta Comercial do estado. 

Em seguida, é feito o cadastro na Receita Federal para obtenção do número de CNPJ, que é a identidade da empresa.

Com o CNPJ ativo, o psicólogo já pode atuar legalmente como pessoa jurídica, emitir notas fiscais e usufruir dos benefícios da formalização.

4. Emissão da Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento

Além do CNPJ, a empresa precisa obter a Inscrição Municipal, que autoriza a emissão de notas fiscais de serviços. 

Em muitos municípios, também é necessário solicitar o Alvará de Funcionamento junto à prefeitura, garantindo que o consultório esteja regularizado.

Dependendo do local, podem ser exigidas algumas licenças adicionais, como autorizações sanitárias. Com o apoio da contabilidade, essas etapas são conduzidas sem complicações.

Como funcionam os impostos para psicólogo PJ?

Quando um psicólogo opta por atuar como pessoa jurídica, a forma de tributação muda completamente. 

Em vez de pagar Imposto de Renda como pessoa física, que pode alcançar 27,5% sobre o lucro, o profissional PJ tem acesso a regimes tributários com alíquotas bem menores, resultando em grande economia.

Além da redução de impostos, a tributação como pessoa jurídica é mais flexível, pois permite escolher o regime mais adequado ao faturamento e ao perfil do consultório. 

Essa escolha deve ser feita com o apoio de um contador, que analisará a situação para indicar a melhor opção.

Atualmente, os dois regimes mais vantajosos para psicólogos são o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Simples Nacional

O Simples Nacional é o regime mais utilizado por psicólogos, principalmente aqueles que estão começando ou possuem consultórios de pequeno a médio porte. Ele unifica oito tributos em uma única guia, o DAS, simplificando o pagamento de impostos.

No caso dos psicólogos, a tributação começa no Anexo III, com uma alíquota inicial de 6% para faturamento anual de até R$ 180 mil. 

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Há também a aplicação do fator R, que avalia a relação entre a folha de pagamento e o faturamento. 

Se a folha for igual ou superior a 28% do faturamento, o psicólogo permanece no Anexo III, pagando alíquotas menores. Caso contrário, pode migrar para o Anexo V, onde as alíquotas iniciais são mais altas.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Importante: Considerando os valores da coluna “Valor a deduzir”, a alíquota efetiva máxima do Simples Nacional para psicólogos, é de 19,50% sobre o faturamento.

Com um bom planejamento, é possível estruturar a folha de pagamento de modo a manter-se no Anexo III, reduzindo ainda mais a carga tributária.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é outra alternativa para psicólogos, indicada para clínicas maiores ou profissionais com faturamento próximo ao limite do Simples Nacional.

Nesse regime, a base de cálculo é presumida, normalmente em 32% do faturamento para atividades de serviços. Sobre essa base, incidem IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS.

A carga tributária no Lucro Presumido varia entre 13,33% e 16,33% sobre o faturamento, dependendo do município e das características do negócio. Embora seja maior que as primeiras faixas do Simples Nacional, ainda pode ser vantajosa em alguns cenários.

Independentemente do regime escolhido, a orientação de uma contabilidade especializada é essencial para evitar recolhimentos desnecessários e garantir que o psicólogo pague apenas o que é devido, sem desperdícios.

Conclusão

Definir o melhor tipo de CNPJ para psicólogos e escolher o regime tributário correto são decisões fundamentais para reduzir impostos e potencializar os ganhos do consultório. 

Modelos como SLU, LTDA, EI e Sociedade Simples oferecem opções para diferentes perfis, e a escolha certa deve ser feita com análise técnica.

Além disso, o acompanhamento contábil permite manter a empresa em conformidade com a legislação, emitir notas fiscais corretamente, aproveitar benefícios fiscais e realizar o planejamento tributário adequado para aumentar a lucratividade.

A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em ajudar psicólogos a reduzir impostos de forma segura, desde a abertura do CNPJ até a gestão completa do negócio.

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Qual o melhor regime tributário para psicólogos?

Qual o melhor regime tributário para psicólogos?

Escolher o melhor regime tributário para psicólogos é uma das decisões mais importantes para quem atua na área da saúde e busca reduzir impostos de forma legal. 

Muitos profissionais trabalham como pessoa física (PF) e acabam pagando tributos elevados, sem perceber que a abertura de um CNPJ pode mudar completamente essa realidade.

Neste artigo, elaborado pela Contabiliza+ Contabilidade, nós vamos explicar de forma detalhada como funciona a tributação para psicólogos, quais regimes estão disponíveis, quando abrir um CNPJ, quais erros devem ser evitados e como escolher a opção mais vantajosa para a sua realidade financeira.

Melhor regime tributário para psicólogos: diferenças entre atuar como PF e PJ

O ponto de partida para entender qual é o melhor regime tributário para psicólogos está na comparação entre atuar como pessoa física (PF) e como pessoa jurídica (PJ). Ambas as formas possuem regras próprias de tributação, vantagens e desvantagens.

Tributação como psicólogo pessoa física (PF)

Psicólogos que atuam como autônomos, sem CNPJ, são tributados pelo Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e precisam preencher mensalmente o Carnê-Leão, informando todos os rendimentos recebidos. 

Vale destacar, que a alíquota de IR pode chegar a até 27,50% dos rendimentos mensais, conforme faixas da tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Além disso, há a contribuição obrigatória ao INSS, que varia de 11% a 20% sobre o valor recebido. Essa modalidade apresenta algumas desvantagens significativas:

  • Alíquota elevada de impostos: Quanto maior o faturamento, maior a tributação, podendo chegar a 27,5% de IRPF. 
  • Poucas deduções permitidas: Despesas dedutíveis são limitadas, reduzindo a possibilidade de planejamento tributário. 
  • Burocracia mensal: O profissional precisa organizar seus recebimentos e fazer o recolhimento mensal do IR. 
  • Menor competitividade no mercado: Clínicas, hospitais e empresas em geral, preferem contratar psicólogos com CNPJ.

💡 Exemplo prático: Um psicólogo que fatura R$ 10.000,00 mensais pode pagar mais de R$ 3.000,00 em impostos e contribuições quando atua como PF.

Sem dúvida alguma, esse não é o melhor regime tributário para psicólogos.

Tributação como psicólogo pessoa jurídica (PJ)

Ao abrir um CNPJ, o psicólogo passa a ter acesso a regimes tributários mais vantajosos, com alíquotas reduzidas

Além disso, o profissional ganha credibilidade no mercado, pode emitir nota fiscal e acessar linhas de crédito empresariais.

Com o apoio de uma contabilidade especializada, como a Contabiliza+, é possível escolher o regime tributário mais adequado e economizar de forma significativa.

Qual o melhor regime tributário para psicólogos PJ

Ao se formalizar como PJ, o psicólogo pode escolher entre dois principais regimes tributários: Simples Nacional e Lucro Presumido

Cada um tem suas características e deve ser avaliado com base no faturamento e na estrutura do negócio.

Simples Nacional para psicólogos: a escolha mais comum

O Simples Nacional é o regime mais utilizado pelos psicólogos que optam por atuar como PJ, pois simplifica o recolhimento dos tributos e oferece alíquotas iniciais reduzidas. 

Os impostos são pagos em uma guia única (DAS) e a tributação mensal varia conforme o volume de faturamento e o enquadramento no Anexo III ou Anexo V.

Cálculo do Simples Nacional e como funciona o fator R?

O fator R é um cálculo que compara a folha de pagamento (incluindo pró-labore) com o faturamento da empresa.

  • Se a folha for igual ou superior a 28% do faturamento, o psicólogo é tributado pelo Anexo III, com alíquota inicial de 6%. 
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Se a folha for inferior a 28%, a tributação ocorre pelo Anexo V, com alíquota inicial de 15,5%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Importante: Considerando os valores da coluna “Valor a deduzir”, a alíquota efetiva máxima do Simples Nacional para psicólogos é de 19,50%.

Neste regime, um psicólogo que fatura R$ 10.000,00 por mês e se enquadra no Anexo III, paga apenas 6% de impostos, equivalente a R$ 600,00, e pode contribuir com apenas 11% sobre um salário mínimo, para o INSS.

Comparado aos cerca de R$ 3.000,00 que são pagos ao ser tributado como pessoa física, a economia é muito significativa.

Lucro Presumido para psicólogos: quando escolher esse regime?

O Lucro Presumido é outra opção tributária disponível para psicólogos PJ. Nesse regime, a carga de impostos é fixa, ou seja, não varia de acordo com o volume de faturamento do psicólogo.

  • Impostos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS): juntos, somam 11,33% sobre a receita bruta. 
  • ISS: varia entre 2% e 5%, dependendo do município. 
  • Carga tributária total: varia entre 13,33% e 16,33%.

Quando vale a pena optar pelo Lucro Presumido?

Esse regime é mais indicado quando:

  • O psicólogo tem faturamento elevado e ultrapassa o limite do Simples Nacional. 
  • Não é possível atingir os 28% exigidos pelo fator R.

Diante de tudo o que foi apresentado até aqui, não fica dúvidas, escolher entre Simples Nacional ou Lucro Presumido, é a coisa certa a se fazer, quando o assunto é a busca do melhor regime tributário para psicólogos.

Psicólogo pode ser MEI?

Não, psicólogos não podem se formalizar como MEI, pois a atividade é regulamentada e não está na lista de ocupações permitidas para microempreendedores individuais. 

Tentar abrir MEI utilizando um CNAE genérico pode causar problemas fiscais, além de sanções do Conselho Regional de Psicologia (CRP).

Isso significa que, para quem deseja formalizar sua atividade e pagar menos impostos, as únicas opções viáveis são o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Benefícios da abertura de CNPJ para psicólogos

Abrir um CNPJ e escolher o regime tributário correto não significa apenas pagar menos impostos. Para o psicólogo, essa decisão representa uma verdadeira transformação na forma de trabalhar e de se posicionar no mercado. 

Além da redução da carga tributária, que já é um grande atrativo, existem outras vantagens que fazem da pessoa jurídica a escolha mais inteligente para quem busca crescimento e estabilidade financeira.

Mais oportunidades e novos contratos

Um dos maiores benefícios de ser PJ é a possibilidade de acessar um número maior de oportunidades de trabalho. 

Clínicas, hospitais, planos de saúde e empresas que oferecem programas de saúde mental para colaboradores, normalmente, contratam apenas psicólogos com CNPJ. Isso acontece porque, para as contratantes, firmar parcerias com pessoas jurídicas é mais simples, evita encargos trabalhistas e garante segurança jurídica.

Credibilidade e fortalecimento da imagem profissional

Ter um CNPJ não é apenas uma questão tributária, mas também de posicionamento no mercado. 

Um psicólogo PJ transmite maior profissionalismo, organização e segurança para os pacientes e parceiros comerciais. Esse fator é cada vez mais valorizado na área da saúde, onde a confiança é essencial para o sucesso da relação profissional.

Com a formalização, é possível criar uma marca própria, investir em marketing, usar um nome fantasia e até abrir uma clínica com identidade visual bem definida. 

Na prática, isso contribui para que o psicólogo se destaque da concorrência, atraia mais pacientes e se posicione como referência em sua especialidade.

Conta bancária empresarial e organização financeira

Outro benefício importante de ser PJ é a possibilidade de abrir uma conta bancária empresarial. 

Essa separação entre contas pessoais e contas da empresa é essencial para manter a saúde financeira do negócio. Com uma conta empresarial, é possível controlar melhor entradas e saídas, emitir boletos, receber pagamentos de forma profissional e ter um fluxo de caixa mais organizado.

Além disso, os bancos oferecem condições diferenciadas para contas PJ, como linhas de crédito com juros menores, cartões corporativos e soluções de gestão financeira integradas. 

Emissão de nota fiscal: transparência e oportunidades

A emissão de nota fiscal é uma exigência para firmar contratos com empresas, incluindo clínicas e hospitais. Sem CNPJ, o psicólogo não pode emitir esse documento, o que limita sua atuação. 

Além disso, a nota fiscal é um mecanismo que garante transparência fiscal e proteção jurídica, evitando problemas com o fisco.

Planejamento tributário personalizado

Talvez o benefício mais relevante de atuar como PJ seja a possibilidade de fazer um planejamento tributário sob medida, que lhe permitirá, escolher o melhor regime tributário para psicólogos.

Diferente do psicólogo PF, que está limitado à tabela progressiva do IRPF, o psicólogo PJ pode contar com estratégias contábeis para reduzir impostos de forma legal e segura.

Com a ajuda do time da Contabiliza+ Contabilidade, é possível escolher o melhor regime tributário, definir um valor de pró-labore ideal, e planejar o crescimento. 

Esse tipo de gestão garante que o profissional maximize seus lucros e reinvista de forma inteligente em sua carreira.

Passo a passo completo para abertura de CNPJ para psicólogo

Agora que você já sabe qual é o melhor regime tributário para psicólogos, é hora de conferir o passo a passo completo para abertura do seu CNPJ, e assim, além de aproveitar outros benefícios, economizar no pagamento de impostos.

1.Escolha de uma contabilidade especializada em profissionais da saúde

O primeiro passo é contratar um escritório contábil com experiência na área da saúde, como a Contabiliza+ Contabilidade

Um contador especializado sabe exatamente quais regimes tributários são mais vantajosos para psicólogos e orienta sobre todas as exigências legais para que a abertura ocorra sem erros.

Além disso, esse profissional cuida de toda a burocracia, evitando retrabalho e possíveis problemas com a Receita Federal ou com o Conselho Regional de Psicologia (CRP).

2.Definição do regime tributário e tipo de empresa

Antes de abrir o CNPJ, é necessário definir o regime tributário mais adequado. Para a maioria dos psicólogos, o Simples Nacional (Anexo III) é o mais vantajoso. Porém, em casos específicos, pode-se optar pelo Lucro Presumido.

Também é necessário escolher o tipo jurídico da empresa. Normalmente, os psicólogos atuam em uma das seguintes opções:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): Quando o profissional não tem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada (LTDA): Quando o profissional tem sócios.

3.Reunião dos documentos necessários

Para iniciar o processo, o contador solicitará alguns documentos básicos do profissional:

Com esses documentos, o processo de abertura pode ser iniciado.

4.Registro na Junta Comercial

O primeiro órgão a ser acionado é a Junta Comercial do estado, onde será feita a constituição da empresa. 

O contador elabora o contrato social (ou requerimento de empresário, no caso de empresa individual) e protocola o registro. 

Após aprovado, é emitido o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que permite prosseguir para as demais etapas.

5.Emissão do CNPJ na Receita Federal

Com o registro na Junta Comercial, o próximo passo é a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. 

Esse número é o que identifica a empresa e permite que ela atue de forma legalizada. O processo é realizado online pelo contador e, após aprovação, o CNPJ é emitido em poucos dias.

6.Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento

Para que o psicólogo possa emitir notas fiscais e atuar legalmente, é necessário obter a inscrição municipal, feita na prefeitura do município onde o consultório será registrado. 

Além disso, é preciso solicitar também o alvará de funcionamento, que autoriza a prestação de serviços no local.

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Escolher o melhor regime tributário pode ser complexo, mas com o apoio certo, você garante economia e segurança.

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Qual a alíquota de imposto para psicólogos?

Imposto para psicólogos

Saber exatamente qual é a alíquota de imposto para psicólogos é essencial para organizar suas finanças, evitar problemas com o fisco e, principalmente, pagar menos tributos dentro da lei.

A escolha entre atuar como pessoa física ou pessoa jurídica influencia diretamente na carga tributária e pode fazer uma enorme diferença nos seus rendimentos líquidos. 

Dependendo do seu faturamento, a economia ao abrir um CNPJ pode ultrapassar 30%.

Você é psicólogo(a) e está em dúvida sobre quanto paga de imposto e qual é a melhor forma de atuar legalmente no Brasil?  Se você deseja entender como pagar menos impostos com segurança jurídica, continue lendo até o final.

Tributação para psicólogos como pessoa física (IRPF)

Psicólogos que atuam sem CNPJ, prestando serviços como autônomos ou liberais, estão sujeitos à tabela progressiva do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Na prática, isso significa que a alíquota de imposto aumenta conforme o valor recebido no mês, podendo chegar a 27,50% ao mês.

Além disso, o profissional precisa contribuir mensalmente com alíquota de até 20% para o INSS, bem como, contribuir com uma alíquota entre 2% e 5% para o ISS.

Como funciona o Carnê-Leão?

O Carnê-Leão é a forma como os profissionais autônomos declaram e recolhem mensalmente o imposto devido sobre seus rendimentos.

Psicólogos que recebem diretamente de pessoas físicas (pacientes que pagam por consultas, por exemplo), devem:

1.Apurar mensalmente os rendimentos brutos
2.Deduzir as despesas permitidas (como aluguel, INSS, materiais, energia, etc.)
3.Calcular o imposto conforme a tabela progressiva
4.Emitir o DARF e pagar até o último dia útil do mês seguinte

Esse recolhimento é feito no sistema do carnê-leão web, disponibilizado pela Receita Federal.

O psicólogo pode deduzir todas as despesas?

Não. A Receita Federal permite deduzir apenas despesas indispensáveis à atividade profissional, o que inclui:

  • Aluguel do consultório 
  • Energia elétrica 
  • Internet do espaço 
  • INSS (como contribuinte individual) 
  • Materiais de escritório e higiene 
  • Equipamentos utilizados em consulta 
  • Assinatura de sistemas profissionais 
  • Honorários do contador

Essas deduções devem estar documentadas e comprovadas com notas fiscais ou recibos válidos.

Quais são as desvantagens de atuar como autônomo?

Apesar da simplicidade aparente, atuar como pessoa física traz algumas desvantagens importantes para os psicólogos, dentre as quais, podemos destacar:

  • A alíquota de IR (Imposto de Renda) pode chegar a 27,5%; 
  • Não é possível emitir notas fiscais de serviço, apenas recibos; 
  • Menor credibilidade com empresas e convênios 
  • Maior risco de cair na malha fina

Por isso, muitos profissionais, ao ultrapassar R$ 5.000,00 mensais de faturamento, começam a considerar a abertura de CNPJ como estratégia para reduzir impostos.

Vale a pena abrir um CNPJ como psicólogo?

Na maioria dos casos, sim. A abertura de um CNPJ permite que o psicólogo opte por um regime tributário mais econômico, tenha acesso a linhas de crédito, benefícios bancários, nota fiscal, e ainda pague menos impostos de forma legal.

A tributação como pessoa jurídica pode ocorrer pelo:

  • Simples Nacional 
  • Lucro Presumido 
  • (Em casos raros, Lucro Real, mas não é comum na psicologia)

Cada regime tem suas próprias regras e alíquotas, que vamos detalhar ao longo deste conteúdo.

.Conheça os principais benefícios relacionados à decisão de atuar como pessoa jurídica:

Carga tributária reduzida: Com planejamento tributário e orientação contábil, a carga de impostos de psicólogos que atuam como pessoa física, pode ser consideravelmente menor, em alguns casos, apenas 6%.

Emissão de nota fiscal: Psicólogos que decidem abrir um CNPJ, recebem permissão para emitir notas fiscais, e com isso, podem prestar serviços para clínicas, hospitais e empresas em geral, que preferem contratar profissionais PJ.

Acesso a melhores linhas de crédito como empresa: Com um CNPJ, o profissional pode ter acesso a linhas de crédito para empresas, com juros e prazos especiais, podendo fazer uso de tais recursos, para investir em suas atividades e negócios.

Economia no plano de saúde: Se você possui ou pretende contratar um plano de saúde, saiba que as operadoras costumam oferecer melhores condições para pessoas jurídicas.

Na prática, por esses e outros benefícios, é cada vez maior o número de psicólogos que tomam à decisão de abrir um CNPJ.

Quando a abertura do CNPJ começa a compensar?

Em geral, quando o psicólogo fatura a partir de R$ 4.500 a R$ 5.000 por mês, já começa a valer a pena fazer simulações e planejar a formalização como empresa.

Mas o ponto exato depende de:

  • Quantidade de despesas dedutíveis 
  • Atividade exercida (atendimento individual, empresas, cursos, etc.) 
  • Se há vínculo com planos de saúde ou não 
  • Se presta serviço para outras empresas (CLT-PJ)

Qual é o melhor tipo de empresa para psicólogos?

A melhor estrutura jurídica para psicólogos que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios, é a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que permite:

  • Atuar como único sócio (sem necessidade de sociedade) 
  • Separação entre patrimônio pessoal e da empresa 
  • Acesso a todos os regimes tributários 
  • Flexibilidade para crescer

Por outro lado, para aqueles que desejam abrir um negócio com sócios, a alternativa mais recomendada é a Sociedade Empresária Limitada (LTDA), que por sua vez, oferece os mesmos benefícios listados acima.

Dito isso, vale lembrar que o MEI não é permitido para psicólogos, pois a atividade de psicologia é regulamentada e exige formação superior, o que impede o enquadramento como Microempreendedor Individual.

Como vimos até aqui, a alíquota de imposto para psicólogos na pessoa física pode chegar até 27,5%, o que representa uma grande fatia da receita mensal. 

Além disso, o Carnê-Leão exige disciplina, controle de despesas e emissão de DARFs mensais — o que consome tempo e pode gerar riscos com o Fisco.

Qual a alíquota de imposto para psicólogos na pessoa jurídica?

Você que chegou até aqui, já sabe que para os psicólogos que atuam como pessoa física, e a alíquota de IRPF pode chegar a 27,5%, dependendo do rendimento mensal.

Além disso, você tomou conhecimento da alíquota de contribuição previdenciária de 20% e da contribuição para o ISS, que pode chegar a 5%.

Na prática, a somatória de todos os itens em questão, podem gerar uma carga de impostos muito elevada sobre os psicólogos autônomos.

Dito isso, é hora de detalhar a tributação quando o psicólogo atua como pessoa jurídica, explicando como funcionam os regimes do Simples Nacional e do Lucro Presumido.

Alíquota de imposto para psicólogos no Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado, e que costuma ser vantajoso para muitos profissionais da saúde, incluindo psicólogos. Nele, diversos tributos são unificados em uma única guia (DAS), que contempla:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) 
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) 
  • PIS (Programa de Integração Social) 
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 
  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal) 
  • ISS (Imposto Sobre Serviços)

No caso dos psicólogos, o enquadramento ocorre no Anexo III ou Anexo V do Simples Nacional, conforme a regra do fator R, que considera a relação entre folha de pagamento (pró-labore e encargos) e receita bruta.

Qual a alíquota do Simples Nacional para psicólogos?

  • Anexo III: Começa com 6% de alíquota inicial sobre o faturamento mensal (para receitas até R$ 180 mil por ano).
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Anexo V: Começa com 15,5% de alíquota inicial (também para receitas até R$ 180 mil anuais).
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Se o fator R for igual ou superior a 28%, o psicólogo pode ser enquadrado no Anexo III, pagando bem menos imposto. Isso significa que, ao manter uma folha de pagamento proporcional, é possível reduzir a carga tributária.

Vale destacar que com os valores a deduzir pré-fixados do Simples Nacional, a alíquota efetiva máxima do regime, não ultrapassa os 19,50%, ou seja, mesmo para profissionais com alto volume de faturamento, o regime em questão consegue ser mais econômico, se comparado com a prestação de serviços como pessoa física.

Alíquota de imposto do Lucro Presumido para psicólogos

O Lucro Presumido é outro regime tributário disponível para psicólogos que têm CNPJ. Ele é mais indicado para profissionais que faturam acima de R$ 30.000,00 por mês ou que, por algum motivo, não se enquadram no Anexo III do Simples Nacional.

Resumidamente, no Lucro Presumido, a carga de impostos dos psicólogos é fixada da seguinte forma:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal: 2% a 5% sobre o faturamento (a depender da alíquota de ISS do município onde atuam).

Desta forma, podemos afirmar que os psicólogos tributados no Lucro Presumido, arcam com uma carga de impostos que varia de 13,33% a 16,33% sobre os rendimentos mensais.

Importante: Vale destacar que tanto no Simples Nacional, quanto no Lucro Presumido, a carga de INSS do psicólogo também pode ser bem menor que a praticada na pessoa física.

Enquanto o profissional que atua como pessoa física, contribui com até 20% de INSS sobre a totalidade dos seus rendimentos (respeitado o teto previdenciário), aqueles que possuem CNPJ, podem contribuir com apenas 11% sobre o salário mínimo, se assim desejarem.

Simples Nacional ou Lucro Presumido: qual é melhor para psicólogos?

Na maior parte dos casos, o Simples Nacional costuma ser mais vantajoso para psicólogos que faturam até R$ 25.000/mês, especialmente quando conseguem manter o enquadramento no Anexo III.

O Lucro Presumido pode ser interessante para quem fatura valores mais altos, mas precisa ser bem avaliado, preferencialmente, com a assessoria de uma contabilidade especializada.

A carga tributária pode variar em função de alguns fatores, dentre eles:

  • Volume de faturamento mensal; 
  • Alíquota de ISS do município; 
  • Custos com folha de pagamento.

Não se preocupe, o time de especialistas da Contabiliza+ Contabilidade, pode ajudar você a pagar o menor volume possível de impostos, dentro da lei.

O papel da Contabiliza+ na redução de impostos

A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em profissionais da saúde, incluindo psicólogos, e pode lhe ajudar a definir a melhor forma de tributação, sempre focando em reduzir legalmente a carga tributária.

O nosso trabalho envolve:

  • Planejamento tributário personalizado
  • Simulações entre regimes (Simples Nacional x Lucro Presumido)
  • Apoio completo na abertura de CNPJ
  • Suporte na emissão de notas fiscais e no cumprimento de obrigações acessórias
  • Organização contábil e fiscal para evitar problemas com o Fisco
  • Suporte especializado na gestão financeira do negócio (BPO);
  • Dentre outros itens importantes.

Com nossa expertise, você pode economizar milhares de reais ao ano e ainda ter mais tempo para focar na sua carreira.

Conclusão

A alíquota de imposto para psicólogos varia bastante, dependendo da forma de atuação:

  • Como pessoa física, pode chegar a 27,5% via IRPF, isso sem considerar INSS e ISS. 
  • Como pessoa jurídica, pode ser de 6% a 15,5% no Simples Nacional ou cerca de 13% no Lucro Presumido, dependendo do faturamento e planejamento.

Por isso, escolher a forma correta de tributação é uma decisão estratégica para qualquer psicólogo que deseja ganhar mais e pagar menos impostos dentro da lei.

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Fale agora com a equipe da Contabiliza+ Contabilidade e receba uma análise personalizada, com simulações reais para o seu negócio.

Carnê-leão ou CNPJ para profissionais da saúde? Veja qual é a melhor opção para sua realidade

Carnê-leão ou CNPJ para profissionais da saúde (2)

Profissionais da saúde que atuam de forma autônoma enfrentam um dilema frequente: devo continuar pagando impostos pelo carnê-leão ou vale mais a pena abrir um CNPJ? 

Essa é uma dúvida comum entre médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas e outros especialistas que prestam serviços particulares ou para convênios.

A escolha entre pessoa física e pessoa jurídica não é apenas uma decisão burocrática. Ela impacta diretamente a carga tributária, a organização financeira, a imagem profissional e até as oportunidades de mercado

Muitos profissionais pagam mais impostos do que o necessário por falta de orientação, enquanto outros perdem benefícios por não terem regularizado sua atividade como empresa.

Neste artigo completo, preparado pela equipe da Contabiliza+ Contabilidade, você vai entender as diferenças entre carnê-leão e CNPJ, como funciona a tributação em cada formato e qual alternativa é mais vantajosa para sua realidade. 

Se você quer reduzir impostos, organizar suas finanças e atuar com mais segurança, continue a leitura.

Como funciona o carnê-leão para profissionais da saúde

O carnê-leão é uma obrigação fiscal imposta pela Receita Federal a pessoas físicas que recebem rendimentos de fontes não pagadoras, ou seja, quando o prestador de serviços não tem vínculo empregatício e recebe diretamente de clientes ou pacientes. Isso é muito comum na área da saúde, especialmente em atendimentos particulares.

Se você é, por exemplo, psicólogo e recebe por consulta via PIX, dinheiro ou transferência bancária diretamente do paciente, está sujeito ao carnê-leão. 

O mesmo vale para médicos, nutricionistas, fisioterapeutas ou qualquer outro profissional da saúde que atenda fora de clínicas, hospitais ou cooperativas que façam a retenção de IR na fonte.

Como declarar o carnê-leão

A obrigatoriedade é mensal. O profissional precisa:

  1. Informar todos os rendimentos recebidos no mês

  2. Abater despesas permitidas (limitadas)

  3. Calcular o imposto com base na tabela progressiva do IRPF

  4. Gerar e pagar o DARF até o último dia útil do mês seguinte

O preenchimento pode ser feito no Sistema Carnê-Leão Web, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Todas as informações lançadas no sistema são importadas automaticamente para a declaração anual do Imposto de Renda.

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Com isso, um profissional da saúde que fatura R$ 10.000,00 líquidos por mês pode pagar até 27,5% de imposto de renda, sem contar o INSS que também é obrigatório quando se atua como contribuinte individual.

Despesas dedutíveis no carnê-leão: nem tudo pode ser abatido

A legislação permite que o profissional da saúde deduza algumas despesas necessárias à atividade profissional, desde que sejam devidamente comprovadas com notas fiscais e estejam dentro do limite legal.

Entre os gastos que podem ser abatidos estão:

  • Aluguel de consultório (parcialmente, se for em residência)

  • Material de consumo (luvas, seringas, papel, etc.)

  • Energia elétrica proporcional ao uso profissional

  • Despesas com secretária (com contrato)

  • Contribuições a conselhos profissionais (CRM, CRP, CRO, etc.)

  • Equipamentos e mobiliário, via depreciação

  • Contribuições para o INSS.

Contudo, mesmo com essas deduções, o potencial de redução do IR é limitado. Muitos profissionais ainda acabam recolhendo entre 15% e 27,5% de imposto todo mês, além de não usufruírem de benefícios que só estão disponíveis para pessoas jurídicas.

E o principal problema: esses impostos incidem sobre a receita bruta, não sobre o lucro. Ou seja, se houver inadimplência de pacientes, cancelamentos ou meses com menor faturamento, o imposto pode ser proporcionalmente maior em relação ao ganho líquido do profissional.

Quando vale a pena abrir um CNPJ para atuar como profissional da saúde?

Diante da alta carga tributária do carnê-leão e das limitações quanto à dedução de despesas, muitos profissionais da saúde optam por formalizar sua atividade como pessoa jurídica. E essa decisão costuma trazer vantagens consideráveis, tanto do ponto de vista fiscal quanto comercial.

Abrir um CNPJ significa deixar de atuar como autônomo (pessoa física) e passar a prestar serviços como empresa. 

Na prática, isso permite a adesão ao Simples Nacional, um regime tributário simplificado que oferece alíquotas menores e maior previsibilidade na carga de impostos, além de benefícios na organização financeira e no acesso a crédito.

Mas afinal, quando essa mudança compensa?

Indicadores de que é hora de se formalizar como PJ:

  • Faturamento mensal médio acima de R$ 4.500,00

  • Atendimento em clínicas, hospitais e convênios que exigem emissão de nota fiscal

  • Desejo de reduzir a alíquota de IR (especialmente para quem hoje paga 27,5%)

  • Necessidade de comprovar renda como empresa para fins de crédito, aluguel, aquisição de bens etc.

  • Interesse em ter separação entre finanças pessoais e profissionais

  • Planejamento de contratar equipe ou dividir consultório com outros profissionais

Ao abrir uma empresa, o profissional da saúde passa a ter maior controle fiscal, pode aproveitar deduções mais amplas, melhorar sua imagem perante pacientes e parceiros e até expandir sua atuação com mais segurança jurídica.

Na Contabiliza+ Contabilidade, orientamos todos os passos da transição: desde a escolha do regime tributário até o cadastro no CNPJ, inscrição municipal, emissão de notas e planejamento mensal de impostos. Tudo com foco em economia e legalidade.

Como funciona a tributação para profissionais da saúde com CNPJ?

Ao abrir um CNPJ, o profissional poderá optar, na maioria dos casos, pelo Simples Nacional. 

Esse regime unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma guia única (DAS), com alíquotas progressivas que variam conforme o faturamento e a natureza da atividade.

No caso dos profissionais da saúde, a tributação se dá pela Tabela III ou Tabela V do Anexo do Simples, a depender da atividade e do fator R.

Fator R: o que é e como influencia

O fator R é um cálculo que considera a relação entre a folha de pagamento e a receita bruta da empresa. 

  • Quando o percentual de folha (incluindo pró-labore e encargos) for igual ou superior a 28% da receita, o profissional pode tributar pela Tabela III, que tem alíquotas mais baixas.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 

  • Se o fator R for menor que 28%, aplica-se a Tabela V, que possui alíquotas mais elevadas.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Mesmo na Tabela V, o imposto costuma ser menor do que os 27,5% da pessoa física, especialmente quando se considera o planejamento para distribuição de lucros, que é isenta de IR.

Benefícios extras de ser PJ na área da saúde

Além da redução expressiva da carga tributária, formalizar a atividade como CNPJ traz uma série de vantagens adicionais que vão além do aspecto fiscal. 

Esses benefícios contribuem diretamente para a profissionalização, a organização financeira e o crescimento do consultório ou carreira do profissional da saúde.

💼 Mais oportunidades de trabalho

Hospitais, clínicas e operadoras de saúde frequentemente exigem nota fiscal para contratação. Profissionais PJ são vistos como parceiros mais preparados, com estrutura e legalidade para atender demandas constantes.

Além disso, empresas e convênios muitas vezes só contratam prestadores com CNPJ ativo e regular. Estar formalizado amplia suas chances de firmar contratos lucrativos.

💳 Conta bancária empresarial

Com CNPJ, é possível abrir uma conta bancária empresarial e separar o que é pessoal do que é profissional. 

Na prática, isso ajuda a manter o controle financeiro mais claro, evita confusão entre gastos e facilita a comprovação de renda para financiamentos ou aquisições.

📱 Emissão de nota fiscal

Emitir notas fiscais de serviços é essencial para quem atende empresas, convênios ou precisa comprovar recebimentos. 

Com um sistema simples, o profissional PJ pode gerar notas legalmente e atender com mais credibilidade.

📈 Acesso a crédito e linhas de financiamento

Bancos e instituições financeiras costumam oferecer condições melhores para empresas

Com CNPJ, é possível acessar linhas de crédito específicas, cartão empresarial, máquinas de pagamento com taxas reduzidas e até financiamentos para expansão do consultório.

💰 Organização financeira mais eficiente

A contabilidade empresarial permite que o profissional visualize seus resultados com clareza: receita bruta, lucro, custos fixos, tributos e fluxo de caixa. 

Na prática, isso permite decisões mais seguras e uma gestão financeira saudável a longo prazo.

🧾 Planejamento tributário personalizado

Com o apoio da Contabiliza+, o profissional pode simular diferentes cenários de faturamento, apuração de impostos e pró-labore para maximizar a economia legal e aproveitar todos os benefícios que a legislação oferece.

Ainda vale a pena manter o carnê-leão?

Apesar das vantagens do CNPJ, em algumas situações específicas o carnê-leão pode ser mantido por um tempo, especialmente quando o profissional:

  • Está iniciando a carreira e ainda não possui uma clientela estável

  • Fatura até R$ 3.000,00 por mês e não possui grandes despesas

  • Atua eventualmente como prestador (ainda possui outro vínculo CLT)

  • Não precisa emitir nota fiscal e atende apenas clientes particulares

  • Deseja avaliar o mercado antes de formalizar a empresa

Nesses casos, é possível manter o carnê-leão com acompanhamento contábil, a fim de avaliar o momento ideal para migrar para o CNPJ

A Contabiliza+ oferece esse suporte de forma consultiva, ajudando a projetar o faturamento e organizar a transição no tempo certo.

Acompanhamento contábil: o diferencial que garante crescimento sustentável

Optar pelo CNPJ é apenas o primeiro passo. O verdadeiro diferencial está em contar com uma contabilidade especializada e presente no dia a dia do profissional da saúde

Cada nova etapa exige ajustes fiscais, controle financeiro e planejamento tributário adequado, para garantir que a estrutura cresça sem comprometer a rentabilidade.

Com o suporte da Contabiliza+, é possível:

  • Acompanhar mensalmente os indicadores financeiros do negócio

  • Identificar oportunidades de reinvestimento com segurança

  • Organizar reservas de caixa para períodos de sazonalidade

  • Evitar surpresas com tributos ou obrigações acessórias

  • Planejar a retirada de lucros de forma estratégica

Além disso, um contador parceiro atua lado a lado com o profissional, esclarecendo dúvidas, oferecendo simulações e orientando nas decisões mais importantes para o futuro do negócio. 

Na prática, isso traz tranquilidade para que o foco permaneça no atendimento de qualidade aos pacientes — enquanto a saúde financeira da clínica é cuidada com responsabilidade.

Conclusão: cada profissional tem uma realidade — e a escolha certa faz toda a diferença

A decisão entre carnê-leão ou CNPJ para profissionais da saúde não deve ser tomada com base apenas em um modelo fixo. 

Cada profissional tem uma realidade de faturamento, volume de atendimentos, tipo de público, estrutura e planos de crescimento.

Por isso, o mais importante é buscar orientação contábil especializada, capaz de analisar seu cenário atual, projetar o impacto fiscal e ajudar a escolher o melhor caminho — com foco em economia, segurança e estabilidade financeira.

Na Contabiliza+ Contabilidade, somos especialistas em atender médicos, psicólogos, fisioterapeutas, dentistas e demais profissionais da saúde. Nossa equipe cuida de todos os detalhes da sua contabilidade, do carnê-leão à abertura de empresa, da apuração de impostos ao planejamento financeiro.

Quer pagar menos impostos e cuidar melhor das suas finanças com total segurança?

Fale com a Contabiliza+ Contabilidade e descubra a melhor opção para sua realidade como profissional da saúde. Estamos prontos para te ajudar a crescer com organização e economia!

Psicólogo PF ou PJ: qual a melhor opção para economizar?

Psicólogo PF ou PJ qual a melhor opção para economizar

Você é psicólogo e está em dúvida se vale mais a pena atuar como pessoa física (PF) ou pessoa jurídica (PJ)? 🤔

Essa escolha vai muito além da burocracia. Ela impacta diretamente o quanto você paga de impostos, o valor que sobra no seu bolso e até mesmo as oportunidades de trabalho que você pode acessar.

Neste artigo da Contabiliza+ Contabilidade, vamos explicar detalhadamente como funciona a tributação para psicólogos em cada cenário e mostrar qual é a melhor alternativa para economizar legalmente.

Acompanhe este conteúdo completo e descubra qual o caminho mais inteligente para sua realidade profissional.

Tributação como psicólogo pessoa física (PF)

Os psicólogos que atuam como autônomos ou sob contrato CLT são considerados pessoas físicas para fins tributários. Isso significa que eles estão sujeitos às regras do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Como funciona a tributação na pessoa física?

Quem atua como autônomo sem CNPJ precisa declarar mensalmente seus rendimentos no Carnê-Leão e pagar o IR conforme a tabela progressiva:

Faixa de Renda (Mensal) Alíquota Parcela a Deduzir
Até R$ 2.112,00 Isento R$ 0,00
De R$ 2.112,01 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 158,40
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15% R$ 370,40
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 651,73
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 884,96

 

💡 Ou seja: Se você é autônomo e recebe mais de R$ 4.664,68 por mês, pode pagar quase um terço da sua renda só em IR.

Além disso, o profissional precisa recolher mensalmente o INSS, que varia de 11% a 20% sobre os rendimentos.

📉 Resumo: Atuar como pessoa física pode significar uma alta carga tributária, somando IRPF + INSS.

Atuação como psicólogo PJ: quando vale a pena?

A alternativa mais vantajosa para muitos psicólogos é abrir um CNPJ e atuar como pessoa jurídica (PJ).

Ao fazer isso, o profissional pode optar por regimes de tributação mais leves, como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido.

Mas atenção: É fundamental ter o apoio de um contador especializado, como a equipe da Contabiliza+, para escolher o melhor regime.

Simples Nacional para psicólogos

O Simples Nacional é o regime tributário mais adotado por psicólogos PJ. Ele reúne todos os tributos em uma única guia (DAS), e sua alíquota depende da receita bruta acumulada e da folha de pagamento (regra do fator R).

Como funciona o fator R?

O fator R determina se o psicólogo será tributado no Anexo III (alíquota a partir de 6%) ou no Anexo V (alíquota a partir de 15,5%):

  • Anexo III (mais vantajoso): Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento forem maiores ou iguais a 28% do faturamento.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Anexo V (menos vantajoso): Se as despesas forem menores que 28%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Suponha que você fature R$ 10.000,00 por mês e pague R$ 3.000,00 de pró-labore e encargos.

✅ Isso representa 30% do faturamento, então você se enquadra no Anexo III, com alíquota inicial de 6%. Isso equivale a R$ 600 de imposto por mês — muito mais vantajoso do que os quase 30% pagos como PF.

Lucro Presumido para psicólogos

Outra alternativa para psicólogos PJ é o Lucro Presumido, regime no qual os impostos são calculados sobre uma base presumida de lucro, e não sobre o lucro real da empresa.

Alíquotas no Lucro Presumido:

  • Impostos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS): 11,33% sobre a receita bruta
  • ISS: de 2% a 5%, dependendo da cidade

➡️ Carga tributária total estimada: entre 13,33% e 16,33%

Quando o Lucro Presumido vale mais a pena?

  • Quando o psicólogo não tem despesas com pró-labore ou folha de pagamento suficientes para aplicar o fator R
  • Quando o faturamento é muito elevado ou ultrapassa os limites do Simples Nacional

Psicólogo pode ser MEI?

A atividade de psicologia não está permitida no MEI, pois é considerada uma profissão regulamentada e com exigência de formação superior. Por isso, não aparece na lista oficial de ocupações do microempreendedor individual.

🛑 Cuidado: Tentar se cadastrar como MEI com CNAEs genéricos pode causar problemas com o Conselho Regional de Psicologia (CRP) e com a Receita Federal.

Como abrir CNPJ e pagar menos impostos?

Se você é psicólogo e decidiu atuar como PJ, veja como funciona o processo de abertura de CNPJ:

1. Escolha uma contabilidade especializada

A primeira etapa é contar com um contador especializado em profissionais da saúde, como a Contabiliza+.

Nós cuidamos de todo o processo e ajudamos você a escolher o regime tributário mais econômico.

2. Reúna a documentação necessária

  • RG ou CNH
  • CPF
  • Comprovante de residência
  • Registro no CRP
  • IPTU do local de atuação

📍 Importante: Mesmo que você não tenha consultório, é possível abrir CNPJ usando endereço residencial ou sede virtual.

3. Defina o CNAE correto

O CNAE ideal para psicólogos é o 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise. Ele permite a atuação em consultórios, clínicas, empresas e hospitais.

4. Aguarde os registros e licenças

O contador vai cuidar de todas as etapas:

  • Registro na Junta Comercial
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal
  • Emissão da Inscrição Municipal
  • Liberação do Alvará de funcionamento

Assim que a contabilidade providenciar toda documentação, você poderá desenvolver suas atividades como PJ (pessoa jurídica), aproveitando todos os benefícios dessa importante decisão.

Benefícios extras de ser PJ como psicólogo

Além da economia significativa em impostos, abrir um CNPJ como psicólogo traz uma série de vantagens práticas e estratégicas que impactam diretamente o seu crescimento profissional, a organização da sua rotina e o acesso a novas oportunidades.

Vamos explorar esses benefícios com mais profundidade:

💼 Mais oportunidades de trabalho

Atuar como pessoa jurídica amplia o seu leque de atuação profissional. Hospitais, clínicas multidisciplinares, planos de saúde, empresas de saúde ocupacional e plataformas de atendimento online preferem contratar psicólogos com CNPJ.

Isso acontece por três motivos principais:

  1. Redução de encargos trabalhistas para a contratante;
  2. Facilidade na formalização de contratos de prestação de serviços;
  3. Cumprimento de exigências contratuais e regulatórias, como a emissão de nota fiscal.

Ao se formalizar como PJ, você se torna mais competitivo no mercado e passa a ser considerado para projetos maiores e parcerias mais lucrativas.

💳 Conta bancária empresarial

Ao abrir um CNPJ, você pode solicitar uma conta bancária empresarial, separando de forma clara as finanças da pessoa física e da empresa.

Isso é fundamental para:

  • Organizar o fluxo de caixa da atividade profissional;
  • Evitar confusões com despesas pessoais;
  • Facilitar a comprovação de renda para crédito, investimentos ou aquisição de bens;
  • Emitir boletos e faturas de forma profissional.

Muitos bancos ainda oferecem linhas de crédito exclusivas, cartões corporativos com benefícios diferenciados e serviços de gestão financeira integrados.

📱 Emissão de nota fiscal

Ser PJ permite que você emita nota fiscal de serviços eletrônica (NFS-e), o que é indispensável para:

  • Trabalhar com clínicas, hospitais e empresas;
  • Atender pacientes por planos de saúde ou plataformas online;
  • Garantir transparência fiscal e proteção jurídica nas suas relações comerciais.

A emissão de notas também permite deduzir despesas operacionais no seu planejamento tributário, como aluguel de consultório, internet, materiais de trabalho e até capacitações.

📈 Acesso a crédito e linhas de financiamento

Pessoas jurídicas têm acesso facilitado a linhas de crédito específicas para empresas, com juros menores e prazos mais flexíveis.

Isso abre oportunidades para:

  • Investir em equipamentos e estrutura de atendimento;
  • Financiar cursos de especialização, MBAs ou pós-graduação;
  • Expandir a atuação para uma clínica própria;
  • Montar um consultório compartilhado com outros profissionais.

Além disso, o histórico financeiro da sua empresa pode ser usado futuramente para obter crédito com maior valor, especialmente se mantiver uma boa movimentação bancária.

💰 Organização financeira mais eficiente

Com a abertura de CNPJ, o psicólogo é incentivado a adotar práticas de gestão financeira empresarial, mesmo sendo um profissional liberal.

Você passa a ter mais clareza sobre:

  • Quanto fatura por mês;
  • Quais são seus custos fixos e variáveis;
  • Qual é a sua margem de lucro;
  • Quando e quanto pode retirar como pró-labore.

Essa organização é fundamental para tomar decisões mais seguras, evitar inadimplência e planejar o crescimento da carreira.

Além disso, com o apoio de uma contabilidade especializada, é possível manter todos os relatórios atualizados para prestar contas ao fisco de forma tranquila.

🧾 Planejamento tributário personalizado

Talvez o maior benefício de ser PJ esteja aqui.

Com o apoio de um escritório contábil especializado, como a Contabiliza+ Contabilidade, o psicólogo PJ pode elaborar um planejamento tributário sob medida, com foco em:

  • Escolher o melhor regime tributário (Simples Nacional ou Lucro Presumido);
  • Definir o valor de pró-labore ideal para se manter no Anexo III do Simples;
  • Deduzir despesas permitidas, reduzindo a base de cálculo dos impostos;
  • Evitar o risco de cair na malha fina;
  • Simular cenários de crescimento e como isso impacta a carga tributária.

Diferente da pessoa física, que está limitada à tabela progressiva do IRPF, o psicólogo PJ tem mais controle sobre os tributos que paga, podendo se planejar para aumentar os lucros líquidos e reinvestir no seu próprio negócio.

💼 Posicionamento profissional mais valorizado no mercado

Ao atuar como psicólogo PJ, o profissional não está apenas escolhendo uma estrutura jurídica vantajosa do ponto de vista tributário. Ele também está reforçando sua imagem de autoridade e profissionalismo no mercado.

Muitos pacientes, clínicas e empresas associam o fato de o psicólogo ter um CNPJ com maior seriedade, compromisso e estrutura organizacional. Isso influencia diretamente na forma como o profissional é percebido:

  • Clínicas e hospitais dão preferência para PJs, pois veem nessa formalização uma segurança jurídica maior na contratação; 
  • Empresas que contratam serviços de saúde mental para colaboradores (como programas de qualidade de vida ou apoio psicológico corporativo) exigem a emissão de nota fiscal, que só é possível com CNPJ; 
  • O psicólogo PJ transmite mais confiança para pacientes atendidos por planos de saúde ou plataformas online, que exigem conformidade fiscal; 
  • A formalização também abre portas para parcerias com outras especialidades da saúde e a possibilidade de oferecer serviços em redes integradas.

Além disso, o CNPJ permite ao psicólogo criar uma marca própria, com nome fantasia, logotipo, redes sociais e até site profissional — elementos que fortalecem o marketing pessoal e ampliam a capacidade de atrair pacientes de forma estratégica.

Assim, ser PJ não é apenas uma escolha tributária, mas também uma decisão estratégica para se destacar como referência na área da psicologia.

Contabilidade especializada para psicólogos é com a Contabiliza+

Agora que você já entendeu que ser PJ é mais vantajoso do que atuar como pessoa física, chegou a hora de dar o próximo passo.

A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em profissionais da saúde, especialmente psicólogos autônomos e empresas da área.

Nosso time cuida de tudo para você abrir seu CNPJ, escolher o melhor regime tributário e economizar com segurança jurídica.

📲 Clique no botão do WhatsApp e fale com um de nossos especialistas. Vamos ajudar você a aumentar seu lucro e evitar dor de cabeça com o fisco.

Médicos podem pagar menos impostos: saiba como!

Médicos podem pagar menos impostos saiba como!

Médicos podem pagar menos impostos e garantir maior rentabilidade no final do mês? Essa é uma dúvida comum entre profissionais da saúde que desejam manter suas obrigações fiscais em dia, mas que também buscam alternativas legais para aumentar seus rendimentos líquidos.

Pensando nisso, a Contabiliza+, assessoria contábil especializada em profissionais da área da saúde, preparou um conteúdo completo para explicar como funciona a tributação de médicos na pessoa física e na pessoa jurídica, e quais são os caminhos mais vantajosos para economizar.

Se você atua na área médica como autônomo ou pretende abrir um CNPJ, continue a leitura. Este artigo foi feito para você!

Médicos como pessoa física: veja como funciona a tributação

A grande maioria dos médicos inicia sua carreira prestando serviços como pessoa física, seja por meio de contratos CLT, concursos públicos, plantões ou serviços autônomos. 

Nessa modalidade, o médico é tributado diretamente na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Veja como funciona a tabela vigente:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Além do IR, o médico autônomo precisa contribuir com o INSS (alíquota de até 20% sobre a remuneração, respeitando o teto previdenciário). 

Na prática, isso pode elevar consideravelmente a carga tributária total, comprometendo mais de 30% da receita bruta do profissional.

Carnê-Leão e pagamento mensal

Quem trabalha como autônomo e emite recibos precisa apurar e pagar mensalmente o carnê-leão. Esse controle exige disciplina e gera risco de erro e malha fina, especialmente para quem não tem acompanhamento contábil adequado.

Para muitos médicos, a tributação na pessoa física pode ser onerosa e burocrática. É por isso que a abertura de CNPJ surge como uma alternativa inteligente para pagar menos impostos de forma legal e segura.

Médicos com CNPJ: como pagar menos impostos

Ao abrir um CNPJ, o médico passa a atuar como pessoa jurídica e pode optar entre os regimes tributários do Simples Nacional e do Lucro Presumido.

Esses modelos permitem uma carga tributária significativamente menor, além de outras vantagens importantes, como maior credibilidade no mercado e acesso facilitado a serviços bancários empresariais.

Vamos entender como funcionam:

Simples Nacional para médicos

O Simples Nacional é o regime mais utilizado por médicos com CNPJ. Ele unifica diversos tributos em uma única guia (DAS) e oferece alíquotas reduzidas, a depender do volume de faturamento da empresa.

Fator R: o que é e como impacta os médicos

A regra do fator R define se o médico será tributado pelo Anexo III (alíquota inicial de 6%) ou Anexo V (alíquota inicial de 15,5%).

Se a folha de pagamento (incluindo o pró-labore do médico) representar 28% ou mais do faturamento dos últimos 12 meses, a empresa se enquadra no Anexo III, com menor carga tributária.

Exemplo prático:

  • Faturamento mensal: R$ 20.000,00

  • Pró-labore + encargos: R$ 6.000,00 (30%)

Neste caso, o fator R é maior que 28%, então o médico será tributado pelo Anexo III, com alíquota de apenas 6% para faturamentos até R$ 180 mil/ano.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 

Mesmo quando o médico cai no Anexo V, a carga tributária ainda pode ser menor que os 27,5% da tabela do IRPF.

Anexo V

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Lucro Presumido para médicos

O Lucro Presumido é uma alternativa viável para médicos que não se enquadram nas alíquotas mais baixas do Simples Nacional.

Neste regime, a tributação é fixa, ou seja, não varia sobre o faturamento, e funciona da seguinte forma:

  • Impostos Federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS): 11,33%

  • ISS: entre 2% e 5%, dependendo do município.

➡️ Total: entre 13,33% e 16,33%

Apesar de não unificar os tributos, o Lucro Presumido pode ser vantajoso, especialmente se o ISS do município for baixo e a empresa tiver poucos custos fixos.

Como médicos podem pagar menos impostos: na pessoa física ou jurídica?

Após detalhar diferentes opções de tributação que um médico pode utilizar, podemos afirmar que a abertura de um CNPJ e a prestação de serviços como pessoa jurídica é o melhor caminho para quem deseja obter economia.

Em muitos casos, as alíquotas do Simples Nacional e do Lucro Presumido são muito menores que a aplicada pela regra do Imposto de Renda Pessoa Física.

No entanto, como a legislação tributária brasileira é complexa, é muito importante contar com o suporte de um contador especialista para analisar o seu caso de forma totalmente personalizada.

Aqui na Contabiliza+ por exemplo, desenvolvemos planejamentos tributários completos para os nossos clientes e após uma série de estudos e cálculos que são realizados pela nossa equipe, indicamos o modelo de tributação mais econômico para cada realidade.

Diante disso, se a sua dúvida é sobre como médicos podem pagar menos impostos, saiba que você pode contar conosco para encontrar o modelo de tributação mais econômico para sua realidade e começar a economizar.

Como médicos podem pagar menos impostos: no Simples Nacional ou Lucro Presumido?

Você já sabe que médicos podem pagar menos impostos atuando como pessoa jurídica, mas afinal, na condição de PJ, é melhor ser tributado no Simples Nacional ou no Lucro Presumido?

Essa é uma pergunta muito importante, mas a resposta para ela depende de uma análise caso a caso, feita por um contador especialista em profissionais da área da saúde.

Na prática, isso acontece, pois a resposta pode mudar de acordo com fatores como volume de faturamento, alíquota de ISS do município e despesas com folha de pagamento.

Para alguns médicos, o Simples Nacional se apresenta como a opção mais econômica, enquanto para outros, o modelo ideal é o Lucro Presumido.

Em meio às possibilidades e complexidade da legislação tributária brasileira, a boa notícia é que você não precisa se preocupar. 

Deixe que o time de especialistas da Contabiliza+ faça uma análise e todos os cálculos necessários para descobrir o melhor caminho e lhe mostrar como médicos podem pagar menos impostos.

Médicos podem pagar menos impostos no MEI?

Quando o assunto é como médicos podem pagar menos impostos, muitos acreditam no MEI – Microempreendedor Individual como uma alternativa.

O MEI é um modelo para abertura de CNPJs, que se tornou muito conhecido em função dos seus benefícios, dentre eles, impostos reduzidos com valor fixo mensal.

No entanto, o que nem todo mundo sabe, é que esse tipo de CNPJ possui alguns limites importantes, dentre eles, o de faturamento que não pode ser maior que R$ 81 mil por ano e acabaria não atendendo a maior parte dos médicos.

Contudo, por mais que o limite de faturamento não seja impeditivo para alguns profissionais, existe outra regra que é a do tipo de atividade.

O MEI não está disponível para todos os tipos de atividades e a medicina é uma delas, tendo em vista que a mesma não faz parte do rol de ocupações permitidas para microempreendedores individuais.

Sendo assim, precisamos descartar o MEI, já que esse tipo de CNPJ não pode entrar como uma das alternativas para médicos que desejam pagar menos impostos.

Como abrir CNPJ para médico e começar a pagar menos impostos?

Você que chegou até aqui em busca de mais informações sobre como médicos podem pagar menos impostos, já sabe que abrir um CNPJ e optar por regimes tributários como o Simples Nacional e o Lucro Presumido são as alternativas.

Sendo assim, é hora de colocar os seus planos de economizar no pagamento de impostos em prática, conferindo o que é preciso para abrir um CNPJ.

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é pagar menos impostos, a primeira coisa que um médico precisa fazer é contratar o auxílio e orientação de uma contabilidade especializada no seu tipo de atividade.

O contador especialista será capaz de esclarecer todas as suas dúvidas, manter suas obrigações em dia com o fisco e estudar um caminho para ajudar você a economizar na hora de pagar os seus impostos.

Se você procura uma contabilidade que possa lhe oferecer esse tipo de suporte, saiba que você está no lugar certo e que independente da sua localização no Brasil, você pode contar com o time de especialistas aqui da Contabiliza+ Contabilidade!

2.Separe a documentação inicial

Por sua vez, após contratar uma contabilidade especializada, você precisará providenciar os documentos necessários para que o contador possa cuidar dos trâmites para abertura do seu CNPJ.

A boa notícia é que diferente do que muitos pensam, são poucos documentos. Confira a lista:

  • RG ou CNH;
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Registro no CRM – Conselho Regional de Medicina;
  • IPTU do endereço que será utilizado no seu CNPJ.*

* Importante: Se você não possui um consultório, mas precisa de um CNPJ para atender em clínicas, hospitais ou outros tipos de empresa, entre em contato para que possamos avaliar a possibilidade de utilizar o seu endereço residencial ou uma sede virtual para registro da sua PJ.

Não se preocupe, isso não será um empecilho para que você conquiste o seu CNPJ e comece a economizar no pagamento de impostos.

3.Descubra qual é o regime tributário mais econômico

Na sequência e com o apoio do nosso time de especialistas em planejamento tributário para médicos, você vai descobrir qual é o regime tributário mais econômico para sua realidade.

Vamos lhe apresentar estimativas, para que antes mesmo do registro do seu CNPJ perante os órgãos competentes, você saiba quanto passará a pagar de impostos mensalmente.

Não tenha dúvidas, quando o tema é como médicos podem pagar menos impostos, saiba que você pode contar conosco!

4.Aguarde a abertura do seu CNPJ

Por fim, basta aguardar alguns dias, enquanto o nosso time de especialistas cuida dos trâmites para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

Com todos os documentos acima em mãos, basta solicitar a inscrição da pessoa jurídica no CRM – Conselho Regional de Medicina, para começar a atuar como PJ e pagar menos impostos.

Conte com a Contabiliza+ para economizar com segurança

Se você é médico e deseja pagar menos impostos com segurança e respaldo legal, fale agora mesmo com a equipe da Contabiliza+ Contabilidade.

Nossos especialistas realizam um planejamento tributário personalizado para sua realidade, simulando as alíquotas em diferentes regimes fiscais e orientando a estrutura ideal do seu negócio.

💼 Seja você autônomo ou iniciante no mundo PJ, com a Contabiliza+ você terá suporte completo para abrir seu CNPJ, manter a contabilidade em dia e aumentar seus lucros sem correr riscos fiscais.

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Psicólogos vão pagar mais impostos com a reforma tributária?

Psicólogos vão pagar mais impostos com a reforma tributária

A reforma tributária aprovada no Brasil promete transformar profundamente a forma como os impostos são cobrados sobre bens e serviços. E, se você é psicólogo ou psicóloga, é natural estar se perguntando: será que vou pagar mais ou menos impostos? 

A resposta depende de vários fatores, como a forma como você atua hoje (como pessoa física ou jurídica), o regime tributário da sua empresa e o seu modelo de atendimento.

Neste artigo completo, a Contabiliza+ Contabilidade, especialista em profissionais da psicologia, explica em detalhes como a reforma pode impactar seu bolso, suas escolhas profissionais e sua relação com clínicas, pacientes e empresas contratantes.

O que muda com a reforma tributária?

A reforma tributária aprovada por meio da Emenda Constitucional 132/2023, tem como principal objetivo simplificar a tributação sobre o consumo

Na prática, ela substitui quatro tributos (PIS, COFINS, ICMS e ISS), por apenas dois:

  • CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços, de competência federal, que unificará e substituirá o PIS e a COFINS.
  • IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, de competência estadual e municipal, que unificará e substituirá ICMS e ISS.

A legislação também cria o Imposto Seletivo (IS), para produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, mas que não se aplica aos serviços de psicologia.

A substituição será feita de forma gradual, com um período de transição entre 2026 e 2032.

A alíquota padrão dos novos tributos está estimada entre 26,5% e 27,5%, mas haverá descontos para algumas atividades, incluindo serviços da área da saúde.

Como funciona a tributação dos psicólogos atualmente?

Hoje, os psicólogos podem atuar como:

  • Pessoa Física (PF), ou seja, como autônomo;
  • Pessoa Jurídica (PJ), com CNPJ, normalmente no regime do Simples Nacional ou Lucro Presumido.

Psicólogo atuando como autônomo (PF)

Neste modelo, o psicólogo presta serviços como contribuinte individual, e a tributação ocorre sobre os rendimentos recebidos. Ele está sujeito:

  • Ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), com alíquotas progressivas que vão de 7,5% a até 27,5%;
Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00
  • À contribuição previdenciária (INSS), geralmente de 20% sobre a receita (limitada ao teto);
  • Ao pagamento de ISS (Imposto Sobre Serviços) ao município em que atua (alíquota entre 2% e 5%).

Não incide sobre o psicólogo PF: PIS, COFINS, ICMS e outros tributos sobre o consumo.

Psicólogo com CNPJ (PJ)

Ao abrir uma empresa, o psicólogo pode optar por regimes tributários simplificados que, em muitos casos, reduzem consideravelmente a carga tributária, desde que sejam bem planejados.

Simples Nacional

É o regime mais comum para psicólogos com CNPJ, principalmente aqueles com faturamento anual até R$ 4,8 milhões. 

A alíquota inicial pode ser de apenas 6% sobre o faturamento, desde que:

  • A folha de pagamento (incluindo pró-labore) represente 28% ou mais da receita bruta dos últimos 12 meses;
  • Nesse caso, a empresa é tributada no Anexo III do Simples Nacional.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 

Caso contrário, a empresa será tributada no Anexo V, com alíquotas iniciais a partir de 15,5%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Lucro Presumido

Outra opção para psicólogos PJ, especialmente com faturamento superior a R$ 4,8 milhões, é o Lucro Presumido. Neste modelo, a carga tributária total gira em torno de:

  • 13,33% a 16,33%, dependendo da alíquota de ISS do município.

Esse regime pode ser mais vantajoso do que o Simples em alguns casos, principalmente para quem tem pouca despesa com folha e faturamento mais elevado.

Como a reforma tributária afeta os psicólogos?

O impacto da reforma tributária para os psicólogos dependerá principalmente de dois fatores:

  1. Se o profissional atua como PF ou PJ;
  2. Se sua atividade se enquadra nos serviços com direito à redução de base de cálculo.

Redução de 60% na base de cálculo para psicólogos

A boa notícia é que os serviços de psicologia estão na lista de atividades da saúde que terão 60% de desconto na base de cálculo do novo tributo (CBS + IBS).

Com isso, a alíquota efetiva sobre o faturamento dos psicólogos deverá ficar em torno de 10,92%, e não mais os 27,5% da alíquota cheia.

Essa redução será válida tanto para PF quanto para PJ, mas há diferenças importantes na forma como o tributo será apurado e no aproveitamento de créditos tributários.

PF vai pagar mais impostos com a reforma?

Sim. A reforma traz impacto negativo para o psicólogo que atua como pessoa física (autônomo), pelos seguintes motivos:

  • Atualmente, o psicólogo PF não paga PIS, Cofins ou ICMS, e somente paga ISS e IRPF;
  • Com a reforma, os tributos serão unificados, e todo prestador de serviço – seja PF ou PJ – estará sujeito à CBS e IBS;
  • Isso significa que o psicólogo autônomo, que hoje tem uma tributação restrita, passará a pagar um novo imposto sobre o consumo, inclusive quando atuar por meio de recibos.

Mesmo com o desconto de 60% na base de cálculo, a carga tributária efetiva aumentará.

Outro problema: o psicólogo PF não poderá aproveitar créditos tributários da reforma, como ocorre com empresas.

PJ pode sair ganhando com a reforma?

Sim. Para o psicólogo que atua como pessoa jurídica (PJ), a reforma pode ser positiva – ou pelo menos neutra – se for feita uma boa gestão tributária.

As vantagens incluem:

  • A possibilidade de compensar créditos tributários gerados na compra de insumos, aluguel, despesas operacionais e administrativas;
  • Aproveitamento dos créditos por quem contrata o serviço – hospitais, clínicas e planos de saúde preferirão contratar CNPJs para garantir créditos de IBS/CBS;
  • A alíquota efetiva com redução de 60% será mantida também para PJs, o que coloca os psicólogos em igualdade com outros profissionais da saúde.

Assim, o modelo PJ ganha mais competitividade, tanto pela vantagem tributária, quanto pela preferência do mercado.

Por que o CNPJ será mais vantajoso?

Mesmo que a reforma preveja alíquotas padronizadas com reduções para a área da saúde, o CNPJ terá benefícios estruturais importantes:

✅ 1. Aproveitamento de créditos

Com a implementação do sistema não cumulativo, as empresas poderão deduzir os impostos pagos na compra de insumos, serviços, equipamentos e aluguel.

Exemplo:

Se uma clínica gasta R$ 5.000 com aluguel e equipamentos, poderá gerar crédito de parte desses valores para abater da CBS ou IBS a pagar. Já o psicólogo PF, mesmo pagando esses valores, não poderá abater nada.

✅ 2. Transferência de créditos para clientes

Clínicas, hospitais, empresas e operadoras de saúde que contratarem um psicólogo PJ poderão aproveitar o crédito fiscal da operação. Se contratarem um psicólogo PF, esse crédito não poderá ser gerado.

👉 Isso significa que grandes contratantes vão priorizar psicólogos com CNPJ, o que afeta diretamente a competitividade de quem continuar como autônomo.

✅ 3. Planejamento tributário mais eficiente

Com um CNPJ, o psicólogo poderá escolher:

  • Permanecer no Simples Nacional, com alíquota reduzida (atividade da saúde)
  • Migrar para o Lucro Presumido, se o Simples não for mais vantajoso
  • Deduzir mais despesas e reduzir a base de cálculo
  • Estruturar a atividade como uma Sociedade Unipessoal de Responsabilidade Limitada (SLU) ou Sociedade entre psicólogos

Tudo isso abre espaço para economias legais e seguras, além de maior margem de lucro.

Comparativo prático: PF x PJ com a reforma tributária

Modelo Alíquotas Atuais Tributação com a Reforma Créditos Tributários Contratado por empresas?
PF IRPF + INSS + ISS (sem CBS/IBS) IRPF + INSS + ISS + CBS/IBS (10,92%) Não aproveita Menor preferência
PJ Simples Nacional (a partir de 6%) ou Lucro Presumido (13,33% a 16,33%) CBS/IBS com base reduzida (10,92%) Sim Maior preferência

Conclusão: Com a reforma, atuar como PJ se tornará ainda mais vantajoso, especialmente para quem deseja aproveitar créditos e se manter competitivo no mercado da saúde.

Quando essas mudanças passam a valer?

A reforma será implementada de forma escalonada, da seguinte maneira:

  • 2026 a 2027: Início da cobrança da CBS e IBS com alíquotas de teste
  • 2029 a 2032: Extinção progressiva de PIS, COFINS, ICMS e ISS
  • 2033: Sistema antigo será totalmente substituído pelo novo modelo

✅ Ou seja, 2026 já será um ano importante para o planejamento tributário. Psicólogos que quiserem economizar devem se preparar já em 2025, com apoio de uma contabilidade especializada.

Como se preparar para as mudanças?

A reforma tributária começa a ser implementada em fases a partir de 2026, com um período de transição até 2032. 

No entanto, o ideal é que os psicólogos comecem a se preparar desde já, para não serem surpreendidos com aumento na carga tributária ou perda de competitividade.

Confira algumas dicas da equipe da Contabiliza+ Contabilidade:

1.Avalie a migração de PF para PJ

Se você ainda atua como autônomo, é hora de considerar seriamente a abertura de um CNPJ. Com a reforma, manter-se na pessoa física deixará de ser vantajoso.

Além da carga tributária maior, você ficará em desvantagem competitiva em relação a colegas que atuam como empresa.

2.Escolha o regime tributário ideal

Após a abertura do CNPJ, conte com o apoio de um contador especializado para definir o melhor regime tributário:

  • Simples Nacional pode ser ótimo para quem fatura até R$ 20 mil mensais com folha de pagamento proporcional;
  • Lucro Presumido pode ser melhor para quem tem poucas despesas com pessoal e um faturamento mais elevado.

3.Aproveite todos os créditos permitidos

A nova sistemática tributária será não cumulativa, o que significa que será possível descontar os impostos pagos na compra de bens e serviços necessários para a atividade.

Mas para isso, é preciso:

  • Emitir todas as notas fiscais corretamente;
  • Registrar as despesas conforme o padrão fiscal;
  • Manter sua contabilidade sempre atualizada.

4.Reavalie sua precificação

Se sua carga tributária for aumentar, será necessário ajustar seus preços para manter a lucratividade.

Com o apoio da Contabiliza+, você pode fazer um planejamento tributário completo, que inclui:

  • Estudo de alíquotas;
  • Comparativo de regimes;
  • Simulações para entender o impacto da reforma nos seus preços.

Conclusão: o psicólogo vai pagar mais imposto com a reforma?

  • Se continuar como autônomo, sim.

A carga tributária para psicólogos que atuam como PF vai aumentar com a entrada em vigor do IBS e da CBS, ainda que com desconto na base de cálculo. 

Além disso, esses profissionais não terão direito a créditos tributários e perderão competitividade.

  • Se migrar para o modelo PJ, a resposta é: depende.

Quem fizer um planejamento tributário inteligente, com suporte profissional, pode até pagar menos impostos do que paga hoje, aproveitando créditos e se beneficiando da base reduzida prevista na reforma.

Na dúvida, o melhor caminho é buscar apoio contábil especializado na área da saúde e psicologia.

Quer saber como pagar menos impostos e se proteger das mudanças da reforma tributária?

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Reforma tributária: o que muda na tributação das clínicas médicas?

Reforma tributária o que muda na tributação das clínicas médicas

A Reforma Tributária aprovada por meio da Emenda Constitucional nº 132/2023, e regulamentada pela Lei Complementar nº 192/2024, bem como, por outras normas complementares, está promovendo um grande transformação no sistema de tributos do Brasil.

A proposta de unificação de tributos federais, estaduais e municipais em dois novos impostos (IBS e CBS), a possível mudança de alíquotas efetivas e a redução de benefícios fiscais representam um novo cenário que exige planejamento tributário, reorganização societária e ajustes operacionais por parte dos gestores das clínicas.

Neste artigo, a equipe da Contabiliza+ Contabilidade explica, com profundidade, o que muda na tributação das clínicas médicas com a reforma, os novos tributos criados, os efeitos para os principais regimes de apuração, e como as clínicas devem se preparar para enfrentar essa transição de forma segura e estratégica.

Como funciona a tributação das clínicas médicas antes da reforma?

Antes de falarmos sobre as mudanças, é essencial entender o funcionamento atual da tributação das clínicas médicas. Hoje, os estabelecimentos podem optar, na maioria dos casos, entre os seguintes regimes:

1.Simples Nacional

É o regime preferido de clínicas de menor porte. A tributação acontece com base no Anexo III ou Anexo V da Lei Complementar nº 123/2006, dependendo da relação entre folha de pagamento e faturamento (o chamado Fator R).

Com o Fator R acima de 28%, a clínica é enquadrada no Anexo III, com alíquotas iniciais a partir de 6%, tornando-se muito vantajoso.

➡️ Tributos incluídos no DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional):

  • IRPJ 
  • CSLL 
  • PIS 
  • COFINS 
  • ISS 
  • INSS patronal (em parte)

2.Lucro Presumido

Clínicas com faturamento anual de até R$ 78 milhões podem optar por este regime. A base de cálculo é determinada por presunções da Receita Federal — no caso de serviços médicos, 32% sobre a receita bruta.

➡️ Cargas típicas:

  • IRPJ: 15% sobre 32% da receita 
  • CSLL: 9% sobre 32% da receita 
  • PIS: 0,65% 
  • Cofins: 3% 
  • ISS: entre 2% e 5% (municipal) 
  • INSS Patronal: 20% sobre folha

Clínicas que faturam mais de R$ 30 mil por mês, mas têm poucos funcionários, podem pagar menos imposto com o Lucro Presumido do que com o Simples Nacional no Anexo V.

3.Lucro Real

Mais comum em grandes clínicas, grupos hospitalares e clínicas com margens apertadas ou obrigações específicas. 

O IRPJ e a CSLL são calculados com base no lucro efetivo, e os créditos de PIS e COFINS (regime não cumulativo) podem ser aproveitados.

➡️ Apesar de ser um regime mais complexo, pode ser vantajoso para clínicas com altas despesas dedutíveis.

Quais os principais tributos pagos pelas clínicas médicas hoje?

Em qualquer regime, clínicas médicas enfrentam atualmente uma carga composta por:

  • Impostos sobre faturamento (ISS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL) 
  • Tributos previdenciários (INSS sobre a folha e pró-labore) 
  • Retenções na fonte em alguns contratos com convênios e hospitais 
  • Tributação sobre o pró-labore dos sócios.

A legislação permite certa flexibilidade na escolha do regime, o que faz com que o planejamento tributário seja uma ferramenta fundamental para pagar menos impostos de forma legal.

Contudo, com a reforma tributária, parte dessa flexibilidade pode deixar de existir, exigindo uma reorganização da forma como as clínicas operam — tanto no aspecto jurídico quanto contábil.

O que a reforma tributária muda na prática?

A reforma tributária, em vigor a partir de 2026 com transição até 2033, traz uma série de mudanças estruturais que afetam diretamente as clínicas médicas — tanto aquelas optantes pelo Simples Nacional, quanto as que estão no Lucro Presumido ou Lucro Real

As novas regras unificam tributos sobre o consumo, alteram alíquotas e reduzem benefícios específicos para prestadores de serviço, o que pode aumentar a carga tributária de parte do setor de saúde.

Vamos entender cada mudança com profundidade:

Substituição dos tributos por CBS e IBS

A base da reforma está na substituição de cinco tributos por dois impostos sobre valor agregado (IVA):

  • PIS e COFINS → serão unificados na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal. 
  • ICMS e ISS → serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios. 
  • O ISS, atualmente pago pelas clínicas sobre o faturamento, será extinto e incorporado ao IBS.

Esses dois novos tributos serão cobrados de forma não cumulativa, com direito a crédito amplo em toda a cadeia. Na prática, isso significa que clínicas médicas poderão se creditar de impostos pagos na aquisição de bens, serviços, e insumos — algo que atualmente não acontece no Simples Nacional e no Lucro Presumido.

Contudo, essa mudança vem acompanhada de alíquotas mais altas, o que pode tornar a tributação significativamente maior para clínicas que hoje operam com margens enxutas e carga reduzida.

Alíquotas estimadas para serviços médicos

A estimativa do governo é que a alíquota padrão da CBS + IBS fique entre 26,5% e 27,5%, conforme os estudos da Receita Federal e relatórios da Câmara dos Deputados.

Apesar de setores como educação, saúde, transporte e alimentos terem direito a redução de 60% da alíquota, a carga líquida ainda pode ser maior do que a atual.

➡️ Como ficará a carga efetiva para clínicas médicas?

  • Se a alíquota total for 27%, com redução de 60%, a carga líquida será de 10,8%. 
  • Hoje, muitas clínicas pagam entre 6% e 8% no Simples Nacional ou 13,33% no Lucro Presumido (considerando ISS, IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). 
  • Isso significa que clínicas no Simples podem ter aumento de carga, enquanto clínicas no Presumido ou Real podem ter impacto menor ou até redução, se aproveitarem corretamente os créditos.

Fim de regimes especiais para profissionais liberais?

A reforma também traz preocupação para clínicas formadas por profissionais liberais organizados como sociedade uniprofissional. Muitos desses negócios pagam ISS fixo por profissional, em valores baixos, e não sobre o faturamento.

Com o fim do ISS e a adoção do IBS, essa sistemática tende a ser extinta. O IBS será cobrado sobre o valor total da receita, sem exceções para profissionais da saúde.

Isso pode triplicar ou quadruplicar a carga tributária de pequenos consultórios e clínicas que hoje pagam valores simbólicos de imposto municipal.

➡️ Impacto direto: maior carga para clínicas de pequeno porte que se beneficiam da tributação fixa por profissional.

Como ficam o Simples Nacional e o Fator R?

O Simples Nacional será mantido, mas os optantes continuarão recolhendo DAS com os tributos federais e estaduais separados, além de CBS e IBS de forma apartada em algumas hipóteses.

A principal preocupação está na possível perda de competitividade do Simples Nacional frente a outros regimes. Hoje, clínicas enquadradas no Anexo III (com Fator R > 28%) pagam alíquota inicial de apenas 6%. Com a nova carga mínima de 10,8% da CBS + IBS, a vantagem pode desaparecer.

Além disso, a legislação ainda não esclareceu se o Fator R continuará existindo, o que pode dificultar o planejamento das clínicas que utilizam mão de obra intensiva como critério para pagar menos imposto.

➡️ Ou seja, a permanência no Simples pode deixar de ser a melhor opção tributária para muitas clínicas.

Impactos para clínicas no Lucro Presumido e Lucro Real

Clínicas que já estão no Lucro Presumido ou Lucro Real sentirão mudanças importantes:

  • A CBS e o IBS substituirão PIS, COFINS e ISS, com crédito amplo; 
  • A base de cálculo será o valor total da receita (sem presumir 32%); 
  • O ISS municipal deixará de existir, padronizando a tributação; 
  • O uso de créditos tributários poderá reduzir a carga líquida, especialmente para clínicas que contratam muitos serviços, aluguéis ou compram equipamentos.

Essas mudanças podem tornar o Lucro Real mais vantajoso para clínicas com despesas elevadas, já que será possível abater créditos da nova CBS e IBS.

➡️ No entanto, clínicas de pequeno e médio porte que hoje estão no Lucro Presumido poderão ter aumento de carga se não tiverem despesas dedutíveis suficientes.

Como será a transição para o novo modelo?

A reforma tributária não será implantada de forma imediata. A legislação prevê um período de transição gradual entre 2026 e 2033, para que empresas e contribuintes se adaptem ao novo modelo. 

Durante esse tempo, haverá a convivência de dois sistemas tributários: o antigo (PIS, COFINS, ICMS e ISS) e o novo (CBS e IBS).

Essa fase de adaptação será crucial para que clínicas médicas reorganizem sua estrutura contábil, avaliem cenários e façam simulações tributárias. Aquelas que se anteciparem poderão mitigar aumentos de carga e até encontrar oportunidades de economia.

Fases da transição (2026 a 2033)

O cronograma da Reforma Tributária está dividido em três momentos principais:

📌 2026 – Início da CBS (teste do novo modelo federal)

  • A CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) entra em vigor de forma isolada, com alíquota inicial de 1%, exclusivamente para fins de teste e adaptação. 
  • Os tributos atuais (PIS e Cofins) continuam em vigor.

📌 2027 – CBS plena e início do IBS (teste estadual/municipal)

  • A CBS assume sua alíquota definitiva (estimada entre 8% e 9%). 
  • Início da cobrança do IBS teste, com alíquota simbólica de 0,1%, ainda sem substituir ISS ou ICMS.

📌 2029 a 2032 – Fase de convivência dos modelos

  • O sistema antigo começa a ser gradualmente substituído. 
  • Alíquotas antigas (ISS, PIS, Cofins, ICMS) são reduzidas progressivamente. 
  • CBS e IBS passam a ter maior peso na arrecadação. 
  • Empresas precisarão escriturar os dois sistemas simultaneamente.

📌 2033 – Extinção do modelo antigo

  • PIS, Cofins, ISS e ICMS são totalmente extintos. 
  • Apenas CBS e IBS permanecerão ativos.

➡️ Para clínicas médicas, essa fase exigirá dupla apuração, novos layouts de nota fiscal, e ajustes em sistemas de gestão financeira e contábil.

Como as clínicas devem se planejar nos próximos anos

Diante desse cenário, é indispensável que clínicas iniciem um planejamento tributário estratégico. A convivência entre os sistemas antigo e novo pode resultar em bitributação, erros operacionais e aumento de carga, caso o negócio não esteja preparado.

Veja algumas recomendações práticas:

  • Mapeie os impactos da CBS e IBS nas receitas e despesas da clínica; 
  • Simule os cenários de carga tributária considerando os créditos que poderão ser aproveitados; 
  • Reavalie se o regime tributário atual continuará sendo o mais vantajoso; 
  • Invista em tecnologia contábil capaz de lidar com obrigações acessórias dos dois sistemas; 
  • Planeje capacitação da equipe administrativa e fiscal; 
  • Consulte um contador especializado no setor de saúde.

➡️ A Contabiliza+ Contabilidade já está orientando seus clientes com base nas projeções da reforma e desenvolvendo estratégias personalizadas para cada clínica médica, de acordo com porte, regime e localização.

Reorganização societária e eficiência tributária

Com a extinção de benefícios como o ISS fixo e a possível redução da atratividade do Simples Nacional, muitas clínicas precisarão avaliar reorganizações societárias para otimizar a carga tributária no novo sistema.

Algumas possibilidades incluem:

  • Transformar clínicas uniprofissionais em sociedades empresariais, permitindo uso de créditos e maior estruturação financeira; 
  • Constituir holdings médicas, que possibilitam separação patrimonial, planejamento sucessório e eficiência tributária; 
  • Reavaliar contratos com sócios prestadores de serviço, pró-labore e distribuição de lucros; 
  • Considerar a mudança de regime tributário antes de 2029, para alinhar o modelo ao novo sistema.

A reorganização jurídica e contábil deve ser conduzida com apoio especializado, para que seja feita dentro da lei e com foco em maximizar o aproveitamento de créditos e reduzir riscos tributários futuros.

Como a Contabiliza+ Contabilidade pode ajudar sua clínica a se preparar?

A Contabiliza+ Contabilidade é especializada no atendimento de clínicas médicas, consultórios e profissionais da saúde

Com uma equipe técnica atualizada e atenta às mudanças da legislação, oferecemos consultoria tributária completa para sua clínica se preparar e adaptar à nova realidade.

Veja como podemos te ajudar:

  • Análise do impacto da reforma tributária no seu modelo atual; 
  • Simulações comparativas entre regimes (Simples, Presumido, Real e pós-reforma); 
  • Planejamento tributário personalizado com foco em economia legal de impostos; 
  • Apoio para reorganização societária e abertura de novas empresas, inclusive holdings médicas; 
  • Estruturação de controles para aproveitamento de créditos da CBS e IBS; 
  • Atualização contábil e fiscal para adaptação às novas regras e obrigações acessórias; 
  • Suporte contábil estratégico e humanizado, com foco em resultados.

Sabemos que a reforma tributária exige muito mais do que cálculos, exige visão de futuro. Por isso, nós estamos ao lado da sua clínica para garantir conformidade fiscal, eficiência tributária e segurança jurídica em todos os momentos.

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Psicólogos podem atender em casa? Veja o que é permitido pela legislação e pelo seu CNPJ

Psicólogos podem atender em casa

O atendimento psicológico domiciliar, ou seja, realizado na casa do próprio profissional ou na residência do paciente, tem se tornado uma alternativa cada vez mais buscada por psicólogos, seja por questões de economia, flexibilidade ou até mesmo por necessidade dos pacientes. 

No entanto, essa prática levanta uma dúvida recorrente: psicólogos podem atender em casa? Isso é permitido pela legislação e compatível com o CNPJ da atividade?

Neste artigo, preparado pela equipe da Contabiliza+ Contabilidade — que é especializada em negócios da área da saúde — você vai entender quais são os limites legais, éticos e tributários para o atendimento psicológico domiciliar, como adequar o CNPJ à atividade exercida, quais cuidados tomar com alvarás e registros e, por fim, como atuar legalmente, com economia tributária e segurança jurídica.

Atendimentos psicológicos em domicílio são permitidos?

A resposta é sim, psicólogos podem atender pacientes em casa, desde que respeitem as normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP), a legislação sanitária do município e os critérios de regularização do local como ambiente profissional. 

O Código de Ética da Psicologia não impede o atendimento em domicílio, mas impõe regras para garantir a qualidade, a confidencialidade e a segurança da relação terapêutica.

Além disso, o atendimento deve preservar a privacidade e o sigilo profissional. Por isso, o ambiente da residência do psicólogo precisa ser adaptado para não haver interferências externas ou exposição inadequada dos pacientes.

Quando é permitido atender na residência do paciente?

O atendimento na casa do paciente também é autorizado, especialmente quando o indivíduo apresenta limitações físicas, cognitivas ou emocionais que impedem seu deslocamento. 

O CFP, inclusive, reconhece o atendimento domiciliar como um importante recurso terapêutico em casos de:

  • Pacientes acamados ou com mobilidade reduzida;

  • Pessoas com transtornos mentais graves;

  • Crianças em acompanhamento prolongado;

  • Idosos com dificuldades de locomoção;

  • Atendimento paliativo ou acompanhamento familiar.

Nesse caso, o psicólogo deve realizar anotações no prontuário e garantir a ética no ambiente do paciente, tomando precauções redobradas com sigilo e interferência de terceiros.

Atendimento em casa: o que diz a legislação municipal?

Apesar de o CFP autorizar o atendimento em casa, as prefeituras podem impor regras específicas para atividades econômicas em áreas residenciais

Na prática, isso significa que, em muitos casos, é necessário verificar se o zoneamento urbano do endereço permite o exercício da psicologia como atividade profissional regular.

Em alguns municípios, é possível obter um alvará de funcionamento residencial com uso misto (residência + consultório), desde que o imóvel atenda condições mínimas, como:

  • Entrada separada para pacientes ou sala independente;

  • Sinalização discreta e não comercial;

  • Fluxo de atendimento reduzido, sem aglomeração de pacientes;

  • Ausência de incômodos ao bairro ou ao condomínio.

Por isso, antes de atender em casa, o psicólogo precisa consultar a Prefeitura e a vigilância sanitária local, para verificar quais são os requisitos urbanísticos e sanitários para obter a licença de funcionamento no local.

Atendimento domiciliar e virtual: como manter a ética e a qualidade

Além do espaço físico em casa, muitos psicólogos têm adotado o atendimento online como complemento ou principal forma de atuação

Essa possibilidade foi regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia e se tornou amplamente aceita pelos pacientes, especialmente após a pandemia. 

No entanto, tanto no modelo domiciliar quanto virtual, é fundamental manter os padrões éticos e técnicos exigidos pela profissão.

O atendimento realizado em casa deve garantir sigilo, conforto e acolhimento. A estrutura física precisa oferecer privacidade para o paciente, com boa acústica, iluminação adequada, cadeiras confortáveis e ambiente livre de interrupções. 

Já o atendimento online exige conexão estável, equipamentos de qualidade e ambiente silencioso — com o mesmo nível de atenção e empatia do presencial.

O cuidado com o ambiente reflete diretamente na imagem profissional do psicólogo. Muitos pacientes percebem valor não apenas na escuta, mas também na ambientação do espaço, na organização e na forma como são recebidos, seja presencial ou virtualmente. Por isso, investir em um ambiente acolhedor em casa pode ser um diferencial competitivo.

Além disso, ao trabalhar com CNPJ e emitir nota fiscal, o psicólogo transmite credibilidade, profissionalismo e transparência. Isso facilita a construção de uma base de pacientes mais sólida, fideliza o atendimento particular e até possibilita parcerias com convênios, clínicas e empresas.

Em resumo, atender em casa é perfeitamente viável — e com o CNPJ regularizado, planejamento contábil adequado e foco na qualidade do atendimento, o psicólogo consegue unir autonomia profissional, redução de impostos e crescimento sustentável da carreira.

Psicólogo autônomo pode atender em casa?

Sim, o psicólogo que atua como autônomo (sem CNPJ) pode realizar atendimentos em casa. No entanto, ele deve ficar atento às seguintes obrigações:

  • Recolher o Carnê-Leão mensalmente, com base nos rendimentos recebidos;

  • Declarar o Imposto de Renda como profissional liberal e informar os atendimentos com CPF dos pacientes;

  • Emitir recibos de atendimento, mesmo sem CNPJ, com dados completos e CPF do paciente;

  • Respeitar as normas do CFP quanto à privacidade, ética e confidencialidade.

Vale lembrar que o autônomo não pode emitir nota fiscal, o que pode ser um problema caso atenda convênios, empresas ou pacientes que exijam documento fiscal para reembolso.

Além disso, o psicólogo autônomo paga mais impostos, chegando até 27,5% de IRPF, e não pode deduzir custos com aluguel, energia ou materiais como uma empresa pode. Por isso, apesar da simplicidade inicial, atuar como autônomo pode ser financeiramente desvantajoso a médio e longo prazo.

Psicólogo com CNPJ pode atender em casa?

Sim, um psicólogo com CNPJ pode realizar atendimentos em sua residência, desde que a atividade esteja regularizada no endereço e o CNPJ esteja adequado para tal operação. Isso significa que:

  • O CNAE do CNPJ deve estar compatível com a atividade de psicologia (geralmente o 8650-0/03 — Atividades de psicologia e psicanálise);

  • O endereço da empresa deve ser o da residência, se for o local de atendimento;

  • O local deve estar autorizado pela prefeitura, com alvará e licença sanitária, se exigido.

Nessa estrutura, o psicólogo passa a atuar como Pessoa Jurídica (PJ), podendo emitir notas fiscais, contratar planos de saúde, deduzir despesas operacionais e, principalmente, pagar menos impostos, com alíquotas a partir de 6% no Simples Nacional.

Se for casado ou dividir a casa com familiares, o ideal é reservar um cômodo exclusivo para o atendimento, para evitar problemas com fiscalização, manter o sigilo e garantir o caráter profissional da atividade.

Como abrir um CNPJ e atender em casa legalmente

Para que o psicólogo possa atender em casa de forma legal com um CNPJ, é preciso passar por algumas etapas formais de legalização, tanto na Receita Federal quanto na prefeitura do município. 

O processo pode parecer muito burocrático à primeira vista, mas com o apoio de uma contabilidade especializada, como a Contabiliza+ — isso se torna simples e seguro.

Veja o passo a passo para abrir o CNPJ:

  1. Escolher a natureza jurídica da empresa: Para profissionais liberais, a estrutura mais comum é a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que dispensa sócios e oferece proteção patrimonial.

  2. Definir o CNAE correto: O código mais indicado para psicólogos é o 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise, pois permite atendimento clínico individual, domiciliar ou online.

  3. Registrar a empresa na Junta Comercial do Estado.

  4. Solicitar o CNPJ na Receita Federal.

  5. Obter a Inscrição Municipal e solicitar o alvará de funcionamento, informando que o local é de uso residencial com atividade profissional.

  6. Verificar a necessidade de licença da Vigilância Sanitária, principalmente se houver atendimento físico regular no local.

  7. Solicitar a autorização para emissão de nota fiscal eletrônica.

Uma contabilidade especializada cuida de todos esses trâmites, evita erros e ainda ajuda o psicólogo a escolher o melhor regime de tributação para pagar menos impostos e manter tudo 100% legalizado.

Qual o melhor regime tributário para psicólogos que atendem em casa?

O regime tributário mais vantajoso para psicólogos com CNPJ costuma ser o Simples Nacional, especialmente quando é possível se enquadrar no Anexo III, com alíquota inicial de apenas 6% sobre o faturamento bruto mensal.

Contudo, é necessário atenção a um fator fundamental: o fator R.

Esse fator determina se o psicólogo será tributado no Anexo III (6% a 33%) ou no Anexo V (15,5% a 30,5%). A regra é simples:

  • Se os gastos com pró-labore e folha forem maiores que 28% do faturamento dos últimos 12 meses, a empresa pode se manter no Anexo III.

  • Se forem menores que 28%, o psicólogo cai no Anexo V, com carga tributária mais pesada.

Por isso, é importante fazer um planejamento tributário antes de definir o valor do pró-labore e a estratégia de retirada de lucros. 

Com a orientação certa, é possível otimizar os impostos legalmente, inclusive abrindo mão do pró-labore em alguns casos e utilizando distribuição de lucros isenta de IR.

Além do Simples, psicólogos que têm faturamento maior ou prestam serviços a grandes empresas podem considerar outros regimes, como:

  • Lucro Presumido: Com alíquota efetiva entre 13,33% e 16,33%, dependendo do município.

  • Lucro Real: Raramente utilizado por profissionais de psicologia, devido à complexidade.

Psicólogo pode ser MEI e atender em casa?

Não. Psicólogo não pode ser MEI (Microempreendedor Individual). A profissão de psicologia é regulamentada por lei e exige formação superior, inscrição no CRP e responsabilidade técnica. Por isso, está fora da lista de ocupações permitidas para o MEI.

Portanto, se você pretende atuar com CNPJ, terá que escolher entre as opções de microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou sociedade limitada unipessoal (SLU).

Vantagens de abrir um CNPJ para atender em casa

Além da legalidade e da segurança jurídica, abrir um CNPJ permite que o psicólogo aproveite diversos benefícios, como:

  • Pagamento de menos impostos em relação à atuação como autônomo;

  • Possibilidade de emitir nota fiscal eletrônica, o que aumenta a credibilidade profissional e permite atender convênios;

  • Deduções legais de despesas, como parte do aluguel, luz, internet, equipamentos, materiais e até marketing;

  • Acesso a planos de saúde empresariais e crédito com taxas menores;

  • Autonomia para contratar estagiários ou secretárias caso queira ampliar os atendimentos.

Além disso, o CNPJ facilita a contratação por empresas, hospitais e clínicas, que muitas vezes exigem emissão de nota fiscal e formalização da prestação de serviço.

Cuidados para evitar problemas com a fiscalização

Mesmo atuando em casa, o psicólogo deve observar algumas recomendações importantes para evitar autuações ou multas:

  • Mantenha o local de atendimento separado da área íntima da casa, de preferência em uma sala exclusiva;

  • Não faça publicidade ostensiva ou com placa comercial visível na fachada, especialmente em condomínios residenciais;

  • Verifique as normas de convivência do condomínio ou da associação de bairro, evitando transtornos;

  • Emita notas fiscais ou recibos sempre que houver atendimento — e declare corretamente todos os valores recebidos;

  • Mantenha os registros atualizados junto ao Conselho Regional de Psicologia;

  • Realize a contabilidade com apoio profissional, para manter as obrigações fiscais e tributárias em dia.

Além disso, em caso de fiscalização da prefeitura ou da vigilância sanitária, será necessário apresentar os documentos da empresa, o alvará, o comprovante de inscrição municipal e eventuais laudos técnicos do ambiente (ventilação, acessibilidade, etc.).

Conclusão: é possível atender em casa com segurança e pagar menos impostos

Se você é psicólogo(a) e deseja atender seus pacientes no conforto da sua casa, saiba que isso é permitido sim pela legislação, desde que respeitadas as normas da prefeitura, do Conselho Regional de Psicologia e da legislação tributária.

A melhor forma de atuar com segurança e ainda economizar impostos é abrir um CNPJ como microempresa, com o CNAE correto e o endereço regularizado, o que permite emissão de notas fiscais, dedução de despesas e carga tributária reduzida com alíquotas a partir de 6%.

A Contabiliza+ é especialista em contabilidade para psicólogos e pode te ajudar em todo o processo: desde a abertura do CNPJ, análise do local para atendimento, até o planejamento tributário e emissão de notas. 

Atuamos com foco em profissionais da área da saúde e sabemos como estruturar seu negócio com economia e segurança.

Quer atender em casa com tranquilidade e pagar menos impostos?

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Como funciona o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ?

Como funciona o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ

Quando um psicólogo decide abrir um CNPJ para atuar como pessoa jurídica, surgem diversas dúvidas — e uma das mais frequentes diz respeito ao pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Afinal, se o profissional já não é mais um autônomo que contribui como contribuinte individual, como fica sua contribuição previdenciária a partir do momento em que se formaliza com CNPJ?

Entender como funciona o pagamento do INSS é essencial para garantir a contagem de tempo de contribuição, acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade, e evitar passivos trabalhistas e fiscais com o Fisco.

Neste guia super completo preparado pela Contabiliza+ Contabilidade, você vai entender:

  • Como o psicólogo pode atuar com CNPJ;

  • A diferença entre pró-labore e distribuição de lucros;

  • Quando e quanto deve pagar de INSS;

  • Qual o melhor regime tributário para pagar menos impostos e manter os direitos previdenciários;

  • Como organizar a contabilidade e o caixa para não correr riscos.

Vamos começar?

Psicólogo com CNPJ: como funciona a formalização

Ao formalizar sua atuação com CNPJ, o psicólogo deixa de ser contribuinte individual e passa a ser um sócio de pessoa jurídica. Isso significa que ele terá uma empresa registrada e poderá:

  • Emitir nota fiscal por seus atendimentos;

  • Contratar equipe com carteira assinada;

  • Ter acesso a linhas especiais de crédito;

  • Pagar menos imposto comparado à pessoa física.

As principais naturezas jurídicas utilizadas por psicólogos com CNPJ são:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): Permite a abertura de uma empresa individual, ou seja, sem sócios, mas com total proteção patrimonial, ou seja, dívidas da empresa não podem alcançar bens da pessoa física.

  • Sociedade Limitada (LTDA): Para aqueles que desejam abrir uma empresa com sócios, que podem ser psicólogos ou não.

  • Sociedade Simples: Tipo de natureza jurídica que pode ser adotada por dois ou mais psicólogos interessados em abrir um CNPJ, para o exercício exclusivo de suas atividades profissionais.

O psicólogo PJ também deve escolher um regime tributário, dentre eles:

  • Simples Nacional (mais comum e vantajoso para profissionais da saúde);

  • Lucro Presumido (pode ser interessante para quem tem despesas baixas com folga de pagamento e ao mesmo tempo, um alto faturamento);

  • Lucro Real (raro para esse perfil de profissional).

O que é pró-labore e por que ele importa para o INSS?

Ao se tornar CNPJ, o psicólogo deixa de recolher o INSS como autônomo e passa a fazer isso por meio de um pró-labore — a remuneração paga ao sócio que trabalha na empresa.

Pró-labore é o equivalente ao “salário” do sócio administrador, mas com algumas diferenças importantes:

  • Não dá direito a FGTS (salvo opção contratual);

  • Não tem férias nem 13º salário;

  • É sobre ele que incide o INSS obrigatório.

Ou seja: Para que o psicólogo mantenha sua contribuição à Previdência Social, garanta sua aposentadoria e evite problemas com o fisco, ele precisa definir um valor mensal de pró-labore e recolher o INSS como contribuinte obrigatório.

Quais os percentuais de INSS pagos sobre o pró-labore?

Em regra, o percentual de INSS que incide sobre o pró-labore do sócio de uma empresa, é de 11%, um percentual bem inferior a contribuição de até 20% como pessoa física.

Além disso, não é preciso contribuir sobre a totalidade dos rendimentos recebidos através do CNPJ, sendo permitido contribuir com o correspondente a 11% sobre o salário mínimo, desde que esse seja o valor definido como pró-labore.

Na maioria dos casos, os psicólogos retiram um salário mínimo mensal a título de pró-labore, tendo em vista que o mesmo é obrigatório, e o restante distribuem como lucros transferidos do CNPJ para a pessoa física, já que a distribuição de lucros é isenta de impostos e contribuição previdenciária.

Psicólogo no Simples Nacional: como funciona o INSS?

Se o CNPJ estiver no Simples Nacional, a forma de recolhimento do INSS que incide sobre o pró-labore não muda. No entanto, a depender do valor das despesas com folha de pagamento e pró-labore, a carga de impostos da empresa pode sofrer alterações.

A atividade de psicologia (CNAE 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise) é permitida no Simples e pode ser tributada de duas formas:

✅ Anexo III (alíquota inicial de 6%)

Para estar no Anexo III, a empresa deve atender o Fator R:
Se a folha de pagamento (incluindo pró-labore) for superior a 28% do faturamento bruto, a empresa se beneficia do Anexo III, com alíquotas menores sobre o seu faturamento, iniciando em 6%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

  • O INSS patronal já está incluso na alíquota do Simples (DAS).
  • O psicólogo ainda deve recolher os 11% de INSS sobre o pró-labore, para garantir seus direitos previdenciários.

❌ Anexo V (alíquota inicial de 15,5%)

Se o Fator R for menor que 28%, a atividade é tributada no Anexo V, com alíquota maior, a partir de 15,50%, sobre o seu faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

  • O INSS patronal já está incluso na alíquota do Simples (DAS).
  • O psicólogo ainda deve recolher os 11% de INSS sobre o pró-labore, para garantir seus direitos previdenciários.

Ou seja: Manter uma folha de pagamento compatível com o Fator R pode significar menos impostos para a empresa e o mesmo benefício previdenciário para o psicólogo.

Quanto devo definir de pró-labore?

O valor de pró-labore deve considerar:

  • Realidade financeira da empresa;

  • Planejamento tributário;

  • Salário mínimo vigente.

Em geral, psicólogos PJ definem pró-labore entre 1 a 2 salários mínimos, complementando a remuneração com distribuição de lucros isenta de INSS e IR.

A Contabiliza+ Contabilidade recomenda sempre simular cenários com apoio contábil, garantindo o melhor equilíbrio entre contribuição previdenciária e economia tributária.

Psicólogo pode parar de contribuir com o INSS?

Não. Mesmo atuando com CNPJ, o psicólogo precisa contribuir para o INSS obrigatoriamente. Caso não recolha:

  • Perde direito a aposentadoria e benefícios previdenciários;

  • A empresa fica irregular junto à Receita Federal e ao eSocial;

  • Pode ser autuada por omissão de contribuições previdenciárias.

É comum ver profissionais PJs que não definem pró-labore e apenas retiram lucros. Mas essa prática pode levar à invalidação da isenção de impostos sobre lucros e à cobrança retroativa de INSS e IR.

Como emitir e pagar o INSS como psicólogo PJ?

O processo de recolhimento do INSS para psicólogo com CNPJ envolve:

  1. Definir o valor do pró-labore;

  2. Emitir a guia de pagamento;

  3. Informar corretamente o valor na folha de pagamento da empresa;

  4. Efetuar o pagamento até o dia 20 de cada mês (ou dia útil seguinte).

Para não cometer erros que possam levar à multas ou comprometer a sua aposentadoria, o ideal é contar com o suporte de uma contabilidade especializada.

  • Comparativo: INSS do psicólogo autônomo x psicólogo com CNPJ

    Para entender os reais impactos da formalização como CNPJ, é importante comparar o recolhimento do INSS entre um psicólogo autônomo (pessoa física) e um psicólogo PJ (pessoa jurídica).

    ✅ Psicólogo autônomo (sem CNPJ):

    • Contribui como contribuinte individual;

    • Alíquota de 20% sobre o rendimento bruto (limitado ao teto do INSS);

    • Pode recolher 11% sobre o salário mínimo, mas terá direito apenas à aposentadoria por idade e benefícios básicos.

    Exemplo: psicólogo que fatura R$ 7.000 por mês pagaria R$ 1.400 de INSS mensal (20%).

    ✅ Psicólogo com CNPJ:

    • Recolhe 11% sobre o pró-labore declarado;

    • Pode distribuir lucros sem incidência de impostos;

    • Pode fazer planejamento para pagar menos impostos e manter os direitos previdenciários.

    Exemplo: pró-labore de R$ 2.000 gera INSS de R$ 220 (11%). Se o restante da renda for distribuído como lucro, não há INSS nem IR sobre esse valor.

    Resultado: Psicólogo com CNPJ paga menos INSS legalmente, mantém os benefícios e ainda tem mais controle e economia tributária.

    Posso contribuir com mais do que 11% para aumentar o valor da aposentadoria?

    Sim. Embora o recolhimento de 11% sobre o pró-labore seja o mínimo obrigatório, o psicólogo pode complementar sua contribuição de forma facultativa, para alcançar o teto do INSS.

    Isso é feito da seguinte forma:

    • Recolhendo normalmente os 11% como sócio com pró-labore;

    • Emitindo uma segunda guia para complementar a diferença até 20%.

    Essa prática é recomendada para quem deseja se aposentar com o teto do INSS ou ter acesso a benefícios maiores .

    👉 A Contabiliza+ Contabilidade pode auxiliar na emissão correta dessas guias complementares, respeitando o limite mensal de contribuição.

    Como equilibrar pró-labore e distribuição de lucros?

    Um dos maiores benefícios de ser PJ é poder reduzir a base de contribuição e imposto com a correta separação entre pró-labore e distribuição de lucros.

    Como funciona?

    • O pró-labore é tributado com INSS e, eventualmente, IR;

    • A distribuição de lucros, desde que registrada com base na contabilidade, é isenta de INSS e IR.

    Exemplo prático:

    Situação Pró-labore INSS (11%) Lucros distribuídos IR
    Sem planejamento R$ 10.000 R$ 1.100 R$ 0 Há cobrança de IR
    Com planejamento R$ 2.000 R$ 220 R$ 8.000 Isento

  • Essa estratégia é 100% legal, desde que a empresa:

    • Tenha contabilidade regular;

    • Apure lucro com base em balancete;

    • Mantenha documentação e livros obrigatórios atualizados.

    Importante: A Receita Federal exige escrituração contábil para validar a isenção de IR sobre lucros. Por isso, psicólogos PJs devem ter suporte contábil qualificado.

    Psicólogo PJ tem direito à aposentadoria e benefícios do INSS?

    Sim! Desde que faça o recolhimento corretamente sobre o pró-labore, o psicólogo com CNPJ tem acesso a todos os benefícios da Previdência, como:

    • Aposentadoria por idade e tempo de contribuição;

    • Aposentadoria por invalidez;

    • Auxílio-doença;

    • Salário-maternidade;

    • Pensão por morte para dependentes.

    Atenção: benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade exigem carência mínima de 12 contribuições mensais. Por isso, manter regularidade nos pagamentos é fundamental.

    Além disso, o valor dos benefícios será calculado com base na média dos salários de contribuição, por isso, se o pró-labore for muito baixo, o benefício também será.

    Como o contador ajuda a organizar o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ?

    A gestão do pró-labore e do INSS não deve ser feita de forma improvisada. Um contador especializado em profissionais da saúde, como a equipe da Contabiliza+ Contabilidade, oferece suporte completo para:

    ✅ Definição estratégica do pró-labore

    • Avaliação da realidade financeira da empresa;

    • Cálculo ideal do pró-labore para garantir benefícios sem comprometer o caixa;

    • Aplicação do Fator R para se manter no Anexo III do Simples Nacional.

    ✅ Emissão correta de guias e envio de obrigações

    • GPS do INSS mensal;

    • Recolhimento patronal quando necessário;

    • eSocial e DCTFWeb atualizados;

    • Geração de relatórios de contribuições e controle de pendências.

    ✅ Escrituração contábil para distribuição de lucros

    • Elaboração de balancetes;

    • Registro de receitas e despesas dedutíveis;

    • Demonstrações contábeis que comprovam lucro contábil para distribuição legal e isenta.

    ✅ Planejamento para aposentadoria

    • Simulações de benefícios futuros;

    • Complementação de contribuição até o teto;

    • Acompanhamento da regularidade no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

    INSS e psicólogo com CNPJ: cuidados que você precisa ter

    Para evitar erros que podem gerar multas, cobrança retroativa ou perda de direitos, fique atento a esses pontos:

    ❌ Não recolher INSS sobre pró-labore

    Mesmo no Simples Nacional, o sócio deve recolher os 11% sobre o valor definido. A omissão gera problemas junto à Receita e ao INSS.

    ❌ Distribuir lucros sem contabilidade regular

    Para que os lucros sejam isentos de impostos, é obrigatório ter contabilidade completa. Sem isso, o Fisco pode requalificar os lucros como salário disfarçado e cobrar impostos com multa e juros.

    ❌ Confundir isenção com imunidade

    Lucros são isentos, mas o pró-labore não é. Não há forma legal de não contribuir com o INSS se o psicólogo exerce atividade e retira valores da empresa.

    Conclusão

    O pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ é obrigatório, estratégico e precisa ser bem planejado. É ele que garante os seus direitos como cidadão e protege seu futuro, ao mesmo tempo em que permite pagar menos impostos com mais segurança jurídica.

    Ao formalizar sua atuação como pessoa jurídica, o psicólogo passa a ter novas obrigações — mas também muito mais possibilidades de economia tributária, crescimento e organização profissional. Tudo depende de ter ao seu lado uma contabilidade que entenda a sua rotina, as regras do seu segmento e as particularidades da atuação em saúde.

    A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em atender psicólogos, clínicas e profissionais da saúde de todo o Brasil. Cuidamos da abertura do seu CNPJ, emissão de notas, gestão contábil, cálculo do pró-labore e planejamento de aposentadoria.

    📞 Entre em contato com a Contabiliza+ Contabilidade e veja como podemos ajudar você a pagar menos impostos e contribuir para o INSS com inteligência. Vamos cuidar do seu presente e do seu futuro profissional!