É obrigatório um psicólogo emitir nota fiscal?

É obrigatório um psicólogo emitir nota fiscal

O psicólogo é um profissional essencial na área da saúde, mas que ainda enfrenta muitas dúvidas sobre suas obrigações tributárias. Entre elas, uma das mais recorrentes é: afinal, é obrigatório emitir nota fiscal? E a resposta é clara: sim, em grande parte dos casos.

Esse tema ganhou ainda mais importância nos últimos anos, principalmente porque o tradicional recibo em papel deixou de ser válido e foi substituído pelo Receita Saúde, sistema eletrônico integrado à Receita Federal. 

Além disso, com a popularização do PIX, muitos profissionais passaram a receber quase exclusivamente por essa modalidade, o que levantou novas questões sobre fiscalização e a necessidade de emissão de documentos fiscais.

Para que você, psicólogo, não tenha mais dúvidas, vamos construir aqui um guia completo com base na legislação, na prática contábil e nas melhores estratégias para que sua atuação seja totalmente regular e, ao mesmo tempo, financeiramente vantajosa.

Entendendo a obrigatoriedade de emissão de notas fiscais

A emissão de nota fiscal é um dever de todo prestador de serviços no Brasil, e os psicólogos estão incluídos nessa regra. 

A nota fiscal comprova que houve a prestação de um serviço, registra o valor recebido e serve de base para o recolhimento dos impostos devidos.

A dúvida geralmente aparece porque muitos psicólogos atuam como profissionais liberais, sem CNPJ. Nesse caso, não há emissão de nota fiscal de serviço, mas sim do Recibo Eletrônico de Serviços de Saúde, documento que substituiu o recibo em papel. 

Ainda assim, trata-se de uma forma de registro fiscal que alimenta a Receita Federal com as informações de recebimentos e garante a possibilidade de dedução no Imposto de Renda do paciente.

Sendo assim, independentemente de atuar como pessoa física ou jurídica, o psicólogo sempre precisa documentar oficialmente suas receitas.

O que a legislação diz sobre a emissão de notas

A base legal é bastante clara. Diversas leis e normas regulamentam a obrigatoriedade de emissão de documentos fiscais por prestadores de serviços. Entre as principais:

  • Lei nº 8.846/1994: Estabelece que toda prestação de serviço deve ser documentada por meio de nota fiscal, recibo ou documento equivalente.

  • Lei nº 8.137/1990: Define como crime contra a ordem tributária a omissão de emissão de nota fiscal, com penas que podem incluir até cinco anos de prisão.

  • Lei nº 4.729/1965: Trata da sonegação fiscal e prevê punições para quem omitir rendimentos ou deixar de emitir documentos fiscais obrigatórios.

Portanto, não se trata de uma escolha. A emissão da nota fiscal ou do recibo eletrônico em saúde é uma exigência legal que, se não cumprida, pode trazer sérias consequências.

O fim do recibo em papel

Durante muito tempo, os psicólogos e outros profissionais da saúde utilizavam recibos em papel para registrar os atendimentos realizados e fornecer comprovantes aos pacientes. 

No entanto, essa prática foi substituída pelo Receita Saúde, sistema eletrônico que registra automaticamente os atendimentos e pagamentos realizados.

Essa mudança trouxe três grandes impactos:

  1. Mais transparência: As informações vão direto para a Receita Federal, reduzindo a possibilidade de omissão de rendimentos.

  2. Fim da informalidade: Recibos preenchidos à mão não têm mais validade fiscal.

  3. Dedução no IR: Para que o paciente consiga deduzir a despesa em sua declaração, o psicólogo precisa estar regular no sistema eletrônico.

Dessa forma, o psicólogo que insiste em utilizar apenas recibos manuais está correndo um risco duplo: de ser autuado pela Receita Federal e de perder credibilidade com os clientes.

Pessoa física x Pessoa jurídica

Um ponto que gera bastante confusão é a diferença entre atuar como pessoa física ou pessoa jurídica. Vamos analisar cada situação em detalhe:

Atuação como pessoa física (autônomo)

O psicólogo pode atuar de forma autônoma, sem abrir CNPJ. Nesse caso, ele deve:

  • Emitir o Recibo Eletrônico de Serviços de Saúde (Receita Saúde) para cada atendimento;

  • Declarar mensalmente os rendimentos no Carnê-Leão;

  • Pagar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que pode chegar a até 27,5% sobre a renda mensal.

Exemplo prático: um psicólogo que atende 20 pacientes por semana, cobrando R$ 150 por sessão, terá uma receita mensal de cerca de R$ 12.000,00. Como pessoa física, parte desse valor pode ser tributado em até 27,5%, o que representa um imposto elevado.

Atuação como pessoa jurídica (com CNPJ)

Ao abrir um CNPJ, o psicólogo passa a emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e). Com isso, pode escolher o regime tributário mais vantajoso, geralmente o Simples Nacional ou o Lucro Presumido.

No Simples Nacional, a alíquota inicial pode ser de apenas 6% sobre o faturamento bruto, se o profissional se enquadrar no Anexo III. Mesmo que essa alíquota suba com o crescimento do faturamento, ela ainda é mais vantajosa do que os 27,5% do IRPF.

O impacto do PIX na fiscalização

Com a popularização do PIX, muitos psicólogos passaram a utilizá-lo como principal meio de pagamento. A praticidade é inegável, mas é preciso ficar atento: o PIX deixa um rastro digital facilmente rastreável pela Receita Federal.

Na prática, isso significa que qualquer movimentação feita via PIX pode ser cruzada com as declarações de rendimentos do profissional. Se o psicólogo recebe R$ 8.000,00 em PIX no mês, mas declara apenas R$ 4.000,00 em rendimentos, a divergência será facilmente identificada.

Por isso, ao contrário do que alguns imaginam, receber via PIX não dispensa a emissão da nota fiscal. Pelo contrário: torna ainda mais importante estar em dia com a documentação.

Multas e consequências de não emitir notas

Deixar de emitir nota fiscal ou recibo eletrônico não é uma infração leve. Entre as principais consequências estão:

  • Multas municipais: Cada cidade estabelece valores, que podem variar de algumas centenas até milhares de reais por documento não emitido.

  • Cobrança de impostos retroativos: Além da multa, o profissional pode ter que pagar todos os tributos que deixou de recolher, acrescidos de juros.

  • Crime de sonegação fiscal: Em casos mais graves, pode haver processo criminal.

  • Perda de clientes: Muitos pacientes exigem a nota fiscal para dedução no IR. Sem esse documento, podem optar por outro profissional.

A soma de todos esses fatores mostra que trabalhar de forma irregular acaba sendo mais arriscado e caro do que simplesmente se organizar corretamente.

Como emitir nota fiscal na prática

O processo de emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) pode parecer complicado para quem nunca fez, mas é mais simples do que se imagina. De forma geral, os passos são:

Cadastro na prefeitura: O primeiro passo para quem já possui CNPJ é se registrar como prestador de serviços no município. Cada prefeitura tem regras próprias, mas todas exigem o cadastro antes de autorizar a emissão de notas.

Acesso ao sistema de NFS-e: Uma vez cadastrado, o psicólogo terá login e senha para acessar o sistema de notas fiscais da prefeitura. Em cidades maiores, esse sistema já é totalmente digital, bastando apenas conexão com a internet.

Preenchimento dos dados: A cada atendimento, basta informar no sistema:

  • Nome e CPF ou CNPJ do paciente;

  • Descrição do serviço prestado (sessão psicológica, atendimento clínico etc.);

  • Valor cobrado;

  • Data do atendimento.

Emissão e envio:O sistema gera a nota fiscal eletrônica, que pode ser enviada ao paciente por e-mail ou disponibilizada em PDF.

Guarda da nota: Tanto o paciente quanto o psicólogo podem arquivar a nota eletronicamente. Para fins de fiscalização, a prefeitura e a Receita Federal já recebem automaticamente os dados.

Esse processo é obrigatório em todas as prefeituras, mas os detalhes podem variar. Por isso, contar com apoio contábil agiliza e evita erros.

Regimes tributários e comparativo de impostos

Uma das maiores vantagens de formalizar a atividade e emitir notas fiscais é a economia tributária. Vamos detalhar como funcionam os regimes mais comuns para psicólogos:

Simples Nacional

O Simples Nacional é o regime tributário mais utilizado pelos psicólogos. Os principais pontos são:

  • A alíquota inicial é de 6%, válida para quem se enquadra no Anexo III (desde que a folha de pagamento seja de pelo menos 28% do faturamento).

  • Se a folha não atingir esse percentual, o enquadramento será no Anexo V, cuja alíquota inicial é de 15,5%.

  • O limite de faturamento anual é de R$ 4,8 milhões, valor suficiente para praticamente todos os profissionais da área.

Exemplo prático: Um psicólogo com faturamento de R$ 15.000 por mês (R$ 180.000 por ano) pode pagar apenas 6% de impostos no Simples Nacional, ou seja, cerca de R$ 900 mensais.

Se estivesse como pessoa física, a tributação poderia chegar a 27,5% sobre parte da renda, representando mais de R$ 3.000 de imposto mensal.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é indicado para clínicas ou profissionais com faturamento maior ou que não conseguem se manter no Anexo III do Simples.

  • A tributação é baseada em uma presunção de lucro fixada por lei.

  • A carga tributária costuma variar entre 13,33% e 16,33%, dependendo da alíquota do ISS do município.

Pessoa Física (Carnê-Leão)

O psicólogo autônomo que não abre CNPJ paga o Imposto de Renda como pessoa física.

  • A alíquota chega a 27,5% dependendo da faixa de rendimento.

  • O recolhimento é mensal, via DARF emitida pelo sistema Carnê-Leão.

  • Não há possibilidade de planejamento tributário.

Esse comparativo mostra que, além de obrigatória, a emissão de notas fiscais como pessoa jurídica é muito mais estratégica do ponto de vista financeiro.

Vantagens de emitir nota fiscal regularmente

Muitos psicólogos ainda enxergam a emissão de notas apenas como uma obrigação. No entanto, há diversas vantagens que vão além da conformidade legal:

Segurança jurídica: Ter as notas emitidas significa estar protegido em caso de fiscalização. A Receita Federal pode cruzar informações a qualquer momento, e quem está em dia evita multas e sanções.

Profissionalismo e credibilidade: Clientes valorizam profissionais que trabalham de forma regularizada. Para muitos pacientes, a possibilidade de usar a nota fiscal para deduzir gastos no Imposto de Renda é determinante na escolha do psicólogo.

Acesso a crédito: Com notas fiscais emitidas, o psicólogo consegue comprovar renda formal para solicitar financiamentos, cartões empresariais e até linhas de crédito especiais para profissionais da saúde.

Facilidade de gestão financeira: Ao emitir notas, o profissional consegue organizar melhor receitas e despesas, separando vida pessoal da profissional. Isso contribui para tomadas de decisão mais seguras.

Economia tributária: Como vimos nos exemplos, ao migrar para pessoa jurídica e emitir notas fiscais, o psicólogo pode pagar bem menos impostos do que como autônomo.

As armadilhas de não emitir notas

Muitos psicólogos iniciam sua carreira como autônomos e acabam postergando a formalização, acreditando que estão economizando. Mas a realidade é outra:

  • A Receita Federal tem ampliado o monitoramento de transações via PIX e transferências bancárias. Valores recebidos sem emissão de notas ou recibos podem gerar autuações.

  • O paciente que não recebe nota pode reclamar seus direitos, expondo o profissional a ações legais.

  • A falta de regularização impede o crescimento. Um psicólogo que deseja montar uma clínica ou contratar outros profissionais precisa estar formalizado.

Sendo assim, o risco é maior do que o suposto benefício da informalidade.

O papel de uma contabilidade especializada

Gerenciar a emissão de notas e cuidar dos tributos não precisa ser uma dor de cabeça. Com o apoio de uma contabilidade especializada em profissionais da saúde, como a Contabiliza+, o psicólogo consegue:

  • Abrir o CNPJ de forma rápida e simples, em até 48 horas.

  • Escolher o regime tributário mais vantajoso, com simulações personalizadas.

  • Emitir notas fiscais eletrônicas com apoio de sistema gratuito.

  • Reduzir a carga tributária com planejamento estratégico.

  • Manter todas as obrigações fiscais em dia, sem risco de multas.

  • Receber relatórios de gestão que ajudam a acompanhar a evolução financeira do consultório.

Na prática, o psicólogo pode se concentrar no atendimento aos pacientes enquanto a contabilidade cuida da parte burocrática.

Conclusão

Sim, o psicólogo é obrigado a emitir nota fiscal ou recibo eletrônico sempre que realiza um atendimento, independentemente de como recebeu o pagamento, seja em dinheiro, cartão ou PIX.

O fim dos recibos manuais e a integração ao sistema Receita Saúde tornaram a fiscalização mais rigorosa, mas também mais transparente. Ao se regularizar, o psicólogo não apenas cumpre a lei, mas também conquista benefícios financeiros, credibilidade no mercado e segurança para crescer.

Mais do que uma exigência legal, emitir nota fiscal é um passo estratégico. Com o suporte da Contabiliza+ Contabilidade, é possível pagar menos impostos, manter a tranquilidade com o fisco e estruturar o consultório para crescer de forma sustentável.

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Qual a alíquota de imposto para psicólogos?

Imposto para psicólogos

Saber exatamente qual é a alíquota de imposto para psicólogos é essencial para organizar suas finanças, evitar problemas com o fisco e, principalmente, pagar menos tributos dentro da lei.

A escolha entre atuar como pessoa física ou pessoa jurídica influencia diretamente na carga tributária e pode fazer uma enorme diferença nos seus rendimentos líquidos. 

Dependendo do seu faturamento, a economia ao abrir um CNPJ pode ultrapassar 30%.

Você é psicólogo(a) e está em dúvida sobre quanto paga de imposto e qual é a melhor forma de atuar legalmente no Brasil?  Se você deseja entender como pagar menos impostos com segurança jurídica, continue lendo até o final.

Tributação para psicólogos como pessoa física (IRPF)

Psicólogos que atuam sem CNPJ, prestando serviços como autônomos ou liberais, estão sujeitos à tabela progressiva do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Na prática, isso significa que a alíquota de imposto aumenta conforme o valor recebido no mês, podendo chegar a 27,50% ao mês.

Além disso, o profissional precisa contribuir mensalmente com alíquota de até 20% para o INSS, bem como, contribuir com uma alíquota entre 2% e 5% para o ISS.

Como funciona o Carnê-Leão?

O Carnê-Leão é a forma como os profissionais autônomos declaram e recolhem mensalmente o imposto devido sobre seus rendimentos.

Psicólogos que recebem diretamente de pessoas físicas (pacientes que pagam por consultas, por exemplo), devem:

1.Apurar mensalmente os rendimentos brutos
2.Deduzir as despesas permitidas (como aluguel, INSS, materiais, energia, etc.)
3.Calcular o imposto conforme a tabela progressiva
4.Emitir o DARF e pagar até o último dia útil do mês seguinte

Esse recolhimento é feito no sistema do carnê-leão web, disponibilizado pela Receita Federal.

O psicólogo pode deduzir todas as despesas?

Não. A Receita Federal permite deduzir apenas despesas indispensáveis à atividade profissional, o que inclui:

  • Aluguel do consultório 
  • Energia elétrica 
  • Internet do espaço 
  • INSS (como contribuinte individual) 
  • Materiais de escritório e higiene 
  • Equipamentos utilizados em consulta 
  • Assinatura de sistemas profissionais 
  • Honorários do contador

Essas deduções devem estar documentadas e comprovadas com notas fiscais ou recibos válidos.

Quais são as desvantagens de atuar como autônomo?

Apesar da simplicidade aparente, atuar como pessoa física traz algumas desvantagens importantes para os psicólogos, dentre as quais, podemos destacar:

  • A alíquota de IR (Imposto de Renda) pode chegar a 27,5%; 
  • Não é possível emitir notas fiscais de serviço, apenas recibos; 
  • Menor credibilidade com empresas e convênios 
  • Maior risco de cair na malha fina

Por isso, muitos profissionais, ao ultrapassar R$ 5.000,00 mensais de faturamento, começam a considerar a abertura de CNPJ como estratégia para reduzir impostos.

Vale a pena abrir um CNPJ como psicólogo?

Na maioria dos casos, sim. A abertura de um CNPJ permite que o psicólogo opte por um regime tributário mais econômico, tenha acesso a linhas de crédito, benefícios bancários, nota fiscal, e ainda pague menos impostos de forma legal.

A tributação como pessoa jurídica pode ocorrer pelo:

  • Simples Nacional 
  • Lucro Presumido 
  • (Em casos raros, Lucro Real, mas não é comum na psicologia)

Cada regime tem suas próprias regras e alíquotas, que vamos detalhar ao longo deste conteúdo.

.Conheça os principais benefícios relacionados à decisão de atuar como pessoa jurídica:

Carga tributária reduzida: Com planejamento tributário e orientação contábil, a carga de impostos de psicólogos que atuam como pessoa física, pode ser consideravelmente menor, em alguns casos, apenas 6%.

Emissão de nota fiscal: Psicólogos que decidem abrir um CNPJ, recebem permissão para emitir notas fiscais, e com isso, podem prestar serviços para clínicas, hospitais e empresas em geral, que preferem contratar profissionais PJ.

Acesso a melhores linhas de crédito como empresa: Com um CNPJ, o profissional pode ter acesso a linhas de crédito para empresas, com juros e prazos especiais, podendo fazer uso de tais recursos, para investir em suas atividades e negócios.

Economia no plano de saúde: Se você possui ou pretende contratar um plano de saúde, saiba que as operadoras costumam oferecer melhores condições para pessoas jurídicas.

Na prática, por esses e outros benefícios, é cada vez maior o número de psicólogos que tomam à decisão de abrir um CNPJ.

Quando a abertura do CNPJ começa a compensar?

Em geral, quando o psicólogo fatura a partir de R$ 4.500 a R$ 5.000 por mês, já começa a valer a pena fazer simulações e planejar a formalização como empresa.

Mas o ponto exato depende de:

  • Quantidade de despesas dedutíveis 
  • Atividade exercida (atendimento individual, empresas, cursos, etc.) 
  • Se há vínculo com planos de saúde ou não 
  • Se presta serviço para outras empresas (CLT-PJ)

Qual é o melhor tipo de empresa para psicólogos?

A melhor estrutura jurídica para psicólogos que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios, é a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que permite:

  • Atuar como único sócio (sem necessidade de sociedade) 
  • Separação entre patrimônio pessoal e da empresa 
  • Acesso a todos os regimes tributários 
  • Flexibilidade para crescer

Por outro lado, para aqueles que desejam abrir um negócio com sócios, a alternativa mais recomendada é a Sociedade Empresária Limitada (LTDA), que por sua vez, oferece os mesmos benefícios listados acima.

Dito isso, vale lembrar que o MEI não é permitido para psicólogos, pois a atividade de psicologia é regulamentada e exige formação superior, o que impede o enquadramento como Microempreendedor Individual.

Como vimos até aqui, a alíquota de imposto para psicólogos na pessoa física pode chegar até 27,5%, o que representa uma grande fatia da receita mensal. 

Além disso, o Carnê-Leão exige disciplina, controle de despesas e emissão de DARFs mensais — o que consome tempo e pode gerar riscos com o Fisco.

Qual a alíquota de imposto para psicólogos na pessoa jurídica?

Você que chegou até aqui, já sabe que para os psicólogos que atuam como pessoa física, e a alíquota de IRPF pode chegar a 27,5%, dependendo do rendimento mensal.

Além disso, você tomou conhecimento da alíquota de contribuição previdenciária de 20% e da contribuição para o ISS, que pode chegar a 5%.

Na prática, a somatória de todos os itens em questão, podem gerar uma carga de impostos muito elevada sobre os psicólogos autônomos.

Dito isso, é hora de detalhar a tributação quando o psicólogo atua como pessoa jurídica, explicando como funcionam os regimes do Simples Nacional e do Lucro Presumido.

Alíquota de imposto para psicólogos no Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado, e que costuma ser vantajoso para muitos profissionais da saúde, incluindo psicólogos. Nele, diversos tributos são unificados em uma única guia (DAS), que contempla:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) 
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) 
  • PIS (Programa de Integração Social) 
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 
  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal) 
  • ISS (Imposto Sobre Serviços)

No caso dos psicólogos, o enquadramento ocorre no Anexo III ou Anexo V do Simples Nacional, conforme a regra do fator R, que considera a relação entre folha de pagamento (pró-labore e encargos) e receita bruta.

Qual a alíquota do Simples Nacional para psicólogos?

  • Anexo III: Começa com 6% de alíquota inicial sobre o faturamento mensal (para receitas até R$ 180 mil por ano).
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Anexo V: Começa com 15,5% de alíquota inicial (também para receitas até R$ 180 mil anuais).
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Se o fator R for igual ou superior a 28%, o psicólogo pode ser enquadrado no Anexo III, pagando bem menos imposto. Isso significa que, ao manter uma folha de pagamento proporcional, é possível reduzir a carga tributária.

Vale destacar que com os valores a deduzir pré-fixados do Simples Nacional, a alíquota efetiva máxima do regime, não ultrapassa os 19,50%, ou seja, mesmo para profissionais com alto volume de faturamento, o regime em questão consegue ser mais econômico, se comparado com a prestação de serviços como pessoa física.

Alíquota de imposto do Lucro Presumido para psicólogos

O Lucro Presumido é outro regime tributário disponível para psicólogos que têm CNPJ. Ele é mais indicado para profissionais que faturam acima de R$ 30.000,00 por mês ou que, por algum motivo, não se enquadram no Anexo III do Simples Nacional.

Resumidamente, no Lucro Presumido, a carga de impostos dos psicólogos é fixada da seguinte forma:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal: 2% a 5% sobre o faturamento (a depender da alíquota de ISS do município onde atuam).

Desta forma, podemos afirmar que os psicólogos tributados no Lucro Presumido, arcam com uma carga de impostos que varia de 13,33% a 16,33% sobre os rendimentos mensais.

Importante: Vale destacar que tanto no Simples Nacional, quanto no Lucro Presumido, a carga de INSS do psicólogo também pode ser bem menor que a praticada na pessoa física.

Enquanto o profissional que atua como pessoa física, contribui com até 20% de INSS sobre a totalidade dos seus rendimentos (respeitado o teto previdenciário), aqueles que possuem CNPJ, podem contribuir com apenas 11% sobre o salário mínimo, se assim desejarem.

Simples Nacional ou Lucro Presumido: qual é melhor para psicólogos?

Na maior parte dos casos, o Simples Nacional costuma ser mais vantajoso para psicólogos que faturam até R$ 25.000/mês, especialmente quando conseguem manter o enquadramento no Anexo III.

O Lucro Presumido pode ser interessante para quem fatura valores mais altos, mas precisa ser bem avaliado, preferencialmente, com a assessoria de uma contabilidade especializada.

A carga tributária pode variar em função de alguns fatores, dentre eles:

  • Volume de faturamento mensal; 
  • Alíquota de ISS do município; 
  • Custos com folha de pagamento.

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  • Dentre outros itens importantes.

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Conclusão

A alíquota de imposto para psicólogos varia bastante, dependendo da forma de atuação:

  • Como pessoa física, pode chegar a 27,5% via IRPF, isso sem considerar INSS e ISS. 
  • Como pessoa jurídica, pode ser de 6% a 15,5% no Simples Nacional ou cerca de 13% no Lucro Presumido, dependendo do faturamento e planejamento.

Por isso, escolher a forma correta de tributação é uma decisão estratégica para qualquer psicólogo que deseja ganhar mais e pagar menos impostos dentro da lei.

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Psicólogo PF ou PJ: qual a melhor opção para economizar?

Psicólogo PF ou PJ qual a melhor opção para economizar

Você é psicólogo e está em dúvida se vale mais a pena atuar como pessoa física (PF) ou pessoa jurídica (PJ)? 🤔

Essa escolha vai muito além da burocracia. Ela impacta diretamente o quanto você paga de impostos, o valor que sobra no seu bolso e até mesmo as oportunidades de trabalho que você pode acessar.

Neste artigo da Contabiliza+ Contabilidade, vamos explicar detalhadamente como funciona a tributação para psicólogos em cada cenário e mostrar qual é a melhor alternativa para economizar legalmente.

Acompanhe este conteúdo completo e descubra qual o caminho mais inteligente para sua realidade profissional.

Tributação como psicólogo pessoa física (PF)

Os psicólogos que atuam como autônomos ou sob contrato CLT são considerados pessoas físicas para fins tributários. Isso significa que eles estão sujeitos às regras do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Como funciona a tributação na pessoa física?

Quem atua como autônomo sem CNPJ precisa declarar mensalmente seus rendimentos no Carnê-Leão e pagar o IR conforme a tabela progressiva:

Faixa de Renda (Mensal) Alíquota Parcela a Deduzir
Até R$ 2.112,00 Isento R$ 0,00
De R$ 2.112,01 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 158,40
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15% R$ 370,40
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 651,73
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 884,96

 

💡 Ou seja: Se você é autônomo e recebe mais de R$ 4.664,68 por mês, pode pagar quase um terço da sua renda só em IR.

Além disso, o profissional precisa recolher mensalmente o INSS, que varia de 11% a 20% sobre os rendimentos.

📉 Resumo: Atuar como pessoa física pode significar uma alta carga tributária, somando IRPF + INSS.

Atuação como psicólogo PJ: quando vale a pena?

A alternativa mais vantajosa para muitos psicólogos é abrir um CNPJ e atuar como pessoa jurídica (PJ).

Ao fazer isso, o profissional pode optar por regimes de tributação mais leves, como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido.

Mas atenção: É fundamental ter o apoio de um contador especializado, como a equipe da Contabiliza+, para escolher o melhor regime.

Simples Nacional para psicólogos

O Simples Nacional é o regime tributário mais adotado por psicólogos PJ. Ele reúne todos os tributos em uma única guia (DAS), e sua alíquota depende da receita bruta acumulada e da folha de pagamento (regra do fator R).

Como funciona o fator R?

O fator R determina se o psicólogo será tributado no Anexo III (alíquota a partir de 6%) ou no Anexo V (alíquota a partir de 15,5%):

  • Anexo III (mais vantajoso): Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento forem maiores ou iguais a 28% do faturamento.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Anexo V (menos vantajoso): Se as despesas forem menores que 28%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Suponha que você fature R$ 10.000,00 por mês e pague R$ 3.000,00 de pró-labore e encargos.

✅ Isso representa 30% do faturamento, então você se enquadra no Anexo III, com alíquota inicial de 6%. Isso equivale a R$ 600 de imposto por mês — muito mais vantajoso do que os quase 30% pagos como PF.

Lucro Presumido para psicólogos

Outra alternativa para psicólogos PJ é o Lucro Presumido, regime no qual os impostos são calculados sobre uma base presumida de lucro, e não sobre o lucro real da empresa.

Alíquotas no Lucro Presumido:

  • Impostos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS): 11,33% sobre a receita bruta
  • ISS: de 2% a 5%, dependendo da cidade

➡️ Carga tributária total estimada: entre 13,33% e 16,33%

Quando o Lucro Presumido vale mais a pena?

  • Quando o psicólogo não tem despesas com pró-labore ou folha de pagamento suficientes para aplicar o fator R
  • Quando o faturamento é muito elevado ou ultrapassa os limites do Simples Nacional

Psicólogo pode ser MEI?

A atividade de psicologia não está permitida no MEI, pois é considerada uma profissão regulamentada e com exigência de formação superior. Por isso, não aparece na lista oficial de ocupações do microempreendedor individual.

🛑 Cuidado: Tentar se cadastrar como MEI com CNAEs genéricos pode causar problemas com o Conselho Regional de Psicologia (CRP) e com a Receita Federal.

Como abrir CNPJ e pagar menos impostos?

Se você é psicólogo e decidiu atuar como PJ, veja como funciona o processo de abertura de CNPJ:

1. Escolha uma contabilidade especializada

A primeira etapa é contar com um contador especializado em profissionais da saúde, como a Contabiliza+.

Nós cuidamos de todo o processo e ajudamos você a escolher o regime tributário mais econômico.

2. Reúna a documentação necessária

  • RG ou CNH
  • CPF
  • Comprovante de residência
  • Registro no CRP
  • IPTU do local de atuação

📍 Importante: Mesmo que você não tenha consultório, é possível abrir CNPJ usando endereço residencial ou sede virtual.

3. Defina o CNAE correto

O CNAE ideal para psicólogos é o 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise. Ele permite a atuação em consultórios, clínicas, empresas e hospitais.

4. Aguarde os registros e licenças

O contador vai cuidar de todas as etapas:

  • Registro na Junta Comercial
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal
  • Emissão da Inscrição Municipal
  • Liberação do Alvará de funcionamento

Assim que a contabilidade providenciar toda documentação, você poderá desenvolver suas atividades como PJ (pessoa jurídica), aproveitando todos os benefícios dessa importante decisão.

Benefícios extras de ser PJ como psicólogo

Além da economia significativa em impostos, abrir um CNPJ como psicólogo traz uma série de vantagens práticas e estratégicas que impactam diretamente o seu crescimento profissional, a organização da sua rotina e o acesso a novas oportunidades.

Vamos explorar esses benefícios com mais profundidade:

💼 Mais oportunidades de trabalho

Atuar como pessoa jurídica amplia o seu leque de atuação profissional. Hospitais, clínicas multidisciplinares, planos de saúde, empresas de saúde ocupacional e plataformas de atendimento online preferem contratar psicólogos com CNPJ.

Isso acontece por três motivos principais:

  1. Redução de encargos trabalhistas para a contratante;
  2. Facilidade na formalização de contratos de prestação de serviços;
  3. Cumprimento de exigências contratuais e regulatórias, como a emissão de nota fiscal.

Ao se formalizar como PJ, você se torna mais competitivo no mercado e passa a ser considerado para projetos maiores e parcerias mais lucrativas.

💳 Conta bancária empresarial

Ao abrir um CNPJ, você pode solicitar uma conta bancária empresarial, separando de forma clara as finanças da pessoa física e da empresa.

Isso é fundamental para:

  • Organizar o fluxo de caixa da atividade profissional;
  • Evitar confusões com despesas pessoais;
  • Facilitar a comprovação de renda para crédito, investimentos ou aquisição de bens;
  • Emitir boletos e faturas de forma profissional.

Muitos bancos ainda oferecem linhas de crédito exclusivas, cartões corporativos com benefícios diferenciados e serviços de gestão financeira integrados.

📱 Emissão de nota fiscal

Ser PJ permite que você emita nota fiscal de serviços eletrônica (NFS-e), o que é indispensável para:

  • Trabalhar com clínicas, hospitais e empresas;
  • Atender pacientes por planos de saúde ou plataformas online;
  • Garantir transparência fiscal e proteção jurídica nas suas relações comerciais.

A emissão de notas também permite deduzir despesas operacionais no seu planejamento tributário, como aluguel de consultório, internet, materiais de trabalho e até capacitações.

📈 Acesso a crédito e linhas de financiamento

Pessoas jurídicas têm acesso facilitado a linhas de crédito específicas para empresas, com juros menores e prazos mais flexíveis.

Isso abre oportunidades para:

  • Investir em equipamentos e estrutura de atendimento;
  • Financiar cursos de especialização, MBAs ou pós-graduação;
  • Expandir a atuação para uma clínica própria;
  • Montar um consultório compartilhado com outros profissionais.

Além disso, o histórico financeiro da sua empresa pode ser usado futuramente para obter crédito com maior valor, especialmente se mantiver uma boa movimentação bancária.

💰 Organização financeira mais eficiente

Com a abertura de CNPJ, o psicólogo é incentivado a adotar práticas de gestão financeira empresarial, mesmo sendo um profissional liberal.

Você passa a ter mais clareza sobre:

  • Quanto fatura por mês;
  • Quais são seus custos fixos e variáveis;
  • Qual é a sua margem de lucro;
  • Quando e quanto pode retirar como pró-labore.

Essa organização é fundamental para tomar decisões mais seguras, evitar inadimplência e planejar o crescimento da carreira.

Além disso, com o apoio de uma contabilidade especializada, é possível manter todos os relatórios atualizados para prestar contas ao fisco de forma tranquila.

🧾 Planejamento tributário personalizado

Talvez o maior benefício de ser PJ esteja aqui.

Com o apoio de um escritório contábil especializado, como a Contabiliza+ Contabilidade, o psicólogo PJ pode elaborar um planejamento tributário sob medida, com foco em:

  • Escolher o melhor regime tributário (Simples Nacional ou Lucro Presumido);
  • Definir o valor de pró-labore ideal para se manter no Anexo III do Simples;
  • Deduzir despesas permitidas, reduzindo a base de cálculo dos impostos;
  • Evitar o risco de cair na malha fina;
  • Simular cenários de crescimento e como isso impacta a carga tributária.

Diferente da pessoa física, que está limitada à tabela progressiva do IRPF, o psicólogo PJ tem mais controle sobre os tributos que paga, podendo se planejar para aumentar os lucros líquidos e reinvestir no seu próprio negócio.

💼 Posicionamento profissional mais valorizado no mercado

Ao atuar como psicólogo PJ, o profissional não está apenas escolhendo uma estrutura jurídica vantajosa do ponto de vista tributário. Ele também está reforçando sua imagem de autoridade e profissionalismo no mercado.

Muitos pacientes, clínicas e empresas associam o fato de o psicólogo ter um CNPJ com maior seriedade, compromisso e estrutura organizacional. Isso influencia diretamente na forma como o profissional é percebido:

  • Clínicas e hospitais dão preferência para PJs, pois veem nessa formalização uma segurança jurídica maior na contratação; 
  • Empresas que contratam serviços de saúde mental para colaboradores (como programas de qualidade de vida ou apoio psicológico corporativo) exigem a emissão de nota fiscal, que só é possível com CNPJ; 
  • O psicólogo PJ transmite mais confiança para pacientes atendidos por planos de saúde ou plataformas online, que exigem conformidade fiscal; 
  • A formalização também abre portas para parcerias com outras especialidades da saúde e a possibilidade de oferecer serviços em redes integradas.

Além disso, o CNPJ permite ao psicólogo criar uma marca própria, com nome fantasia, logotipo, redes sociais e até site profissional — elementos que fortalecem o marketing pessoal e ampliam a capacidade de atrair pacientes de forma estratégica.

Assim, ser PJ não é apenas uma escolha tributária, mas também uma decisão estratégica para se destacar como referência na área da psicologia.

Contabilidade especializada para psicólogos é com a Contabiliza+

Agora que você já entendeu que ser PJ é mais vantajoso do que atuar como pessoa física, chegou a hora de dar o próximo passo.

A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em profissionais da saúde, especialmente psicólogos autônomos e empresas da área.

Nosso time cuida de tudo para você abrir seu CNPJ, escolher o melhor regime tributário e economizar com segurança jurídica.

📲 Clique no botão do WhatsApp e fale com um de nossos especialistas. Vamos ajudar você a aumentar seu lucro e evitar dor de cabeça com o fisco.

Psicólogos vão pagar mais impostos com a reforma tributária?

Psicólogos vão pagar mais impostos com a reforma tributária

A reforma tributária aprovada no Brasil promete transformar profundamente a forma como os impostos são cobrados sobre bens e serviços. E, se você é psicólogo ou psicóloga, é natural estar se perguntando: será que vou pagar mais ou menos impostos? 

A resposta depende de vários fatores, como a forma como você atua hoje (como pessoa física ou jurídica), o regime tributário da sua empresa e o seu modelo de atendimento.

Neste artigo completo, a Contabiliza+ Contabilidade, especialista em profissionais da psicologia, explica em detalhes como a reforma pode impactar seu bolso, suas escolhas profissionais e sua relação com clínicas, pacientes e empresas contratantes.

O que muda com a reforma tributária?

A reforma tributária aprovada por meio da Emenda Constitucional 132/2023, tem como principal objetivo simplificar a tributação sobre o consumo

Na prática, ela substitui quatro tributos (PIS, COFINS, ICMS e ISS), por apenas dois:

  • CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços, de competência federal, que unificará e substituirá o PIS e a COFINS.
  • IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, de competência estadual e municipal, que unificará e substituirá ICMS e ISS.

A legislação também cria o Imposto Seletivo (IS), para produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, mas que não se aplica aos serviços de psicologia.

A substituição será feita de forma gradual, com um período de transição entre 2026 e 2032.

A alíquota padrão dos novos tributos está estimada entre 26,5% e 27,5%, mas haverá descontos para algumas atividades, incluindo serviços da área da saúde.

Como funciona a tributação dos psicólogos atualmente?

Hoje, os psicólogos podem atuar como:

  • Pessoa Física (PF), ou seja, como autônomo;
  • Pessoa Jurídica (PJ), com CNPJ, normalmente no regime do Simples Nacional ou Lucro Presumido.

Psicólogo atuando como autônomo (PF)

Neste modelo, o psicólogo presta serviços como contribuinte individual, e a tributação ocorre sobre os rendimentos recebidos. Ele está sujeito:

  • Ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), com alíquotas progressivas que vão de 7,5% a até 27,5%;
Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00
  • À contribuição previdenciária (INSS), geralmente de 20% sobre a receita (limitada ao teto);
  • Ao pagamento de ISS (Imposto Sobre Serviços) ao município em que atua (alíquota entre 2% e 5%).

Não incide sobre o psicólogo PF: PIS, COFINS, ICMS e outros tributos sobre o consumo.

Psicólogo com CNPJ (PJ)

Ao abrir uma empresa, o psicólogo pode optar por regimes tributários simplificados que, em muitos casos, reduzem consideravelmente a carga tributária, desde que sejam bem planejados.

Simples Nacional

É o regime mais comum para psicólogos com CNPJ, principalmente aqueles com faturamento anual até R$ 4,8 milhões. 

A alíquota inicial pode ser de apenas 6% sobre o faturamento, desde que:

  • A folha de pagamento (incluindo pró-labore) represente 28% ou mais da receita bruta dos últimos 12 meses;
  • Nesse caso, a empresa é tributada no Anexo III do Simples Nacional.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 

Caso contrário, a empresa será tributada no Anexo V, com alíquotas iniciais a partir de 15,5%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Lucro Presumido

Outra opção para psicólogos PJ, especialmente com faturamento superior a R$ 4,8 milhões, é o Lucro Presumido. Neste modelo, a carga tributária total gira em torno de:

  • 13,33% a 16,33%, dependendo da alíquota de ISS do município.

Esse regime pode ser mais vantajoso do que o Simples em alguns casos, principalmente para quem tem pouca despesa com folha e faturamento mais elevado.

Como a reforma tributária afeta os psicólogos?

O impacto da reforma tributária para os psicólogos dependerá principalmente de dois fatores:

  1. Se o profissional atua como PF ou PJ;
  2. Se sua atividade se enquadra nos serviços com direito à redução de base de cálculo.

Redução de 60% na base de cálculo para psicólogos

A boa notícia é que os serviços de psicologia estão na lista de atividades da saúde que terão 60% de desconto na base de cálculo do novo tributo (CBS + IBS).

Com isso, a alíquota efetiva sobre o faturamento dos psicólogos deverá ficar em torno de 10,92%, e não mais os 27,5% da alíquota cheia.

Essa redução será válida tanto para PF quanto para PJ, mas há diferenças importantes na forma como o tributo será apurado e no aproveitamento de créditos tributários.

PF vai pagar mais impostos com a reforma?

Sim. A reforma traz impacto negativo para o psicólogo que atua como pessoa física (autônomo), pelos seguintes motivos:

  • Atualmente, o psicólogo PF não paga PIS, Cofins ou ICMS, e somente paga ISS e IRPF;
  • Com a reforma, os tributos serão unificados, e todo prestador de serviço – seja PF ou PJ – estará sujeito à CBS e IBS;
  • Isso significa que o psicólogo autônomo, que hoje tem uma tributação restrita, passará a pagar um novo imposto sobre o consumo, inclusive quando atuar por meio de recibos.

Mesmo com o desconto de 60% na base de cálculo, a carga tributária efetiva aumentará.

Outro problema: o psicólogo PF não poderá aproveitar créditos tributários da reforma, como ocorre com empresas.

PJ pode sair ganhando com a reforma?

Sim. Para o psicólogo que atua como pessoa jurídica (PJ), a reforma pode ser positiva – ou pelo menos neutra – se for feita uma boa gestão tributária.

As vantagens incluem:

  • A possibilidade de compensar créditos tributários gerados na compra de insumos, aluguel, despesas operacionais e administrativas;
  • Aproveitamento dos créditos por quem contrata o serviço – hospitais, clínicas e planos de saúde preferirão contratar CNPJs para garantir créditos de IBS/CBS;
  • A alíquota efetiva com redução de 60% será mantida também para PJs, o que coloca os psicólogos em igualdade com outros profissionais da saúde.

Assim, o modelo PJ ganha mais competitividade, tanto pela vantagem tributária, quanto pela preferência do mercado.

Por que o CNPJ será mais vantajoso?

Mesmo que a reforma preveja alíquotas padronizadas com reduções para a área da saúde, o CNPJ terá benefícios estruturais importantes:

✅ 1. Aproveitamento de créditos

Com a implementação do sistema não cumulativo, as empresas poderão deduzir os impostos pagos na compra de insumos, serviços, equipamentos e aluguel.

Exemplo:

Se uma clínica gasta R$ 5.000 com aluguel e equipamentos, poderá gerar crédito de parte desses valores para abater da CBS ou IBS a pagar. Já o psicólogo PF, mesmo pagando esses valores, não poderá abater nada.

✅ 2. Transferência de créditos para clientes

Clínicas, hospitais, empresas e operadoras de saúde que contratarem um psicólogo PJ poderão aproveitar o crédito fiscal da operação. Se contratarem um psicólogo PF, esse crédito não poderá ser gerado.

👉 Isso significa que grandes contratantes vão priorizar psicólogos com CNPJ, o que afeta diretamente a competitividade de quem continuar como autônomo.

✅ 3. Planejamento tributário mais eficiente

Com um CNPJ, o psicólogo poderá escolher:

  • Permanecer no Simples Nacional, com alíquota reduzida (atividade da saúde)
  • Migrar para o Lucro Presumido, se o Simples não for mais vantajoso
  • Deduzir mais despesas e reduzir a base de cálculo
  • Estruturar a atividade como uma Sociedade Unipessoal de Responsabilidade Limitada (SLU) ou Sociedade entre psicólogos

Tudo isso abre espaço para economias legais e seguras, além de maior margem de lucro.

Comparativo prático: PF x PJ com a reforma tributária

Modelo Alíquotas Atuais Tributação com a Reforma Créditos Tributários Contratado por empresas?
PF IRPF + INSS + ISS (sem CBS/IBS) IRPF + INSS + ISS + CBS/IBS (10,92%) Não aproveita Menor preferência
PJ Simples Nacional (a partir de 6%) ou Lucro Presumido (13,33% a 16,33%) CBS/IBS com base reduzida (10,92%) Sim Maior preferência

Conclusão: Com a reforma, atuar como PJ se tornará ainda mais vantajoso, especialmente para quem deseja aproveitar créditos e se manter competitivo no mercado da saúde.

Quando essas mudanças passam a valer?

A reforma será implementada de forma escalonada, da seguinte maneira:

  • 2026 a 2027: Início da cobrança da CBS e IBS com alíquotas de teste
  • 2029 a 2032: Extinção progressiva de PIS, COFINS, ICMS e ISS
  • 2033: Sistema antigo será totalmente substituído pelo novo modelo

✅ Ou seja, 2026 já será um ano importante para o planejamento tributário. Psicólogos que quiserem economizar devem se preparar já em 2025, com apoio de uma contabilidade especializada.

Como se preparar para as mudanças?

A reforma tributária começa a ser implementada em fases a partir de 2026, com um período de transição até 2032. 

No entanto, o ideal é que os psicólogos comecem a se preparar desde já, para não serem surpreendidos com aumento na carga tributária ou perda de competitividade.

Confira algumas dicas da equipe da Contabiliza+ Contabilidade:

1.Avalie a migração de PF para PJ

Se você ainda atua como autônomo, é hora de considerar seriamente a abertura de um CNPJ. Com a reforma, manter-se na pessoa física deixará de ser vantajoso.

Além da carga tributária maior, você ficará em desvantagem competitiva em relação a colegas que atuam como empresa.

2.Escolha o regime tributário ideal

Após a abertura do CNPJ, conte com o apoio de um contador especializado para definir o melhor regime tributário:

  • Simples Nacional pode ser ótimo para quem fatura até R$ 20 mil mensais com folha de pagamento proporcional;
  • Lucro Presumido pode ser melhor para quem tem poucas despesas com pessoal e um faturamento mais elevado.

3.Aproveite todos os créditos permitidos

A nova sistemática tributária será não cumulativa, o que significa que será possível descontar os impostos pagos na compra de bens e serviços necessários para a atividade.

Mas para isso, é preciso:

  • Emitir todas as notas fiscais corretamente;
  • Registrar as despesas conforme o padrão fiscal;
  • Manter sua contabilidade sempre atualizada.

4.Reavalie sua precificação

Se sua carga tributária for aumentar, será necessário ajustar seus preços para manter a lucratividade.

Com o apoio da Contabiliza+, você pode fazer um planejamento tributário completo, que inclui:

  • Estudo de alíquotas;
  • Comparativo de regimes;
  • Simulações para entender o impacto da reforma nos seus preços.

Conclusão: o psicólogo vai pagar mais imposto com a reforma?

  • Se continuar como autônomo, sim.

A carga tributária para psicólogos que atuam como PF vai aumentar com a entrada em vigor do IBS e da CBS, ainda que com desconto na base de cálculo. 

Além disso, esses profissionais não terão direito a créditos tributários e perderão competitividade.

  • Se migrar para o modelo PJ, a resposta é: depende.

Quem fizer um planejamento tributário inteligente, com suporte profissional, pode até pagar menos impostos do que paga hoje, aproveitando créditos e se beneficiando da base reduzida prevista na reforma.

Na dúvida, o melhor caminho é buscar apoio contábil especializado na área da saúde e psicologia.

Quer saber como pagar menos impostos e se proteger das mudanças da reforma tributária?

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Atendemos psicólogos de todo o Brasil com soluções personalizadas, seguras e focadas na redução da carga tributária de forma legal.

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Psicólogos podem atender em casa? Veja o que é permitido pela legislação e pelo seu CNPJ

Psicólogos podem atender em casa

O atendimento psicológico domiciliar, ou seja, realizado na casa do próprio profissional ou na residência do paciente, tem se tornado uma alternativa cada vez mais buscada por psicólogos, seja por questões de economia, flexibilidade ou até mesmo por necessidade dos pacientes. 

No entanto, essa prática levanta uma dúvida recorrente: psicólogos podem atender em casa? Isso é permitido pela legislação e compatível com o CNPJ da atividade?

Neste artigo, preparado pela equipe da Contabiliza+ Contabilidade — que é especializada em negócios da área da saúde — você vai entender quais são os limites legais, éticos e tributários para o atendimento psicológico domiciliar, como adequar o CNPJ à atividade exercida, quais cuidados tomar com alvarás e registros e, por fim, como atuar legalmente, com economia tributária e segurança jurídica.

Atendimentos psicológicos em domicílio são permitidos?

A resposta é sim, psicólogos podem atender pacientes em casa, desde que respeitem as normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP), a legislação sanitária do município e os critérios de regularização do local como ambiente profissional. 

O Código de Ética da Psicologia não impede o atendimento em domicílio, mas impõe regras para garantir a qualidade, a confidencialidade e a segurança da relação terapêutica.

Além disso, o atendimento deve preservar a privacidade e o sigilo profissional. Por isso, o ambiente da residência do psicólogo precisa ser adaptado para não haver interferências externas ou exposição inadequada dos pacientes.

Quando é permitido atender na residência do paciente?

O atendimento na casa do paciente também é autorizado, especialmente quando o indivíduo apresenta limitações físicas, cognitivas ou emocionais que impedem seu deslocamento. 

O CFP, inclusive, reconhece o atendimento domiciliar como um importante recurso terapêutico em casos de:

  • Pacientes acamados ou com mobilidade reduzida;

  • Pessoas com transtornos mentais graves;

  • Crianças em acompanhamento prolongado;

  • Idosos com dificuldades de locomoção;

  • Atendimento paliativo ou acompanhamento familiar.

Nesse caso, o psicólogo deve realizar anotações no prontuário e garantir a ética no ambiente do paciente, tomando precauções redobradas com sigilo e interferência de terceiros.

Atendimento em casa: o que diz a legislação municipal?

Apesar de o CFP autorizar o atendimento em casa, as prefeituras podem impor regras específicas para atividades econômicas em áreas residenciais

Na prática, isso significa que, em muitos casos, é necessário verificar se o zoneamento urbano do endereço permite o exercício da psicologia como atividade profissional regular.

Em alguns municípios, é possível obter um alvará de funcionamento residencial com uso misto (residência + consultório), desde que o imóvel atenda condições mínimas, como:

  • Entrada separada para pacientes ou sala independente;

  • Sinalização discreta e não comercial;

  • Fluxo de atendimento reduzido, sem aglomeração de pacientes;

  • Ausência de incômodos ao bairro ou ao condomínio.

Por isso, antes de atender em casa, o psicólogo precisa consultar a Prefeitura e a vigilância sanitária local, para verificar quais são os requisitos urbanísticos e sanitários para obter a licença de funcionamento no local.

Atendimento domiciliar e virtual: como manter a ética e a qualidade

Além do espaço físico em casa, muitos psicólogos têm adotado o atendimento online como complemento ou principal forma de atuação

Essa possibilidade foi regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia e se tornou amplamente aceita pelos pacientes, especialmente após a pandemia. 

No entanto, tanto no modelo domiciliar quanto virtual, é fundamental manter os padrões éticos e técnicos exigidos pela profissão.

O atendimento realizado em casa deve garantir sigilo, conforto e acolhimento. A estrutura física precisa oferecer privacidade para o paciente, com boa acústica, iluminação adequada, cadeiras confortáveis e ambiente livre de interrupções. 

Já o atendimento online exige conexão estável, equipamentos de qualidade e ambiente silencioso — com o mesmo nível de atenção e empatia do presencial.

O cuidado com o ambiente reflete diretamente na imagem profissional do psicólogo. Muitos pacientes percebem valor não apenas na escuta, mas também na ambientação do espaço, na organização e na forma como são recebidos, seja presencial ou virtualmente. Por isso, investir em um ambiente acolhedor em casa pode ser um diferencial competitivo.

Além disso, ao trabalhar com CNPJ e emitir nota fiscal, o psicólogo transmite credibilidade, profissionalismo e transparência. Isso facilita a construção de uma base de pacientes mais sólida, fideliza o atendimento particular e até possibilita parcerias com convênios, clínicas e empresas.

Em resumo, atender em casa é perfeitamente viável — e com o CNPJ regularizado, planejamento contábil adequado e foco na qualidade do atendimento, o psicólogo consegue unir autonomia profissional, redução de impostos e crescimento sustentável da carreira.

Psicólogo autônomo pode atender em casa?

Sim, o psicólogo que atua como autônomo (sem CNPJ) pode realizar atendimentos em casa. No entanto, ele deve ficar atento às seguintes obrigações:

  • Recolher o Carnê-Leão mensalmente, com base nos rendimentos recebidos;

  • Declarar o Imposto de Renda como profissional liberal e informar os atendimentos com CPF dos pacientes;

  • Emitir recibos de atendimento, mesmo sem CNPJ, com dados completos e CPF do paciente;

  • Respeitar as normas do CFP quanto à privacidade, ética e confidencialidade.

Vale lembrar que o autônomo não pode emitir nota fiscal, o que pode ser um problema caso atenda convênios, empresas ou pacientes que exijam documento fiscal para reembolso.

Além disso, o psicólogo autônomo paga mais impostos, chegando até 27,5% de IRPF, e não pode deduzir custos com aluguel, energia ou materiais como uma empresa pode. Por isso, apesar da simplicidade inicial, atuar como autônomo pode ser financeiramente desvantajoso a médio e longo prazo.

Psicólogo com CNPJ pode atender em casa?

Sim, um psicólogo com CNPJ pode realizar atendimentos em sua residência, desde que a atividade esteja regularizada no endereço e o CNPJ esteja adequado para tal operação. Isso significa que:

  • O CNAE do CNPJ deve estar compatível com a atividade de psicologia (geralmente o 8650-0/03 — Atividades de psicologia e psicanálise);

  • O endereço da empresa deve ser o da residência, se for o local de atendimento;

  • O local deve estar autorizado pela prefeitura, com alvará e licença sanitária, se exigido.

Nessa estrutura, o psicólogo passa a atuar como Pessoa Jurídica (PJ), podendo emitir notas fiscais, contratar planos de saúde, deduzir despesas operacionais e, principalmente, pagar menos impostos, com alíquotas a partir de 6% no Simples Nacional.

Se for casado ou dividir a casa com familiares, o ideal é reservar um cômodo exclusivo para o atendimento, para evitar problemas com fiscalização, manter o sigilo e garantir o caráter profissional da atividade.

Como abrir um CNPJ e atender em casa legalmente

Para que o psicólogo possa atender em casa de forma legal com um CNPJ, é preciso passar por algumas etapas formais de legalização, tanto na Receita Federal quanto na prefeitura do município. 

O processo pode parecer muito burocrático à primeira vista, mas com o apoio de uma contabilidade especializada, como a Contabiliza+ — isso se torna simples e seguro.

Veja o passo a passo para abrir o CNPJ:

  1. Escolher a natureza jurídica da empresa: Para profissionais liberais, a estrutura mais comum é a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que dispensa sócios e oferece proteção patrimonial.

  2. Definir o CNAE correto: O código mais indicado para psicólogos é o 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise, pois permite atendimento clínico individual, domiciliar ou online.

  3. Registrar a empresa na Junta Comercial do Estado.

  4. Solicitar o CNPJ na Receita Federal.

  5. Obter a Inscrição Municipal e solicitar o alvará de funcionamento, informando que o local é de uso residencial com atividade profissional.

  6. Verificar a necessidade de licença da Vigilância Sanitária, principalmente se houver atendimento físico regular no local.

  7. Solicitar a autorização para emissão de nota fiscal eletrônica.

Uma contabilidade especializada cuida de todos esses trâmites, evita erros e ainda ajuda o psicólogo a escolher o melhor regime de tributação para pagar menos impostos e manter tudo 100% legalizado.

Qual o melhor regime tributário para psicólogos que atendem em casa?

O regime tributário mais vantajoso para psicólogos com CNPJ costuma ser o Simples Nacional, especialmente quando é possível se enquadrar no Anexo III, com alíquota inicial de apenas 6% sobre o faturamento bruto mensal.

Contudo, é necessário atenção a um fator fundamental: o fator R.

Esse fator determina se o psicólogo será tributado no Anexo III (6% a 33%) ou no Anexo V (15,5% a 30,5%). A regra é simples:

  • Se os gastos com pró-labore e folha forem maiores que 28% do faturamento dos últimos 12 meses, a empresa pode se manter no Anexo III.

  • Se forem menores que 28%, o psicólogo cai no Anexo V, com carga tributária mais pesada.

Por isso, é importante fazer um planejamento tributário antes de definir o valor do pró-labore e a estratégia de retirada de lucros. 

Com a orientação certa, é possível otimizar os impostos legalmente, inclusive abrindo mão do pró-labore em alguns casos e utilizando distribuição de lucros isenta de IR.

Além do Simples, psicólogos que têm faturamento maior ou prestam serviços a grandes empresas podem considerar outros regimes, como:

  • Lucro Presumido: Com alíquota efetiva entre 13,33% e 16,33%, dependendo do município.

  • Lucro Real: Raramente utilizado por profissionais de psicologia, devido à complexidade.

Psicólogo pode ser MEI e atender em casa?

Não. Psicólogo não pode ser MEI (Microempreendedor Individual). A profissão de psicologia é regulamentada por lei e exige formação superior, inscrição no CRP e responsabilidade técnica. Por isso, está fora da lista de ocupações permitidas para o MEI.

Portanto, se você pretende atuar com CNPJ, terá que escolher entre as opções de microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou sociedade limitada unipessoal (SLU).

Vantagens de abrir um CNPJ para atender em casa

Além da legalidade e da segurança jurídica, abrir um CNPJ permite que o psicólogo aproveite diversos benefícios, como:

  • Pagamento de menos impostos em relação à atuação como autônomo;

  • Possibilidade de emitir nota fiscal eletrônica, o que aumenta a credibilidade profissional e permite atender convênios;

  • Deduções legais de despesas, como parte do aluguel, luz, internet, equipamentos, materiais e até marketing;

  • Acesso a planos de saúde empresariais e crédito com taxas menores;

  • Autonomia para contratar estagiários ou secretárias caso queira ampliar os atendimentos.

Além disso, o CNPJ facilita a contratação por empresas, hospitais e clínicas, que muitas vezes exigem emissão de nota fiscal e formalização da prestação de serviço.

Cuidados para evitar problemas com a fiscalização

Mesmo atuando em casa, o psicólogo deve observar algumas recomendações importantes para evitar autuações ou multas:

  • Mantenha o local de atendimento separado da área íntima da casa, de preferência em uma sala exclusiva;

  • Não faça publicidade ostensiva ou com placa comercial visível na fachada, especialmente em condomínios residenciais;

  • Verifique as normas de convivência do condomínio ou da associação de bairro, evitando transtornos;

  • Emita notas fiscais ou recibos sempre que houver atendimento — e declare corretamente todos os valores recebidos;

  • Mantenha os registros atualizados junto ao Conselho Regional de Psicologia;

  • Realize a contabilidade com apoio profissional, para manter as obrigações fiscais e tributárias em dia.

Além disso, em caso de fiscalização da prefeitura ou da vigilância sanitária, será necessário apresentar os documentos da empresa, o alvará, o comprovante de inscrição municipal e eventuais laudos técnicos do ambiente (ventilação, acessibilidade, etc.).

Conclusão: é possível atender em casa com segurança e pagar menos impostos

Se você é psicólogo(a) e deseja atender seus pacientes no conforto da sua casa, saiba que isso é permitido sim pela legislação, desde que respeitadas as normas da prefeitura, do Conselho Regional de Psicologia e da legislação tributária.

A melhor forma de atuar com segurança e ainda economizar impostos é abrir um CNPJ como microempresa, com o CNAE correto e o endereço regularizado, o que permite emissão de notas fiscais, dedução de despesas e carga tributária reduzida com alíquotas a partir de 6%.

A Contabiliza+ é especialista em contabilidade para psicólogos e pode te ajudar em todo o processo: desde a abertura do CNPJ, análise do local para atendimento, até o planejamento tributário e emissão de notas. 

Atuamos com foco em profissionais da área da saúde e sabemos como estruturar seu negócio com economia e segurança.

Quer atender em casa com tranquilidade e pagar menos impostos?

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Como funciona o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ?

Como funciona o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ

Quando um psicólogo decide abrir um CNPJ para atuar como pessoa jurídica, surgem diversas dúvidas — e uma das mais frequentes diz respeito ao pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Afinal, se o profissional já não é mais um autônomo que contribui como contribuinte individual, como fica sua contribuição previdenciária a partir do momento em que se formaliza com CNPJ?

Entender como funciona o pagamento do INSS é essencial para garantir a contagem de tempo de contribuição, acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade, e evitar passivos trabalhistas e fiscais com o Fisco.

Neste guia super completo preparado pela Contabiliza+ Contabilidade, você vai entender:

  • Como o psicólogo pode atuar com CNPJ;

  • A diferença entre pró-labore e distribuição de lucros;

  • Quando e quanto deve pagar de INSS;

  • Qual o melhor regime tributário para pagar menos impostos e manter os direitos previdenciários;

  • Como organizar a contabilidade e o caixa para não correr riscos.

Vamos começar?

Psicólogo com CNPJ: como funciona a formalização

Ao formalizar sua atuação com CNPJ, o psicólogo deixa de ser contribuinte individual e passa a ser um sócio de pessoa jurídica. Isso significa que ele terá uma empresa registrada e poderá:

  • Emitir nota fiscal por seus atendimentos;

  • Contratar equipe com carteira assinada;

  • Ter acesso a linhas especiais de crédito;

  • Pagar menos imposto comparado à pessoa física.

As principais naturezas jurídicas utilizadas por psicólogos com CNPJ são:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): Permite a abertura de uma empresa individual, ou seja, sem sócios, mas com total proteção patrimonial, ou seja, dívidas da empresa não podem alcançar bens da pessoa física.

  • Sociedade Limitada (LTDA): Para aqueles que desejam abrir uma empresa com sócios, que podem ser psicólogos ou não.

  • Sociedade Simples: Tipo de natureza jurídica que pode ser adotada por dois ou mais psicólogos interessados em abrir um CNPJ, para o exercício exclusivo de suas atividades profissionais.

O psicólogo PJ também deve escolher um regime tributário, dentre eles:

  • Simples Nacional (mais comum e vantajoso para profissionais da saúde);

  • Lucro Presumido (pode ser interessante para quem tem despesas baixas com folga de pagamento e ao mesmo tempo, um alto faturamento);

  • Lucro Real (raro para esse perfil de profissional).

O que é pró-labore e por que ele importa para o INSS?

Ao se tornar CNPJ, o psicólogo deixa de recolher o INSS como autônomo e passa a fazer isso por meio de um pró-labore — a remuneração paga ao sócio que trabalha na empresa.

Pró-labore é o equivalente ao “salário” do sócio administrador, mas com algumas diferenças importantes:

  • Não dá direito a FGTS (salvo opção contratual);

  • Não tem férias nem 13º salário;

  • É sobre ele que incide o INSS obrigatório.

Ou seja: Para que o psicólogo mantenha sua contribuição à Previdência Social, garanta sua aposentadoria e evite problemas com o fisco, ele precisa definir um valor mensal de pró-labore e recolher o INSS como contribuinte obrigatório.

Quais os percentuais de INSS pagos sobre o pró-labore?

Em regra, o percentual de INSS que incide sobre o pró-labore do sócio de uma empresa, é de 11%, um percentual bem inferior a contribuição de até 20% como pessoa física.

Além disso, não é preciso contribuir sobre a totalidade dos rendimentos recebidos através do CNPJ, sendo permitido contribuir com o correspondente a 11% sobre o salário mínimo, desde que esse seja o valor definido como pró-labore.

Na maioria dos casos, os psicólogos retiram um salário mínimo mensal a título de pró-labore, tendo em vista que o mesmo é obrigatório, e o restante distribuem como lucros transferidos do CNPJ para a pessoa física, já que a distribuição de lucros é isenta de impostos e contribuição previdenciária.

Psicólogo no Simples Nacional: como funciona o INSS?

Se o CNPJ estiver no Simples Nacional, a forma de recolhimento do INSS que incide sobre o pró-labore não muda. No entanto, a depender do valor das despesas com folha de pagamento e pró-labore, a carga de impostos da empresa pode sofrer alterações.

A atividade de psicologia (CNAE 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise) é permitida no Simples e pode ser tributada de duas formas:

✅ Anexo III (alíquota inicial de 6%)

Para estar no Anexo III, a empresa deve atender o Fator R:
Se a folha de pagamento (incluindo pró-labore) for superior a 28% do faturamento bruto, a empresa se beneficia do Anexo III, com alíquotas menores sobre o seu faturamento, iniciando em 6%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

  • O INSS patronal já está incluso na alíquota do Simples (DAS).
  • O psicólogo ainda deve recolher os 11% de INSS sobre o pró-labore, para garantir seus direitos previdenciários.

❌ Anexo V (alíquota inicial de 15,5%)

Se o Fator R for menor que 28%, a atividade é tributada no Anexo V, com alíquota maior, a partir de 15,50%, sobre o seu faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

  • O INSS patronal já está incluso na alíquota do Simples (DAS).
  • O psicólogo ainda deve recolher os 11% de INSS sobre o pró-labore, para garantir seus direitos previdenciários.

Ou seja: Manter uma folha de pagamento compatível com o Fator R pode significar menos impostos para a empresa e o mesmo benefício previdenciário para o psicólogo.

Quanto devo definir de pró-labore?

O valor de pró-labore deve considerar:

  • Realidade financeira da empresa;

  • Planejamento tributário;

  • Salário mínimo vigente.

Em geral, psicólogos PJ definem pró-labore entre 1 a 2 salários mínimos, complementando a remuneração com distribuição de lucros isenta de INSS e IR.

A Contabiliza+ Contabilidade recomenda sempre simular cenários com apoio contábil, garantindo o melhor equilíbrio entre contribuição previdenciária e economia tributária.

Psicólogo pode parar de contribuir com o INSS?

Não. Mesmo atuando com CNPJ, o psicólogo precisa contribuir para o INSS obrigatoriamente. Caso não recolha:

  • Perde direito a aposentadoria e benefícios previdenciários;

  • A empresa fica irregular junto à Receita Federal e ao eSocial;

  • Pode ser autuada por omissão de contribuições previdenciárias.

É comum ver profissionais PJs que não definem pró-labore e apenas retiram lucros. Mas essa prática pode levar à invalidação da isenção de impostos sobre lucros e à cobrança retroativa de INSS e IR.

Como emitir e pagar o INSS como psicólogo PJ?

O processo de recolhimento do INSS para psicólogo com CNPJ envolve:

  1. Definir o valor do pró-labore;

  2. Emitir a guia de pagamento;

  3. Informar corretamente o valor na folha de pagamento da empresa;

  4. Efetuar o pagamento até o dia 20 de cada mês (ou dia útil seguinte).

Para não cometer erros que possam levar à multas ou comprometer a sua aposentadoria, o ideal é contar com o suporte de uma contabilidade especializada.

  • Comparativo: INSS do psicólogo autônomo x psicólogo com CNPJ

    Para entender os reais impactos da formalização como CNPJ, é importante comparar o recolhimento do INSS entre um psicólogo autônomo (pessoa física) e um psicólogo PJ (pessoa jurídica).

    ✅ Psicólogo autônomo (sem CNPJ):

    • Contribui como contribuinte individual;

    • Alíquota de 20% sobre o rendimento bruto (limitado ao teto do INSS);

    • Pode recolher 11% sobre o salário mínimo, mas terá direito apenas à aposentadoria por idade e benefícios básicos.

    Exemplo: psicólogo que fatura R$ 7.000 por mês pagaria R$ 1.400 de INSS mensal (20%).

    ✅ Psicólogo com CNPJ:

    • Recolhe 11% sobre o pró-labore declarado;

    • Pode distribuir lucros sem incidência de impostos;

    • Pode fazer planejamento para pagar menos impostos e manter os direitos previdenciários.

    Exemplo: pró-labore de R$ 2.000 gera INSS de R$ 220 (11%). Se o restante da renda for distribuído como lucro, não há INSS nem IR sobre esse valor.

    Resultado: Psicólogo com CNPJ paga menos INSS legalmente, mantém os benefícios e ainda tem mais controle e economia tributária.

    Posso contribuir com mais do que 11% para aumentar o valor da aposentadoria?

    Sim. Embora o recolhimento de 11% sobre o pró-labore seja o mínimo obrigatório, o psicólogo pode complementar sua contribuição de forma facultativa, para alcançar o teto do INSS.

    Isso é feito da seguinte forma:

    • Recolhendo normalmente os 11% como sócio com pró-labore;

    • Emitindo uma segunda guia para complementar a diferença até 20%.

    Essa prática é recomendada para quem deseja se aposentar com o teto do INSS ou ter acesso a benefícios maiores .

    👉 A Contabiliza+ Contabilidade pode auxiliar na emissão correta dessas guias complementares, respeitando o limite mensal de contribuição.

    Como equilibrar pró-labore e distribuição de lucros?

    Um dos maiores benefícios de ser PJ é poder reduzir a base de contribuição e imposto com a correta separação entre pró-labore e distribuição de lucros.

    Como funciona?

    • O pró-labore é tributado com INSS e, eventualmente, IR;

    • A distribuição de lucros, desde que registrada com base na contabilidade, é isenta de INSS e IR.

    Exemplo prático:

    Situação Pró-labore INSS (11%) Lucros distribuídos IR
    Sem planejamento R$ 10.000 R$ 1.100 R$ 0 Há cobrança de IR
    Com planejamento R$ 2.000 R$ 220 R$ 8.000 Isento

  • Essa estratégia é 100% legal, desde que a empresa:

    • Tenha contabilidade regular;

    • Apure lucro com base em balancete;

    • Mantenha documentação e livros obrigatórios atualizados.

    Importante: A Receita Federal exige escrituração contábil para validar a isenção de IR sobre lucros. Por isso, psicólogos PJs devem ter suporte contábil qualificado.

    Psicólogo PJ tem direito à aposentadoria e benefícios do INSS?

    Sim! Desde que faça o recolhimento corretamente sobre o pró-labore, o psicólogo com CNPJ tem acesso a todos os benefícios da Previdência, como:

    • Aposentadoria por idade e tempo de contribuição;

    • Aposentadoria por invalidez;

    • Auxílio-doença;

    • Salário-maternidade;

    • Pensão por morte para dependentes.

    Atenção: benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade exigem carência mínima de 12 contribuições mensais. Por isso, manter regularidade nos pagamentos é fundamental.

    Além disso, o valor dos benefícios será calculado com base na média dos salários de contribuição, por isso, se o pró-labore for muito baixo, o benefício também será.

    Como o contador ajuda a organizar o pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ?

    A gestão do pró-labore e do INSS não deve ser feita de forma improvisada. Um contador especializado em profissionais da saúde, como a equipe da Contabiliza+ Contabilidade, oferece suporte completo para:

    ✅ Definição estratégica do pró-labore

    • Avaliação da realidade financeira da empresa;

    • Cálculo ideal do pró-labore para garantir benefícios sem comprometer o caixa;

    • Aplicação do Fator R para se manter no Anexo III do Simples Nacional.

    ✅ Emissão correta de guias e envio de obrigações

    • GPS do INSS mensal;

    • Recolhimento patronal quando necessário;

    • eSocial e DCTFWeb atualizados;

    • Geração de relatórios de contribuições e controle de pendências.

    ✅ Escrituração contábil para distribuição de lucros

    • Elaboração de balancetes;

    • Registro de receitas e despesas dedutíveis;

    • Demonstrações contábeis que comprovam lucro contábil para distribuição legal e isenta.

    ✅ Planejamento para aposentadoria

    • Simulações de benefícios futuros;

    • Complementação de contribuição até o teto;

    • Acompanhamento da regularidade no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

    INSS e psicólogo com CNPJ: cuidados que você precisa ter

    Para evitar erros que podem gerar multas, cobrança retroativa ou perda de direitos, fique atento a esses pontos:

    ❌ Não recolher INSS sobre pró-labore

    Mesmo no Simples Nacional, o sócio deve recolher os 11% sobre o valor definido. A omissão gera problemas junto à Receita e ao INSS.

    ❌ Distribuir lucros sem contabilidade regular

    Para que os lucros sejam isentos de impostos, é obrigatório ter contabilidade completa. Sem isso, o Fisco pode requalificar os lucros como salário disfarçado e cobrar impostos com multa e juros.

    ❌ Confundir isenção com imunidade

    Lucros são isentos, mas o pró-labore não é. Não há forma legal de não contribuir com o INSS se o psicólogo exerce atividade e retira valores da empresa.

    Conclusão

    O pagamento do INSS para psicólogos com CNPJ é obrigatório, estratégico e precisa ser bem planejado. É ele que garante os seus direitos como cidadão e protege seu futuro, ao mesmo tempo em que permite pagar menos impostos com mais segurança jurídica.

    Ao formalizar sua atuação como pessoa jurídica, o psicólogo passa a ter novas obrigações — mas também muito mais possibilidades de economia tributária, crescimento e organização profissional. Tudo depende de ter ao seu lado uma contabilidade que entenda a sua rotina, as regras do seu segmento e as particularidades da atuação em saúde.

    A Contabiliza+ Contabilidade é especialista em atender psicólogos, clínicas e profissionais da saúde de todo o Brasil. Cuidamos da abertura do seu CNPJ, emissão de notas, gestão contábil, cálculo do pró-labore e planejamento de aposentadoria.

    📞 Entre em contato com a Contabiliza+ Contabilidade e veja como podemos ajudar você a pagar menos impostos e contribuir para o INSS com inteligência. Vamos cuidar do seu presente e do seu futuro profissional!

Quais despesas o psicólogo pode deduzir no Carnê Leão

Quais despesas o psicólogo pode deduzir no Carnê Leão

Se você é psicólogo e atende pacientes de forma particular, provavelmente já ouviu falar no Carnê Leão, uma obrigação fiscal que gera muitas dúvidas, especialmente quando o assunto é como pagar menos impostos de forma legal.

Muitos profissionais da psicologia acabam pagando mais impostos do que deveriam, simplesmente por não saberem que é possível deduzir diversas despesas relacionadas à atividade profissional. Isso mesmo! 

Existem gastos que você já tem no seu dia a dia — como aluguel de consultório, materiais, taxas do CRP e até conta de luz — que podem ser abatidos da base de cálculo do Imposto de Renda no Carnê Leão.

Mas afinal, quais despesas são realmente dedutíveis? Como funciona essa dedução? E será que compensa continuar como autônomo ou vale mais a pena abrir um CNPJ para atuar como pessoa jurídica? Se você busca essas respostas, chegou ao lugar certo! 

Neste artigo, a Contabiliza+ Contabilidade, especialista em profissionais da saúde, preparou um guia completo para te ajudar a entender como funciona o Carnê Leão, quais despesas podem ser deduzidas e como você pode pagar menos impostos, com total segurança e dentro da lei.

👉 Acompanhe até o final, porque esse conteúdo pode gerar uma economia significativa para o seu bolso!

O que é o Carnê Leão e por que o psicólogo precisa se preocupar?

Se você é psicólogo e realiza atendimentos particulares, provavelmente já ouviu falar sobre o Carnê Leão. Mas você sabe exatamente como ele funciona e quais são suas obrigações com o fisco?

O Carnê Leão é um recolhimento mensal obrigatório de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas que recebem rendimentos de outras pessoas físicas ou do exterior, sem retenção na fonte. 

No caso dos psicólogos, isso ocorre quando o pagamento das consultas é feito diretamente pelos pacientes, sem a intermediação de clínicas, empresas ou convênios.

Na prática, funciona como uma antecipação do IR, exigindo que você registre mensalmente seus recebimentos, calcule se há imposto a pagar e, se houver, gere um DARF para efetuar o pagamento à Receita Federal.

Portanto, mesmo que você não tenha CNPJ, se realiza atendimentos particulares, é obrigado a preencher o Carnê Leão mensalmente.

Quem está obrigado a preencher o Carnê Leão?

O preenchimento do Carnê Leão é obrigatório para qualquer profissional que receba de pessoas físicas, sem intermediação de empresa. Para psicólogos, isso acontece quando:

  • Realiza atendimentos particulares em consultório próprio, coworking ou domicílio;

  • Recebe diretamente dos pacientes, seja via PIX, transferência, cartão ou dinheiro;

  • Recebe valores que, somados, podem ou não ultrapassar a faixa de isenção mensal do IR.

Importante destacar que não existe um valor mínimo que isente da obrigatoriedade de preenchimento. Mesmo que você não atinja o limite de tributação, deve preencher o Carnê Leão. Caso ultrapasse, precisará também gerar e pagar o imposto devido.

Como funciona o cálculo do Carnê Leão?

O cálculo segue a tabela progressiva mensal do IR, que é atualizada periodicamente pela Receita Federal. Quanto maior a sua receita mensal, maior será a alíquota aplicada, podendo chegar até 27,5%.

Veja a tabela atual:

Faixa de rendimento mensal Alíquota Parcela a deduzir
Até R$ 2.259,20 Isento
De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 169,44
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15% R$ 381,44
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 662,67
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 896,00

🔸 Cálculo básico:

  1. Some seus rendimentos brutos no mês (valores recebidos dos pacientes);

  2. Subtraia todas as despesas dedutíveis;

  3. O resultado é a base de cálculo sobre a qual será aplicada a alíquota correspondente da tabela;

  4. Aplica-se a alíquota, subtrai a parcela dedutível e obtém-se o valor do imposto a pagar no mês.

Quais despesas o psicólogo pode deduzir no Carnê Leão?

Aqui está o ponto central deste artigo: quais custos podem ser lançados como despesas dedutíveis para reduzir o imposto?

Segundo a Receita Federal, você pode deduzir todas as despesas indispensáveis para o exercício da sua atividade profissional. 

Veja os principais exemplos válidos para psicólogos:

🔹 Despesas com espaço de trabalho

  • Aluguel do consultório (integral ou proporcional, se for compartilhado);

  • IPTU do imóvel (se for você quem arca com essa despesa);

  • Condomínio, se houver;

  • Taxas de limpeza, manutenção ou serviços gerais relacionados ao espaço.

🔹 Contas fixas do consultório

  • Luz, água, telefone e internet, desde que utilizados no exercício da profissão (podendo ser proporcional se o local também for residência);

  • Energia elétrica, muito relevante especialmente para quem faz atendimentos online de casa.

🔹 Materiais e insumos

  • Materiais de papelaria: papel, canetas, fichários, pastas;

  • Produtos de higiene e limpeza do consultório;

🔹 Conselho profissional e obrigações regulatórias

  • Anuidade do CRP (Conselho Regional de Psicologia);

  • Taxas municipais, como o ISS (Imposto Sobre Serviços);

  • Custos com alvará de funcionamento e licença sanitária.

🔹 Serviços de terceiros

  • Serviços de contabilidade;

  • Assessoria administrativa ou secretariado remoto, se contratado;

  • Manutenção de equipamentos ou sistemas utilizados no consultório.

Atenção! O que não pode ser deduzido no Carnê Leão?

  • Despesas pessoais, como aluguel da sua casa, luz e internet da residência (a não ser que você utilize a residência para atendimentos, e nesse caso, faz-se um rateio proporcional);

  • Despesas com transporte particular ou combustível, salvo se comprovadamente utilizados para deslocamento profissional (ex.: atendimento domiciliar);

  • Cursos de especialização, formação ou eventos, que são considerados investimentos na carreira, não despesas operacionais;

  • Despesas médicas pessoais, roupas ou alimentação própria.

A importância dos comprovantes fiscais

Para cada despesa lançada no Carnê Leão, é obrigatório possuir o comprovante correspondente. Isso pode ser:

  • Nota fiscal;

  • Recibo formal com CNPJ ou CPF de quem prestou o serviço;

  • Boleto bancário quitado;

  • Extrato bancário (em alguns casos, como pagamento de aluguel via transferência).

Em caso de fiscalização, a Receita Federal exigirá a comprovação de todos os valores lançados como despesas dedutíveis. Portanto, mantenha todos os documentos organizados por, no mínimo, 5 anos.

Como pagar menos impostos como psicólogo?

Se você está cansado de ver boa parte do que recebe ir embora em impostos através do Carnê Leão, saiba que isso não é uma sentença definitiva. Existem maneiras legais e inteligentes de reduzir significativamente a sua carga tributária, sem abrir mão da regularização fiscal.

O primeiro passo para isso é entender que, ao atuar como pessoa física, você está enquadrado na tabela progressiva do IR, que pode chegar a 27,5% de imposto sobre seus rendimentos, fora a contribuição obrigatória ao INSS, que também impacta diretamente o seu caixa.

Por outro lado, quem opta por atuar como pessoa jurídica (PJ), ou seja, abrir um CNPJ, tem acesso a regimes tributários muito mais vantajosos, como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido, que podem fazer o imposto cair para a partir de 6%.

🔸 Economia tributária real

Veja um exemplo prático e simples:

Situação Tributação estimada
Como Pessoa Física (Carnê Leão) Até 27,5% + INSS
Como Pessoa Jurídica (Simples Nacional) A partir de 6%

A diferença é gigantesca, especialmente para psicólogos que possuem uma agenda consistente de atendimentos particulares.

Por que o CNPJ para psicólogos é tão vantajoso?

Ao optar por atuar como PJ, você passa a ser tributado como empresa. Isso te permite:

  • Pagar menos imposto com alíquotas menores e regras específicas mais vantajosas;

  • Emitir nota fiscal, facilitando contratos com empresas, hospitais, clínicas e até convênios que exigem formalização;

  • Contratar plano de saúde empresarial, que costuma ter melhor cobertura e preço inferior aos planos individuais;

  • Acesso a crédito empresarial, cartões PJ, financiamentos e linhas especiais de investimento;

  • Transferir lucros para sua conta física com isenção de IR, o que representa uma das maiores vantagens do modelo.

Comparativo prático: Carnê Leão x CNPJ

Imagine um psicólogo que fatura em média R$ 10.000 por mês com atendimentos particulares.

Atuando como Pessoa Física (Carnê Leão):

  • Alíquota de IR: 27,5% (considerando poucos custos dedutíveis);

  • Contribuição obrigatória ao INSS: em média 11% sobre o pró-labore declarado;

  • Carga tributária total: Aproximadamente 32%, o que significa cerca de R$ 3.200 em impostos/mês.

Atuando como Pessoa Jurídica (CNPJ – Simples Nacional no Anexo III, via Fator R):

  • Alíquota inicial: 6% sobre o faturamento bruto;

  • Pró-labore com incidência de INSS: valor bem menor, pois é definido estrategicamente;

  • Carga tributária total: Média de R$ 800 a R$ 1.000/mês, dependendo da estrutura e planejamento.

💡 Resultado? Economia mensal de até R$ 2.200 e economia anual de mais de R$ 26 mil!

Entendendo o Fator R no Simples Nacional para Psicólogos

O Fator R é uma regra específica do Simples Nacional que define se o psicólogo será tributado no:

  • Anexo III – com alíquotas a partir de 6% (mais barato);

  • Ou no Anexo V – com alíquotas que partem de 15,5% (bem mais caro).

Como se enquadrar no Anexo III e pagar menos?

Basta que sua folha de pagamento (pró-labore + salários, se houver) represente 28% ou mais do seu faturamento bruto. Isso é perfeitamente possível e faz parte do planejamento tributário que um contador especializado realiza para você.

E se o Simples não for viável? Tem alternativa?

Sim! O Lucro Presumido pode ser uma excelente opção para psicólogos que:

  • Faturam acima de R$ 20.000 mensais;

  • Têm poucos custos com folha de pagamento;

  • Ou desejam uma estrutura tributária diferente.

No Lucro Presumido alíquota total aproximada pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento bruto.

Vantagens reais de abrir um CNPJ como psicólogo

  • Redução de impostos expressiva (até 60% ou mais);

  • Mais credibilidade no mercado;

  • Facilidade na emissão de nota fiscal;

  • Acesso a benefícios empresariais: planos de saúde, previdência, crédito;

  • Gestão financeira mais profissional;

  • Planejamento de longo prazo com mais segurança e menos riscos fiscais.

Como abrir um CNPJ para psicólogo: passo a passo prático

Abrir um CNPJ é simples, rápido e muito mais fácil quando você conta com uma contabilidade especializada em profissionais da saúde, como a Contabiliza+. 

Veja como funciona o processo:

  1. Escolha a natureza jurídica correta: geralmente Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) ou Sociedade Empresária Limitada (LTDA).

  2. Defina o CNAE correto: para psicólogos, normalmente 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise.

  3. Faça o registro na Junta Comercial do estado;

  4. Emita o CNPJ pela Receita Federal;

  5. Solicite a Inscrição Municipal na Prefeitura da sua cidade;

  6. Obtenha o Alvará de Funcionamento e Licença Sanitária (quando aplicável);

  7. Configure a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e);

  8. Adquira um Certificado Digital, obrigatório para emissão de notas e cumprimento de obrigações acessórias.

Todo esse processo leva, em média, 48 horas úteis, quando realizado com o suporte da Contabiliza+ Contabilidade.

Psicólogo PJ: mais autonomia, economia e segurança

Além da expressiva economia de impostos, atuar como PJ oferece ao psicólogo muito mais segurança jurídica e profissionalização da carreira. 

Na prática, com um CNPJ, o profissional se posiciona de forma mais sólida no mercado, transmite credibilidade aos pacientes e abre portas para parcerias com clínicas, hospitais, empresas e convênios, que muitas vezes exigem emissão de nota fiscal.

Outro ponto fundamental é a organização financeira. A partir do momento que você formaliza seu consultório como uma empresa, é possível separar com clareza as finanças pessoais das empresariais. 

No dia a dia, isso traz mais controle, planejamento e tranquilidade para administrar o negócio, além de proteger seu patrimônio pessoal de eventuais riscos jurídicos.

Inclusive, a possibilidade de contratar um plano de saúde empresarial com custos muito menores e melhores coberturas já é, sozinha, uma vantagem que compensa a abertura do CNPJ. 

Sem contar a facilidade para obter crédito, financiamento e até melhores condições em instituições financeiras.

Por isso, a decisão de formalizar sua atividade como psicólogo PJ não é apenas sobre impostos. É sobre crescimento, segurança e profissionalização. E a Contabiliza+ está pronta para te ajudar em cada passo desse caminho!

Conclusão: sua carreira merece uma contabilidade inteligente

Se você é psicólogo e ainda atua como autônomo, está, sem perceber, pagando muito mais imposto do que deveria. O Carnê Leão, apesar de obrigatório, é pesado, burocrático e pouco vantajoso.

A solução inteligente e financeiramente vantajosa é abrir um CNPJ e atuar como pessoa jurídica. Além de pagar menos impostos, você organiza melhor sua vida financeira, conquista mais oportunidades e trabalha com muito mais tranquilidade fiscal.

👉 Na Contabiliza+ Contabilidade, somos especialistas em contabilidade para psicólogos. Nosso time cuida de tudo para você:

  • 📑 Abertura de CNPJ em até 48h;

  • 📉 Planejamento tributário para pagar o menor imposto possível;

  • 🧾 Emissão de nota fiscal simplificada;

  • 💻 Atendimento 100% online, com suporte humano e especializado;

  • 📊 Controle financeiro e acompanhamento mensal.

🔥 Chega de pagar imposto desnecessário! 

Fale agora mesmo com um dos nossos especialistas e descubra como a Contabiliza+ pode ajudar você a economizar, crescer e se manter regularizado.

CNAE para psicólogos: qual o mais indicado para o seu tipo de atendimento?

CNAE para psicólogos

Para os psicólogos que buscam regularizar suas atividades de maneira eficiente, a escolha do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) correto é fundamental. 

O CNAE é utilizado para categorizar e classificar as atividades econômicas no Brasil, facilitando o processo de tributação, o registro de empresas e o cumprimento de obrigações fiscais.

Neste artigo, vamos explicar qual o CNAE mais adequado para os psicólogos, o que ele abrange, a importância de escolher a classificação certa e como isso pode impactar a tributação e o funcionamento do consultório ou clínica. 

Se você é psicólogo ou está pensando em abrir um CNPJ para atuar de forma legalizada, continue a leitura e saiba tudo o que precisa sobre o CNAE.

O que é o CNAE e por que ele é importante para o psicólogo?

O CNAE, criado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um código utilizado para identificar as atividades econômicas no Brasil. 

Esse código é atribuído tanto a pessoas jurídicas quanto a pessoas físicas que optam por formalizar suas atividades e estabelecer um CNPJ. 

O correto enquadramento no CNAE é importante para determinar a categoria tributária, possibilitar o correto recolhimento de impostos e facilitar o cumprimento das obrigações fiscais e contábeis.

A escolha correta do CNAE é especialmente importante para profissionais autônomos, como psicólogos, pois ela define como o profissional será tributado, quais alíquotas de impostos ele irá pagar e, em muitos casos, qual regime tributário será mais vantajoso para sua realidade.

CNAE para psicólogos: o que você precisa saber

A atividade de psicologia está descrita no CNAE sob o código 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise. Este código abrange tanto psicólogos clínicos quanto aqueles que atuam em outras áreas, como psicólogos organizacionais, educacionais e forenses.

Este CNAE cobre uma ampla gama de atividades realizadas pelos psicólogos, com exceção de serviços de ensino e pesquisa acadêmica. Se o psicólogo estiver realizando atividades de ensino (como aulas em cursos ou universidades) ou de pesquisa, outro CNAE pode ser necessário, conforme as especificações da atividade.

Descrição do CNAE 8650-0/03

  • CNAE: 8650-0/03

  • Descrição: Atividades de psicologia e psicanálise

  • Abrangência: Consultórios, clínicas, atendimentos psicológicos individuais e em grupo, terapia, orientação profissional e psicanálise.

O que influencia na escolha do CNAE para psicólogos?

Ao escolher o CNAE correto para o seu tipo de atendimento, o psicólogo precisa levar em consideração algumas variáveis, como:

1.O tipo de atividade realizada: O principal critério para escolher o CNAE adequado é o tipo de serviço prestado. 

A atividade pode envolver terapia individual ou de grupo, orientação profissional, assessoria em processos seletivos, psicologia organizacional, entre outros. O CNAE 8650-0/03 é bastante abrangente e atende a uma ampla gama de práticas psicológicas.

2.Enquadramento tributário: O CNAE também influencia o regime tributário escolhido, já que ele impacta diretamente nas alíquotas de impostos que serão aplicadas à sua empresa ou atuação autônoma. 

Para os psicólogos, as opções mais comuns são o Simples Nacional e o Lucro Presumido, sendo o Simples uma excelente opção para quem busca um regime mais simplificado.

3.Vínculo com outras atividades: Caso o psicólogo realize atividades fora da psicologia, como educação e ensino ele pode precisar de outro CNAE específico para essa atividade. 

Por exemplo, psicólogos que lecionam em cursos de psicologia ou que atuam como consultores de empresas podem precisar de classificações diferentes dependendo da natureza da atividade.

Como funciona a tributação para psicólogos?

A escolha do regime tributário é uma das decisões mais importantes na vida do psicólogo que decide abrir uma empresa ou formalizar seu trabalho, e por sinal, ela está diretamente ligada a escolha do CNAE (tipo de atividade). 

O CNAE de psicologia, por exemplo, permite que profissionais da área recolham seus impostos com base em regimes econômicos, como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Simples Nacional para psicólogo

Quem decide abrir CNPJ para psicólogo e opta pelo Simples Nacional fica sujeito a regra do Fator R, que diz basicamente o seguinte:

  • Psicólogos optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento, em volume igual ou maior a 28% sobre o faturamento, são tributados no Anexo III, com alíquota a partir de 6%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Psicólogos optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento, em volume inferior a 28% sobre o faturamento, são tributados no Anexo V, com alíquota a partir de 15,50%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Lucro Presumido para psicólogo

Por sua vez, quando os cálculos indicam que o Simples Nacional não é a opção mais econômica para o psicólogo PJ, temos o Lucro Presumido como alternativa.

Neste regime não existe variação de alíquotas com base no faturamento, dessa forma, as alíquotas aplicadas são as seguintes:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento.
  • Imposto Municipal (ISS): 2% a 5% sobre o faturamento, de acordo com a legislação do seu município.

Na prática, somando os itens, psicólogos PJ que atuam no Lucro Presumido, recolhem de 13,33% a 16,33% em impostos sobre o faturamento.

Não tenha dúvidas, com a orientação de uma assessoria contábil especializada, como a Contabiliza+, e a escolha do CNAE correto, você pode economizar de forma bastante significativa no pagamento de impostos.

Principais tipos de CNPJ para psicólogos

Ao decidir formalizar a sua atividade, o psicólogo pode escolher entre diferentes tipos de estrutura jurídica para registrar o seu CNPJ. 

A escolha do tipo de CNPJ pode afetar a forma como o profissional gerencia o seu negócio, os custos envolvidos e a tributação a ser aplicada. 

No Brasil, as opções mais comuns para psicólogos são a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), a Sociedade Limitada (LTDA) e a Sociedade Simples (S/S). Vamos entender as características de cada uma dessas opções.

1.Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

A Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) foi criada pela Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019), permitindo que profissionais autônomos, como os psicólogos, constituam uma empresa sem a necessidade de sócios. 

Este modelo de CNPJ é vantajoso para quem quer atuar como pessoa jurídica, mas não deseja associar-se com outras pessoas para abrir a empresa.

Características:

  • Responsabilidade limitada: O principal benefício da SLU é a responsabilidade limitada do empreendedor. Isso significa que, em caso de dívidas da empresa, o patrimônio pessoal do psicólogo fica protegido.

  • Facilidade de gestão: Não é necessário ter sócios para abrir a SLU. Isso simplifica a administração da empresa.

  • Impostos: O psicólogo pode optar pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido, dependendo da receita anual da empresa, o que oferece opções tributárias mais vantajosas e simplificadas.

2.Sociedade Limitada (LTDA)

A Sociedade Limitada (LTDA) é o tipo de empresa mais comum no Brasil, muito utilizado por profissionais liberais que desejam ter um sócio para dividir responsabilidades e decisões. 

Para os psicólogos, a LTDA pode ser uma opção interessante se a intenção for expandir o negócio, criando um consultório com mais de um psicólogo ou outro tipo de parceiro, como um médico ou psiquiatra.

Características:

  • Exige pelo menos dois sócios, o que pode ser uma vantagem para quem quer dividir as responsabilidades administrativas, financeiras e operacionais.

  • Responsabilidade limitada: Assim como a SLU, os sócios da LTDA têm sua responsabilidade limitada ao valor de suas quotas, o que protege o patrimônio pessoal dos mesmos.

  • Contratos e formalização: A LTDA exige um contrato social que estipula as regras de funcionamento e divisão de lucros entre os sócios.

3.Sociedade Simples (S/S)

A Sociedade Simples (S/S) é um tipo de empresa voltado para profissionais que exercem atividades intelectuais, como os psicólogos. 

A S/S é um modelo jurídico adequado para os profissionais que desejam atuar com um sócio, mas sem a necessidade de estar vinculados a uma atividade comercial, como no caso da LTDA.

  • Características:

    • Atividades intelectuais ou científicas: A Sociedade Simples é voltada para prestadores de serviços que exigem qualificação profissional, como médicos, psicólogos, advogados, dentistas, entre outros.

    • Exigência de contrato social: A formalização do CNPJ exige a criação de um contrato social que define as atividades, divisão de lucros, e responsabilidades dos sócios.

    • Responsabilidade dos sócios: Diferente da LTDA, na S/S, os sócios podem ser responsáveis solidariamente pelas obrigações da sociedade, o que significa que, em alguns casos, eles podem responder com seu patrimônio pessoal por dívidas da empresa.

Como funciona a abertura de CNPJ para psicólogos?

Abrir um CNPJ para psicólogos é um processo relativamente simples, mas que exige atenção aos detalhes para garantir que todas as etapas sejam cumpridas corretamente. 

Abaixo, explicamos o passo a passo para a abertura do CNPJ e o que o psicólogo precisa saber para começar sua atividade de forma regularizada.

Passo 1: Escolher o tipo de CNPJ

O primeiro passo para abrir um CNPJ é escolher o tipo de estrutura jurídica mais adequado para o seu caso. 

Como mencionamos acima, as opções mais comuns para psicólogos são a SLU, LTDA e S/S. A escolha dependerá se o profissional vai atuar sozinho ou com sócios, bem como das suas necessidades de gestão e tributação.

Passo 2: Definir o regime tributário

O regime tributário é uma decisão crucial para a empresa. Para os psicólogos, o Simples Nacional é geralmente o regime mais vantajoso, pois oferece uma tributação simplificada e alíquotas menores. 

No entanto, se o psicólogo tiver um faturamento mais alto, pode ser interessante avaliar o Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do volume de receitas da empresa.

Passo 3: Registrar a Empresa na Junta Comercial ou Cartório

A abertura do CNPJ para psicólogos envolve o registro da empresa na Junta Comercial (para LTDA e SLU) ou no Cartório de Registro Civil (para S/S). 

Esse registro formaliza a existência legal da empresa e garante que o psicólogo esteja habilitado para atuar no mercado.

Passo 4: Inscrição na Receita Federal

Após o registro na Junta Comercial ou Cartório, o próximo passo é fazer a inscrição do CNPJ na Receita Federal.

Nesse momento, será informado o CNAE 8650-0/03, referente às atividades de psicologia.

Passo 5: Alvará de Funcionamento

Por fim, é necessário obter a Inscrição Municipal e o Alvará de Funcionamento junto à Prefeitura local. 

Esse documento autoriza o profissional a prestar serviços de psicologia em um endereço específico, seja um consultório ou clínica.

Além disso, o psicólogo precisa se cadastrar na plataforma de emissão de notas fiscais eletrônicas (NFS-e) da prefeitura, para começar a emitir notas fiscais para os seus clientes. 

A emissão de NFS-e é obrigatória para os prestadores de serviços, como é o caso dos psicólogos, e é importante para garantir a regularidade fiscal do negócio.

Conclusão

Escolher o CNAE adequado para a atuação de um psicólogo é essencial para garantir o correto cumprimento das obrigações fiscais e maximizar as vantagens tributárias. 

Se você é psicólogo e está em dúvida sobre qual CNAE escolher ou se precisa de ajuda para formalizar seu negócio e escolher o regime tributário mais vantajoso, entre em contato com a Contabiliza+ Contabilidade

Nossos contadores especializados podem ajudá-lo a entender todas as implicações legais e fiscais para a sua profissão.

Psicólogos precisam usar o Receita Saúde?

Psicólogos precisam usar o Receita Saúde

Você já sabe o que é Receita Saúde? A digitalização dos processos fiscais e a busca por maior transparência nas relações entre profissionais de saúde e pacientes têm levado o fisco a implementar ferramentas que unificam e padronizam a emissão de comprovantes fiscais. 

Uma dessas ferramentas é o Receita Saúde, sistema criado para registrar eletronicamente todos os recebimentos de profissionais autônomos da área da saúde, cujo pagamento seja realizado por pessoas físicas.

Para os psicólogos, que atuam como prestadores de serviço autônomos, a dúvida sobre a obrigatoriedade de utilização do Receita Saúde é recorrente. 

Neste artigo, abordamos em detalhes por que psicólogos precisam emitir recibos via Receita Saúde, como funciona o processo, quais são as implicações de não cumprir com essa exigência e de que forma uma contabilidade especializada, como Contabiliza+ pode simplificar toda essa rotina.

O que é o aplicativo Receita Saúde?

O Receita Saúde é uma plataforma digital desenvolvida pela Receita Federal com o objetivo de padronizar e simplificar a emissão de recibos eletrônicos pelos profissionais da saúde que atuam como pessoa física

Antes, psicólogos, médicos, dentistas e demais categorias precisavam emitir comprovantes manuais em papel, o que gerava riscos de extravio, erros de preenchimento e dificuldades de controle. 

Com o Receita Saúde, todo o processo passa a ser feito de forma rápida, segura e integrada ao sistema de fiscalização do Fisco.

Por meio do aplicativo, disponível para smartphones (iOS e Android) e também acessível pelo portal Gov.br, o profissional:

  • Emite recibos digitais em poucos passos, inserindo dados do paciente, descrição do serviço, valor e data.
  • Armazena automaticamente o histórico de todas as receitas emitidas, permitindo consulta e exportação em PDF a qualquer momento.
  • Garante autenticidade pois cada recibo possui QR Code e assinatura digital, atestando sua validade perante o paciente, o Fisco e eventuais convênios de reembolso.
  • Facilita a prestação de contas ao gerar relatórios por período, o profissional tem um panorama completo de fluxos de caixa para fins de declaração de Imposto de Renda e de planejamento tributário.

Além de combater a informalidade e a sonegação fiscal, o Receita Saúde beneficia:

  • O paciente, que passa a ter um comprovante unificado e padronizado, aceito por planos de saúde e pela declaração de IRPF;
  • O profissional, que reduz retrabalho, diminui o risco de multas por documentação incorreta e otimiza sua rotina administrativa.

Como obter uma conta Gov.br com nível Prata ou Ouro

Para acessar o Receita Saúde, é necessário ter uma conta Gov.br com nível de segurança Prata ou Ouro. Esses níveis garantem que sua identidade digital foi devidamente verificada, evitando fraudes e assegurando a integridade dos recibos emitidos.

Conta Gov.br – Nível Prata

  1. Baixe e instale o aplicativo Gov.br na loja do seu celular.
  2. Faça login com seu CPF e senha.
  3. No menu, selecione “Selos de Confiabilidade” ou “Aumentar nível de segurança”.
  4. Escolha uma das opções de validação:

    • Reconhecimento facial: o app compara sua foto com a base da Carteira de Habilitação (CNH).
    • Internet banking: validação de dados via um dos bancos credenciados ao Gov.br.
  5. Conclua o processo e aguarde a confirmação; seu selo Prata será liberado em instantes.

Conta Gov.br – Nível Ouro

  1. Acesse novamente “Selos de Confiabilidade” no aplicativo ou portal Gov.br.
  2. Escolha entre as formas de validação:

    • Reconhecimento facial pelo TSE: o app verifica sua imagem junto ao banco de fotos da Justiça Eleitoral.

    • Leitura de QR Code: use o Gov.br para escanear o QR Code da sua Carteira de Identidade Nacional (CIN).

    • Certificado Digital ICP-Brasil: conecte seu certificado digital tipo A1 ou A3 para validação imediata.
  3. Após concluir um dos métodos, o selo Ouro será ativado, permitindo acesso a serviços de maior sensibilidade, como o Receita Saúde.

Se você é cliente da Contabiliza+ Contabilidade e tem dúvidas para elevar sua conta Gov.br a Prata ou Ouro, conte com nosso time de especialistas

Podemos orientar passo a passo, esclarecer detalhes técnicos e garantir que você comece a emitir seus recibos eletrônicos sem perder tempo. Entre em contato para receber suporte personalizado e simplificar sua rotina fiscal!

Como emitir recibo no Receita Saúde

Emitir um recibo no Receita Saúde é um processo rápido, totalmente digital e acessível diretamente pelo aplicativo da Receita Federal ou pelo portal Gov.br no navegador. 

A seguir, você confere o passo a passo completo:

1.Acesse o aplicativo ou portal Gov.br

  • Baixe o App Receita Federal pelo Google Play ou App Store, ou entre em gov.br no navegador de sua preferência.
  • Faça login com seu CPF e senha Gov.br (nível Prata ou Ouro). Se for a primeira vez, confirme seu nível de confiabilidade para liberar o módulo Receita Saúde.

2.Cadastre-se no módulo Receita Saúde

  • No menu principal, escolha Serviços > Receita Saúde.
  • Preencha seus dados profissionais: CPF, número de registro no CRP, nome completo e e-mail de contato.
  • Confirme as informações para habilitar o acesso ao painel de emissão de recibos.

3.Emita um novo recibo

  • Dentro do Receita Saúde, toque em “Novo Recibo”.
  • Informe os dados do paciente: nome completo, CPF (ou CNPJ, se for pessoa jurídica) e, se desejar, telefone ou e-mail para envio automático.
  • Selecione o procedimento (por exemplo, “Consulta psicológica” ou “Psicoterapia”) e informe o valor recebido.
  • Ajuste a data de pagamento (o sistema assume a data do dia, mas permite edição para registros retroativos).
  • Toque em “Emitir” para gerar o recibo. Em segundos, o recibo digital aparece na tela com QR Code, assinatura digital e campo de observações, caso queira anotar detalhes adicionais.

4.Compartilhe e armazene o recibo

  • Escolha entre enviar por WhatsApp, e-mail ou baixar o PDF para impressão.
  • Todo recibo fica armazenado na aba “Meus Recibos”, onde você pode filtrar por período, paciente ou status (emitido, cancelado).

Cancelamento do recibo

  • Se houver erro de valor, data ou paciente, acesse o recibo na lista e toque em “Cancelar”.
  • A operação deve ser feita até 10 dias após a emissão. Após o cancelamento, é possível emitir um novo recibo corrigido.
  • Para correções fora desse prazo, registre uma nota de retificação seguindo orientações da Receita Federal.

Acesso pelo cliente

  • O paciente pode conferir e baixar seu recibo no app Gov.br, entrando em Serviços > Receita Saúde, inserindo seu CPF e visualizando o documento.
  • Esse acesso garante transparência e facilita reembolsos em planos de saúde ou deduções no Imposto de Renda.

Dica Contabiliza+: emita o recibo imediatamente após o pagamento, evitando registros retroativos e possíveis inconsistências. Mantendo essa disciplina, você assegura histórico organizado, facilita sua contabilidade e reduz o risco de autuações.

Quem deve utilizar o aplicativo Receita Saúde?

O uso do Receita Saúde é obrigatório para profissionais autônomos que prestam serviços na área da saúde como pessoa física, incluindo:

  • Dentistas
  • Fisioterapeutas
  • Fonoaudiólogos
  • Médicos
  • Psicólogos
  • Terapeutas ocupacionais.

Vale reforçar que a obrigatoriedade é apenas para quem atua como pessoa física, atendendo outras pessoas físicas.

Agora, se você atua como pessoa jurídica, ou seja, já possui um CNPJ, basta emitir a nota fiscal, documento que possui o mesmo valor para fins fiscais.

Existe multa para quem não emitir recibos no Receita Saúde?

Sim. A Instrução Normativa RFB nº 2.240/2024 prevê penalidades para os profissionais de saúde que deixarem de emitir recibos pelo Receita Saúde. Em especial:

  • Multa fixa de R$ 100,00 por mês-calendário em que o profissional deixar de emitir os recibos obrigatórios.

  • Outras sanções tributárias, como a inclusão de valores omitidos em termos de “lançamento de ofício” no IRPF ou eventual aplicação de multa por falta de escrituração fiscal adequada.

Essa cobrança mensal reforça a importância de manter registro impecável de cada atendimento e pagamento, garantindo transparência junto ao Fisco e evitando autuações que podem se acumular rapidamente ao longo do ano.

Dica Contabiliza+: Adote uma rotina disciplinada de emissão de recibos imediatamente após cada pagamento e utilize lembretes ou integração com softwares de gestão para não correr riscos de multa.

Vou pagar mais impostos ao usar o Receita Saúde?

Não, o psicólogo não passa a pagar mais impostos pelo simples fato de utilizar o Receita Saúde. Na prática, a tributação é a mesma que incidia sobre os recibos em papel, ou seja, conforme tabela de Imposto de Renda (IRPF).

O que muda, é que como os recibos agora são eletrônicos, o fisco tem maior controle sobre as receitas de cada profissional, evitando a sonegação.

Veja a tabela do IRPF sobre valores recebidos por serviços prestados na pessoa física:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Por outro lado, o que você talvez não saiba, é que ao decidir abrir um CNPJ, é possível ser tributado com alíquotas menores, e assim, pagar menos impostos.

De acordo com a legislação em vigor, psicólogos que possuem CNPJ, podem recolher seus impostos em regimes como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido.

  • Simples Nacional: Alíquota a partir de 6% sobre os rendimentos de profissionais que faturam até R$ 15 mil por mês.
  • Lucro Presumido: Alíquota fixada entre 13,33% e 16,33% sobre o faturamento, sendo 11,33% em impostos federais e 2% a 5% em ISS (Imposto Municipal).

Sendo assim, é perfeitamente possível manter as obrigações em dia com o fisco, evitando o risco de autuações e ao mesmo tempo, economizar no pagamento de impostos.

Como abrir CNPJ para psicólogo [Passo a Passo]

Optar pela constituição de uma pessoa jurídica (CNPJ) traz vantagens imediatas para psicólogos, dentre os quais, podemos destacar:

  • Emissão de notas fiscais;
  • Acesso a regimes tributários mais vantajosos (Simples Nacional, Lucro Presumido);
  • Possibilidade de distribuição de lucros isenta de IRPF;
  • Dispensa do uso obrigatório do Receita Saúde. 

Além disso, apesar de parecer burocrático, o processo de abertura de CNPJ é bastante descomplicado quando acompanhado por um escritório de contabilidade especializado. 

Confira o passo a passo:

1.Contrate um escritório de contabilidade

  • Escolha um contador com experiência em profissionais da saúde, como a Contabiliza+ Contabilidade.
  • Esse parceiro cuidará de toda a parte burocrática: preenchimento de formulários, envio de documentos eletrônicos ao Portal da Redesim e orientação sobre o melhor regime tributário.

2.Separe os documentos necessários

  • Documento de identificação: Cópias autenticadas de RG e CPF.
  • Comprovante de residência: Conta de luz, água ou telefone em seu nome, datada dos últimos três meses.
  • Comprovante de titularidade do endereço: IPTU ou contrato de locação do consultório.
  • Registro CRP: Número de inscrição no Conselho Regional de Psicologia.

3.Aguarde a conclusão dos trâmites

  • O escritório enviará a solicitação de abertura à Junta Comercial, gerando o número de inscrição e o CNPJ.
  • Em seguida, será providenciada a Inscrição Municipal para emissão de Nota Fiscal de Serviços e, se aplicável, o Alvará de Localização e Funcionamento.
  • Todo o processo leva, em média, de 5 a 10 dias úteis.

Ao final, você terá um CNPJ ativo, estará habilitado a emitir notas fiscais e poderá escolher o regime tributário mais adequado ao seu volume de atendimentos. 

Se desejar tirar dúvidas ou obter suporte completo para abertura de CNPJ e planejamento fiscal, entre em contato com a Contabiliza+ Contabilidade

Nossa equipe especializada em psicólogos e demais profissionais da saúde está pronta para tornar esse processo rápido e seguro!

Conheça a Contabiliza+ Contabilidade

A Contabiliza+ Contabilidade possui larga experiência em fornecer auxílio para que psicólogos de diferentes partes do país, economizem de forma completamente legal no pagamento de impostos. 

Nosso time de especialistas está pronto para orientar você sobre o melhor regime tributário, maximizar deduções e realizar um acompanhamento fiscal completo.

Optar pelo suporte da Contabiliza+ significa garantir um planejamento tributário eficiente, otimizado para a sua realidade profissional e voltado para ajudar você a pagar menos imposto sendo psicólogo. 

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços, emitir nota fiscal e pagar menos impostos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Vale lembrar, que como uma contabilidade digital nós atendemos psicólogos de todas as partes do país!

Psicólogo precisa de contador?

Psicólogo precisa de contador

Não tenha dúvidas, psicólogo precisa de contador por uma série de motivos, dentre eles, manter as obrigações em dia com o fisco e economizar de forma legal no pagamento de impostos.

Seja você um psicólogo (a) que atua de forma autônoma como pessoa física ou através de um CNPJ, como pessoa jurídica, o suporte de uma contabilidade especializada é de grande importância.

Diante da importância do assunto e das diversas dúvidas que costumam surgir sobre o tema, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em profissionais da área de psicologia, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Psicólogo precisa de contador para pagar menos impostos

Infelizmente, por falta de orientação contábil especializada, muitos psicólogos deixam de recolher os impostos devidos, e acabam multados pelo fisco, ou então, pagam mais impostos que o necessário, reduzindo seus lucros.

 

Dito isso, não poderíamos falar da importância da contabilidade para psicólogos, sem começar pelo planejamento tributário e a economia de impostos que um profissional contábil pode garantir.

Impostos para psicólogos na pessoa física

Quando você atua como psicólogo autônomo, ou seja, sem abrir um CNPJ, sua tributação é baseada nas regras fiscais para pessoas físicas, a começar pelo recolhimento do IRPF.

O IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) é um tributo que incide sobre o valor total dos seus rendimentos tributáveis dentro de cada mês. As alíquotas aplicáveis são progressivas, podendo chegar a 27,50%, conforme a tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Além disso, como autônomo, você deve recolher o INSS como contribuinte individual, com uma alíquota de 20% sobre os seus rendimentos, limitado ao teto do INSS, que na data de publicação deste conteúdo, era de R$ 8.157,41. 

Por fim, para se manter completamente em dia com o fisco, também é preciso recolher o ISS, que é um tributo municipal, cuja alíquota, pode variar de 2% a 5% sobre os seus rendimentos, a depender da legislação local.

Somando todos os itens, podemos afirmar que o valor dos impostos que um psicólogo precisa pagar como pessoa física, são muito elevados. 

No entanto, apesar disso, muitos psicólogos ainda sofrem com essa alta carga tributária. Tudo isso, pelo simples fato, de não contar com o suporte de um contador especializado.

Com a assessoria de um contador, é possível traçar um planejamento tributário e recolher os impostos em regimes como o Simples Nacional e o Lucro Presumido, onde as alíquotas podem ser muito menores.

Impostos para psicólogos na pessoa jurídica

Ao abrir um CNPJ, o psicólogo pode escolher regimes tributários que frequentemente reduzem a carga fiscal em comparação à atuação na pessoa física. Os principais regimes são:

  • Simples Nacional
  • Lucro Presumido

O Simples Nacional é um regime tributário voltado para micro e pequenas empresas, ou seja, negócios com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. 

Neste regime, os psicólogos pagam seus impostos em guia única mensal, observada a regra do Fator R, que diz o seguinte:

  • Anexo III: Psicólogos que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em volume igual ou maior que 28% sobre o próprio faturamento, são tributados no Anexo III, com alíquota a partir de 6%.

 

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Anexo V: Psicólogos que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em volume menor que 28% sobre o próprio faturamento, são tributados no Anexo V, com alíquota a partir de 15,50%.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Informação importante: Devido aos valores da coluna “Valor a deduzir”, a alíquota efetiva máxima do Simples Nacional para psicólogos, não ultrapassa 19,50% sobre o faturamento.

Devido a unificação de impostos e as alíquotas reduzidas, especialmente nas primeiras faixas do Anexo III, o Simples Nacional acaba sendo uma boa alternativa para muitos psicólogos.

Por sua vez, o Lucro Presumido é um regime tributário que pode ser utilizado por empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.

Diferentemente do Simples Nacional, neste regime, as alíquotas utilizadas para o cálculo dos impostos são fixas, ou seja, não variam em função do crescimento de faturamento.

A carga tributária para psicólogos que adotam esse regime é a seguinte:

  • Impostos federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • ISS: Varia de 2% a 5%, dependendo do município.

Sendo assim, podemos afirmar que os psicólogos no Lucro Presumido pagam entre 13,33% e 16,33% em impostos, volume muito inferior ao que a maior parte dos profissionais da área pagam atuando como pessoa física.

Diante das possibilidades apresentadas acima, não tenha dúvidas, você não precisa pagar 27,50% de IRPF + 5% de ISS, é possível substituir essa carga de impostos pesadas, por alíquotas muito menores, como por exemplo, apenas 6% (em muitos casos).

Psicólogo precisa de contador: economia de INSS

Você sabia que com o apoio de um contador, o psicólogo também pode obter uma grande economia na hora de contribuir para o INSS (Previdência Social)?

Na prática, isso acontece, pois os profissionais que atuam como autônomos na pessoa física, precisam contribuir mensalmente com 20% sobre os seus rendimentos para o INSS (limitado ao teto previdenciário que citamos anteriormente).

Por sua vez, aqueles que decidem abrir um CNPJ, e recebem o apoio contábil adequado, podem contribuir com apenas 11% sobre um salário mínimo, e declarar o restante dos seus rendimentos, como distribuição de lucros.

A distribuição de lucros é uma forma de remuneração isenta de contribuição previdenciária e Imposto de Renda da Pessoa Física, o que pode maximizar substancialmente os seus rendimentos.

Dito isso, podemos afirmar que esse é mais um motivo para que você não tenha dúvidas, psicólogo precisa de contador.

Psicólogo precisa de contador: abertura do CNPJ

Você já sabe que psicólogo precisa de contador, e deve ter notado, que a abertura de uma empresa, ou seja, passar a prestar seus serviços como PJ (Pessoa Jurídica) é um dos grandes segredos para economizar no pagamento de impostos.

Sendo assim, é hora de conferir o passo a passo completo para abertura do seu CNPJ:

1.Contrate uma contabilidade especializada: O primeiro passo para que um psicólogo abra o seu CNPJ e comece a economizar no pagamento de impostos, é a contratação de um escritório de contabilidade especializado.

O contador vai cuidar de todos os trâmites necessários para abertura da sua empresa, além de lhe ajudar a manter as obrigações em dia com o fisco e economizar de forma bem significativa no pagamento de impostos.

Ainda não tem uma contabilidade especializada ao seu lado? Saiba que você pode contar com a equipe da Contabiliza+. Atendemos psicólogos de todas as partes do país!

2.Separe os documentos necessários: Logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos básicos para abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de Residência;
  • Registro no CRP – Conselho Regional de Psicologia.

Com a documentação em mãos, a contabilidade vai elaborar o contrato social para constituição da sua empresa e registro na Junta Comercial.

3.Escolha a natureza jurídica: Com o suporte e orientação da contabilidade, durante o processo de abertura do seu CNPJ, você precisará definir a natureza jurídica da sua empresa. As opções mais indicadas são as seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Para os interessados em abrir uma empresa individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Para os interessados em abrir uma empresa em sociedade, com terceiros que podem ou não ser psicólogos.
  • Sociedade Simples: Para dois ou mais psicólogos que desejam constituir um CNPJ em sociedade, para o exercício da profissão.

4.Aguarde a abertura e legalização da empresa: Nesta etapa, a empresa será legalmente constituída, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Com toda documentação em ordem, você estará legalmente autorizado pelo fisco para desenvolver suas atividades como PJ (pessoa jurídica), restando apenas a regularização junto ao CRP – Conselho Regional de Psicologia.

Como registrar a PJ de psicologia no CRP

A inscrição no Conselho Regional de Psicologia é obrigatória para toda pessoa jurídica que presta serviços de psicologia, conforme regulamentado pela Resolução CFP n.º 16/2019.

Veja um trecho do dispositivo em questão:

“Art. 1º A Pessoa Jurídica que presta serviços de Psicologia em razão de sua atividade principal está obrigada a registrar-se no Conselho Regional de Psicologia, em cuja jurisdição exerça suas atividades, salvo disposição contrária em Resolução específica.

Os documentos necessários para solicitação de registro de pessoa jurídica no CRP são os seguintes:

  • Contrato social, ata ou estatutos que a constitui;
  • Última alteração contratual que tenha ocorrido desde a constituição legal da pessoa jurídica;
  • Cartão do CNPJ;
  • Alvará de funcionamento;
  • Alvará da vigilância sanitária ou o documento de dispensa do Alvará.

Diante de tudo isso, não tenha mais dúvidas, psicólogo precisa de contador, seja para manter as obrigações em dia com o fisco, seja para pagar menos impostos.

Quais os riscos para psicólogo sem contador?

Quando um psicólogo opta por não contar com o apoio de um contador, assume sozinho todas as responsabilidades relativas à sua organização fiscal, tributária e financeira. 

Essa decisão, embora aparente economia imediata, pode gerar uma série de problemas que comprometem tanto o dia a dia do consultório quanto a própria sustentabilidade do negócio. 

A seguir, detalhamos os principais riscos que um psicólogo enfrenta ao atuar sem o suporte de um profissional contábil.

  • Atrasos e erros no recolhimento de tributos;
  • Escolha inadequada do regime tributário;
  • Falhas na emissão de notas fiscais e recibos;
  • Ausência de controle financeiro e fluxo de caixa desorganizado;
  • Multas por obrigações acessórias não entregues;
  • Perda de oportunidades de economia fiscal;
  • Riscos trabalhistas e previdenciários;
  • Exposição a fiscalizações e autuações pesadas;
  • Desgaste emocional e perda de foco no atendimento.

Não corra riscos, psicólogo precisa de contador e você pode contar com o suporte da Contabiliza+ Contabilidade.

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