Receita Federal muda regras de tributação nas parcerias de coprodução: entenda a COSIT 94/2025

Receita Federal muda regras de tributação nas parcerias de coprodução entenda a COSIT 942025

A Receita Federal anunciou mudanças importantes no entendimento sobre regras de tributação nas parcerias de coprodução!

O mercado de infoprodutos e coprodução digital, que movimenta bilhões no Brasil por meio de plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Kiwify, recebeu um forte impacto com a publicação da Solução de Consulta COSIT nº 94/2025, pela Receita Federal.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 27 de junho de 2025, muda radicalmente a forma como produtores e coprodutores devem declarar e tributar suas receitas, especialmente no Simples Nacional.

O modelo de split de notas fiscais — prática amplamente utilizada no setor — deixa de ser aceito para fins de apuração da receita. Isso significa que, para o fisco, o produtor principal passa a ser responsável por reconhecer 100% da receita bruta das vendas, mesmo quando parte do valor é repassado a um coprodutor ou retido por plataformas como taxa.

Essa alteração traz aumento de carga tributária, risco de bitributação e necessidade urgente de reorganização contratual e contábil.

Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que era o split de notas, o que muda com a COSIT 94/2025, qual a base legal utilizada pela Receita Federal e quais são os impactos práticos para produtores e coprodutores.

O que é o split de notas fiscais nas parcerias de coprodução?

Antes dessa mudança, era comum no mercado digital que produtores e coprodutores trabalhassem juntos em um produto, cada um contribuindo com uma parte essencial para o sucesso do projeto:

  • Produtor – Responsável pelo conteúdo, estratégia e gestão do produto.

  • Coprodutor – Atuando em áreas como marketing, tráfego pago, gestão de lançamentos ou suporte ao cliente.

  • Plataforma de vendas – Intermediando pagamentos, processando transações e retendo taxas.

No modelo anterior, quando uma venda era realizada, o valor total era automaticamente dividido pela plataforma, já descontando as taxas e repassando cada parte ao seu respectivo destinatário.

Por exemplo:

  • Curso vendido a R$ 1.000,00

  • Taxa da plataforma: R$ 100,00

  • Produtor recebia: R$ 600,00

  • Coprodutor recebia: R$ 300,00

Cada um emitia nota fiscal referente apenas ao valor líquido recebido. Essa prática ficou conhecida como split de notas e, até então, era aceita por boa parte das prefeituras e considerada adequada por muitas contabilidades.

O que a Receita Federal decidiu com a COSIT 94/2025?

A Solução de Consulta COSIT nº 94/2025 altera totalmente essa interpretação. Agora, segundo o entendimento oficial da Receita Federal:

  • O produtor principal deve reconhecer como receita bruta o valor total pago pelo cliente final.

  • Não é possível excluir da base de cálculo as comissões do coprodutor ou as taxas da plataforma.

  • Até mesmo os juros embutidos em compras parceladas passam a compor a receita bruta.

Em outras palavras: mesmo que parte relevante do valor seja repassada a terceiros, a base para cálculo dos tributos será o valor integral da venda.

Fundamentação legal utilizada pela Receita

A decisão se apoia principalmente em dois pontos:

  1. Art. 2º, §4º, inciso I, da Resolução CGSN nº 140/2018 – Define que, para o Simples Nacional, receita bruta é “o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações de conta alheia, sem dedução de quaisquer impostos, custos ou despesas”.

  2. Art. 123 do Código Tributário Nacional (CTN) – Estabelece que convenções particulares entre contribuintes não podem alterar a definição legal de receita bruta para fins fiscais.

Em resumo: independentemente do que estiver no contrato entre produtor e coprodutor, a Receita considera que o produtor é o responsável pelo faturamento integral.

O que muda na prática para os infoprodutores?

O fim do split de notas traz mudanças significativas na forma de apuração dos impostos e na gestão financeira dos negócios digitais. Entre as principais consequências:

  • Aumento da carga tributária – Antes, tributava-se apenas o valor líquido recebido; agora, tributa-se sobre o valor total.

  • Bitributação indireta – O mesmo valor pode ser tributado duas vezes: no produtor (sobre a receita total) e no coprodutor (sobre o valor recebido).

  • Necessidade de reorganização contratual – Contratos de coprodução precisam ser revistos para refletir o novo cenário.

  • Mais complexidade na emissão de notas fiscais – O produtor emite uma nota pelo valor total, e o coprodutor emite nota para o produtor, gerando mais documentos e necessidade de conciliação.

  • Risco de autuações – Continuar emitindo notas apenas sobre a parte recebida, desconsiderando a decisão da Receita, pode gerar multas e autuações.

Quem será mais afetado?

Os impactos serão sentidos por todo o ecossistema de infoprodutos, mas alguns perfis serão mais prejudicados:

  • Produtores no Simples Nacional – Perdem o benefício de tributar apenas sobre o valor líquido, o que aumenta a guia mensal (DAS).

  • Negócios com margens apertadas – Com mais imposto a pagar sobre valores que nem ficam no caixa do produtor.

  • Parcerias com alta participação do coprodutor – Onde o repasse ao parceiro representa grande parte da receita.

  • Vendas parceladas – Já que os juros embutidos também entram na base de cálculo.

Como ficam os coprodutores?

O coprodutor continuará emitindo nota fiscal ao produtor pelo valor que receber, mas isso não reduz a base de cálculo do produtor para fins de imposto.

Resultado:

  • O produtor tributa sobre o valor total.

  • O coprodutor tributa sobre o valor repassado.

Isso configura uma bitributação indireta, que deve ser considerada no planejamento de preços e margens.

E as plataformas de vendas?

Plataformas como Hotmart, Eduzz e Monetizze terão que ajustar relatórios e mecanismos de repasse, já que o split automático deixa de ter validade fiscal para efeitos de cálculo do Simples Nacional.

A tendência é que:

  • Relatórios mostrem o valor total da venda como receita do produtor.

  • As plataformas continuem repassando valores líquidos, mas com orientações para que os usuários emitam notas conforme a nova regra.

  • Haja integração maior com softwares de gestão contábil, para evitar divergências entre valores informados à Receita e às prefeituras.

Cuidados imediatos para os infoprodutores

Diante dessa mudança, os produtores devem agir rapidamente para evitar problemas fiscais e minimizar impactos:

  1. Revisar a emissão de notas fiscais – Ajustar para que a nota do produtor corresponda ao valor total da venda.

  2. Rever contratos de coprodução – Adequar cláusulas de repasse, obrigações fiscais e divisão de responsabilidades.

  3. Atualizar controles financeiros – Ter clareza sobre quanto entra e quanto sai, para não confundir receita bruta com lucro real.

  4. Planejar o preço de venda – Considerando o novo custo tributário para manter margens saudáveis.

  5. Buscar orientação contábil especializada – Para simular cenários e avaliar mudanças de regime tributário, se necessário.

Tributação para infoprodutores: quais cuidados adotar após o fim do split de notas

Empreender no mercado de infoprodutos é uma das grandes oportunidades do mundo digital. Cursos online, e-books, mentorias, comunidades fechadas e treinamentos têm alta demanda e margens interessantes. No entanto, junto com o potencial de faturamento, existe a necessidade de lidar com obrigações fiscais cada vez mais rigorosas.

Com a COSIT 94/2025, a Receita Federal estabeleceu que o produtor principal deve reconhecer 100% da receita bruta da venda, sem deduzir repasses para coprodutores ou taxas de plataformas. Essa mudança exige que produtores entendam a fundo como funciona a tributação e quais estratégias podem minimizar o impacto no caixa.

Como funciona a tributação dos infoprodutos

Embora não envolvam mercadorias físicas, os infoprodutos são considerados serviços ou bens digitais intangíveis. Por isso, podem sofrer incidência de diferentes tributos, a depender do tipo de produto e do regime tributário adotado.

Os principais tributos são:

  • ISS (Imposto Sobre Serviços) – Cobrado pelo município onde o serviço é prestado, com alíquota entre 2% e 5%.

  • PIS e COFINS – Contribuições federais sobre o faturamento, com alíquotas que variam conforme o regime tributário.

  • IRPJ e CSLL – Impostos federais sobre o lucro (Lucro Real ou Presumido) ou sobre o faturamento (Simples Nacional).

  • ICMS – Pode incidir na venda de determinados bens digitais (como softwares ou e-books), dependendo da interpretação de cada estado.

A carga tributária efetiva pode variar bastante — de algo próximo a 6% até mais de 30% do faturamento — dependendo do regime adotado e do tipo de produto.

Com relação aos regimes tributários, as opções mais utilizadas pelos infoprodutores são as seguintes:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime simplificado que unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia, o DAS. Ele pode ser utilizado por empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

O enquadramento dos infoprodutos no Simples depende do tipo de produto ou serviço:

Venda de e-books no Simples Nacional

  • Geralmente tributada no Anexo I (comércio), com alíquota inicial de 4% sobre o faturamento mensal.

  • Alíquota efetiva aumenta conforme o faturamento anual, podendo chegar a cerca de 11,12% após deduções.

  • Em alguns casos, é possível aproveitar isenção de ICMS para livros digitais, reduzindo ainda mais a carga.

Venda de cursos, mentorias e treinamentos

  • Tributada no Anexo III (serviços), com alíquota inicial de 6%.

  • Pode chegar a 19,50% sobre o faturamento, conforme a faixa de receita.

  • O enquadramento correto depende do CNAE e da estrutura do serviço prestado.

Impacto da COSIT 94/2025 no Simples Nacional
Antes, o produtor tributava apenas o valor líquido recebido após repasse ao coprodutor e desconto das taxas da plataforma. Agora, a base é o valor integral da venda, aumentando o valor do DAS e reduzindo a margem de lucro.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é voltado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões e utiliza margens de lucro pré-definidas para calcular IRPJ e CSLL.

Venda de e-books no Lucro Presumido

  • Em muitos casos, pode se beneficiar de isenção de PIS/COFINS e ICMS.

  • Isso permite chegar a uma carga tributária efetiva de cerca de 2,28% sobre o faturamento.

Venda de cursos e mentorias

  • Base de cálculo presume 32% de lucro sobre o faturamento para IRPJ e CSLL.

  • Impostos federais (IRPJ + CSLL + PIS + COFINS) somam cerca de 11,33%.

  • ISS municipal varia de 2% a 5%, resultando em carga total de 13,33% a 16,33%.

Impacto da COSIT 94/2025 no Lucro Presumido
A base de cálculo também passa a considerar o valor total da venda. No entanto, em alguns cenários, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso que o Simples Nacional após essa mudança.

Estratégias para reduzir o impacto da COSIT 94/2025

Embora a decisão da Receita seja clara, existem alternativas legais para minimizar a carga tributária:

  1. Revisão de contratos de coprodução: Definir responsabilidades fiscais, percentuais de participação e estrutura de pagamento de forma a possibilitar enquadramentos mais favoráveis.

  2. Mudança de regime tributário: Para alguns produtores, migrar do Simples Nacional para o Lucro Presumido pode reduzir significativamente a carga.

  3. Constituição de sociedade entre produtor e coprodutor: Criar uma LTDA ou Sociedade de Propósito Específico (SPE) para que a receita seja partilhada oficialmente e tributada proporcionalmente.

  4. Planejamento de preço e margens: Ajustar o valor do produto para absorver o aumento tributário sem comprometer a competitividade.

  5. Planejamento tributário personalizado: Contar com uma contabilidade especializada que faça simulações reais antes de qualquer mudança.

Cuidados para evitar problemas com o fisco

Além de planejar o lado tributário, é essencial reforçar o compliance fiscal:

  • Emitir notas fiscais pelo valor total informado pela plataforma.

  • Conferir relatórios das plataformas e compará-los com os registros contábeis.

  • Evitar atrasos na emissão de notas para não gerar divergências entre a DIMP (Declaração de Informações sobre Meios de Pagamento) e as notas fiscais.

  • Manter contratos claros com parceiros, especificando quem é responsável por cada obrigação.

  • Guardar comprovantes de repasses e custos para eventual defesa em caso de fiscalização.

O papel da contabilidade especializada

O novo cenário exige mais do que simplesmente calcular impostos. É preciso:

  • Simular cenários entre Simples e Lucro Presumido.

  • Analisar o CNAE e possíveis alterações para enquadramento mais econômico.

  • Reestruturar contratos para evitar bitributação desnecessária.

  • Monitorar indicadores financeiros e ajustar estratégias rapidamente.

É nesse ponto que a Contabiliza+ Contabilidade se diferencia: atendemos exclusivamente negócios digitais, conhecemos as plataformas, as regras da Receita e as estratégias que realmente funcionam para infoprodutores, coprodutores e afiliados.

Conclusão: adapte-se rápido para proteger sua margem

A COSIT 94/2025 muda profundamente a tributação nas parcerias de coprodução. Produtores que não se adaptarem rapidamente podem ver sua margem de lucro encolher e até comprometer a viabilidade do negócio.

Com um planejamento tributário inteligente e a orientação de uma contabilidade especializada no mercado digital, é possível não apenas cumprir a lei, mas também encontrar caminhos para pagar menos impostos de forma legal.

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Fim do split de notas nas parcerias de coprodução: o que muda para os infoprodutores?

Fim do split de notas nas parcerias de coprodução

A Receita Federal trouxe uma grande novidade para o mercado de infoprodutos e coprodução digital, no que diz respeito ao split de notas, após a publicação da Solução de Consulta COSIT nº 94/2025, em 24 de junho de 2025.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 27/06/2025, impacta diretamente produtores, coprodutores e afiliados que atuam com cursos online e produtos digitais em plataformas como Hotmart, Eduzz e Monetizze.

Com a nova interpretação, o split de notas fiscais — prática comum no setor, onde cada parte emite nota proporcional ao valor recebido — deixa de ser aceito para fins de apuração da receita no Simples Nacional.

Agora, o criador principal deverá reconhecer a receita total das vendas, sem deduzir valores de comissões das plataformas nem a parcela repassada ao coprodutor.

Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é o split de notas, como funcionava até agora, o que muda com a COSIT 94/2025, quais são os impactos tributários e quais estratégias os infoprodutores podem adotar para reduzir os prejuízos.

O que é o split de notas fiscais nas parcerias de coprodução?

Antes de falarmos das mudanças, é importante entender como funcionava o modelo de split de notas.

No mercado de infoprodutos, é comum que um curso online seja desenvolvido por dois ou mais parceiros:

  • Produtor – Geralmente responsável pelo conteúdo, estratégia e gestão do produto.

  • Coprodutor – Pode atuar em áreas como marketing, gestão de tráfego, lançamento e vendas.

  • Plataforma – Intermedia as vendas, processa pagamentos e repassa os valores líquidos.

Até então, era prática aceita que, ao realizar uma venda, cada participante emitisse sua própria nota fiscal referente à sua parte do faturamento. Por exemplo:

  • O curso é vendido por R$ 1.000,00.

  • A plataforma retém R$ 100,00 de taxa.

  • O produtor fica com R$ 600,00.

  • O coprodutor recebe R$ 300,00.

Cada um emitia nota sobre o valor que efetivamente recebia. Esse modelo era chamado de split de notas.

O que a Receita Federal decidiu com a COSIT 94/2025?

A Solução de Consulta COSIT nº 94/2025 alterou completamente esse entendimento. Segundo o parecer, o produtor deve reconhecer como receita bruta o valor total da venda, sem qualquer dedução.

Em outras palavras:

  • Não importa se parte do valor é repassado ao coprodutor.

  • Não importa se a plataforma desconta taxas ou comissões.

  • A base de cálculo do Simples Nacional será o valor integral pago pelo aluno.

A Receita ainda reforçou que os juros embutidos em compras parceladas também compõem a receita bruta, aumentando ainda mais a carga tributária.

Fundamentação legal utilizada

A decisão se baseia:

  • Art. 2º, §4º, inciso I, da Resolução CGSN nº 140/2018, que define o conceito de receita bruta no Simples Nacional.

  • Art. 123 do CTN (Código Tributário Nacional), que trata da obrigatoriedade de cumprimento da legislação tributária, independentemente de contratos particulares entre as partes.

O que muda na prática para os infoprodutores?

Com o fim do split de notas, o modelo de apuração muda drasticamente:

  1. Maior carga tributária – Antes, o produtor pagava imposto apenas sobre o valor líquido que recebia; agora, paga sobre o valor total, inclusive a parte destinada ao coprodutor.

  2. Incompatibilidade com a divisão justa de receitas – O coprodutor não é considerado para fins de dedução, gerando bitributação.

  3. Maior complexidade na gestão contábil – Será necessário ajustar contratos, notas fiscais e estratégias para evitar inconsistências.

  4. Risco de autuações – Continuar emitindo notas separadas pode gerar multas e questionamentos fiscais.

Impactos tributários: quem será mais afetado?

Os principais afetados pela nova regra são:

  • Produtores que utilizam coprodução – Agora assumem tributação sobre 100% da receita, mesmo repassando parte a terceiros.

  • Profissionais no Simples Nacional – Que perdem a vantagem de tributar apenas sobre o líquido, aumentando o valor devido mensalmente.

  • Empresas com alto volume de vendas parceladas – Já que os juros embutidos também entram na base de cálculo.

Por exemplo:
Se um curso custa R$ 1.000,00 e o produtor repassa R$ 400,00 ao coprodutor, antes ele tributava apenas sobre R$ 600,00. Agora, a tributação será sobre os R$ 1.000,00.

Como ficam os coprodutores com essa mudança?

O coprodutor continua sendo remunerado pelo produtor, mas agora sua nota fiscal não reduz a base tributável do parceiro principal. Isso significa que:

  • O produtor arca com toda a carga tributária.

  • O coprodutor emite nota apenas para comprovar o serviço prestado, mas essa nota não diminui a receita bruta do produtor.

  • Surge um problema de bitributação indireta, já que o valor é tributado duas vezes (uma no produtor e outra no coprodutor, já que este último, precisará emitir uma nota fiscal de prestação de serviços, com o valor que receber do produtor.

Alternativas para reduzir o impacto da COSIT 94/2025

Apesar da rigidez da decisão, existem estratégias legais que podem amenizar os efeitos do fim do split de notas. Entre elas:

1.Revisão de contratos: Reestruturar os contratos de coprodução, definindo responsabilidades, remunerações e enquadramento tributário adequado.

2.Mudança de regime tributário: Para quem está no Simples Nacional, pode ser mais vantajoso migrar para o Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do faturamento e margens de lucro.

3.Criação de sociedade em conjunto: Em alguns casos, criar uma sociedade (LTDA) entre produtor e coprodutor pode permitir divisão mais justa da receita e tributação.

4.Planejamento tributário personalizado: Contar com uma contabilidade especializada é essencial para evitar prejuízos, pois cada caso exige análise individual.

E as plataformas de vendas, como ficam?

Plataformas como Hotmart, Eduzz e Monetizze deverão se adaptar à nova realidade. Muitas delas utilizavam mecanismos de split automático para facilitar o repasse de valores e a emissão de notas fiscais.

Com a decisão da Receita Federal, esses sistemas perdem validade para fins fiscais, e as empresas precisarão:

  • Ajustar relatórios de faturamento;

  • Alterar fluxos de notas fiscais;

  • Repassar informações corretas aos usuários para evitar autuações.

Quais cuidados os infoprodutores devem tomar agora?

Para se adequar à nova regra e evitar problemas com o fisco, os produtores devem:

  • Revisar imediatamente sua forma de emissão de notas;

  • Evitar deduções na base de cálculo do Simples Nacional;

  • Manter registros contábeis claros para comprovar repasses e despesas;

  • Buscar orientação profissional especializada.

O fim do split de notas nas parcerias de coprodução representa um grande desafio para o mercado de infoprodutos, que agora enfrenta maior carga tributária e complexidade na gestão.

A Receita Federal deixou claro que toda a receita deve ser reconhecida pelo produtor principal, mesmo que parte seja destinada a terceiros. Portanto, não há mais espaço para interpretações divergentes.

Tributação para infoprodutores: quais cuidados adotar após o fim do split de notas

Empreender no mercado de infoprodutos é uma tendência crescente no Brasil. A facilidade de criar e comercializar cursos, e-books, mentorias e outros conteúdos digitais transformou esse setor em uma das áreas mais lucrativas do ambiente online. No entanto, junto com as oportunidades, surgem desafios importantes, especialmente no campo tributário.

Com o fim do split de notas nas parcerias de coprodução, conforme estabelecido pela COSIT 94/2025, a tributação para infoprodutores ganhou novos contornos. Agora, o produtor principal é obrigado a reconhecer 100% da receita bruta da venda, independentemente de repasses a coprodutores ou taxas de plataformas.

Além disso, as obrigações acessórias, como a DIMP (Declaração de Informações sobre Meios de Pagamento), ampliam o cerco fiscal e exigem maior organização.

A seguir, vamos detalhar como funciona a tributação dos infoprodutos, explicar o papel da DIMP no cruzamento de informações e apresentar estratégias para que você, infoprodutor, evite problemas com o fisco e pague menos impostos de forma legal.

Como funciona a tributação dos infoprodutos?

Os infoprodutos, apesar de não envolverem circulação de mercadorias físicas, são considerados serviços ou bens intangíveis. Dessa forma, estão sujeitos à incidência de diversos tributos federais, municipais e, em alguns casos, estaduais.

Os principais impostos que afetam o setor são:

  • ISS (Imposto Sobre Serviços): Tributo municipal, com alíquota entre 2% e 5%, incidente sobre a prestação de serviços digitais como cursos, mentorias e consultorias.

  • PIS e COFINS: Contribuições federais incidentes sobre o faturamento. A alíquota varia conforme o regime tributário.

  • IRPJ e CSLL: Impostos federais calculados sobre o lucro (real ou presumido) ou faturamento (no Simples Nacional).

  • ICMS: Em casos muito específicos, pode incidir sobre a comercialização de bens digitais, como softwares e e-books, dependendo do estado e da operação.

Com base nisso, a carga tributária pode variar de 6% a 33% do faturamento, dependendo do regime fiscal escolhido e do tipo de produto comercializado.

A escolha do regime tributário é um dos fatores mais importantes para reduzir impostos. Os dois mais utilizados são:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário que pode ser utilizado por infoprodutores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Vamos explicar como funciona a tributação sobre a venda de infoprodutos neste modelo fiscal.

Venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

 

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada em negócios digitais, e que lhe ajude a aproveitar a isenção de ICMS para e-books, como a Contabiliza+, essa alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Venda de cursos e mentorias no Simples Nacional

Por sua vez, a venda de serviços, como cursos e mentorias é tributada com base nas alíquotas do Anexo III, iniciando em 6% sobre o faturamento.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Dito isso, é importante esclarecer, que apesar do nome, o Simples Nacional nem sempre é a opção mais econômica para os infoprodutores, uma vez que as alíquotas do regime são progressivas e evoluem de acordo com o faturamento.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime tributário que pode ser utilizado por negócios com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Confira na sequência os detalhes sobre a tributação para infoprodutores neste regime.

Venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, possui alíquota de 2,28%, quando a contabilidade consegue aproveitar a isenção de PIS/COFINS e ICMS sobre a venda dos produtos.

Sem dúvida alguma, uma tributação muito econômica, e capaz de beneficiar quem vende e-books em plataformas como Hotmart, Kiwify, Eduzz e Monetizze.

Venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Com uma contabilidade para infoprodutor ao seu lado, você escolhe o regime tributário mais econômico para sua realidade e consegue economizar de forma muito significativa na hora de pagar os seus impostos.

O impacto do fim do split de notas no cálculo dos impostos

Com a COSIT 94/2025, ficou determinado que a base de cálculo dos tributos deve considerar o valor total das vendas, mesmo que parte seja destinada a coprodutores ou descontada pelas plataformas. Isso gera:

  • Aumento significativo da carga tributária para produtores que atuam com parceiros.

  • Risco de bitributação, já que o coprodutor também tributa o valor que recebe.

  • Maior necessidade de planejamento tributário, para evitar prejuízos financeiros.

Essa nova interpretação exige que os infoprodutores revisem seus contratos, avaliem mudanças de regime e adotem estratégias de reorganização societária para otimizar os impostos.

Estratégias para evitar problemas com o fisco

Diante dessas mudanças, os infoprodutores devem adotar práticas para manter conformidade fiscal e minimizar impactos tributários:

  1. Emitir notas fiscais corretamente, pelo valor total informado pela plataforma.

  2. Evitar postergar a emissão de notas para depois do prazo de garantia, pois isso pode gerar divergências entre DIMP e notas fiscais.

  3. Revisar o modelo de negócios e considerar a criação de SPE (Sociedade de Propósito Específico) em parcerias de coprodução, para dividir receitas de forma tributariamente eficiente.

  4. Investir em planejamento tributário personalizado, com simulações entre regimes e análise de enquadramento de CNAEs.

  5. Manter uma contabilidade especializada em negócios digitais, que conheça as particularidades do setor e saiba lidar com as exigências do fisco.

Conte com a Contabiliza+ Contabilidade para se adaptar

Diante dessa mudança, é essencial contar com o suporte de especialistas. A Contabiliza+ Contabilidade possui ampla experiência no atendimento a infoprodutores, afiliados e coprodutores, oferecendo soluções personalizadas para reduzir a carga tributária de forma legal e manter o negócio em conformidade.

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Infoprodutor precisa ter CNPJ?

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Infoprodutor precisa ter CNPJ? Com o crescimento do mercado e a popularização dos infoprodutos, como e-books, cursos online e mentorias, muitos profissionais têm dúvidas sobre as obrigações fiscais e a necessidade de formalização do negócio. 

A resposta para essa pergunta depende de vários fatores, como o volume de vendas, a carga de impostos e o planejamento financeiro do infoprodutor. 

Este artigo explora detalhadamente os aspectos legais e fiscais que envolvem a atuação dos infoprodutores, ajudando a esclarecer quando e por que a formalização do CNPJ pode ser necessária ou vantajosa.

Quem é o infoprodutor e qual é o papel desse profissional no mercado digital?

O infoprodutor é o profissional que cria, comercializa e distribui produtos informativos digitais. Esses produtos, podem ser disponibilizados em diferentes formatos, dentre eles:

  • Cursos online: Vídeos, aulas gravadas ou ao vivo, sobre temas variados.
  • E-books e guias: Materiais em PDF ou outros formatos que oferecem conhecimento aprofundado sobre um tema específico.
  • Mentorias e consultorias: Sessões de orientação personalizada, realizadas geralmente por vídeo chamada.
  • Podcasts e conteúdos exclusivos: Áudios e vídeos exclusivos, muitas vezes oferecidos através de assinaturas

Esse mercado permite que especialistas de diferentes áreas monetizem seu conhecimento, e o sucesso dessa atividade pode depender de uma estrutura bem organizada, que inclui planejamento financeiro e atendimento às obrigações fiscais.

A necessidade de formalização: infoprodutor precisa ter CNPJ?

De forma geral, qualquer profissional que ofereça produtos ou serviços de forma contínua e receba pagamentos frequentes precisa pensar na formalização de seu negócio. 

No caso dos infoprodutores, a obrigatoriedade de ter um CNPJ depende do modelo de atuação e das metas de crescimento. 

Em muitos casos, o infoprodutor pode começar sem CNPJ, mas à medida que o negócio evolui, a formalização passa a ser uma necessidade estratégica.

Os fatores que devem ser levados em consideração para decidir se o infoprodutor precisa ter CNPJ incluem:

1.Volume de vendas e faturamento: Se as receitas começam a crescer, o CNPJ será necessário, uma vez que a tributação na pessoa física começará a ficar muito pesada.

2.Parceiras comerciais e plataformas de vendas: Muitas plataformas e empresas preferem trabalhar com pessoas jurídicas.

3.Segurança jurídica e profissionalismo: Ter CNPJ agrega segurança jurídica e facilita o relacionamento com clientes e fornecedores.

Esses fatores tornam a formalização cada vez mais vantajosa, especialmente para quem almeja expandir o negócio. Vamos entender melhor como cada um desses pontos afeta a necessidade de CNPJ para infoprodutores.

Vantagens de ter um CNPJ para infoprodutores

Para infoprodutores, formalizar os seus negócios é uma decisão que pode trazer diversas vantagens além da regularização fiscal. Abaixo, exploramos as principais vantagens de ter um CNPJ:

  • Facilidade na emissão de nota fiscal

Com um CNPJ, o infoprodutor pode emitir notas fiscais eletrônicas, o que demonstra profissionalismo e transmite segurança aos clientes. 

  • Menores impostos

O infoprodutor que trabalha como pessoa física é tributado com base no Imposto de Renda, cuja alíquota pode chegar rapidamente em 27,50%. 

Por sua vez, com o CNPJ, é possível optar pelo Simples Nacional, regime que unifica e reduz tributos, tornando a carga tributária menos onerosa.

  • Parcerias comerciais

Muitos parceiros e plataformas preferem ou até exigem que o infoprodutor tenha CNPJ para formalizar contratos de longo prazo. 

Na prática, isso permite que o infoprodutor amplie seu alcance e aumente as vendas com a ajuda de plataformas de pagamento e divulgação, como Hotmart, Eduzz, e outras.

  • Separação das finanças

Ao operar com um CNPJ, o infoprodutor consegue separar as finanças pessoais das empresariais, facilitando a gestão do negócio. 

  • Imagem profissional e credibilidade:

Ter CNPJ agrega credibilidade ao negócio, dando uma imagem mais sólida e profissional para o público e para empresas que desejam realizar parcerias com o infoprodutor.

Com essas vantagens, não tenha dúvidas, infoprodutor precisa ter CNPJ, principalmente se deseja escalar seus negócios.

Infoprodutor precisa ter CNPJ: impostos na pessoa física e na pessoa jurídica

O infoprodutor precisa ter CNPJ, pois do contrário, não poderá emitir notas fiscais, corre sérios riscos de enfrentar problemas fiscais, e ainda vai pagar mais impostos.

De acordo com a legislação em vigor, os infoprodutores que não possuem CNPJ, precisam preencher mensalmente o carnê leão e recolher até 27,50% de Imposto de Renda (IRPF).

Veja a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Por outro lado, aqueles que decidem abrir um CNPJ para vender seus infoprodutos, podem recolher os impostos em regimes mais econômicos, como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Tributação para infoprodutores na venda de de e-books

Para infoprodutores que decidem abrir um CNPJ para vender e-books e optam pelo Simples Nacional, as suas receitas são tributadas no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada e que esteja preparada para lhe ajudar a aproveitar a isenção de ICMS para venda de e-books, a alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Por sua vez, para aqueles que decidem abrir um CNPJ para vender e-books e optam pela tributação no Lucro Presumido a carga de impostos pode ser de apenas 2,28%, sobre o faturamento.

Tributação para infoprodutores na venda de cursos e mentorias

A tributação relacionada a venda de cursos e mentorias através do Simples Nacional, é baseada no Anexo III, com alíquota a partir de 6% sobre o faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Diante das alíquotas mais atrativas na pessoa jurídica, não tenha dúvidas, o infoprodutor precisa ter CNPJ.

Como abrir CNPJ para infoprodutor

Agora que você já sabe que infoprodutor precisa ter CNPJ e que um dos benefícios que a formalização das atividades pode garantir é uma importante economia de impostos, é hora de conferir o que é preciso para abrir o seu CNPJ. 

Confira o passo a passo abaixo:

1.Busque o suporte de uma contabilidade especializada

Para que você possa emitir notas fiscais e regularizar suas atividades de maneira segura, é essencial contar com um contador, de preferência um especialista em negócios digitais. 

Na prática, isso ajuda a manter o cumprimento das obrigações fiscais e evitar problemas com o Fisco.

Na Contabiliza+, oferecemos serviços para infoprodutores de todo o Brasil, cuidando tanto da abertura do CNPJ quanto da organização das obrigações fiscais para que sua empresa permaneça em dia e com os melhores benefícios tributários.

Se você ainda não tem uma assessoria contábil especializada, entre em contato com a nossa equipe!

2.Organize os documentos necessários

Assim que contratar um contador, o próximo passo é reunir a documentação para a abertura do CNPJ. Os principais documentos são:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • IPTU do endereço que será registrado no CNPJ.

Caso tenha alguma dúvida sobre a documentação, nossa equipe de especialistas está disponível para ajudar em todo o processo.

3.Defina o tipo de CNPJ mais adequado

Ao iniciar seu CNPJ para formalizar a venda de infoprodutos e emitir notas fiscais, você terá diversas opções de natureza jurídica. As principais são:

  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): Ideal para empreendedores individuais, sem necessidade de sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Opção para dois ou mais sócios que desejam formalizar uma sociedade para suas atividades.

Se ainda está indeciso sobre a melhor escolha para seus objetivos, nossa equipe pode orientá-lo para que tome a decisão certa.

4.Opte por uma sede física ou virtual

Uma grande vantagem do mercado digital é que ele permite trabalhar de qualquer lugar, sem a necessidade de uma sede física. Isso significa que você pode economizar com aluguel, água e luz de um endereço comercial.

Na Contabiliza+, oferecemos a possibilidade de sede virtual, usando nosso endereço como referência no CNPJ da sua empresa. 

Dessa forma, você pode atuar remotamente, sem se preocupar com os custos de manter um local físico.

5.Aguarde a conclusão do processo de abertura do CNPJ

Com tudo em ordem, nossa equipe cuidará dos procedimentos necessários para a abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • Registro na Junta Comercial do seu estado;
  • Emissão do CNPJ pela Receita Federal;
  • Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda;
  • Inscrição Municipal junto à Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento;
  • Permissão para emissão de notas fiscais.

Assim que esses registros forem aprovados, você poderá vender seus infoprodutos como pessoa jurídica, e dentre outras coisas, obter uma importante economia no pagamento de impostos.

Infoprodutor precisa ter CNPJ: como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos

Não tenha mais dúvidas, infoprodutor precisa ter CNPJ e um dos motivos para isso é a necessidade de emitir nota fiscal na venda de infoprodutos. Mas, afinal, como emitir nota fiscal?

Diante desse tipo de dúvida, a primeira coisa que você precisa saber é que na venda de infoprodutos, temos dois tipos de nota fiscal:

  • NFS-e: Nota Fiscal de Serviço Eletrônica: Voltada para venda de serviços, como cursos e mentorias.
  • NFe: Nota Fiscal Eletrônica: Voltada para venda de produtos, como é o caso dos e-books, por exemplo.

Em ambos os casos, você precisará ter um CNPJ e um sistema que lhe auxilie com a gestão e emissão das notas fiscais.

No caso da NFS-e, você até pode emitir as notas fiscais no sistema da prefeitura, mas a emissão manual de nota por nota, pode ser inviável a depender do seu volume de vendas.

Por sua vez, como solução para essa questão, já existem ferramentas que podem ser integradas nas plataformas de vendas para automatizar a emissão dos documentos fiscais. 

Sendo assim, a cada venda concluída, uma nota fiscal é emitida automaticamente, evitando que o infoprodutor tenha problemas com o fisco.

Para saber mais sobre essa possibilidade e manter suas obrigações em dia com o fisco, saiba que você pode contar com o suporte e assessoria do nosso time de especialistas.

Contabilidade para infoprodutor: conheça a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende infoprodutores de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços, emitir nota fiscal e pagar menos impostos na venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Infoprodutor: como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias

Infoprodutor: como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias

Para lucrar mais, o infoprodutor precisa pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias. Mas, afinal, como fazer isso de forma legal e evitar problemas com o fisco?

Diante da importância do assunto, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em negócios digitais, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

O nosso objetivo é apresentar soluções e traçar um planejamento tributário para ajudar você a pagar o menor volume possível de impostos.

Para saber mais, esclarecer suas dúvidas e conferir o que o nosso time de especialistas separou para você, continue conosco e acompanhe este artigo até o final.

Como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias: tributação na pessoa física

Se você deseja pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, é muito importante que você formalize suas atividades como pessoa jurídica, ou seja, providencie a abertura de um CNPJ.

Talvez você ainda não saiba, mas como pessoa física você precisará declarar suas receitas mensalmente por meio do carnê leão, e sobre elas, recolher até 27,50% de Imposto de Renda, conforme faixas da tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Esse é o único caminho para o infoprodutor que ainda não tem um CNPJ declarar a origem dos seus rendimentos e fazer o acerto de contas mensal com o fisco. No entanto, não é a opção mais econômica.

Sendo assim, se você realmente tem o objetivo pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, continue conosco e conheça outros modelos de tributação, dentre eles, o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Veja também: Infoprodutor precisa emitir nota fiscal?

Como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias: tributação na pessoa jurídica

O infoprodutor que deseja pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, precisa tributar suas receitas como pessoa jurídica, através de um CNPJ.

Como infoprodutor PJ, você poderá optar por regimes tributários como o Simples Nacional e o Lucro Presumido, que por sua vez, são conhecidos pela economia que podem oferecer.

Na sequência, nós vamos explicar de forma detalhada como funcionam esses regimes, para que você compreenda melhor o tamanho da economia que poderá obter.

Simples Nacional na venda de cursos e mentorias

O Simples Nacional é um regime tributário criado pela Lei Complementar 123/2006, que se consolidou pela praticidade que oferece, ao possibilitar o recolhimento de impostos em guia única mensal.

Nesse regime de tributação, as receitas obtidas pelos infoprodutores com a venda de cursos e mentorias, é tributada no Anexo III, com alíquota a partir de 6% sobre o faturamento.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Por sua vez, como podemos observar, as alíquotas são progressivas, ou seja, elas mudam de acordo com o crescimento do seu faturamento. Mas, não se preocupe, pois na prática elas são menores do que as apresentadas acima.

Quando aplicamos os valores da coluna “Valor a deduzir”, as alíquotas do Simples são reduzidas de forma significativa, de forma que o maior percentual efetivo de contribuição corresponde a 19,50% sobre o faturamento, já na última faixa do regime.

Para que você entenda melhor essa redução na alíquota, veja como funciona a fórmula e o cálculo do regime:

Fórmula do Simples: [(RBT12 x ALIQ) – PD] / RBT12

Onde:

  • RBT12: Receita dos últimos 12 meses
  • ALIQ: Alíquota do Anexo;
  • PD: Parcela a deduzir.

Agora veja um exemplo, considerando um infoprodutor que fatura em média R$ 240 mil por ano, ou seja, cerca de R$ 20 mil por mês.

  • Faturamento últimos 12 meses: R$ 240.000,00 (2ª faixa de faturamento)
  • Faturamento no mês atual: R$ 20.000,00

Cálculo do Simples:

[(RBT12 x ALIQ) – PD] / RBT12

[(R$ 240.000,00 x 11,20%) – R$ 9.360,00] / R$ 240.000,00

(R$ 26.880,00 – R$ 9.360,00) / R$ 240.000,00

R$ 17.520,00 / R$ 240.000,00

Alíquota Efetiva: 7,3%

Viu só como existe uma diferença expressiva entre a alíquota que aparece na tabela e a alíquota efetiva após aplicação da fórmula e das deduções que existem a partir da 2ª faixa de faturamento do regime?

Não tenha dúvidas, em uma parte significativa dos casos, o Simples Nacional é a melhor opção para o infoprodutor que visa pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias.

Lucro Presumido na venda de cursos e mentorias

O Simples Nacional possui um limite de faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, e com isso, a depender do porte do infoprodutor e dos negócios que ele está envolvido, deixa de ser uma opção.

Muita gente não sabe, mas o cálculo do limite de faturamento anual do Simples, considera todas as empresas da qual o infoprodutor possui participação maior que 10%.

Além disso, em função das alíquotas progressivas do Simples, em dado momento o Lucro Presumido passa a ser uma opção mais econômica, tendo em vista que suas alíquotas são fixas, ou seja, elas não variam de acordo com o faturamento.

Veja como funciona a carga de impostos para venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal (ISS): 2% a 5% sobre o faturamento, a depender da alíquota de ISS praticada pelo seu município.

Sendo assim, podemos afirmar que os impostos sobre a venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido, podem variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal.

Para saber mais, escolher a opção mais indicada para sua realidade e economizar no pagamento de impostos, conte com o suporte e orientação do nosso time de especialistas.

Como uma contabilidade especializada em negócios digitais, nós atendemos infoprodutores de todas as partes do país!

Como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias: infoprodutor pode ser MEI?

Uma das estratégias que muitos infoprodutores iniciantes utilizam como solução para pagar menos impostos e não ficar sujeito a tributação de até 27,50% do Imposto de Renda como pessoa física, é abrir um MEI – Microempreendedores Individuais.

De fato, a legislação em vigor permite que os infoprodutores atuem como MEI. No entanto, é importante ter atenção com o limite de faturamento anual para esse tipo de empresa.

Microempreendedores Individuais não podem faturar mais que R$ 81 mil por ano, ou seja, uma média de R$ 6.750,00 por mês. Valor que é muito inferior ao volume de vendas da maior parte dos empreendedores que atuam no meio digital.

Na prática, basta um único lançamento bem-sucedido para que esse limite seja atingido. Portanto, a nossa recomendação é a de que você inicie com uma Microempresa (ME).

Como Microempresa você não precisará se preocupar com o limite de faturamento do MEI e terá uma empresa desvinculada da sua pessoa física, ou seja, o nome da empresa não será o seu nome completo e CPF, como acontece no MEI.

Além disso, você terá mais segurança, pois possíveis dívidas da empresa não vão alcançar o seu patrimônio pessoal, diferentemente do MEI, onde os bens pessoais e empresariais se confundem.

Por fim, vale destacar que na condição de ME, você poderá abrir a sua empresa de forma individual ou em sociedade. Recomendamos uma das seguintes naturezas jurídicas:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Para infoprodutores que desejam abrir uma empresa individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Para infoprodutores que desejam abrir uma empresa em sociedade, ou seja, com sócios.

Para receber uma assessoria completa, saber mais e pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, entre em contato e fale com um dos nossos especialistas!

Veja também: Tributação para infoprodutores: como pagar menos impostos?

Importância de contar com uma contabilidade especializada para pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias

A crescente popularidade dos cursos online e mentorias tem criado um mercado muito promissor e rentável para experts e especialistas.

No entanto, a tributação desse tipo de serviço pode ser complexa e variar conforme o porte e a estrutura do negócio. Nesse contexto, contar com uma contabilidade especializada é essencial para garantir a eficiência fiscal e minimizar a carga tributária.

Os profissionais de contabilidade são capacitados para analisar as particularidades de cada negócio e sugerir o regime tributário mais adequado.

Além disso, é importante esclarecer que um contador especializado não somente escolhe o regime tributário mais adequado, mas também pode desenvolver um planejamento tributário estratégico para redução legal dos impostos.

Não tenha dúvidas, quem opta por receber o suporte de uma contabilidade especializada em negócios digitais, paga menos impostos na venda de cursos e mentorias, e ao mesmo tempo, evita problemas com o fisco.

Como abrir CNPJ para infoprodutor e pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias?

Agora que você sabe que pode pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, mas que para isso, é preciso abrir um CNPJ, é hora de conferir o passo a passo para obter este importante documento.

Não se preocupe, pois conforme veremos na sequência, o processo para abertura de um CNPJ no mercado digital, é prático e pode ser resumido em apenas alguns passos.

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, a primeira coisa que o infoprodutor precisa fazer é buscar a orientação e assessoria de um serviço de contabilidade, preferencialmente, que seja especializado em negócios digitais.

O contador especialista ficará responsável por esclarecer uma série de dúvidas importantes, cuidar dos trâmites para abertura da empresa, manter suas obrigações em dia com o fisco e lhe ajudar a pagar menos impostos.

Dito isso, se você que chegou até aqui é infoprodutor, mas ainda não possui um serviço de contabilidade especializado ao seu lado, entre em contato conosco!

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, logo após contratar um serviço de contabilidade especializado em negócios digitais, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Espelho IPTU do endereço que será utilizado no CNPJ.

Importante: Você não precisará apresentar o espelho IPTU, caso opte por registrar a sua empresa no endereço da nossa sede virtual.

O que é sede virtual para negócios digitais?

A sede virtual é um endereço comercial que a Contabiliza+ oferece para infoprodutores e experts que, em função da preservação da sua privacidade, não desejam utilizar o endereço de residência no cadastro da empresa.

É muito importante lembrar que o CNPJ é um documento público, cuja informações podem ser acessadas por qualquer pessoa. Logo, se você utiliza o endereço pessoal no CNPJ, a sua privacidade e segurança ficam comprometidas.

Por outro lado, como estamos falando de um negócio digital, onde na maior parte dos casos, o infoprodutor trabalha de casa, não faz muito sentido ter custos com o aluguel de uma sala comercial, por exemplo.

Para receber uma consultoria personalizada desse tipo e ter acesso a serviços que podem fazer a diferença para sua trajetória como expert, você pode contar conosco!

3.Escolha o tipo de empresa ideal

Após separar os documentos necessários e definir o endereço da sua empresa, você precisará escolher o tipo de CNPJ ideal para os seus objetivos. Conforme explicamos anteriormente, as opções mais recomendadas são as seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Para infoprodutores que desejam abrir uma empresa individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Para infoprodutores que desejam abrir uma empresa em sociedade, ou seja, com sócios.

Faça as escolhas certas para pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias.

4.Aguarde a abertura e legalização da empresa

Por fim, para fechar o passo a passo, a contabilidade cuidará de todos os trâmites para abertura e legalização da sua empresa, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Emissão do CNPJ;
  • Emissão da Inscrição Estadual;
  • Liberação da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Com toda documentação em mãos, você poderá começar a vender seus infoprodutos como pessoa jurídica, e com isso pagar menos impostos.

Qual o custo para abertura de um CNPJ?

Após apresentar o passo a passo para abertura de um CNPJ, precisamos esclarecer que o custo para abrir um CNPJ não é elevado, sendo composto basicamente pelos seguintes itens:

  • Taxa de registro na Junta Comercial;
  • Honorários do escritório de contabilidade;
  • Aquisição de um certificado digital;
  • Taxa de licenciamento do município.

Na prática, o valor a ser investido na abertura do CNPJ, volta em pouco tempo a título de economia de impostos, a depender do seu volume de faturamento, já no primeiro mês de vendas como PJ (pessoa jurídica).

Para saber mais, obter um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ e começar a pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, entre em contato conosco!

Como pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias: veja outros benefícios do CNPJ

Além de lhe garantir economia, um CNPJ pode conceder outros benefícios importantes para você, dentre os quais, podemos destacar:

  • Permissão para emitir notas fiscais: Com um CNPJ você poderá emitir notas fiscais na venda dos infoprodutos, mantendo suas obrigações em dia com o fisco e transmitindo maior segurança e credibilidade para os compradores.
  • Abertura de conta bancária empresarial: Como pessoa jurídica você também poderá abrir uma conta bancária empresarial, e com isso, terá acesso a alguns benefícios importantes, dentre eles, linhas especiais de crédito.
  • Economia no plano de saúde: Se você paga ou pretende começar a pagar um plano de saúde, saiba que eles costumam custar menos para pessoas jurídicas.
  • Lucro isento de IRPF: Todo lucro registrado no seu CNPJ poderá ser transferido para o seu CPF, e o melhor, na declaração anual da pessoa física, os lucros entram como rendimentos isentos, ou seja, não geram IRPF a pagar.

Com isso, podemos garantir que seja para pagar menos impostos na venda de cursos e mentorias, ou então, para aproveitar outros benefícios, tomar a decisão de abrir um CNPJ é uma decisão muito assertiva para infoprodutores e experts.

Contabilidade para infoprodutor é com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um infoprodutor precisa, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Somos uma contabilidade moderna e digital que atende infoprodutores de todas as partes do país, levando o que há de melhor para os nossos clientes.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços e pagar menos impostos na venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como uma contabilidade digital, atendemos infoprodutores de todas as partes do país!

Como declarar receitas de monetização do YouTube?

Como declarar receitas de monetização do YouTube?

Como declarar receitas de monetização no YouTube? Se você possui um canal monetizado na plataforma de vídeos, é muito importante conhecer os detalhes para declarar os valores recebidos e fazer um acerto de contas mensal com o fisco.

Talvez você ainda não saiba, mas quem é proprietário de canal monetizado no YouTube precisa pagar impostos sobre essa fonte de renda, caso contrário, fica em uma situação irregular perante a Receita Federal e pode ser multado.

Para saber mais, esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto e encontrar a melhor saída para economizar na hora de pagar impostos, continue conosco e acompanhe este conteúdo até o final.

Como uma contabilidade especializada em negócios digitais, nós atendemos youtubers de todas as partes do país, colaborando para que esses empreendedores mantenham todas as suas obrigações em dia com o fisco e economizem de forma legal no pagamento dos seus tributos.

O que são receitas de monetização do YouTube?

Receitas de monetização do YouTube, são valores pagos pela plataforma aos criadores de conteúdo. A monetização é gerada através dos anúncios que são veiculados durante a exibição dos vídeos.

Para que um canal possa ser monetizado e comece a receber valores do YouTube, alguns requisitos precisam ser cumpridos, dentre eles:

  • Ter pelo menos 500 inscritos;
  • Contar com 3 mil horas de visualizações nos vídeos comuns ou 3 milhões de visualizações em shorts.

Se você já atende aos requisitos, mas o seu canal ainda não é monetizado, siga as orientações do passo a passo abaixo para solicitar a monetização:

  1. Faça login no YouTube e clique na foto do perfil;
  2. Em seguida, clique na opção YouTube Studio;
  3. No menu à esquerda, acesse a guia Monetização;
  4. Clique em “iniciar” e faça sua inscrição no Google Adsense;
  5. Informe seus dados de contato e demais configurações;
  6. Por fim, envie o seu pedido de abertura da conta.

Após a solicitação, a plataforma realizará uma análise e decidirá pela aprovação ou não do seu pedido.

Dito isso, é importante destacar que além das receitas de monetização geradas pela simples visualização de vídeos, quem possui um canal no YouTube também pode fazer dinheiro com:

  • Assinatura de clube de membros;
  • Contribuições via Super Chat;
  • Anúncio e venda de produtos próprios;
  • Parcerias de publicidade com marcas.

Na prática, independente dos meios que você utiliza para gerar receitas através do YouTube, é preciso que você declare seus rendimentos mensais e recolha todos os impostos devidos ao fisco.

Como declarar receitas de monetização do YouTube como pessoa física

Aqueles que recebem receitas de monetização em uma conta bancária do tipo pessoa física, precisam contribuir mensalmente para o Imposto de Renda, cuja alíquota pode chegar a 27,50% sobre os rendimentos.

Veja as faixas de rendimentos e alíquotas na tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Para recolhimento do Imposto de Renda devido, o youtuber precisa preencher o carnê leão todos os meses e gerar a guia para pagamento do IR.

O carnê leão é uma obrigação acessória que pode ser preenchida através do Portal e-CAC da Receita Federal.

Definitivamente, esse não é o modelo mais econômico de declarar os rendimentos e pagar seus impostos, tendo em vista, que o youtuber com receitas mensais acima de R$ 4.664,68 (o que não é um valor alto para quem recebe receitas de monetização), fica enquadrado na última faixa de contribuição.

Em meio a isso, a boa notícia é que existem formas mais econômicas de declarar receitas de monetização do YouTube, mas para isso, você precisará abrir um CNPJ.

Estamos falando da possibilidade de recolher impostos com base em regimes econômicos como o Simples Nacional e o Lucro Presumido. Veremos mais sobre isso no próximo tópico.

Como declarar receitas de monetização do YouTube como pessoa jurídica

Para declarar receitas de monetização do YouTube como pessoa jurídica, você precisará do suporte de uma contabilidade especializada em negócios digitais como a Contabiliza+ e de um CNPJ.

Na sequência, vamos apresentar as alíquotas e explicar como funciona a tributação sobre receitas de monetização no Simples Nacional, e também, no Lucro Presumido.

Como declarar receitas de monetização do YouTube através do Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime de tributação com pagamento de impostos em guia única mensal, que pode ser utilizado por youtubers com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, ou seja, cerca de R$ 400 mil por mês.

Neste regime, as receitas de monetização do youtuber são tributadas com base no Anexo III, cuja alíquota para aqueles que recebem até R$ 180 mil por ano, ou seja, em média R$ 15 mil por mês, é de apenas 6% sobre o faturamento.

Veja a tabela abaixo:

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Além disso, os valores da coluna “Valor a Deduzir”, reduzem a alíquota efetiva de forma muito expressiva, a partir da segunda faixa de faturamento. Em função das deduções, a alíquota efetiva máxima do Simples Nacional é de 19,50% para quem alcança o teto do regime, ou seja, R$ 4,8 milhões em faturamento.

Com alíquotas menores e faixas de faturamento maiores, não tenha dúvidas, o Simples Nacional é uma das formas de declarar receitas de monetização do YouTube de modo econômico.

Como declarar receitas de monetização do YouTube através do Lucro Presumido

Como visto no tópico anterior, o Simples Nacional é um regime com alíquotas progressivas, ou seja, que variam de acordo com o volume de faturamento do youtuber. Sendo assim, em determinadas situações, o Lucro Presumido passa a ser o regime mais econômico.

No Lucro Presumido a tributação é fixa, com uma alíquota que podem variar de 13,33% a 16,33% sobre as receitas de monetização, a depender da legislação do seu município.

Na prática, funciona assim:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento
  • Imposto Municipal: 2% a 5% sobre o faturamento.

Diante de tudo o que foi apresentado até aqui, não tenha dúvidas, na hora de declarar receitas de monetização do YouTube, a melhor alternativa é abrir um CNPJ com o apoio de uma contabilidade especializada e preparada para lhe ajudar a economizar.

Como abrir um CNPJ para declarar receitas de monetização do YouTube como pessoa jurídica

Como declarar receitas de monetização do YouTube?

Agora que você já sabe que precisa fazer um acerto de contas mensal com o fisco e que como pessoa jurídica, é possível pagar menos impostos, é hora de conferir o que é preciso para abrir o seu CNPJ.

1.Contrate um escritório de contabilidade

Quando o objetivo é abrir CNPJ para youtuber, regularizar o recebimento de receitas de monetização e economizar no pagamento de impostos, a primeira coisa que você precisa fazer é contratar uma contabilidade especializada, como a Contabiliza+.

O contador vai esclarecer suas dúvidas, cuidar dos trâmites para abertura do seu CNPJ, lhe ajudar a manter suas obrigações em dia com o fisco, bem como, economizar no pagamento de impostos.

Não corra o risco de pagar mais impostos que o necessário ou enfrentar problemas com o fisco. Se você possui um canal monetizado, conte com o suporte contábil especializada da Contabiliza+. Atendemos todo o Brasil!

2.Separe os documentos necessários

Logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • RG e CPF ou CNH;
  • Comprovante de residência;
  • Espelho IPTU do endereço para abertura da empresa.

Quanto ao local para abertura da empresa, caso você não tenha um endereço comercial, recomendamos que por questões de privacidade e segurança, você não faça uso do seu endereço residencial para essa finalidade.

Os dados de endereço de CNPJs são públicos, o que permitiria que qualquer pessoa localizasse com facilidade a sua residência.

Sede virtual para youtuber

Como alternativa para que você não precise ter o custo de alugar uma sala comercial para sediar a sua empresa de produção de conteúdos, a Contabiliza+ pode lhe oferecer uma sede virtual para abertura da sua empresa.

Com a sede virtual, você trabalha de onde quiser e a sua empresa fica registrada em nosso endereço ou no endereço de um coworking de sua preferência.

Dessa forma, além de ter mais privacidade, você transmitirá mais credibilidade para parceiros do canal, uma vez que terá um endereço comercial vinculado ao seu CNPJ.

Em caso de dúvidas sobre a sede virtual e a separação dos documentos necessários para abertura da sua empresa, não se preocupe, pois você poderá contar com a orientação do nosso time de especialistas.

3.Aguarde a abertura e legalização da empresa

Por fim, basta aguardar alguns dias, enquanto o nosso time de analistas e contadores, cuida dos trâmites para abertura do seu CNPJ, sem que você precise se envolver com qualquer tipo de burocracia.

Durante esta etapa, vamos providenciar a emissão dos seguintes documentos:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Emissão do CNPJ;
  • Liberação da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Assim que a documentação estiver em ordem, abra uma conta bancária empresarial no nome da sua empresa e crie uma nova conta do AdSense vinculada a mesma.

Logo em seguida, substitua sua atual conta do AdSense pela nova conta, no painel do seu canal no YouTube.

Esse processo é necessário para que além de ter um CNPJ, você de fato, deixe de receber receitas de monetização do YouTube na pessoa física, e passe a receber os valores na sua pessoa jurídica.

Como alterar a conta do AdSense vinculada ao YouTube

Se a sua atual conta do AdSense vinculada ao YouTube é do tipo pessoa física, será necessário criar uma nova conta de monetização, só que agora, vinculada ao seu CNPJ.

Veja como criar uma nova conta:

  1. Acesse o site do Google AdSense
  2. Clique em “Primeiros passos”.
  3. Faça login na Conta do Google.
  4. Defina se o Google AdSense deverá enviar sugestões personalizadas de ajuda e desempenho.
  5. Selecione o país ou território de pagamento.
  6. Leia e aceite os Termos e Condições do Google AdSense.
  7. Clique em “Começar a usar o Google AdSense”.

Agora veja como vincular a nova conta ao seu canal no YouTube:

  1. Faça login no YouTube Studio.
  2. Selecione a seção “Monetização” no menu à esquerda.
  3. Em “Opções do Programa de Parcerias do YouTube”, você verá detalhes sobre a conta do Google AdSense vinculada ao seu canal atualmente.
  4. Selecione Alterar, para ser redirecionado ao Google AdSense.
  5. No Google AdSense, vincule sua nova conta ao canal.
  6. A conta escolhida vai aparecer na parte de cima da tela, e o URL do canal do YouTube ficará em “Seu site”.
  7. Confira as informações e se estiverem corretas, selecione “Aceitar associação”.

Com a conclusão dos procedimentos, o YouTube passará a depositar as receitas de monetização na sua conta PJ (pessoa jurídica), o que por sua vez, permitirá que você comece a economizar no pagamento de impostos.

Youtuber pode ser MEI?

Quando o assunto é como declarar receitas de monetização do YouTube e a busca por soluções legais para economia de impostos, muitos questionam se youtubers podem ser MEI.

No entanto, diante disso, precisamos esclarecer que youtuber não pode ser MEI, pois o tipo de atividade em questão não faz parte do rol de ocupações permitidas para os microempreendedores individuais.

Além disso, é importante lembrar que o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil por ano, ou seja, em média R$ 6.750,00 por mês. Valor que fica bem abaixo do que a maior parte dos canais monetizados faturam.

Sendo assim, o caminho mais indicado é optar pela abertura de uma microempresa em uma das seguintes naturezas jurídicas:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Alternativa que pode ser utilizada por quem deseja abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Alternativa que pode ser utilizada por duas ou mais pessoas interessadas em abrir um CNPJ em sociedade.

Não se preocupe, pois, o time de especialistas da Contabiliza+ vai ajudar você a ficar em situação regular perante o fisco e ao mesmo tempo, declarar receitas de monetização do YouTube de forma bem econômica.

Qual o custo para abrir CNPJ para youtuber?

Outra dúvida muito comum em meio a decisão de abrir um CNPJ para declarar receitas de monetização do YouTube, é a que diz respeito aos custos para abertura da empresa.

Em meio a esse tipo de dúvida, a boa notícia é que os custos para abertura de um CNPJ não são elevados e o investimento é recuperado em pouco tempo através da economia de impostos que se consegue obter.

Basicamente, quem decide abrir um CNPJ, tem 4 custos:

  • Taxa da Junta Comercial: Valor cobrado pela Junta Comercial do estado onde a empresa será constituída e registrada.
  • Certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco, incluindo o envio de declarações obrigatórias e a assinatura de documentos de forma digital.
  • Taxa de licenciamento: Valor cobrado pela prefeitura do município onde será registrada a empresa.
  • Honorários da contabilidade: Valor a ser cobrado pelo escritório de contabilidade que ficará responsável pela condução dos trâmites para abertura do CNPJ.

Para saber mais e solicitar um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ, entre em contato conosco!

Como uma contabilidade especializada em negócios digitais, nós temos condições especiais para que você abra a sua empresa e regularize os seus ganhos com um excelente custo benefício.

Youtuber precisa emitir nota fiscal?

Sim. Além de recolher impostos, os youtubers precisam emitir nota fiscal para cumprir todas as suas obrigações perante o fisco.

De acordo com a Lei 8.846/1994, a emissão de nota fiscal ou recibo (a depender do caso), é obrigatória em todas as operações que envolvam a venda de mercadorias ou a prestação de serviços.

Veja um trecho da legislação em questão:

Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação.

Por sua vez, quando você produz vídeos para o YouTube, o fisco entende que você está prestando um serviço, e como tal, precisa faturar a nota fiscal.

Mas, não se preocupe, pois, a emissão é simples e a Contabiliza+ pode orientar você. Conte conosco!

Contabilidade para youtubers é com a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende youtubers de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos serviços e diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços, abrir o seu CNPJ, pagar menos impostos e aproveitar outros benefícios, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco.

Como uma contabilidade digital, nós atendemos youtubers de todas as partes do Brasil!

Como abrir CNPJ para youtuber?

Como abrir CNPJ para youtuber?

Como abrir CNPJ para youtuber? Será que um youtuber precisa ter um CNPJ e recolher impostos sobre os seus rendimentos? Essas são dúvidas comuns entre empreendedores digitais que possuem um canal monetizado no YouTube.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em negócios do meio digital, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Aqui você vai conferir tudo o que precisa saber sobre abertura de CNPJ e impostos sobre receitas do Adsense. Para saber mais e conferir o que o nosso time separou de informações para você, continue conosco e acompanhe este conteúdo até o final.

O que faz um youtuber?

Um youtuber é um criador de conteúdo que produz e publica vídeos no youtuber, e que pode fazer dessa atividade uma excelente fonte de renda, seja por meio das receitas do AdSense ou em razão de parcerias publicitárias.

Dentre as atividades que fazem parte do dia a dia de um youtuber, podemos destacar:

Criação de conteúdo:

  • Desenvolver ideias para vídeos, planejar roteiros e organizar o cronograma de gravação;
  • Gravar os conteúdos que serão publicados no canal, como por exemplo, tutoriais, entrevistas, demonstrações de produtos, entre outros.
  • Editar os vídeos utilizando softwares de edição para cortar, adicionar efeitos, música, legendas e outras melhorias.

Publicação:

  • Carregar os vídeos no YouTube, preencher descrições, títulos, tags e escolher miniaturas.
  • Otimizar os vídeos para serem encontrados mais facilmente nas buscas do YouTube e Google.

Engajamento com a audiência:

  • Responder e interagir com os comentários das pessoas que assistem aos vídeos.
  • Promover os vídeos em outras plataformas como Instagram, Facebook, entre outras.
  • Criar e manter uma comunidade ativa, realizando enquetes, lives (transmissões ao vivo) e respondendo perguntas dos seguidores.

Monetização

  • Ganhar dinheiro através de anúncios exibidos nos vídeos.
  • Firmar parcerias com marcas para promover produtos ou serviços em troca de pagamento.
  • Vender produtos próprios, como roupas, acessórios, livros, entre outros.

Análise de desempenho:

  • Usar as ferramentas de análise do YouTube para monitorar o desempenho dos vídeos (visualizações, tempo de exibição, retenção de público, etc.).
  • Adaptar e melhorar o conteúdo com base no feedback dos inscritos no canal e nos dados de desempenho.

Ser youtuber requer criatividade, habilidades técnicas, capacidade de comunicação e uma boa compreensão de marketing digital e redes sociais.

O sucesso na plataforma pode levar tempo e dedicação, mas muitos youtubers conseguem transformar essa atividade em um negócio altamente lucrativo.

Vale a pena abrir CNPJ para youtuber?

Abrir CNPJ para youtuber é um excelente negócio, por uma série de motivos, a começar pela economia de impostos que essa decisão pode garantir.

Sem um CNPJ, o youtuber precisa preencher mensalmente o carnê leão e recolher até 27,50% de Imposto de Renda sobre os seus rendimentos.

Confira a tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Por outro lado, com um CNPJ, o youtuber pode recolher seus impostos através de regimes econômicos como o Simples Nacional, onde a alíquota para esse tipo de atividade pode ser de apenas 6%.

Além disso, existem outros benefícios relacionados a abertura de CNPJ, dentre os quais, podemos destacar:

  • Abertura de conta bancária PJ: Como pessoa jurídica você poderá abrir uma conta bancária empresarial e ter acesso a serviços exclusivos, bem como, linhas especiais de crédito.
  • Permissão para emitir notas fiscais: Como pessoa jurídica você também terá permissão para emitir notas fiscais, e com isso, poderá emitir notas fiscais para empresas com as quais firmar parcerias de publicidade.
  • Lucro isento de IRPF: Todo lucro gerado no seu CNPJ poderá ser transferido para pessoa física como lucros e dividendos, um tipo de receita isento de IR na declaração anual de Imposto de Renda.
  • Economia em planos de saúde: Se você possui ou tem interesse em contratar um plano de saúde, um aspecto interessante é que os convênios costumam oferecer mensalidades menores para pessoas jurídicas.

Diante disso, não tenha dúvidas, vale a pena abrir CNPJ para youtuber, e mais do que isso, a depender do seu volume de faturamento e das parcerias que pretende firmar, podemos afirmar que você precisa de um CNPJ.

Como funcionam os impostos para youtuber PJ?

Youtubers que atuam como PJ podem recolher seus impostos em regimes econômicos como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido.

Na sequência nós vamos explicar de forma detalhada o funcionamento dos regimes em questão, incluindo as alíquotas aplicáveis.

Simples Nacional para youtubers

O Simples Nacional é um regime tributário que pode ser utilizado por youtubers que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, ou seja, em média R$ 400 mil mensais.

Neste regime, os youtubers são tributados com base nas faixas de faturamento e alíquotas do Anexo III, que por sua vez, inicia em 6%.

Confira a tabela abaixo:

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Além disso, é importante esclarecer que devido aos valores da coluna “Valor a deduzir”, a alíquota efetiva máxima do Simples para youtubers é de 19,50% sobre o faturamento.

Lucro Presumido para youtubers

Quando o volume de faturamento anual do youtuber é muito elevado, o Simples Nacional pode deixar de ser uma opção, seja em função do limite de faturamento ou das alíquotas progressivas.

Sendo assim, entra em cena o Lucro Presumido, regime tributário com alíquotas fixas, onde os youtubers contribuem da seguinte forma:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal (ISS): 2% a 5% sobre o faturamento.

Não tenha dúvidas, ao abrir CNPJ para youtuber você pode pagar menos impostos e o time de especialistas da Contabiliza+ pode lhe ajudar a alcançar esse objetivo.

Qual o CNAE para youtuber?

Na hora de abrir CNPJ para youtuber é muito importante contar com o suporte de uma contabilidade especializada e preparada para lhe fornecer as orientações corretas.

Quanto ao CNAE, código de atividade que ficará vinculado ao seu CNPJ, você deve utilizar o 5911-1/99 Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente.

Está atividade inclui:

  • A produção de filmes destinados à difusão (broadcasting) pela televisão e pela internet produzidos fora dos estúdios de televisão;
  • A gravação, fora dos estúdios de televisão, de programas de televisão por produtores independentes.

Youtuber pode ser MEI?

Na hora de abrir CNPJ para youtuber, uma dúvida muito comum é a que diz respeito ao MEI – Microempreendedor Individual, um tipo de empresa que surgiu com a publicação da Lei Complementar 128/2018 e que tem como objetivo, tornar mais fácil a abertura de CNPJ e incentivar o empreendedorismo.

Dentre os benefícios garantidos a esse tipo de empresa, podemos destacar:

  • Processo de abertura da empresa simplificado;
  • Pagamento de impostos em valor fixo e reduzido;
  • Pagamento de impostos em guia única mensal;
  • Acesso do empreendedor a aposentadoria;
  • Acesso do empreendedor a benefícios previdenciários;
  • Permissão para emitir notas fiscais;
  • Dentre outros itens importantes.

No entanto, o que nem todo mundo sabe, é que o MEI possui limite de faturamento anual fixado em apenas R$ 81 mil (R$ 6.750,00) por ano, e que além disso, não são todas as atividades que podem ser desenvolvidas através desse tipo de empresa.

Sendo assim, fica a pergunta: “Youtuber pode ser MEI?”

Diante disso, precisamos esclarecer que de acordo com a legislação em vigor, os youtubers não podem ser MEI. Na prática, isso acontece, pois, o tipo de atividade em questão não faz parte do rol de ocupações permitidas para os microempreendedores individuais.

No entanto, a boa notícia é que existem outras opções interessantes em tipos de CNPJ para youtubers, dentre as quais, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Alternativa que pode ser utilizada por quem deseja abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Alternativa que pode ser utilizada por duas ou mais pessoas interessadas em abrir um CNPJ em sociedade.

Quanto custa abrir CNPJ para youtuber?

Ao contrário do que muitos pensam, o custo para abrir CNPJ para youtuber não é elevado, e em pouco tempo o investimento é recuperado com a própria economia de impostos que o empreendedor passa a obter mensalmente.

Dito isso, confira a composição dos custos envolvidos na abertura de um CNPJ:

  • Registro na Junta Comercial: Valor cobrado pela Junta Comercial do estado onde será registrada a empresa.
  • Certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para trocar informações com o fisco e assinar documentos digitalmente.
  • Honorários da contabilidade: Valor a ser pago ao escritório de contabilidade que ficará com a responsabilidade de conduzir os trâmites para abertura da empresa.

Para saber mais e obter um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ, de acordo com as taxas da Junta Comercial do seu estado, clique no botão do WhatsApp e fale com um dos nossos especialistas.

Como abrir CNPJ para youtuber [Passo a Passo]

Como abrir CNPJ para youtuber

Após esclarecer uma série de dúvidas importantes, é hora de você conferir em um passo a passo completo e ao mesmo tempo objetivo, como abrir CNPJ para youtuber.

Não se preocupe, pois neste tópico você descobrirá que abrir um CNPJ é muito mais fácil do que a maior parte das pessoas imagina.

1.Contrate uma contabilidade especializada em negócios digitais

Para abrir CNPJ para youtuber a primeira coisa que você precisa fazer é contratar uma contabilidade especializada em negócios digitais como a Contabiliza+.

O contador vai cuidar de todos os trâmites para abertura do seu CNPJ, e além disso, ficará responsável por lhe ajudar a manter suas obrigações em dia com o fisco e economizar no pagamento de impostos.

2.Separe os documentos necessários para abrir sua empresa

Na sequência, você precisará separar a documentação básica para entrar com o pedido de abertura da sua empresa, o que inclui:

  • RG e CPF ou CNH;
  • Comprovante de residência;
  • Espelho IPTU ou Inscrição Imobiliária do local para abertura da empresa.

Por sua vez, além dos itens acima, com a orientação da contabilidade será preciso elaborar o contrato social, um documento de constituição empresarial que reúne, dentre outras, as seguintes informações:

  • Nome empresarial e fantasia da empresa;
  • Dados do empresário e sócios (caso possua);
  • Endereço completo da empresa;
  • Lista de atividades que serão desenvolvidas (CNAE);
  • Capital social investido no negócio e forma de integralização;
  • Dentre outras informações importantes.

Não se preocupe, pois, o time de especialistas da Contabiliza+ lhe fornecerá todo o suporte necessário para que você não precise se envolver com burocracia.

3.Aguarde a abertura e legalização da empresa

Por fim, você precisará aguardar alguns dias, enquanto a contabilidade cuida dos trâmites para abertura e legalização da empresa, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Emissão do CNPJ;
  • Liberação da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Viu só como é fácil? Em apenas três passos você pode obter o seu CNPJ e aproveitar os benefícios dessa decisão, incluindo uma importante economia mensal de impostos, algo que irá aumentar seus rendimentos líquidos.

Como abrir CNPJ para youtuber em sede virtual

Toda empresa precisa ter um endereço vinculado ao seu CNPJ e esse endereço é público, ou seja, ele pode ser localizado por qualquer pessoa em uma rápida pesquisa na internet.

Sendo assim, por mais que você trabalhe da sua própria casa, por questões de privacidade e segurança, ao tomar a decisão de abrir CNPJ para youtuber não é recomendado colocar o endereço residencial como endereço da empresa.

Por sua vez, partindo desse princípio, a Contabiliza+ pode lhe oferecer uma sede virtual, ou seja, um endereço comercial para registrar o seu CNPJ sem precisar pagar nada mais por isso, nem ter despesas com aluguel.

Não tenha dúvidas, além de proteger sua privacidade, um endereço comercial passará muito mais credibilidade na hora de fechar parcerias de publicidade.

Dito isso, para saber mais sobre a sede virtual para youtubers, entre em contato conosco e converse com um dos nossos especialistas.

Como alterar a conta do AdSense para pessoa jurídica

Após abrir CNPJ para youtuber, você precisará atualizar o seu cadastro no AdSense, a fim de que o YouTube pare de fazer repasses para sua pessoa física e passe a direcionar as receitas de monetização para sua pessoa jurídica.

Para que isso seja possível, a primeira coisa que você precisa fazer é abrir uma conta bancária empresarial para passar a receber através dela às suas receitas de monetização.

Logo em seguida, será necessário criar uma nova conta no AdSense, já que não é possível alterar uma conta já existente do CPF para o seu CNPJ.

Sendo assim, crie uma nova conta no AdSense vinculada ao seu CNPJ, seguindo as instruções abaixo:

  1. Acesse o site do Google AdSense
  2. Clique em “Primeiros passos”.
  3. Faça login na Conta do Google.
  4. Defina se o Google AdSense deverá enviar sugestões personalizadas de ajuda e desempenho.
  5. Selecione o país ou território de pagamento.
  6. Leia e aceite os Termos e Condições do Google AdSense.
  7. Clique em “Começar a usar o Google AdSense”.

Em seguida, vincule a nova ao seu canal no YouTube, seguindo as instruções abaixo:

  1. Faça login no YouTube Studio.
  2. Selecione a seção “Monetização” no menu à esquerda.
  3. Em “Opções do Programa de Parcerias do YouTube”, você verá detalhes sobre a conta do Google AdSense vinculada ao seu canal atualmente.
  4. Selecione Alterar, para ser redirecionado ao Google AdSense.
  5. No Google AdSense, vincule sua nova conta ao canal.
  6. A conta escolhida vai aparecer na parte de cima da tela, e o URL do canal do YouTube ficará em “Seu site”.

Confira as informações e se estiverem corretas, selecione “Aceitar associação”.

Com isso, você não só terá um CNPJ, como passará a receber as receitas de monetização na pessoa jurídica, o que será fundamental para economizar no pagamento de impostos.

Contabilidade para youtubers é com a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende youtubers de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos serviços e diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços, abrir o seu CNPJ, pagar menos impostos e aproveitar outros benefícios, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco.

Como uma contabilidade digital, nós atendemos youtubers de todas as partes do Brasil!

Contabilidade para infoprodutor: CNPJ e redução de impostos

Contabilidade para infoprodutor: CNPJ e redução de impostos

Quando o assunto é contabilidade para infoprodutor, algumas dúvidas costumam surgir, dentre elas, a que diz respeito ao passo a passo para abrir um CNPJ e ao melhor caminho para economizar no pagamento de impostos.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em infoprodutores e negócios digitais, decidiu preparar um guia completo sobre o tema.

Aqui você terá a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre abertura de CNPJ, emissão de notas fiscais, redução de impostos e muito mais!

Vale a pena contratar uma contabilidade para infoprodutor ou é melhor vender produtos digitais como pessoa física?

Não tenha dúvidas, se você vende ou pretende vender produtos digitais, você precisa contratar um escritório de contabilidade que lhe ajude a regularizar suas atividades perante o fisco e economizar no pagamento de impostos.

De acordo com a legislação, infoprodutores que não possuem CNPJ, precisam declarar seus rendimentos mensais por meio do carnê leão, e com isso, recolher até 27,50% de Imposto de Renda.

Confira a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Por outro lado, aqueles que procuram uma contabilidade para infoprodutor e decidem abrir um CNPJ, podem pagar seus impostos através de regimes como o Simples Nacional e o Lucro Presumido, com carga de tributária menor.

Contabilidade para infoprodutor e o Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário que pode ser utilizado por infoprodutores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Vamos explicar como funciona a tributação sobre a venda de infoprodutos neste modelo fiscal.

Venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada em negócios digitais, e que lhe ajude a aproveitar a isenção de ICMS para e-books, como a Contabiliza+, essa alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Venda de cursos e mentorias no Simples Nacional

Por sua vez, a venda de serviços, como cursos e mentorias é tributada com base nas alíquotas do Anexo III, iniciando em 6% sobre o faturamento.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Dito isso, é importante esclarecer, que apesar do nome, o Simples Nacional nem sempre é a opção mais econômica para os infoprodutores, uma vez que as alíquotas do regime são progressivas e evoluem de acordo com o faturamento.

Contabilidade para infoprodutor e o Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime tributário que pode ser utilizado por negócios com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Confira na sequência os detalhes sobre a tributação para infoprodutores neste regime.

Venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, possui alíquota de 2,28%, quando a contabilidade consegue aproveitar a isenção de PIS/COFINS e ICMS sobre a venda dos produtos.

Sem dúvida alguma, uma tributação muito econômica, e capaz de beneficiar quem vende e-books em plataformas como Hotmart, Kiwify, Eduzz e Monetizze.

Venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Com uma contabilidade para infoprodutor ao seu lado, você escolhe o regime tributário mais econômico para sua realidade e consegue economizar de forma muito significativa na hora de pagar os seus impostos.

Contabilidade para infoprodutor e os riscos da sonegação de impostos

Infoprodutores são empreendedores que vendem produtos digitais, ou seja, itens que são entregues eletronicamente aos clientes, sem necessidade de transporte.

No entanto, isso não libera os infoprodutores de emitir notas fiscais e recolher os impostos devidos sobre seus rendimentos.

Veja o que diz a Lei 8.846/94 que dispõe sobre a emissão de documentos fiscais:

“Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação.”

Além disso, é preciso se atentar a Lei 8.137/90, que dentre outras coisas, diz o seguinte:

Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

…V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação

Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.”

Independente do tipo de produto ou serviço, seja ele físico ou digital, a nota fiscal é um documento de emissão obrigatória. Diante disso, aqueles que não emitem notas fiscais, ficam sujeitos a uma série de complicações, incluindo cobrança de multa e até mesmo, prisão.

Riscos de não emitir notas fiscais na venda de infoprodutos

Não se engane, pois através da DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos, as plataformas utilizadas para vender infoprodutos e outros intermediadores de pagamentos, precisam informar ao fisco quanto você vendeu dentro de cada mês.

A DIMP é uma obrigação acessória regulamentada pelo Convênio ICMS 134/2016 e pelo Ato Cotepe ICMS 65/2018.

Veja o que diz o Convênio 134/2016:

Cláusula terceira: As instituições e os intermediadores financeiros e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, fornecerão às unidades federadas alcançadas por este convênio, até o último dia do mês subsequente, todas as informações relativas às operações realizadas pelos beneficiários de pagamentos que utilizem os instrumentos de pagamento de que trata este convênio, conforme leiaute previsto em Ato COTEPE/ICMS.”

Dito isso, fica mais do que claro que o fisco sabe exatamente quanto cada infoprodutor vende por mês e espera deles a emissão das notas fiscais correspondentes.

Faça a coisa certa, busque a orientação de uma contabilidade para infoprodutor e emita suas notas fiscais ao vender cursos, e-books, mentorias e outros tipos de produtos digitais.

Contabilidade para infoprodutor e a emissão de notas fiscais

Para começar a emitir notas fiscais na venda de infoprodutos, você precisará do suporte de uma contabilidade especializada e de um CNPJ.

Através de ferramentas como o eNotas e outras similares, você até consegue automatizar o processo de emissão das notas, de modo que a cada venda realizada, a própria ferramenta se encarregue de emitir a NF e encaminhar para o comprador.

No entanto, antes de tudo, você precisa obter a liberação do fisco para começar a emitir as suas notas fiscais. Confira os tipos de notas que são utilizadas por infoprodutores:

  • NFe – Nota Fiscal Eletrônica: Esse tipo de nota fiscal deve ser emitida por infoprodutores que vendem e-books.
  • NFSe: Nota Fiscal de Serviços Eletrônica: Esse tipo de nota fiscal deve ser emitida por infoprodutores que vendem cursos e mentorias.

Para saber mais, obter as permissões necessárias e começar a emitir notas fiscais, entre em contato conosco e fale com um dos nossos especialistas.

Emissão de notas fiscais por infoprodutores e afiliados

Já que estamos falando de emissão de notas fiscais, é muito importante esclarecer que nas relações de parceria estabelecidas entre infoprodutores e afiliados, a responsabilidade pela emissão da nota fiscal para o cliente, permanece com o infoprodutor.

Em resumo, funciona assim:

  • Infoprodutor: Emite a nota fiscal de venda (no caso de e-book) ou prestação de serviços (no caso de cursos e mentorias), em nome do cliente.
  • Afiliado: Visto pelo fisco como um prestador de serviços, o afiliado deve emitir uma nota fiscal de serviços para o infoprodutor, não no valor do infoproduto vendido com sua participação, mas sim, no valor da comissão a ser recebida.

Em caso de dúvidas, para não cometer erros que possam resultar em multas e outras consequências, o melhor a se fazer é buscar a orientação de uma contabilidade para infoprodutor.

Contabilidade para infoprodutor e a abertura de CNPJ

Contabilidade para infoprodutor e a abertura de CNPJ

Quando o assunto é contabilidade para infoprodutor, uma das principais dúvidas é a que diz respeito aos trâmites para abertura de CNPJ, afinal, ao trabalhar como pessoa jurídica, é possível emitir notas fiscais, e ainda, economizar no pagamento de impostos.

Dito isso, a boa notícia, é que o processo para abertura de um CNPJ é simples, podendo ser resumido em poucas etapas. Confira!

1.Contrate uma contabilidade para infoprodutor

Para abrir um CNPJ e regularizar suas atividades no mercado digital, a primeira coisa que o infoprodutor precisa fazer é contratar um escritório de contabilidade, preferencialmente, que seja especializado em negócios digitais.

O contador vai cuidar de todos os trâmites para legalização do seu negócio, lhe ajudará a economizar no pagamento de impostos e a manter suas obrigações em dia com o fisco.

Ainda não possui uma contabilidade especializada ao seu lado? Saiba que você pode contar com o nosso time de especialistas. A Contabiliza+ atende infoprodutores de todas as partes do país.

2.Separe os documentos necessários para abertura do CNPJ

Após contratar um escritório de contabilidade e receber algumas orientações importantes, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • IPTU do endereço que será utilizado no CNPJ.

Aqui neste ponto, é importante esclarecer que se você não possui um endereço comercial próprio para registrar o seu CNPJ, não é necessário ter despesas com a locação de uma sala comercial.

A Contabiliza+ pode lhe fornecer uma sede virtual para que você registre a sua empresa sem se preocupar com despesas de água, luz e aluguel de um ponto comercial.

Não recomendamos a abertura da sua empresa com o seu endereço comercial, pois os dados do CNPJ são públicos e qualquer pessoa poderia descobrir com muita facilidade o seu endereço pessoal, o que não é interessante por questões de privacidade e segurança.

Entre em contato conosco para obter todos os detalhes sobre o funcionamento da nossa sede virtual para infoprodutores.

3.Aguarde a legalização da sua empresa

Por fim, basta aguardar alguns dias, enquanto a contabilidade finaliza os trâmites para abertura da sua empresa, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Assim que tudo estiver em ordem, você poderá desenvolver suas atividades normalmente, evitando dor de cabeça com o fisco, emitindo notas fiscais e economizando no pagamento de impostos.

Além disso, com um CNPJ você transmitirá maior credibilidade para potenciais clientes, e será mais fácil escalar o seu negócio, o que inclui a realização de parcerias e a contratação de funcionários, por exemplo.

Para saber mais e abrir CNPJ para venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e fale com um dos nossos especialistas. Estamos à disposição para lhe fornecer todas as orientações.

Infoprodutor pode ser MEI?

Infoprodutor pode ser MEI? Essa é uma dúvida muito comum entre aqueles que desejam regularizar suas atividades no meio digital.

Por sua vez, em função desse tipo de dúvida, precisamos esclarecer que infoprodutores podem ser MEI, mas ao fazer essa escolha ficam sujeitos a uma série de limitações, dentre as quais, podemos destacar:

  • Não pode faturar mais de R$ 81 mil por ano;
  • Não pode ter mais de um funcionário;
  • Não pode ter outros negócios;
  • Não pode ser sócio em outras empresas.

Sendo assim, a nossa recomendação é que você abra uma ME (Microempresa), em uma das seguintes naturezas jurídicas:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores interessados em abrir uma empresa individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores que desejam abrir uma empresa com sócios.

Faça a escolha certa e evite dor de cabeça, abra o seu CNPJ com a orientação do time de especialistas em negócios digitais da Contabiliza+.

Quanto custa abrir CNPJ para infoprodutor?

Você que chegou até aqui, já sabe que precisa de um CNPJ e esclarece uma série de dúvidas importantes. Mas, afinal, quanto custa abrir CNPJ para infoprodutor?

A boa notícia para quem possui esse tipo de dúvida, é que o custo não é elevado, podendo ser resumido em apenas três itens:

  • Honorários da contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade para cuidar dos trâmites de abertura da empresa (varia de acordo com a política de preços de cada escritório).
  • Aquisição do certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco e entrega de declarações (em média R$ 200,00).
  • Taxa de registro na Junta Comercial: Valor da taxa para registrar a abertura da empresa (valor varia de estado para estado e de acordo com o modelo de constituição da empresa, mas não é elevado).

Para saber mais e obter um orçamento detalhado para abertura da sua empresa, entre em contato conosco e fale com um dos nossos especialistas.

Contabilidade para infoprodutor é com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um infoprodutor precisa, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Somos uma contabilidade moderna e digital que atende infoprodutores de todas as partes do país, levando o que há de melhor para os nossos clientes.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços e pagar menos impostos na venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como uma contabilidade digital, atendemos infoprodutores de todas as partes do país!

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal?

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Infoprodutor precisa emitir nota fiscal? Essa é uma dúvida muito comum entre aqueles que pretendem ganhar dinheiro vendendo infoprodutos, como cursos, e-books e mentorias na internet.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em negócios digitais, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Ao longo deste artigo, você terá a oportunidade de esclarecer todas as suas dúvidas sobre a emissão de notas fiscais, incluindo como emitir e quais impostos vão incidir sobre suas notas.

Para saber mais, conferir o que o nosso time de especialistas separou para você e atuar de forma regular perante o fisco, continue conosco até o final.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal?

De acordo com a Lei 8.846/1994, a emissão de nota fiscal ou recibo (a depender do caso), é obrigatória em todas as operações que envolvam a venda de mercadorias ou a prestação de serviços.

Veja um trecho da legislação em questão:

“Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação.”

Observe que a legislação em questão não faz distinção entre produtos e serviços físicos ou digitais, ou seja, não existe exceção, vendeu ou prestou serviços, precisa emitir nota fiscal.

Por se tratar de uma obrigatoriedade, quem deixa de emitir nota fiscal, incorre nos crimes previstos na Lei 8.137/1990 e na Lei 4.729/1965.

Dentre outras coisas, a Lei 8.137/90 que trata dos crimes contra a ordem tributária e relações de consumo, considera crime o ato de negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada.

Para esse tipo de ilegalidade, a pena prevista é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Já a Lei 4.729/65 que trata do crime de sonegação fiscal, adverte que prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei é crime, com pena de detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.

Diante das complicações legais em questão, o infoprodutor precisa emitir nota fiscal, pois em caso contrário, poderá ser responsabilizado fiscal e criminalmente. Vale lembrar, que a emissão de nota fiscal é obrigatória tanto para produtos e serviços físicos, como também para os digitais.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal quando vende como pessoa física?

O infoprodutor que está começando a sua jornada, e ainda não possui um CNPJ, não terá também, a permissão do fisco para emitir notas fiscais.

Neste caso em específico, a nota fiscal pode ser substituída por um recibo de venda ou prestação de serviços. No entanto, essa não é a opção mais indicada do ponto de vista do pagamento de impostos.

Na prática, isso acontece, pois de acordo com a legislação que está em vigor, quem aufere rendimentos da venda de mercadorias ou prestação de serviços na pessoa física, precisa recolher mensalmente até 27,50% de Imposto de Renda sobre os seus rendimentos.

Confira a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Por outro lado, aqueles que decidem abrir um CNPJ para vender seus infoprodutos, podem recolher os impostos em regimes mais econômicos, como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal: veja como ficam os impostos

Além de emitir nota fiscal, todo infoprodutor precisa recolher os impostos devidos sobre os seus ganhos, com a finalidade de acertar as contas com o fisco.

Diante disso, vamos explicar detalhadamente na sequência, como funcionam os impostos para venda de infoprodutos tanto no Simples Nacional, quanto no Lucro Presumido, já que esses são os regimes mais utilizados.

Tributação na emissão de nota fiscal de e-books

Para os infoprodutores optantes pelo Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada e que esteja preparada para lhe ajudar a aproveitar a isenção de ICMS para venda de e-books, a alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Por sua vez, para aqueles que optam pela tributação no Lucro Presumido a carga de impostos sobre a venda de e-books, pode ser de apenas 2,28%, sobre o faturamento, quando aproveitadas as isenções de PIS/COFINS e ICMS sobre esse tipo de infoproduto.

Tributação na emissão de nota fiscal de cursos e mentorias

A tributação de cursos e mentorias no Simples Nacional, é baseada no Anexo III, com alíquota a partir de 6% sobre o faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

 

Como podemos observar, são muitas as variações e possibilidades de acertar as contas com o fisco, não é mesmo?

Diante disso, o mais importante é que você saiba que com um CNPJ e o apoio de uma contabilidade especializada em negócios digitais como a Contabiliza+, você emite notas fiscais, mantém as obrigações em dia com o fisco, e ainda economiza no pagamento de impostos.

Infoprodutor ou afiliado: quem emite nota fiscal na venda de infoprodutos?

Você já sabe que infoprodutor precisa emitir nota fiscal, mas afinal, de quem é a responsabilidade de emissão do documento, quando a venda é intermediada por um afiliado?

Neste tipo de operação, o infoprodutor continua com a responsabilidade de emitir a nota fiscal para o cliente final, documento esse, que precisa ser emitido no valor cheio, ou seja, no valor total da compra, vedada a dedução da comissão paga ao afiliado.

Por sua vez, cabe ao afiliado, emitir uma nota fiscal de prestação de serviços para o infoprodutor, documento esse, que deve ser emitido com base no valor da sua comissão, e não no valor do infoproduto vendido por seu intermédio.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal: tipos de documentos fiscais

Não tenha dúvidas, o infoprodutor precisa emitir nota fiscal, mas o tipo de documento a ser emitido dependerá do infoproduto que está sendo vendido.

  • Nota fiscal para venda de e-books: Na venda de e-books, o tipo de nota fiscal a ser emitida é a NFe (Nota Fiscal Eletrônica);
  • Nota fiscal para venda de cursos e mentorias: Na venda de cursos e mentorias, o tipo de nota fiscal a ser emitida é a NFSe (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica).

 

Para emissão das notas fiscais em questão, você precisará ter um CNPJ ativo, bem como, os dados do comprador, incluindo nome, endereço completo e CPF.

Como emitir nota fiscal para venda de infoprodutos [Passo a Passo]

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos

Para ajudar você que deseja emitir nota fiscal para venda de infoprodutos, mas que não sabe exatamente por onde começar, o nosso time de especialistas preparou um passo a passo completo.

Aqui neste tópico, você vai conferir tudo o que precisa saber para começar a emitir seus documentos fiscais, desde o passo a passo para abertura do CNPJ até a emissão dos documentos em si. Vale a pena conferir!

1.Contrate um escritório de contabilidade

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal, e que para que seja possível regularizar suas atividades, com a finalidade de evitar problemas com o fisco e emitir esse tipo de documento, é muito importante que você contrate um contador, preferencialmente, especializado em negócios digitais.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós atendemos infoprodutores de todas as partes do país, fornecendo suporte para abertura do CNPJ, bem como para manutenção de todas as obrigações em dia com o fisco e economia de impostos.

Diante disso, se você que chegou até aqui, ainda não tem um contador especialista ao seu lado, entre em contato conosco!

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, após contratar um contador, você precisará separar os documentos que serão necessários para abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • IPTU do endereço que será utilizado no CNPJ.

 

Em caso de dúvidas com a documentação necessária para abertura do seu CNPJ, não se preocupe, pois, o nosso time de especialistas lhe fornecerá todo o suporte necessário.

3.Escolha o tipo de CNPJ ideal

Na hora de abrir o seu CNPJ com o objetivo de regularizar suas atividades na venda de infoprodutos e começar a emitir notas fiscais, você terá diferentes naturezas jurídicas, ou seja, configurações de constituição empresarial à sua disposição.

Dentre as opções, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Tipo de CNPJ para empreendedores que desejam abrir uma empresa individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Tipo de CNPJ para dois ou mais empreendedores que desejam se unir em sociedade para desenvolver suas atividades.

 

Caso você ainda não tenha definido qual é a melhor opção para os seus objetivos, o nosso time de especialistas lhe fornecerá toda orientação necessária.

4.Escolha entre uma sede física ou virtual

Um dos maiores benefícios de empreender no mercado digital, é que você não precisa de uma sede física, ou seja, pode trabalhar de casa pela internet, e ficar livre de custos com aluguel, água e luz de um endereço comercial.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós oferecemos o serviço de sede virtual, e com isso, disponibilizamos o nosso próprio endereço para que você utilize na documentação da sua empresa, como por exemplo, no seu CNPJ.

Neste caso, você pode trabalhar de qualquer lugar, sem se preocupar com os custos com o aluguel de um espaço comercial, apenas para que a sua empresa seja registrada e receba autorização para funcionar por parte do fisco.

5.Aguarde a abertura do seu CNPJ

Dando sequência ao nosso passo a passo, você precisará aguardar alguns dias, enquanto a nossa equipe cuida de todos os trâmites para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura;
  • Liberação da permissão para emissão de notas fiscais.

 

Por sua vez, assim que toda documentação for liberada, o fisco lhe concederá a autorização para emitir notas fiscais.

6.Comece a emitir suas notas fiscais

Após a abertura do CNPJ, é hora de conferir o passo a passo abaixo para entender como tudo funciona e o que o infoprodutor precisa para emitir nota fiscal.

Como emitir nota fiscal para venda de cursos e mentorias

A nota fiscal a ser emitida na venda de cursos e mentorias é a NFSe (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica).

Esse tipo de nota fiscal pode ser emitida manualmente e de forma gratuita, diretamente no site da prefeitura do seu município, mediante certificado digital ou um usuário e senha, bem como, também pode ser emitida de forma automatizada por meio de ferramentas específicas, como o eNotas.

Para emissão da nota fiscal é necessário fornecer os dados do comprador (Nome, CPF e endereço), bem como, a descrição e o valor dos serviços prestados.

Como emitir nota fiscal para venda de e-books

Por sua vez, a nota fiscal a ser emitida na venda de cursos e mentorias é a NFe (Nota Fiscal Eletrônica).

Para emitir esse tipo de nota fiscal, você precisará contratar um sistema emissor de NFe, e optar entre emitir nota a nota manualmente ou de forma automatizada, através de serviços como o eNotas.

Dito isso, é importante destacar que para emissão da NFe, é necessário ter um certificado digital, bem como, fornecer os dados do comprador (Nome, CPF e endereço). Além disso, é preciso informar qual foi o tipo de produto vendido e o seu valor de venda.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal, e se você ainda possui algum tipo de dúvida, saiba que pode contar conosco!

Como o fisco fiscaliza a emissão de nota fiscal do infoprodutor?

A fiscalização da emissão de nota fiscal por infoprodutores, ou seja, aqueles que produzem e comercializam produtos digitais como cursos online, e-books e mentorias, é realizada com base em movimentações bancárias, e principalmente, através da DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos.

A DIMP é uma declaração mensal que deve ser preenchida pelos intermediários de pagamentos digitais, como empresas de cartão de crédito, bancos, plataformas de infoprodutos, entre outros, e encaminhado para a Receita Federal.

Essa documentação contém informações sobre as vendas e operações financeiras realizadas, incluindo os pagamentos recebidos por infoprodutores.

Portanto, a fiscalização ocorre cruzando os dados das DIMPs com as notas fiscais emitidas pelos infoprodutores.

Sendo assim, quando os valores apresentados na DIMP não são iguais ao volume de notas fiscais emitidas pelo infoprodutor, o fisco pode exigir a apresentação de documentos que comprovem a legalidade das operações e a correta emissão de notas fiscais, sob pena de multa.

Diante disso, é muito importante que os infoprodutores estejam cientes de suas obrigações fiscais e emitam corretamente as notas fiscais para as vendas que realizarem.

Vale lembrar e alertar que deixar de emitir nota fiscal é considerado crime de sonegação fiscal e crime contra a ordem tributária, cuja pena inclui de multa a prisão dos envolvidos.

Não corra riscos, opere no mercado digital de forma legalizada com o apoio de uma contabilidade especializada como a Contabiliza+!

Contabilidade para infoprodutor: conheça a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende infoprodutores de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
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  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

 

Para saber mais sobre nossos serviços, emitir nota fiscal e pagar menos impostos na venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books?

Declaração anual do MEI 2025: tire suas dúvidas

Compreender como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books é fundamental para o infoprodutor que deseja manter suas obrigações em dia com o fisco e ao mesmo tempo, economizar no pagamento de tributos.

Por falta de orientação e assessoria contábil especializada, tem muito infoprodutor no mercado pagando mais impostos do que deveria. Será que esse é o seu caso? A boa notícia é que a Contabiliza+ está preparada para lhe ajudar.

Neste conteúdo, nós vamos explicar todos os detalhes dos impostos na venda de cursos e e-books, bem como, apresentar o caminho para que você economize de forma legal, ou seja, sem correr qualquer tipo de risco.

Para saber mais, conferir o que a nossa equipe separou para você e começar a pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, continue conosco até o final do artigo.

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books como pessoa física?

Quem ainda não se formalizou, e vende cursos e e-books como pessoa física, ou seja, sem um CNPJ, precisa arcar com uma das maiores cargas tributárias do nosso país.

Ao vender seus infoprodutos como pessoa física, você precisará preencher mensalmente o carnê leão e recolher até 27,50% de imposto de renda sobre seus rendimentos.

Confira a tabela e veja como as alíquotas são elevadas:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.00 Isento Isento
De 2.259,01 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Com alíquotas tributárias elevadas como essas, mais as taxas de comissão das plataformas e dos afiliados, no final das contas, o infoprodutor acaba ficando com muito pouco.

Por sinal, esse é um dos principais motivos pelos quais não se recomenda a venda de cursos e e-books como pessoa física.

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books como pessoa jurídica?

Na venda de cursos e e-books como pessoa jurídica, o infoprodutor pode utilizar regimes de tributação como o Simples Nacional e o Lucro Presumido para pagar seus impostos e fazer o acerto de contas com o fisco.

Os regimes tributários em questão possuem alíquotas atrativas e em alguns casos bem reduzidas para atividades relacionadas a venda de cursos e e-books. Continue a leitura para compreender como cada opção funciona.

Impostos na venda de cursos e e-books no Simples Nacional

Para começar, é muito importante que você saiba, que a tributação para venda de cursos é completamente diferente da tributação para venda de e-books, afinal, o primeiro é um tipo de serviço e o segundo, um produto.

Impostos na venda de cursos no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de cursos e mentorias, segue uma regra conhecida como Fator R, que diz basicamente o seguinte:

  • Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento do infoprodutor forem iguais ou superiores a 28% sobre o faturamento, a tributação deve ser calculada com base no Anexo III.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

  • Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento do infoprodutor forem inferiores a 28% sobre o faturamento, a tributação deve ser calculada com base no Anexo V.

Anexo V

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,25% sobre o faturamento.

Em muitos casos, uma contabilidade especializada em negócios digitais, consegue fazer os ajustes necessários para que o infoprodutor recolha seus impostos no Anexo III, onde as alíquotas são menores.

No entanto, como esse é um regime tributário com alíquotas progressivas, em determinado momento o Simples Nacional deixa de ser a melhor opção para o infoprodutor. Neste caso, o Lucro Presumido entra em cena.

Impostos na venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada em negócios digitais, e que lhe ajude a aproveitar a isenção de ICMS para e-books, como a Contabiliza+, essa alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Muita gente não sabe, mas a legislação em vigor em nosso país, prevê isenção de ICMS para livros, e em alguns casos, essa regra pode ser estendida aos e-books.

Impostos na venda de cursos e e-books no Lucro Presumido

Quando os cálculos nos mostram que o Simples Nacional não é a melhor opção para quem deseja pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, o Lucro Presumido pode ser a alternativa.

Neste regime, as alíquotas são fixas, ou seja, não variam sobre o faturamento, o que é muito interessante para infoprodutores que já possuem um volume bem expressivo de vendas.

Impostos na venda de cursos no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Impostos na venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, possui alíquota de 2,28%, quando a contabilidade consegue aproveitar a isenção de PIS/COFINS e ICMS sobre a venda dos produtos.

Sem dúvida alguma, uma alíquota muito reduzida, que não varia à medida que o seu faturamento cresce, e que com isso, pode lhe ajudar a economizar de uma forma muito expressiva no pagamento de impostos.

Por sua vez, pagando menos impostos, você lucra mais, tem mais qualidade de vida e realiza mais rápido os seus sonhos.

Como pagar menos impostos na venda de cursos e e-books?

Como pagar menos impostos na venda de cursos e e-books?

Para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, a primeira coisa que você precisa fazer é contratar os serviços e a assessoria de uma contabilidade especializada em negócios digitais.

Como são muitas possibilidades em modelos de tributação, o contador precisará estudar a sua realidade para lhe indicar o regime tributário mais econômico. Afinal, em quantos para uns o Simples Nacional é a opção mais econômica, para outros o regime mais indicado é o Lucro Presumido.

Além disso, quem busca economia de impostos precisa abrir um CNPJ para vender cursos e e-books. Como vimos nos tópicos anteriores, a alíquota de contribuição pode ser muito menor para quem busca a legalização e trabalha como pessoa jurídica.

Não se preocupe, se o seu objetivo é pagar menos impostos, o time Contabiliza+ assume a responsabilidade de lhe ajudar a alcançar esse objetivo.

Além de abrir o seu CNPJ (caso você ainda não possua), nós montamos um planejamento tributário completo com base na sua realidade, e com isso, lhe indicamos o melhor caminho para redução dos seus impostos.

Impostos na venda de cursos e e-books e o risco de não declarar suas vendas

Na expectativa de pagar menos impostos, muitos infoprodutores acabam não declarando 100% das suas vendas ao fisco. No entanto, esse é um grande erro, pois por mais que seja possível obter uma economia temporária, a conta pode ficar bem cara no futuro.

Muita gente não sabe, mas o fisco tem acesso ao valor total das vendas dos infoprodutores. Na prática, isso acontece devido a DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos.

A DIMP é uma obrigação acessória regulamentada pelo Convênio ICMS 134/2016 e pelo Ato Cotepe ICMS 65/2018.

De acordo com a legislação em questão, todas as plataformas que fazem a intermediação de pagamentos eletrônicos, precisam informar ao fisco, o volume de vendas mensais dos seus parceiros.

Em outras palavras, plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Kiwify, estão obrigadas a dizer para o fisco quanto você anda vendendo.

Sendo assim, você até vai conseguir não declarar e recolher todos os impostos devidos. No entanto, o fisco vai observar isso, e algum tempo depois, lhe cobrar a dívida com juros e uma multa pesada.

Além disso, é importante destacar que se ficar claro que houve má-fé, você pode responder judicialmente por sonegação fiscal, um crime cuja pena envolve o pagamento de multa e até mesmo, prisão do réu.

Diante disso, não cometa o erro de não declarar 100% das suas vendas. Prefira fazer a coisa certa, e contar com o auxílio de uma contabilidade que lhe ajude a economizar no pagamento de impostos.

Como abrir CNPJ para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books

Você já sabe que o melhor caminho para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, é buscar a assessoria de uma contabilidade especializada e abrir um CNPJ.

Como vimos ao longo desse conteúdo, a tributação em regimes como Simples Nacional e Lucro Presumido pode ser bastante econômica, principalmente quando comparada com o recolhimento de impostos na pessoa física.

Diante disso, é hora de conferir no passo a passo abaixo, o que é preciso para abrir o seu CNPJ. Veja:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é reduzir os impostos na venda de cursos e e-books, a primeira coisa que você precisa fazer é contratar os serviços de uma contabilidade especializada em negócios digitais.

O contador ficará responsável por abrir o seu CNPJ (caso você ainda não possua), bem como, por manter suas obrigações em dia com o fisco, e lhe ajudar dentro dos limites legais, a pagar o menor volume possível de impostos.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós atendemos infoprodutores, coprodutores e afiliados de todas as partes do país, pois além de ser uma contabilidade digital, conhecemos todos os detalhes e particularidades desse mercado.

Sendo assim, se você ainda não tem um contador especialista ao seu lado, entre em contato conosco e conte com a assessoria do nosso time.

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • RG;
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado.

3.Escolha o endereço que você pretende usar no seu CNPJ

A venda de infoprodutos é um negócio digital, ou seja, você não precisa montar uma loja física para vender os seus produtos. Sendo assim, qual endereço utilizar na hora de abrir o seu CNPJ?

Em meio a esse tipo de situação, a primeira opção da maior parte dos empreendedores digitais é a utilização do próprio endereço residencial. No entanto, por questões ligadas à segurança e privacidade, essa não é a alternativa mais indicada.

Para solucionar esse tipo de questão, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em negócios digitais, pode lhe fornecer uma sede virtual para abertura do seu CNPJ.

Na prática, como uma sede virtual, você poderá utilizar o nosso endereço físico no seu CNPJ, sem se preocupar com despesas com aluguel.

Trabalhamos dessa forma para facilitar a vida do empreendedor digital. Conte sempre conosco!

4.Defina o tipo de CNPJ

Dando sequência ao passo a passo para abertura do seu CNPJ, você também precisará nos informar se deseja constituir a sua empresa para venda de cursos e e-books de forma individual ou em sociedade com alguém.

Atualmente, os modelos de formalização mais indicados são os seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores interessados em abrir um CNPJ individual, ou seja, sem precisar de sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores que tenham interesse em abrir um negócio em sociedade com outras pessoas.

4.Aguarde a abertura da sua empresa

Por fim, é só aguardar alguns dias, enquanto cuidamos de todos os trâmites para abertura e legalização da sua empresa, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Assim que finalizado o processo, você poderá faturar suas vendas de cursos e e-books no CNPJ, ou seja, como pessoa jurídica, e assim, garantir uma boa economia mensal ao pagar impostos.

Quanto custa a abertura de CNPJ para venda de cursos e e-books?

Abrir um CNPJ para venda de cursos e e-books pode custar muito menos do que você imagina. Ao contrário do que muitos pensam, o processo para abertura de CNPJ é rápido e não envolve um alto custo.

Na prática, você precisará levar apenas três itens em consideração:

  • Honorários da contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade pelo serviço de abertura do seu CNPJ.
  • Aquisição do certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco.
  • Taxa de registro na Junta Comercial: Taxa para registrar a abertura da empresa (valor varia de estado para estado e de acordo com o modelo de constituição da empresa).

Não se preocupe, aqui na Contabiliza+ você abre a sua empresa para vender de cursos e e-books com economia e em pouco tempo o valor investido retorna em economia de impostos.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ.

Reduza impostos na venda de cursos e e-books com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um infoprodutor precisa, incluindo alternativas para reduzir legalmente a sua carga de impostos, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Somos uma contabilidade moderna e digital que atende infoprodutores de todas as partes do país, levando o que há de melhor para os nossos clientes.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

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Como uma contabilidade digital, atendemos infoprodutores de todas as partes do país!

 

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos? Essa é uma dúvida muito comum entre os produtores digitais que desejam manter todas as suas obrigações em dia com o fisco.

Como uma contabilidade especializada em negócios digitais, aqui na Contabiliza+, nós recebemos muitos contatos de infoprodutores com dúvidas do tipo:

  • Como emitir nota fiscal na venda de e-books?
  • Como emitir nota fiscal na venda de cursos?
  • Qual tipo de nota fiscal devo emitir?
  • Quanto vou pagar de imposto ao emitir notas fiscais?

Levando essa demanda em consideração, o nosso time de especialistas decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto, onde você terá a oportunidade de tirar de uma vez, todas suas dúvidas com relação a emissão de notas fiscais. Vale a pena conferir!

É preciso emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Não tenha dúvidas, ao vender infoprodutos, você precisa emitir nota fiscal para manter suas obrigações em dia com o fisco.

A emissão de notas fiscais é uma obrigatoriedade que está prevista na Lei 8.846/94, que dentre outras coisas, diz o seguinte:

“Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação.”

Observe que a legislação em questão diz que a emissão de notas fiscais deve ser efetuada na venda de mercadorias e na prestação de serviços. Diante disso, é preciso destacar que por mais que sejam digitais, e-books e cursos online, são tipos de produtos e serviços.

Por sua vez, a Lei 8.137/90, estipula penalidades severas para aqueles que deixam de emitir notas fiscais na venda de mercadorias ou prestação de serviços. Veja:

Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

…V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação

Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.”

Sendo assim, não tenha mais dúvidas, você precisa emitir nota fiscal na venda de infoprodutos.

Quanto o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de e-books

O valor que o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de e-books, varia em função de fatores como o seu regime tributário e volume de faturamento.

Na sequência, nós vamos explicar como funciona a tributação para venda de e-books no Simples Nacional e no Lucro Presumido, tendo em vista que esses são os regimes mais utilizados pelos produtores digitais.

Tributação para venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada e que esteja preparada para lhe ajudar a aproveitar a isenção de ICMS para venda de e-books, a alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Tributação para venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, pode ser de apenas 2,28%, sobre o faturamento, quando são aproveitadas as isenções de PIS/COFINS e ICMS sobre esse tipo de produto digital.

Contar com o apoio de uma assessoria contábil especializada, é o segredo para manter suas obrigações em dia com o fisco, pagando o menor volume possível de impostos ao emitir suas notas fiscais.

Quanto o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias

A tributação na emissão de nota fiscal relacionada a venda de cursos e mentorias, também varia de acordo com fatores como o regime tributário adotado e o volume de faturamento do empreendedor digital.

Na sequência, vamos apresentar as alíquotas aplicáveis no Simples Nacional e no Lucro Presumido.

Tributação para venda de cursos e mentorias no Simples Nacional

A tributação de cursos e mentorias no Simples Nacional, é baseada no Anexo III, com alíquota a partir de 6% sobre o faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Tributação para venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Não se preocupe, com o suporte do time de especialistas da Contabiliza+, além de emitir notas fiscais para manter suas obrigações em dia com o fisco, você vai conseguir pagar o menor volume possível de impostos na venda de infoprodutos.

Qual tipo de nota fiscal emitir na venda de infoprodutos?

O tipo de nota fiscal que você deverá emitir na venda de infoprodutos vai variar de acordo com o tipo de produto digital vendido.

  • Nota fiscal na venda de e-books: Os e-books são livros digitais, ou seja, um tipo de produto. Sendo assim, a nota fiscal a ser emitida é a NFe – Nota Fiscal Eletrônica.
  • Nota fiscal na venda de cursos e mentorias: Os cursos e mentorias são prestações de serviços. Sendo assim, a nota fiscal a ser emitida é a NFSe – Nota Fiscal Eletrônica de Prestação de Serviços.

Além disso, vale destacar que não basta emitir apenas uma nota fiscal por mês, o correto é emitir uma nota fiscal para cada cliente, ou seja, para cada venda realizada.

Qual o risco de não emitir nota fiscal na venda de infoprodutos

Quem não emite nota fiscal na venda de infoprodutos está cometendo um ato de sonegação fiscal, que através de cruzamentos de dados serão identificados pelo fisco.

Uma das ferramentas que o fisco possui para identificar infoprodutores que não emitem todas as notas fiscais que deveriam é a DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos.

A DIMP é uma obrigação acessória regulamentada pelo Convênio ICMS 134/2016 e pelo Ato Cotepe ICMS 65/2018, que obriga todas as plataformas que intermediam a venda de produtos digitais, incluindo Hotmart, Eduzz, Monetizze, Kiwify, dentre outras, a informar mensalmente o volume de vendas dos infoprodutores.

Sendo assim, se a plataforma informar ao fisco que você vendeu R$ 100 mil, mas o mesmo montante não foi identificado em notas fiscais emitidas, penalidades poderão ser aplicadas, dentre elas, a cobrança de multas significativas.

Além disso, o infoprodutor pode ter o seu CNPJ suspenso e responder judicialmente por crime de sonegação fiscal e crime contra a ordem tributária.

Como emitir nota fiscal na venda de e-books?

Para começar a emitir nota fiscal na venda de e-books, você precisará seguir as orientações do passo a passo abaixo:

  1. Contrate uma contabilidade: Contrate os serviços de uma assessoria contábil especializada em negócios digitais, para cuidar dos trâmites de abertura do seu CNPJ e emissão da Inscrição Estadual.
  2. Adquira um certificado digital: Adquira um certificado digital para validar e emitir as notas fiscais.
  3. Assine um software emissor de notas fiscais: Assine um software emissor de notas fiscais, preferencialmente, que tenha integração com a plataforma que você utiliza para hospedar e vender seus infoprodutos.

Como emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias?

Agora é hora de conferir o passo a passo para emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias:

  1. Contrate uma contabilidade: Contrate os serviços de uma assessoria contábil especializada em negócios digitais, para cuidar dos trâmites de abertura do seu CNPJ e emissão da Inscrição Municipal.
  2. Obtenha permissão para emitir notas fiscais: Após a emissão da sua Inscrição Municipal, a contabilidade providenciará junto a Prefeitura, o seu acesso ao sistema emissor de notas fiscais de prestação de serviços
  3. Escolha o sistema emissor de notas fiscais: Caso o seu volume de vendas seja pequeno, pode ser viável emitir as notas fiscais gratuitamente através do site da prefeitura. Por sua vez, caso o volume de vendas seja grande, assinar um emissor integrado a plataforma de vendas será mais interessante.

Se você tem dúvidas e não sabe como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, não se preocupe, entre em contato conosco e fale com nossos especialistas.

Infoprodutor ou afiliado: quem emite nota fiscal na venda de infoprodutos

Uma dúvida muito comum dentro do tema emitir nota fiscal na venda de infoprodutos é a responsabilidade pela emissão de notas fiscais em vendas intermediadas por afiliados.

Afinal, na venda de infoprodutos realizadas por afiliados, de quem é a responsabilidade pela emissão das notas fiscais?

Neste caso, funciona da seguinte forma:

  • Infoprodutor: Emite a nota fiscal no valor total do produto ou serviço, em nome do cliente, ou seja, do comprador.
  • Afiliado: Emite uma nota fiscal de prestação de serviços, tendo como cliente o infoprodutor. Essa nota deve ter o valor da comissão recebida pela intermediação da venda.

Na prática, o afiliado atua como uma espécie de representante comercial, ou seja, um prestador de serviços que trabalha para o infoprodutor em troca de um percentual de comissionamento sobre as vendas que acontecem com sua intermediação.

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos com parceria de coprodução

É muito comum que os infoprodutores comercializem cursos, e-books e mentorias por meio de parcerias de coprodução.

Nas parcerias de coprodução, temos duas partes, o infoprodutor e o coprodutor, cada qual, com um percentual pré-estabelecido das vendas.

Neste tipo de situação, o ideal é que cada parte fique responsável por emitir o montante de notas fiscais relativas à sua participação. Vamos a um exemplo básico para facilitar a sua compreensão.

Considerando que o infoprodutor tem direito a 70% das vendas, o coprodutor a 30% das vendas e foram realizadas 100 vendas em determinado mês, basta que:

  • O infoprodutor fique responsável por emitir 70 notas fiscais;
  • O coprodutor fique responsável por emitir 30 notas fiscais.

Ferramentas que são utilizadas para automatizar a emissão de notas fiscais na venda de infoprodutos, como é o caso do eNotas, já oferecem parâmetros que permitem configurar esse tipo de rateio na emissão das NFs.

Além disso, vale destacar que para facilitar o nosso exemplo, consideramos a venda de 100 produtos digitais com o mesmo valor. No entanto, alguns emissores conseguem fazer esse tipo de rateio mesmo quando existem vendas com valores diferentes.

Outra possibilidade, que pode ser estudada com o apoio de um contador especializado, é a estruturação de uma SPE – Sociedade de Propósito Específico, entre o infoprodutor e o coprodutor.

A SPE permite que dois CNPJs atuem em uma espécie de consórcio ou parceria para atingir um mesmo propósito, que neste caso, é a venda de infoprodutos.

Como abrir CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos [passo a passo]

Como abrir CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos [passo a passo]

Para abrir o seu CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, siga as orientações do passo a passo abaixo:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Para abrir o seu CNPJ, você precisará contratar um contador de preferência, que tenha especialização em negócios digitais.

O contador poderá esclarecer uma série de dúvidas importantes, cuidará dos trâmites para abertura do seu CNPJ, manterá suas obrigações em dia com o fisco e lhe ajudará a pagar menos impostos.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós atendemos infoprodutores, coprodutores e afiliados de todas as partes do país, pois além de ser uma contabilidade digital, conhecemos todos os detalhes desse mercado.

Contar com o suporte e assessoria de uma contabilidade especializada, que conhece todas as particularidades desse tipo de mercado, é essencial para que você consiga pagar menos impostos e ao mesmo tempo, evitar problemas com o fisco.

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • IPTU do endereço que será utilizado no CNPJ.

Importante: Caso você não tenha um endereço comercial para registrar o seu CNPJ, você pode registrar a sua empresa em nossa sede virtual. Não use o seu endereço residencial no CNPJ.

Utilizar o endereço comercial de uma sede virtual, preservará o seu endereço residencial e transmitirá maior credibilidade para os clientes. Entre em contato conosco para saber mais sobre essa possibilidade.

3.Escolha o tipo de CNPJ

Com a orientação da contabilidade, você precisará escolher o tipo de CNPJ mais adequado para os seus objetivos. Dentre as possibilidades, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Para infoprodutores que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem dividir direitos e responsabilidades com terceiros.
  • Sociedade Empresária Limitada: Para infoprodutores que desejam abrir um CNPJ em sociedade com terceiros.

Não se preocupe com esse tipo de particularidade, pois o nosso time de especialistas saberá indicar a opção mais adequada para os seus objetivos de negócios com a venda de infoprodutos.

4.Aguarde a abertura da sua empresa

Por fim, é só aguardar alguns dias, enquanto o nosso time cuida da abertura e legalização da sua empresa para venda de infoprodutos, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão o CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura;
  • Liberação da permissão para emissão de notas fiscais.

Assim que tudo estiver em ordem, você poderá emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, agindo dentro da lei, e evitando problemas com o fisco.

Contabilidade para infoprodutor: conheça a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende infoprodutores de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços, emitir nota fiscal e pagar menos impostos na venda de infoprodutos, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!