Imposto de Renda 2024: como declarar, dependentes, deduções e prazos

Imposto de Renda 2024: o que acontece com quem não declarar?

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2024 começa no dia 15 de março e vai até o dia 31 de maio. Durante esse período, a Receita Federal espera receber cerca de 43 milhões de declarações.

Diante do grande número de contribuintes que vão precisar apresentar a declaração, muitas dúvidas começam a surgir, e por sinal, foi pensando nisso, que o time da Contabiliza+ decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Continue conosco até o final do artigo para saber quem precisa e como declarar, quem pode ser dependente, quais são as deduções aceitas, e muito mais!

Imposto de Renda 2024: quem precisa declarar?

De acordo com a Receita Federal, todos os contribuintes que atendem um dos requisitos da lista abaixo, estão obrigados a declarar o Imposto de Renda:

  • Receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 no ano passado;
  • Receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado;
  • Obtiveram em qualquer mês do ano anterior, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
  • Receberam isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
  • Recebeu no ano anterior, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural;
  • Tinham até 31 de dezembro do ano anterior a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil;
  • Passaram para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro do ano anterior;
  • Optaram por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
  • Possuem trust no exterior;
  • Desejam atualizar bens no exterior.

Se ainda assim, você não sabe se precisa declarar, entre em contato conosco, receba a orientação de especialistas e evite problemas com o fisco.

Imposto de Renda 2024: quem pode ser dependente?

A inclusão de dependentes no Imposto de Renda pode ser muito interessante, pois ajuda a abater a base de cálculo do IR a pagar, bem como, pode aumentar o valor de uma possível restituição.

No entanto, para que a sua declaração não fique retida na malha fina, é muito importante que você saiba quem pode ser incluso como dependente na sua declaração.

Confira a lista com todos os dependentes aceitos:

  • Companheiro (a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge;
  • Filho (a) ou enteado (a), até 21 anos de idade;
  • Filho (a) ou enteado (a) com deficiência, de qualquer idade;
  • Filho (a) ou enteado (a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;
  • Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
  • Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;
  • Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a) com deficiência, sem arrimo dos pais, do (a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, em qualquer idade;
  • Pais, avós e bisavós que no ano anterior, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, de até R$ 22.847,76;
  • Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
  • Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

Confira respostas para algumas dúvidas frequentes sobre a inclusão de dependentes no Imposto de Renda:

Quem mora junto pode ser dependente no Imposto de Renda?

  • Quem mora junto, mas não é casado, pode ser dependente no Imposto de Renda, desde que o casal tenha um filho em comum ou viva junto há mais de cinco anos.

Quando o cônjuge trabalha pode ser dependente?

  • O cônjuge que trabalha pode ser declarado como dependente no Imposto de Renda, mas atenção, pois os rendimentos serão somados, o que pode elevar a base de cálculo e a alíquota do IR.

Pais e avós podem ser colocados como dependentes?

  • Pais, avós e bisavós podem ser declarados como dependentes, desde que não tenham recebido um montante total de rendimentos superior a R$ 22.847,76 no ano anterior.

É permitido incluir filho como dependente na declaração do pai e da mãe?

  • Não. De acordo com a legislação em vigor, o filho só pode ser inserido como dependente na declaração de um dos pais.

Em caso de mais dúvidas, entre em contato conosco e receba a orientação do nosso time de especialistas.

Imposto de Renda 2024: quais são os documentos necessários para entrega da declaração?

Na hora de declarar o Imposto de Renda 2024, é muito importante que você separe toda a documentação necessária para o correto preenchimento da sua declaração.

Na prática, além de alguns documentos pessoais, você precisará providenciar documentos que comprovam o recebimento de valores no ano anterior, a realização de investimentos, bem como, a compra, posse e venda de bens.

Confira um resumo dos documentos que você precisa separar:

  • Seu CPF e dos seus dependentes;
  • Seu título de eleitor;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Número do recibo da declaração do ano anterior (caso tenha declarado);
  • Informes de rendimentos bancários e de corretoras de investimentos;
  • Informe de rendimentos entregues pelo seu empregador (caso possua);
  • Comprovantes de despesas médicas e despesas com planos de saúde;
  • Comprovante de despesas com mensalidades escolares;
  • Documentos que comprovem a propriedade, a compra e a venda de bens;
  • Dados bancários e extratos de todas as suas contas.

Não se preocupe, em caso de dúvidas com a documentação necessária para entrega da sua declaração de Imposto de Renda, você pode contar com o suporte e orientação do nosso time de especialistas.

Quais são as despesas permitidas no Imposto de Renda 2024?

Para aqueles que optarem pela declaração no modelo completo, a utilização de despesas dedutíveis é muito importante. Despesas dessa natureza podem abater o valor do IR a pagar, bem como, aumentar o valor de uma possível restituição.

Atualmente, as despesas dedutíveis aceitas pelo fisco, são as seguintes:

  • 12% das contribuições para Previdência Privada;
  • Despesas com saúde (sem valor limite);
  • Até 3.561,50 por dependente, em despesas com educação.

Na sequência, vamos falar de forma mais detalhada sobre cada tipo de despesa dedutível. Confira!

Despesas dedutíveis com educação

É permitido deduzir até R$ 3.651,50 em despesas de educação, para cada pessoa informada na declaração, seja ela, titular ou dependente.

Por sua vez, dentre as despesas educacionais dedutíveis, podemos destacar:

  • Mensalidades de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
  • Mensalidades de cursos de nível superior e pós-graduação, incluindo mestrado, doutorado e especialização;
  • Mensalidades de cursos de educação profissional e ensino técnico.

Por outro lado, não é permitida a dedução de despesas com cursos de pré-vestibular, cursos de idiomas, uniforme, transporte ou material escolar.

Despesas dedutíveis com saúde

De acordo com a legislação em vigor, não há um valor limite para deduções com despesas de saúde. Confira as principais despesas permitidas:

  • Consultas médicas de qualquer especialidade;
  • Exames laboratoriais e radiológicos;
  • Despesas com parto;
  • Despesas hospitalares e internação;
  • Despesas com planos de saúde;
  • Despesas com tratamentos odontológicos.

Por outro lado, não é permitida a dedução de despesas com a compra de vacinas, medicamentos e tratamentos estéticos.

Despesas com plano de previdência privada

No modelo completo de apresentação da declaração de Imposto de Renda, os contribuintes também podem abater até 12% da sua renda tributável ao declarar investimentos em planos de previdência privada do tipo PGBL.

ATENÇÃO: Essa possibilidade está prevista apenas para planos do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Imposto de Renda completo ou simplificado: qual a melhor opção?

A escolha entre o modelo completo ou simplificado para a declaração do Imposto de Renda depende da sua situação financeira e das suas despesas dedutíveis. Aqui estão algumas considerações para ajudá-lo a decidir:

Declaração simplificada

  • Esta opção é mais adequada para quem possui poucas despesas dedutíveis ou não tem muitas informações para lançar na declaração.
  • Com a declaração simplificada, você tem direito a um desconto padrão de 20% sobre seus rendimentos tributáveis, limitado a um determinado valor estabelecido pela Receita Federal.
  • É uma opção mais fácil e rápida, pois não requer o detalhamento de despesas dedutíveis.

Declaração completa

  • Se você possui muitas despesas dedutíveis, como gastos com saúde, educação, previdência privada, entre outros, pode ser mais vantajoso optar pela declaração completa.
  • Com a declaração completa, você pode listar todas as suas despesas dedutíveis, o que pode resultar em uma redução maior no imposto a pagar ou em uma restituição maior.
  • No entanto, ao optar pela declaração completa você não receberá o desconto direto de 20% na base de cálculo do IR, como acontece no modelo simplificado.

Não sabe qual é o modelo mais vantajoso para sua realidade? Entre em contato conosco e declare o seu Imposto de Renda 2024 com o apoio de especialistas!

Imposto de Renda 2024: calendário de restituição

De acordo com a Receita Federal, o pagamento das restituições de Imposto de Renda serão pagos em 5 lotes, assim distribuídos:

  • 1º lote: 31 de maio de 2024
  • 2º lote: 28 de junho de 2024
  • 3º lote: 31 de julho de 2024
  • 4º lote: 30 de agosto de 2024
  • 5º lote: 30 de setembro de 2024

Além disso, é importante destacar que pessoas a partir de 60 anos, pessoas com deficiência, e professores cuja principal fonte de renda seja o magistério, possuem prioridade no pagamento de restituições.

Por sua vez, a Receita Federal também garante prioridade para aqueles que optarem pela declaração pré-preenchida e pelo recebimento da restituição via PIX.

Imposto de Renda 2024: o que acontece com quem não declarar?

Imposto de Renda 2024: o que acontece com quem não declarar?
Imposto de Renda 2024: o que acontece com quem não declarar? – Foto: Freepik

Se uma pessoa obrigada a declarar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) não fizer a declaração dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal, poderá sofrer uma série de consequências, tais como:

  • Multa: A pessoa estará sujeita a uma multa por atraso na entrega da declaração, que é calculada com base em um percentual sobre o imposto devido, sendo o valor mínimo de R$ 165,74 e o máximo de 20% do imposto.
  • Inclusão na Malha Fina: A não declaração ou informações inconsistentes na declaração podem levar a pessoa a ser selecionada para a malha fina da Receita Federal, sujeitando-a a uma análise mais detalhada, bem como, na cobrança de multas e juros.
  • Impedimento de realizar determinadas transações: A falta de regularização da situação com o fisco pode impedir a pessoa de abrir conta bancária, bem como, contratar empréstimos e financiamentos.
  • Emissão e renovação de passaporte: Ao não entregar o Imposto de Renda, o contribuinte fica com o CPF suspenso, e com isso, não pode emitir ou renovar passaporte, dentre outras consequências.

Portanto, é importante cumprir com a obrigação de declarar o IRPF dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal para evitar problemas e prejuízos futuros.

Em caso de dúvidas ou dificuldades na elaboração da declaração, você já sabe que pode contar com o nosso apoio. Atendemos contribuintes de todas as partes do país!

Como declarar o Imposto de Renda 2024?

Para ajudar você que possui dúvidas e não sabe como declarar o Imposto de Renda 2024, preparamos um passo a passo completo. Confira!

1.Reúna os documentos necessários

  • Documentos pessoais (CPF, RG, etc.).
  • Informes de rendimentos fornecidos por empregadores, instituições financeiras, entre outros.
  • Comprovantes de despesas dedutíveis, como saúde, educação, previdência privada, entre outros.
  • Informações sobre bens e direitos, como imóveis, veículos, investimentos, etc.
  • Comprovantes de rendimentos recebidos de aluguéis, pensões, etc.
  • Extratos bancários e de investimentos.
  • Eventuais recibos de doações ou pagamentos a instituições beneficentes.

2.Baixe o programa ou utilize o serviço online da Receita Federal

  • O programa gerador da declaração (PGD) estará disponível no site da Receita Federal. Você também pode optar pelo serviço de declaração online, conhecido como “Meu Imposto de Renda”.

3.Preencha sua declaração

  • Abra o programa ou acesse o serviço online e siga as instruções para preencher os campos com suas informações pessoais, rendimentos, despesas dedutíveis, bens e direitos, entre outros.

4.Informe seus rendimentos

  • Insira os rendimentos recebidos ao longo do ano, incluindo salários, aluguéis, pensões, entre outros.

5.Informe suas despesas dedutíveis

  • Informe suas despesas dedutíveis, como gastos com saúde, educação, previdência privada, entre outros, que podem reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição.

6.Verifique as pendências

  • Utilize a ferramenta de verificação de pendências para garantir que todos os campos foram preenchidos corretamente e que não há erros na declaração.

7.Envie a declaração

  • Após revisar e confirmar que todas as informações estão corretas, envie a declaração para a Receita Federal utilizando o programa ou serviço online.

8.Pague o imposto, se aplicável

  • Se você tiver imposto a pagar, é necessário gerar e pagar o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) até a data de vencimento.

9.Acompanhe o processamento da declaração

  • Acompanhe o processamento da sua declaração pelo site da Receita Federal e fique atento a eventuais pendências ou solicitações de retificação.

Lembre-se de que este é um guia básico e que é sempre recomendável buscar a orientação de um contador para não cometer erros.

Como declarar investimentos no Imposto de Renda?

Declarar investimentos no Imposto de Renda envolve informar à Receita Federal os rendimentos obtidos com investimentos, bem como os valores aplicados e eventuais ganhos de capital.

A declaração de investimentos no Imposto de Renda exige muita atenção, afinal, existe um passo a passo para cada tipo de aplicação financeira e rendimento obtido.

Diante disso, nós decidimos preparar um conteúdo para tratar exclusivamente do assunto: Como declarar investimentos no Imposto de Renda?

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Para declarar o seu Imposto de Renda corretamente, evitando problemas com o fisco e dor de cabeça, você pode contar com o time de especialistas da Contabiliza+.

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Ao optar por nossos serviços, você terá a tranquilidade de contar com profissionais que estão preparados para cuidar de todos os detalhes da sua declaração, garantindo que ela seja feita de forma correta.

Além disso, oferecemos um atendimento personalizado, para que você tenha a assistência necessária para esclarecer suas dúvidas e garantir que sua declaração seja feita de acordo com a legislação vigente.

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Como declarar investimentos no Imposto de Renda?

Como declarar investimentos no Imposto de Renda?

Como declarar investimentos no Imposto de Renda? Essa é uma dúvida muito comum entre os contribuintes, quando chega o período para entrega da declaração anual de IR.

Sabendo disso, a Contabiliza+ decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto, com instruções detalhadas passo a passo para esclarecer suas dúvidas.

Para saber mais e conferir tudo que o nosso time de especialistas separou para você, continue conosco e acompanhe este artigo até o final.

Quem precisa declarar o Imposto de Renda?

De acordo com a Receita Federal, todos os contribuintes que atenderem ao menos um dos requisitos abaixo, estão obrigados a preencher e transmitir a declaração anual de Imposto de Renda. Confira!

  • Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ R$ 30.639,90 no ano, o que inclui itens como salários, aposentadorias, pensões e alugueis;
  • Recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil, como por exemplo, FGTS, seguro-desemprego, bolsas de estudo, indenizações trabalhistas, doações, heranças e PLR;
  • Teve ganho de capital vendendo bens ou direitos sujeitos a pagamento do IR, como por exemplo, imóveis e veículos.
  • Realizou operações na bolsa de valores e vendeu acima de R$ 40 mil ou teve ganho de capital acima do limite de isenção;
  • Tem bens, como veículos e imóveis, ou direitos acima de R$ 300 mil em 31 de dezembro do ano anterior;
  • Teve receita de atividade rural acima de R$ 153.199,50 no ano anterior;
  • É um cidadão estrangeiro que se mudou para o Brasil e seguiu nessa condição até 31 de dezembro do ano passado.
  • Quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
  • Quem possui trust no exterior;
  • Quem deseja atualizar bens no exterior.

Se ainda assim, você possui dúvidas com relação a obrigatoriedade de entrega da declaração, entre em contato conosco e receba a orientação do nosso time de especialistas.

Como declarar ações no Imposto de Renda?

Na sequência, você vai conferir orientações completas para declarar:

  • Ações em carteira;
  • Ações em carteira no Imposto de Renda;
  • Venda de ações acima do limite de isenção e Day Trade;
  • Recebimento de dividendos de ações;
  • Juros sobre o Capital Próprio (JCP).

Como declarar ações em carteira no Imposto de Renda

Declarar ações em carteira no Imposto de Renda anual é muito simples. Veja como funciona:

  1. Na ficha “Bens e Direitos”, selecione o código correspondente a ações.
  2. Para cada ação na sua carteira, informe o nome da empresa, o CNPJ e a quantidade de ações que você possui.
  3. Preencha o campo “Situação em 31/12/Ano Base” com o valor que as ações possuíam na data de 31 de dezembro do ano anterior ao da declaração.
  4. Em “Discriminação”, inclua informações sobre as ações que você possui, como nome da empresa, quantidade, tipo de ação, data de compra, valor pago e corretora utilizada.

Como declarar a venda de ações em volume inferior a R$ 40 mil

Por sua vez, além de declarar ações em carteira, você também vai precisar declarar a venda de ações, caso tenha vendido alguma no ano anterior. Veja:

  1. Acesse a opção “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”;
  2. Escolha o código “20 – Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em Bolsas de Valores nas alienações realizadas até R$40.000,00”;
  3. Informe o valor do lucro não tributável obtido com as suas vendas de ações.

Como declarar venda de ações acima do limite de isenção e Day Trade

Também é necessário declarar operações do tipo Day Trade e vendas acima do limite de isenção. Veja:

  1. Acesse a ficha de “Renda Variável”;
  2. Logo na sequência, clique em “Operações Comuns / Day-Trade” em “Renda Variável”;
  3. Informe o valor consolidado das suas operações em cada mês, separando as operações comuns do Day-Trade;
  4. Além disso, é preciso informar o valor do IR já pago ou retido durante o ano sobre essas operações.

Como declarar dividendos de ações

Para evitar problemas com o fisco, você também precisa informar os valores que recebeu a título de dividendos:

  1. Acesse a ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”;
  2. Selecione o item “09 – Lucros e dividendos recebidos”;
  3. Informe a razão social e o CNPJ da empresa que pagou os dividendos;
  4. Forneça o valor total dos rendimentos recebidos no ano anterior.

Como declarar Juros sobre o Capital Próprio (JCP)

Por fim, caso tenha recebido JCP, você também precisa declarar os valores. Veja o passo a passo:

  1. Acesse a ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”;
  2. Escolha o tipo de rendimento “10 – Juros sobre capital próprio”;
  3. Forneça o CNPJ e a razão social da empresa pagadora;
  4. Informe o valor recebido a título de JCP.

Como declarar fundos imobiliários no Imposto de Renda?

Na sequência, você vai conferir orientações completas para declarar:

  • Fundos imobiliários em carteira;
  • Dividendos de fundos imobiliários;
  • Ganhos de capital com fundos imobiliários.

Como declarar fundos imobiliários em carteira

Veja como é fácil declarar fundos imobiliários em carteira, na sua declaração anual de Imposto de Renda:

  1. Na ficha “Bens e Direitos”, selecione o grupo “07 – Fundos” e depois o código “03 – Fundos Imobiliários (FIIs)”;
  2. Informe o valor aplicado e no campo “Discriminação”, informe a instituição financeira administradora do fundo, CNPJ do fundo, código do fundo e quantidade de cotas;
  3. Em “Situação em 31/12/2022”, informe o valor presente da declaração do ano anterior;
  4. Em “Situação em 31/12/2023”, informe os valores correspondentes às cotas de fundos de investimento que você possuía na data em questão;

Declarar dividendos dos fundos imobiliários

Agora veja como você deve declarar valores recebidos a título de dividendos:

  1. Na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, utilize o código “99 – Outros”;
  2. Informe o valor dos dividendos de fundos imobiliários que você recebeu ao longo do ano.

Declarar ganho de capital com fundos imobiliários

Por fim, se você auferiu ganhos na venda de fundos imobiliários, veja como declarar:

  1. Selecionar a ficha “Renda Variável” e clicar em “Operações em FII”;
  2. Na coluna “Resultado líquido do mês”, informe o lucro ou prejuízo obtido em cada mês.
  3. Em “Imposto retido no mês”, informe o IR retido na fonte conforme seu informe de rendimentos.
  4. Em “Imposto Pago”, indique os valores pagos via Darf a cada mês (se houver).

Como declarar títulos de renda fixa no Imposto de Renda?

Após conferir o que é preciso para declarar aplicações de renda variável como ações e fundos imobiliários no Imposto de Renda, é hora de conferir as orientações para declarar títulos de renda fixa.

Veja como funciona:

  1. Na ficha “Bens e Direitos”, selecione o código correspondente ao tipo de investimento que você possui. Por exemplo, se você tem um CDB, selecione o código referente a aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros);
  2. Informe o nome da instituição financeira onde você realizou o investimento e o CNPJ da mesma;
  3. No campo “Discriminação”, informe informações sobre o investimento, como data de aquisição, valor aplicado e taxa de juros;
  4. Na coluna “Situação em 31/12/Ano Base”, informe o valor que o investimento possuía em 31 de dezembro do ano anterior ao da declaração.

Como declarar Bitcoins e outras criptomoedas no Imposto de Renda?

De acordo com a Instrução Normativa RFB 1.888/2019, os contribuintes são obrigados a prestar informações relativas às operações realizadas com criptoativos ao fisco.

Atualmente, a Receita Federal exige que todos os investidores que possuem criptomoedas em valor de aquisição igual ou maior que R$ 5 mil em moedas declarem esses ativos no IR.

A propriedade de criptomoedas deve declarada no Imposto de Renda na ficha de Bens e Direitos, informando o código e a quantidade de cada criptoativo que você possui.

Por sua vez, caso você tenha vendido criptomoedas no ano anterior, em valor superior a R$ 35 mil em um mês e obtido lucro com a operação, o correto é que você tenha recolhido o imposto devido no mês subsequente à venda, para apenas informar o lucro obtido na ficha “Ganhos de Capital”.

As alíquotas que o fisco utiliza para cobrar o Imposto de Renda sobre o lucro na venda de criptoativos são as seguintes:

  • Até R$ 5 milhões de lucro: 15%
  • Acima de R$ 5 milhões até R$ 10 milhões: 17,5%
  • Acima de R$ 10 milhões até R$ 30 milhões: 20%
  • Acima de R$ 30 milhões: 22,5%.

Por fim, vale destacar que para transações de moedas virtuais com valores inferiores a R$ 35 mil, há isenção de IR sobre os lucros. Entretanto, mesmo com a isenção, esses ativos precisam constar na declaração anual.

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Para saber mais e declarar investimentos no Imposto de Renda da forma correta, evitando multas, malha fina e outros problemas com o fisco, você pode contar com a Contabiliza+

A nossa equipe atende contribuintes de todas as partes do país, e possui um núcleo de especialistas preparado para declarar suas informações sobre investimentos da forma exigida pelo fisco.

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CNES para psicólogo: entenda o que é e como fazer o cadastro

CNES para psicólogo

Recentemente, alguns planos de saúde começaram a exigir dos psicólogos o cadastro no CNES para aprovar solicitações de reembolso de consultas. Mas, afinal, você sabe o que é CNES para psicólogo?

Como uma contabilidade especializada em profissionais de saúde e psicologia, o time da Contabiliza+ decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Aqui você terá a oportunidade de esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto, desde o conceito de CNES, até as instruções para efetuar o cadastro. Vale a pena conferir!

O que é CNES?

O CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) é um sistema desenvolvido pelo Governo Federal com o objetivo de cadastrar e manter atualizadas informações sobre os estabelecimentos de saúde em todo o país.

Esse cadastro é fundamental para o monitoramento e planejamento da rede de saúde pública e privada, bem como para a realização de ações de vigilância epidemiológica, gestão de recursos humanos e financeiros, entre outras atividades relacionadas à saúde.

O CNES inclui informações sobre uma ampla gama de estabelecimentos de saúde, tais como hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde, laboratórios, serviços de atenção domiciliar, entre outros.

Na prática, cada estabelecimento cadastrado no CNES recebe um código único que o identifica no sistema, facilitando a gestão e a troca de informações entre as diferentes esferas do sistema de saúde.

Dentre as informações coletadas e mantidas pelo CNES, podemos destacar:

  • Dados sobre a capacidade instalada dos estabelecimentos;
  • Especialidades e serviços oferecidos por cada estabelecimento;
  • Equipamentos disponíveis, recursos humanos, entre outros dados.

As informações em questão são essenciais para o planejamento e a tomada de decisões relacionadas à saúde pública, permitindo o direcionamento adequado de recursos e a melhoria da qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

Qual a importância do CNES?

Após saber o que é CNES, é importante entender a sua importância. Basicamente, o Ministério da Saúde usa a sua base de dados para:

  • Gerenciar a capacidade de atendimento à população;
  • Ter um controle maior sobre a qualidade da saúde no país;
  • Descobrir áreas da saúde pública e privada que precisam de investimento.

O CNES também é útil para o processo de coleta de dados e para dar mais transparência à área da saúde, ajudando no controle de gastos e organização do orçamento.

Algo que precisa ser lembrado também é da importância do CNES para o SUS (Sistema Único de Saúde), já que a gerência do programa seria impossível sem ele.

CNES para psicólogo: quais informações precisam ser fornecidas no cadastro?

Durante o cadastramento de informações no CNES, os psicólogos precisam fornecer uma série de informações, incluindo:

Identificação do estabelecimento de saúde:

  • Razão social e nome fantasia (se houver);
  • CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) ou CPF (Cadastro de Pessoa Física) do responsável legal;
  • Endereço completo (logradouro, número, complemento, bairro, cidade, estado, CEP)
  • Telefone de contato;
  • E-mail de contato (se disponível).

Tipo de estabelecimento de saúde:

  • Classificação de acordo com a natureza jurídica (pública, privada, filantrópica, entre outras);
  • Especialidades oferecidas (se aplicável);
  • Tipo de unidade de saúde (hospital, clínica, laboratório, posto de saúde, entre outros).

Recursos físicos e humanos:

  • Estrutura física (número de salas, consultórios, laboratórios, etc.);
  • Nome completo e registro profissional dos profissionais de saúde responsáveis;
  • Cargos e funções desempenhadas pelos profissionais de saúde.

Serviços oferecidos:

  • Especificação dos serviços de saúde oferecidos;
  • Horário de funcionamento;
  • Formas de atendimento (presencial, teleatendimento, entre outros).

Essas são algumas das informações básicas que são solicitadas durante o processo de cadastramento no CNES.

O fornecimento correto e completo dessas informações é fundamental para garantir a precisão do cadastro.

O CNES para psicólogo é obrigatório?

De acordo com o Ministério da Saúde, o cadastramento no CNES é obrigatório para todo e qualquer estabelecimento instalado em nosso país, sendo ainda, um documento exigido na hora de firmar convênio com operadoras de planos de saúde.

Sempre que um psicólogo deseja firmar parceria para atender clientes de planos de saúde, o número de cadastro no CNES costuma ser exigido pelas operadoras.

Contudo, como não existe fiscalização efetiva com relação ao cadastramento no sistema, a maior parte dos profissionais de psicologia que não atende planos de saúde, acaba não realizando o referido cadastro.

No entanto, esse cenário mudou:

Agora, os planos de saúde também começaram a exigir o cadastramento no CNES para liberação de reembolsos de consultas.

Dessa forma, mesmo que você não atenda planos de saúde, aqueles clientes que pagam a consulta particular para depois solicitar reembolso ao convênio, vão começar a precisar do seu número no CNES.

CNES para psicólogo: como realizar o cadastro?

Para realizar o cadastro no CNES, você precisará contar com o suporte e orientação de uma contabilidade especializada em profissionais da saúde como a Contabiliza+.

O nosso time de contadores vai fornecer todas as informações necessárias, e cuidar do seu processo de cadastro no CNES.

Para isso, vamos manter contato com o órgão municipal gestor de saúde da sua região, para obter a lista de informações e exigências locais para cadastramento no CNES.

Normalmente, são exigidas informações básicas sobre o estabelecimento e documentos como:

  • CNPJ ou CPF do profissional;
  • Licença da Vigilância Sanitária;
  • Alvará de Localização e Funcionamento.

Não se preocupe com a parte burocrática relacionada ao processo de cadastro. Entre em contato conosco e permita que a nossa equipe providencie seu cadastramento no CNES.

Psicólogo que atende online precisa de CNES?

Sob o prisma da legislação em vigor, os psicólogos que atendem exclusivamente online, ou seja, que não possuem consultório físico, ficam dispensados da exigência do CNES. No entanto, ainda assim, alguns planos não entendem dessa forma.

Diante disso, você tem duas possibilidades:

  • Providenciar o cadastro para evitar dor de cabeça;
  • Contestar administrativamente e aguardar um parecer do plano que solicitar essa informação.

Confira mais detalhes no vídeo abaixo:

Quanto custa o cadastro no CNES?

O cadastro no CNES é gratuito, ou seja, você não precisará pagar qualquer tipo de taxa à prefeitura ou qualquer outro órgão público para efetuar o mesmo.

Sendo assim, o seu único custo será com os honorários da contabilidade especializada que ficará responsável pelo seu processo de cadastramento.

Diante disso, a boa notícia para você que chegou até aqui, é que a Contabiliza+ possui honorários diferenciados para execução desse tipo de serviço.

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Como abrir CNPJ para nutricionista?

Como abrir CNPJ para nutricionista?

Como abrir CNPJ para nutricionista? Essa é uma dúvida comum entre profissionais que precisam emitir nota fiscal, que pretendem trabalhar em alguma empresa como PJ (pessoa jurídica) ou que estão em busca de economia de impostos.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em profissionais da área da saúde, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Aqui você vai conferir absolutamente tudo que precisa saber sobre a abertura de CNPJ para nutricionistas, incluindo os trâmites legais e os benefícios dessa decisão.

Para saber mais e conferir o que o nosso time de especialistas separou para você, continue conosco e acompanhe este artigo até o final.

Vale a pena abrir CNPJ para nutricionista?

Não tenha dúvidas, abrir CNPJ para nutricionista é um excelente negócio, por uma série de motivos, a começar pela economia de impostos que essa decisão pode lhe proporcionar.

De acordo com a legislação em vigor, nutricionistas que prestam seus serviços na pessoa física, ou seja, sem um CNPJ, precisam contribuir mensalmente para o Imposto de Renda Pessoa Física, cuja alíquota pode chegar a 27,50% sobre a renda.

Veja a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.00 Isento Isento
De 2.259,01 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

 

Por outro lado, nutricionistas que buscam a orientação de uma contabilidade especializada, e decidem abrir um CNPJ, podem recolher seus impostos em regimes tributários como o Simples Nacional e o Lucro Presumido, aproveitando alíquotas bem menores.

Conheça outros benefícios da decisão de abrir CNPJ para nutricionista

Além da economia de imposto, todo nutricionista que decide abrir CNPJ, pode aproveitar outros benefícios importantes, dentre os quais, podemos destacar:

  • Permissão para emitir notas fiscais: Como profissional PJ (pessoa jurídica), você pode emitir notas fiscais de prestação de serviços para os seus clientes.
  • Mais oportunidades de trabalho: Por questões trabalhistas e fiscais, muitas empresas preferem contratar nutricionistas PJ, o que pode fazer com que um CNPJ lhe garanta mais oportunidades no mercado de trabalho.
  • Permissão para abrir conta bancária empresarial: Com um CNPJ você poderá abrir uma conta bancária empresarial e ter acesso a serviços como linhas especiais de crédito e máquinas de cartão.
  • Plano de saúde mais barato: Se você possui ou pretende contratar um plano de saúde, saiba que eles costumam custar menos para pessoas jurídicas.
  • Lucro isento de IRPF: O lucro gerado no seu CNPJ e transferido como dividendos para a sua pessoa física, é uma receita isenta de impostos, inclusive para fins da declaração anual de imposto de renda da pessoa física.

Diante de todos os benefícios listados até aqui, não tenha mais dúvidas, abrir CNPJ para nutricionista é uma excelente decisão.

Quais são os tipos de CNPJ para nutricionista?

Um nutricionista pode abrir diferentes tipos de CNPJ, levando em consideração os seus objetivos profissionais e de negócios. Dentre as opções, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Opção para profissionais que desejam abrir um CNPJ de forma individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Natureza jurídica que pode ser utilizada por aqueles que desejam montar um negócio em sociedade, como por exemplo, uma clínica de nutrição.
  • Sociedade Simples: Alternativa para dois ou mais nutricionistas que desejam abrir um CNPJ para desenvolver a profissão em sociedade.

Se você ainda não sabe qual é o melhor tipo de CNPJ para os seus objetivos, entre em contato conosco e receba as orientações do nosso time de especialistas.

Nutricionista pode ser MEI?

Quando o assunto é como abrir CNPJ para nutricionista muitas dúvidas começam a surgir, dentre elas, a que diz respeito ao MEI – Microempreendedor Individual.

O MEI é um tipo de empresa voltado para negócios com faturamento anual de até R$ 81 mil, que se destaca pelo processo simplificado de abertura e por uma carga de impostos extremamente reduzida.

No entanto, o que nem todo mundo sabe, é que esse tipo de empresa não está disponível para atividades de cunho liberal como a nutrição, a medicina, a odontologia, a advocacia, dentre outras.

Na prática, o MEI é voltado para incentivar a abertura de CNPJ para negócios e atividades que tradicionalmente costumam ser desenvolvidas na informalidade.

Dessa forma, atividades regulamentadas por lei e fiscalizadas por conselho de classe, como é o caso da nutrição, não estão presentes no rol de ocupações permitidas para microempreendedores individuais.

Contudo, você não precisa se preocupar, pois como vimos no tópico anterior, existem outras opções em tipo de CNPJ, que os nutricionistas podem utilizar.

Qual o CNAE para nutricionista?

CNAE é a sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, uma espécie de catálogo com mais de 1300 tipos de atividades que podem ser desenvolvidas por pessoas jurídicas aqui no Brasil.

De acordo com a legislação em vigor, todo CNPJ precisa ter no mínimo um CNAE vinculado para descrever as atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica em questão. Sendo assim, é muito importante que você saiba que o CNAE para nutricionista é o:

  • 8650-0/02 – Atividades de profissionais da nutrição

A escolha do CNAE correspondente ao seu tipo de ocupação, é fundamental para que você evite problemas com o fisco, recolha os seus impostos corretamente, e possa desenvolver suas atividades com tranquilidade.

Como funciona a tributação para nutricionista PJ?

Dando sequência ao nosso artigo completo sobre dúvidas comuns na hora de abrir CNPJ para nutricionista, é hora de explicar quanto um nutricionista PJ paga de imposto.

Normalmente, os profissionais que decidem atuar como PJ, recolhem os seus impostos em regimes como o Simples Nacional e o Lucro Presumido. Na sequência, vamos apresentar as alíquotas e explicar melhor como funciona cada opção.

Simples Nacional para nutricionistas

Nutricionistas que optam pela tributação no Simples Nacional, pagam seus impostos em guia única mensal, cujo valor é calculado sobre o faturamento.

Por sua vez, a regra de cálculo utilizada para apuração dos impostos, é conhecida como Fator R, e diz basicamente o seguinte:

  • Nutricionistas optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas de pró-labore e folha de pagamento em percentual maior ou igual a 28% sobre seu próprio faturamento, recolhem impostos no Anexo III, com alíquota a partir de 6%.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Anexo V

  • Nutricionistas optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas de pró-labore e folha de pagamento em percentual menor que 28% sobre seu próprio faturamento, recolhem impostos no Anexo V, com alíquota a partir de 15,50%
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 

Importante: Devido aos valores da coluna “valor a deduzir”, a alíquota efetiva máxima do Simples Nacional para nutricionistas, corresponde a 19,50% sobre o faturamento.

Lucro Presumido para nutricionistas

Quando a contabilidade chega a conclusão, que por alguma razão, o Simples Nacional não é a opção mais econômica para determinado nutricionista, esses profissionais podem pagar impostos com base no Lucro Presumido.

O Lucro Presumido é um regime tributário de alíquotas fixas, ou seja, que não variam de acordo com o volume de faturamento dos nutricionistas. Veja como funciona:

  • Impostos Federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS): 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal (ISS): 2% a 5% sobre o faturamento, a depender do seu município.

Não se preocupe, ao escolher abrir CNPJ para nutricionista com a Contabiliza+, nosso time de especialistas vai indicar o melhor caminho para que você garanta economia de impostos.

Como abrir CNPJ para nutricionista

Após esclarecer uma série de dúvidas importantes, é hora de conferir em um passo a passo completo e objetivo, o que é preciso para colocar em prática a decisão de abrir CNPJ para nutricionista.

A boa notícia para você que chegou até aqui, é que o passo a passo é muito mais simples do que a maior parte das pessoas acredita. Acompanhe:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é abrir CNPJ para nutricionista, a primeira coisa que você precisa fazer é buscar a orientação e assessoria de um escritório de contabilidade, preferencialmente, que seja especializado em profissionais da saúde, como a Contabiliza+.

O contador vai cuidar de todos os trâmites para abertura do seu CNPJ, esclarecer dúvidas importantes, manter suas obrigações em dia com o fisco, e lhe ajudar a garantir economia no pagamento de impostos.

2.Separe os documentos necessários

Dando sequência ao passo a passo, você precisará reunir os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de Residência;
  • Registro no CRN – Conselho Regional de Nutrição;
  • Carnê IPTU do endereço que será utilizado no seu CNPJ.

Além dos itens acima, com o apoio da contabilidade, será preciso elaborar um contrato social, documento que reunirá informações básicas sobre a sua futura empresa.

Em caso de dúvidas com a documentação, não se preocupe, pois você receberá toda orientação e assessoria do nosso time de especialistas.

3.Escolha do tipo de CNPJ e regime tributário

Com o apoio do escritório de contabilidade contratado, será preciso definir o modelo de constituição do seu CNPJ e o regime tributário adotado.

Como vimos anteriormente, quanto ao tipo de CNPJ, as opções mais indicadas são as seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal;
  • Sociedade Empresária Limitada;
  • Sociedade Simples.

Por sua vez, quanto ao regime tributário, os nutricionistas costumam aderir a uma das seguintes opções:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido.

Mais uma vez, reforçamos que você não precisa se preocupar, pois vamos lhe ajudar a fazer as melhores escolhas.

4.Aguarde a abertura da sua PJ de nutrição

Por fim, você vai precisar aguardar alguns dias, enquanto a contabilidade cuida dos trâmites para abertura da sua PJ de nutrição, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Emissão do CNPJ;
  • Emissão da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

A boa notícia, é que com o apoio de uma contabilidade especializada, o processo de emissão dos documentos é rápido e totalmente digital, ou seja, você não precisa se envolver com burocracia.

Assim que toda documentação estiver liberada pelas autoridades competentes, basta registrar sua PJ de nutrição no CRN (Conselho Regional de Nutrição), para iniciar suas atividades como PJ.

Quanto custa abrir CNPJ para nutricionista?

Quanto custa abrir CNPJ para nutricionista

Quando o assunto é quanto custa abrir CNPJ para nutricionista, outra dúvida muito comum é a que diz respeito aos custos com os trâmites para abertura do CNPJ.

Por sua vez, em meio a esse tipo de dúvida, precisamos destacar que os custos não são elevados, e que em virtude disso, o seu investimento será recuperado em pouco tempo, com a própria economia de impostos que você vai obter.

Confira quais são os custos para colocar seus planos em prática e abrir o CNPJ:

  • Taxa de registro na Junta Comercial: Custo com o pagamento da taxa para registro de empresas, cujo valor varia de estado para estado e de acordo com o tipo de CNPJ a ser constituído.
  • Honorários da contabilidade: Valor a ser negociado e pago ao escritório de contabilidade que ficará responsável por conduzir os trâmites de abertura do seu CNPJ.
  • Aquisição de certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para assinar documentos de forma eletrônica e trocar informações com o fisco.
  • Taxa de Inscrição no CRN: Custo com a taxa de inscrição da pessoa jurídica de nutrição no CRN – Conselho Regional de Nutrição.

Para saber mais e obter um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ com o melhor custo-benefício, entre em contato conosco e fale com um dos nossos consultores.

Qual o prazo estimado da abertura de CNPJ para nutricionista?

Você já sabe como abrir CNPJ para nutricionista, mas afinal, qual é o prazo estimado para abertura e legalização de um CNPJ de nutrição?

A resposta para essa pergunta vai depender de alguns fatores, dentre eles, a agilidade do escritório de contabilidade responsável por conduzir os trâmites para abertura da PJ de nutrição.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós prezamos por um atendimento ágil, e com isso, disponibilizamos o seu CNPJ em até 48h.

Como registrar PJ de nutrição no CRN?

De acordo com a Resolução 702/2021, do Conselho Federal de Nutrição, a pessoa jurídica com atividade-fim ou objeto social nas áreas da alimentação e nutrição humana, deverá registrar-se no CRN da sua região.

Dentre as pessoas jurídicas que precisam de registro no CRN, podemos destacar:

1.Empresas que produzem refeições para indivíduos ou coletividades, qualquer que seja o processo de preparo, conservação e distribuição;

2.Empresas que produzem dietas especiais e/ou com alegações de propriedades funcionais ou de saúde para indivíduos ou coletividades, qualquer que seja o processo de preparo, conservação e distribuição;

3.Empresas que prestam serviços de assistência nutricional e dietoterápica, tais como:

  • Consultórios e/ou clínicas de nutrição; e
  • Empresas de atendimento nutricional personalizado.
  • Empresas que distribuem e/ou comercializam dietas enterais;
  • Empresas que desenvolvem atividades de auditoria, assessoria, consultoria ou planejamento nas áreas de alimentação e nutrição humana;
  • Empresas que fornecem cestas de alimentos, inscritas no PAT, e que prestam serviços de alimentação coletiva.

Por sua vez, no caso dos nutricionistas PJ, a lista de documentos necessários para ingressar com solicitação de registro no CRN, é a seguinte.

  • Ficha de registro;
  • Declaração de veracidade;
  • Termo de Compromisso do Nutricionista RT;
  • Quadro técnico complementar (se houver);
  • Ato Constitutivo atualizado (Contrato Social ou similar);
  • Envio do recadastramento profissional do nutricionista.

Em caso de dúvidas relacionadas ao processo de registro do seu CNPJ no CRN, fale com um dos nossos especialistas.

Importância da contabilidade para nutricionista

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um nutricionista precisa, você pode contar com o time da Contabiliza+.

Somos uma contabilidade digital, com tecnologia de ponta e profissionais capacitados, que atende nutricionistas de todas as partes do país. É hora de abrir o seu CNPJ e começar a economizar no pagamento de impostos!

Confira alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida, CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital;
  • Suporte no credenciamento junto aos convênios.

Para abrir CNPJ para nutricionista e receber mais informações, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como abrir CNPJ para veterinário?

Como abrir CNPJ para veterinário?

Quando o objetivo é abrir CNPJ para veterinário, muitas dúvidas podem surgir, o que inclui tópicos sobre os benefícios dessa decisão, o funcionamento dos impostos e os trâmites legais para abertura da PJ de medicina veterinária.

Sabendo disso, o time da Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em médicos veterinários, preparou um conteúdo completo sobre o tema, onde você terá a oportunidade de esclarecer todas as suas dúvidas.

Para saber mais, economizar no pagamento de impostos e fazer as melhores escolhas para o seu crescimento profissional, continue conosco e acompanhe esse artigo até o final.

Vale a pena abrir CNPJ para veterinário?

Não tenha dúvidas, abrir CNPJ para veterinário é uma excelente decisão, por uma série de motivos, a começar pela economia de impostos que é possível obter.

De acordo com a legislação em vigor, médicos veterinários que não possuem CNPJ, são contribuintes obrigatórios do Imposto de Renda Pessoa Física, cuja alíquota pode chegar a 27,50% sobre os rendimentos do profissional.

Veja a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.00 Isento Isento
De 2.259,01 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Além disso, quando o profissional é autônomo, ou seja, presta seus serviços sem vínculo empregatício com a parte contratante, é necessário recolher mensalmente até 5% de ISS sobre suas receitas de prestação de serviços.

Por outro lado, os médicos veterinários que decidem abrir um CNPJ, podem pagar os seus impostos através de regimes como o Simples Nacional, cuja alíquota pode ser de apenas 6% sobre o faturamento.

Dito isso, vale destacar, que além da economia de impostos, os médicos veterinários que atuam como PJ (pessoa jurídica), ainda podem aproveitar outros benefícios, incluindo:

  • Permissão para emitir notas fiscais de prestação de serviços: Como PJ, você poderá emitir notas fiscais de prestação de serviços, e atender clientes que exigem esse tipo de documento.
  • Possibilidade de prestar serviços como PJ em diferentes estabelecimentos: Como médico pessoa jurídica, você poderá prestar serviços para clientes que preferem contratar profissionais PJ.
  • Isenção de IRPF sobre o lucro transferido do CNPJ para a pessoa física: Todo lucro gerado no seu CNPJ e transferido para o seu CPF, é isento de Imposto de Renda Pessoa Física.
  • Permissão para abertura de conta bancária empresarial com acesso a linhas de crédito especiais: Pessoas jurídicas possuem acesso a linhas de crédito com taxas de juro reduzidas, o que pode ser útil para expansão dos negócios.
  • Possibilidade de contratar plano de saúde com valores mais baixos que o praticado para pessoas físicas: Se você tem interesse em contratar um plano de saúde para você e sua família, saiba que eles costumam custar bem menos para pessoas jurídicas.

Diante dos benefícios em questão fica muito mais fácil compreender o que tem levado um número cada vez maior de profissionais a abrir CNPJ para veterinário, não é mesmo?

Sendo assim, você que chegou até aqui, não pode perder a oportunidade de abrir o seu CNPJ e começar a atuar como pessoa jurídica (profissional PJ).

Veja também: Médico veterinário: atuar como pessoa física ou com CNPJ?

Quais são os tipos de CNPJ para veterinário?

Existem diferentes opções em tipo de CNPJ para veterinário, dentre as quais, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Natureza jurídica que pode ser utilizada por médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Natureza jurídica que pode ser utilizada por médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ em sociedade com terceiros, que por sua vez, podem ser veterinários ou não.
  • Sociedade Simples: Natureza jurídica que pode ser utilizada por dois ou mais médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ para exercer a profissão em sociedade.

Conte com o apoio do nosso time de especialistas para saber mais sobre cada opção e escolher o tipo de CNPJ mais adequado para os seus objetivos.

Veterinário pode ser MEI?

Quando o assunto é como abrir CNPJ para veterinário, uma dúvida muito comum é a que diz respeito ao MEI – Microempreendedor Individual.

“Afinal, médico veterinário pode ser MEI?”

Diante desse tipo de dúvida, precisamos esclarecer que de acordo com a legislação em vigor, médicos veterinários não podem ser MEI. Na prática, isso acontece, pois, atividades de cunho liberal, como a medicina veterinária, não estão presentes no rol de ocupações permitidas para os microempreendedores individuais.

No entanto, como vimos no tópico anterior, existem outras opções em tipo de CNPJ para médico veterinário, ou seja, você não ficará impedido de abrir sua PJ e aproveitar todos os benefícios de atuar como pessoa jurídica.

Além disso, vale destacar que por mais que fosse permitido, o MEI não seria interessante para médicos veterinários, pois o limite de faturamento anual desse tipo de empresa, é de apenas R$ 81 mil por mês, ou seja, cerca de R$ 6.750,00 por ano.

Como funciona a tributação para veterinário PJ

Um dos maiores benefícios da decisão de abrir CNPJ para veterinário é a economia de impostos, principalmente, quando esses profissionais são orientados por uma assessoria contábil especializada, e recolhem seus impostos em regimes como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Na sequência, vamos explicar detalhadamente, o funcionamento do Simples Nacional e do Lucro Presumido para veterinários PJ. Vale a pena conferir se você deseja economizar no pagamento de impostos.

Impostos para veterinário no Simples Nacional

Médicos veterinários que abrem um CNPJ e optam pelo Simples Nacional recolhem todos os seus impostos em guia única mensal sobre o faturamento.

A guia única do Simples Nacional para médicos e clínicas veterinárias, unifica os seguintes tributos:

  • IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
  • CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
  • PIS – Programa de Integração Social;
  • ISS – Imposto Sobre Serviços;
  • CPP – Contribuição Previdenciária Patronal.

Por sua vez, o cálculo de impostos sobre atividades de medicina veterinária no Simples Nacional, leva em consideração o volume de faturamento da pessoa jurídica e o seu percentual de despesas com folha de pagamento.

A regra de cálculo para esse tipo de atividade dentro do Simples Nacional, é conhecida como fator R, e diz basicamente o seguinte:

  • Médicos e clínicas veterinárias optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em percentual maior ou igual a 28% sobre seu próprio faturamento, recolhem seus impostos no Anexo III, com alíquota a partir de 6%.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Anexo V

  • Médicos e clínicas veterinárias optantes pelo Simples Nacional, que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em percentual menor que 28% sobre seu próprio faturamento, recolhem seus impostos no Anexo V, com alíquota a partir de 15,50%
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Por sua vez, a alíquota efetiva máxima que um médico ou clínica de medicina veterinária pode chegar a recolher no Simples Nacional, é de 19,50% sobre o faturamento.

Impostos para veterinário no Lucro Presumido

Normalmente, os médicos veterinários que atuam como PJ, começam recolhendo seus impostos no Simples Nacional, e a partir de determinado volume de faturamento, mudam para o Lucro Presumido.

Na prática, isso acontece, pois no Lucro Presumido as alíquotas são fixas, ou seja, não variam de acordo com o volume de faturamento.

Neste regime, a carga de impostos para médicos e clínicas veterinárias é a seguinte:

  • Impostos Federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS): 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal (ISS): 2% a 5% sobre o faturamento, a depender do seu município.

Diante das opções, não tenha dúvidas, ao decidir abrir CNPJ para veterinário, você pode obter uma importante economia no pagamento de impostos.

Além disso, quem escolhe o suporte e assessoria de uma contabilidade especializada como a Contabiliza+, recebe um planejamento tributário completo e personalizado, que indica o caminho mais econômico com base na sua realidade.

Quando o objetivo é abrir CNPJ para veterinário com foco na economia de impostos que essa decisão pode proporcionar, saiba que você pode contar conosco!

Veja também: Veterinário precisa emitir nota fiscal ou recibo?

Como abrir CNPJ para veterinário [Passo a Passo]

Como abrir CNPJ para veterinário

Abrir CNPJ para veterinário pode ser muito mais fácil do que você imagina. Para isso, tudo que você precisa fazer é seguir as orientações do passo a passo abaixo. Veja:

1.Contrate uma contabilidade especializada

O primeiro passo para o médico veterinário que deseja abrir um CNPJ, é buscar os serviços e a orientação de uma contabilidade especializada em médicos e clínicas veterinárias.

O contador vai esclarecer todas as suas dúvidas, cuidar dos trâmites para abertura da sua empresa, manter suas obrigações em dia com o fisco, além de lhe ajudar a pagar menos impostos.

Diante disso, se você ainda não possui um contador especialista ao seu lado, saiba que você pode contar com o suporte e assessoria da Contabiliza+.

Como uma contabilidade digital, nós atendemos médicos veterinários de todas as partes do país!

2.Separe os documentos necessários

Dando sequência ao passo a passo para abertura do seu CNPJ, você precisará separar alguns documentos básicos, incluindo:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de Residência;
  • Registro no CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária;
  • Carnê IPTU do endereço que será utilizado no seu CNPJ.

Além disso, com o suporte e orientação da contabilidade, será preciso elaborar o contrato social, documento básico para registro e legalização da sua empresa.

Não se preocupe, ao escolher a Contabiliza+, você receberá toda orientação necessária em relação aos documentos para abertura do seu CNPJ.

3.Escolha o tipo de CNPJ ideal

Com o apoio da contabilidade, você precisará optar por uma das opções em tipo de CNPJ que destacamos anteriormente, você lembra quais são elas? Veja:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Natureza jurídica que pode ser utilizada por médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Natureza jurídica que pode ser utilizada por médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ em sociedade com terceiros, que por sua vez, podem ser veterinários ou não.
  • Sociedade Simples: Natureza jurídica que pode ser utilizada por dois ou mais médicos veterinários que desejam abrir um CNPJ para exercer a profissão em sociedade.

Além disso, a contabilidade estudará a sua realidade para indicar o regime tributário mais econômico para os seus negócios. Conte com o nosso time de especialistas para fazer as melhores escolhas.

4.Aguarde a emissão do CNPJ e demais documentos

Por fim, você precisará aguardar alguns dias, enquanto a contabilidade cuida dos trâmites necessários para abertura da sua PJ de medicina veterinária, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Emissão do CNPJ;
  • Liberação do Alvará de Vigilância Sanitária;
  • Emissão da Inscrição Municipal;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Para saber mais, esclarecer dúvidas e abrir o seu CNPJ sem qualquer tipo de burocracia ou dificuldade, entre em contato conosco!

Quanto custa abrir CNPJ para veterinário?

Quando o assunto é como abrir CNPJ para veterinário, uma dúvida muito comum é a que diz respeito ao custo com a emissão dos documentos e os trâmites de legalização da PJ de medicina veterinária.

Confira e entenda o valor do investimento (sim investimento, pois o retorno chegará rápido em economia de impostos):

  • Taxa de registro na Junta Comercial: Valor cobrado pelos serviços de registro da Junta Comercial do estado em que será constituído o CNPJ.
  • Honorários do escritório de contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade que ficará responsável por cuidar de todos os trâmites de abertura e legalização da sua PJ de medicina veterinária.
  • Aquisição de um certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco e assinatura eletrônica de documentos.
  • Registro da PJ de medicina veterinária no CRMV: A PJ de medicina veterinária precisa ser registrada no conselho regional da atividade, ocasião em que será necessário efetuar o pagamento de algumas taxas.

Para saber mais e obter um orçamento detalhado para abrir CNPJ para veterinário, entre em contato conosco e fale com um dos nossos especialistas.

Qual o prazo estimado da abertura de CNPJ para veterinário?

Ao escolher uma contabilidade especializada e digital como a Contabiliza+, você pode obter o seu CNPJ de forma ágil, em apenas 48h.

Na sequência, basta aguardar mais alguns dias, para obter toda documentação necessária para o exercício das suas atividades, incluindo:

  • Registro na Junta Comercial;
  • CNPJ;
  • Alvará de Vigilância Sanitária;
  • Inscrição Municipal;
  • Alvará de Localização e Funcionamento;
  • Registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

Deseja saber mais, abrir o seu CNPJ de forma ágil e obter economia no pagamento de impostos? Se a sua resposta foi “Sim”, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como registrar PJ de medicina veterinária no CRMV?

Para que possa exercer suas atividades de forma regular, o médico veterinário que decide abrir CNPJ, precisa registrar a empresa junto ao CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Por sua vez, para obter esse registro, é preciso separar os seguintes documentos:

  • Comprovante de inscrição no CNPJ;
  • Comprovante de inscrição estadual;
  • Contrato social e última alteração contratual;
  • Registro no CRMV do responsável técnico;
  • Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) homologada.

Além de apresentar a documentação em questão ao CRMV, o profissional interessado precisará recolher o pagamento de algumas taxas e da anuidade para pessoas jurídicas, cobrada pelo conselho de classe.

Conte com a orientação do nosso time de especialistas, em caso de dúvida com os trâmites para registro do seu CNPJ perante o Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Importância da contabilidade para veterinário

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um médico veterinário precisa, saiba que você pode contar com o time da Contabiliza+.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida, CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital;
  • Suporte no credenciamento junto aos convênios.

Somos uma contabilidade digital, com tecnologia de ponta e profissionais capacitados, que atende médicos veterinários de todas as partes do país. É hora de abrir o seu CNPJ e começar a economizar no pagamento de impostos!

Para saber mais, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books?

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books?

Compreender como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books é fundamental para o infoprodutor que deseja manter suas obrigações em dia com o fisco e ao mesmo tempo, economizar no pagamento de tributos.

Por falta de orientação e assessoria contábil especializada, tem muito infoprodutor no mercado pagando mais impostos do que deveria. Será que esse é o seu caso? A boa notícia é que a Contabiliza+ está preparada para lhe ajudar.

Neste conteúdo, nós vamos explicar todos os detalhes dos impostos na venda de cursos e e-books, bem como, apresentar o caminho para que você economize de forma legal, ou seja, sem correr qualquer tipo de risco.

Para saber mais, conferir o que a nossa equipe separou para você e começar a pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, continue conosco até o final do artigo.

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books como pessoa física?

Quem ainda não se formalizou, e vende cursos e e-books como pessoa física, ou seja, sem um CNPJ, precisa arcar com uma das maiores cargas tributárias do nosso país.

Ao vender seus infoprodutos como pessoa física, você precisará preencher mensalmente o carnê leão e recolher até 27,50% de imposto de renda sobre seus rendimentos.

Confira a tabela e veja como as alíquotas são elevadas:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.00 Isento Isento
De 2.259,01 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Com alíquotas tributárias elevadas como essas, mais as taxas de comissão das plataformas e dos afiliados, no final das contas, o infoprodutor acaba ficando com muito pouco.

Por sinal, esse é um dos principais motivos pelos quais não se recomenda a venda de cursos e e-books como pessoa física.

Como funcionam os impostos na venda de cursos e e-books como pessoa jurídica?

Na venda de cursos e e-books como pessoa jurídica, o infoprodutor pode utilizar regimes de tributação como o Simples Nacional e o Lucro Presumido para pagar seus impostos e fazer o acerto de contas com o fisco.

Os regimes tributários em questão possuem alíquotas atrativas e em alguns casos bem reduzidas para atividades relacionadas a venda de cursos e e-books. Continue a leitura para compreender como cada opção funciona.

Impostos na venda de cursos e e-books no Simples Nacional

Para começar, é muito importante que você saiba, que a tributação para venda de cursos é completamente diferente da tributação para venda de e-books, afinal, o primeiro é um tipo de serviço e o segundo, um produto.

Impostos na venda de cursos no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de cursos e mentorias, segue uma regra conhecida como Fator R, que diz basicamente o seguinte:

  • Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento do infoprodutor forem iguais ou superiores a 28% sobre o faturamento, a tributação deve ser calculada com base no Anexo III.

Anexo III

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

  • Se as despesas com pró-labore e folha de pagamento do infoprodutor forem inferiores a 28% sobre o faturamento, a tributação deve ser calculada com base no Anexo V.

Anexo V

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,25% sobre o faturamento.

Em muitos casos, uma contabilidade especializada em negócios digitais, consegue fazer os ajustes necessários para que o infoprodutor recolha seus impostos no Anexo III, onde as alíquotas são menores.

No entanto, como esse é um regime tributário com alíquotas progressivas, em determinado momento o Simples Nacional deixa de ser a melhor opção para o infoprodutor. Neste caso, o Lucro Presumido entra em cena.

Impostos na venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada em negócios digitais, e que lhe ajude a aproveitar a isenção de ICMS para e-books, como a Contabiliza+, essa alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Muita gente não sabe, mas a legislação em vigor em nosso país, prevê isenção de ICMS para livros, e em alguns casos, essa regra pode ser estendida aos e-books.

Impostos na venda de cursos e e-books no Lucro Presumido

Quando os cálculos nos mostram que o Simples Nacional não é a melhor opção para quem deseja pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, o Lucro Presumido pode ser a alternativa.

Neste regime, as alíquotas são fixas, ou seja, não variam sobre o faturamento, o que é muito interessante para infoprodutores que já possuem um volume bem expressivo de vendas.

Impostos na venda de cursos no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Impostos na venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, possui alíquota de 2,28%, quando a contabilidade consegue aproveitar a isenção de PIS/COFINS e ICMS sobre a venda dos produtos.

Sem dúvida alguma, uma alíquota muito reduzida, que não varia à medida que o seu faturamento cresce, e que com isso, pode lhe ajudar a economizar de uma forma muito expressiva no pagamento de impostos.

Por sua vez, pagando menos impostos, você lucra mais, tem mais qualidade de vida e realiza mais rápido os seus sonhos.

Como pagar menos impostos na venda de cursos e e-books?

Como pagar menos impostos na venda de cursos e e-books?

Para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, a primeira coisa que você precisa fazer é contratar os serviços e a assessoria de uma contabilidade especializada em negócios digitais.

Como são muitas possibilidades em modelos de tributação, o contador precisará estudar a sua realidade para lhe indicar o regime tributário mais econômico. Afinal, em quantos para uns o Simples Nacional é a opção mais econômica, para outros o regime mais indicado é o Lucro Presumido.

Além disso, quem busca economia de impostos precisa abrir um CNPJ para vender cursos e e-books. Como vimos nos tópicos anteriores, a alíquota de contribuição pode ser muito menor para quem busca a legalização e trabalha como pessoa jurídica.

Não se preocupe, se o seu objetivo é pagar menos impostos, o time Contabiliza+ assume a responsabilidade de lhe ajudar a alcançar esse objetivo.

Além de abrir o seu CNPJ (caso você ainda não possua), nós montamos um planejamento tributário completo com base na sua realidade, e com isso, lhe indicamos o melhor caminho para redução dos seus impostos.

Impostos na venda de cursos e e-books e o risco de não declarar suas vendas

Na expectativa de pagar menos impostos, muitos infoprodutores acabam não declarando 100% das suas vendas ao fisco. No entanto, esse é um grande erro, pois por mais que seja possível obter uma economia temporária, a conta pode ficar bem cara no futuro.

Muita gente não sabe, mas o fisco tem acesso ao valor total das vendas dos infoprodutores. Na prática, isso acontece devido a DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos.

A DIMP é uma obrigação acessória regulamentada pelo Convênio ICMS 134/2016 e pelo Ato Cotepe ICMS 65/2018.

De acordo com a legislação em questão, todas as plataformas que fazem a intermediação de pagamentos eletrônicos, precisam informar ao fisco, o volume de vendas mensais dos seus parceiros.

Em outras palavras, plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Kiwify, estão obrigadas a dizer para o fisco quanto você anda vendendo.

Sendo assim, você até vai conseguir não declarar e recolher todos os impostos devidos. No entanto, o fisco vai observar isso, e algum tempo depois, lhe cobrar a dívida com juros e uma multa pesada.

Além disso, é importante destacar que se ficar claro que houve má-fé, você pode responder judicialmente por sonegação fiscal, um crime cuja pena envolve o pagamento de multa e até mesmo, prisão do réu.

Diante disso, não cometa o erro de não declarar 100% das suas vendas. Prefira fazer a coisa certa, e contar com o auxílio de uma contabilidade que lhe ajude a economizar no pagamento de impostos.

Como abrir CNPJ para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books

Você já sabe que o melhor caminho para pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, é buscar a assessoria de uma contabilidade especializada e abrir um CNPJ.

Como vimos ao longo desse conteúdo, a tributação em regimes como Simples Nacional e Lucro Presumido pode ser bastante econômica, principalmente quando comparada com o recolhimento de impostos na pessoa física.

Diante disso, é hora de conferir no passo a passo abaixo, o que é preciso para abrir o seu CNPJ. Veja:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é reduzir os impostos na venda de cursos e e-books, a primeira coisa que você precisa fazer é contratar os serviços de uma contabilidade especializada em negócios digitais.

O contador ficará responsável por abrir o seu CNPJ (caso você ainda não possua), bem como, por manter suas obrigações em dia com o fisco, e lhe ajudar dentro dos limites legais, a pagar o menor volume possível de impostos.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós atendemos infoprodutores, coprodutores e afiliados de todas as partes do país, pois além de ser uma contabilidade digital, conhecemos todos os detalhes e particularidades desse mercado.

Sendo assim, se você ainda não tem um contador especialista ao seu lado, entre em contato conosco e conte com a assessoria do nosso time.

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, o que inclui:

  • RG;
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado.

3.Escolha o endereço que você pretende usar no seu CNPJ

A venda de infoprodutos é um negócio digital, ou seja, você não precisa montar uma loja física para vender os seus produtos. Sendo assim, qual endereço utilizar na hora de abrir o seu CNPJ?

Em meio a esse tipo de situação, a primeira opção da maior parte dos empreendedores digitais é a utilização do próprio endereço residencial. No entanto, por questões ligadas à segurança e privacidade, essa não é a alternativa mais indicada.

Para solucionar esse tipo de questão, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em negócios digitais, pode lhe fornecer uma sede virtual para abertura do seu CNPJ.

Na prática, como uma sede virtual, você poderá utilizar o nosso endereço físico no seu CNPJ, sem se preocupar com despesas com aluguel.

Trabalhamos dessa forma para facilitar a vida do empreendedor digital. Conte sempre conosco!

4.Defina o tipo de CNPJ

Dando sequência ao passo a passo para abertura do seu CNPJ, você também precisará nos informar se deseja constituir a sua empresa para venda de cursos e e-books de forma individual ou em sociedade com alguém.

Atualmente, os modelos de formalização mais indicados são os seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores interessados em abrir um CNPJ individual, ou seja, sem precisar de sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Tipo de CNPJ que pode ser utilizado por infoprodutores que tenham interesse em abrir um negócio em sociedade com outras pessoas.

4.Aguarde a abertura da sua empresa

Por fim, é só aguardar alguns dias, enquanto cuidamos de todos os trâmites para abertura e legalização da sua empresa, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Assim que finalizado o processo, você poderá faturar suas vendas de cursos e e-books no CNPJ, ou seja, como pessoa jurídica, e assim, garantir uma boa economia mensal ao pagar impostos.

Quanto custa a abertura de CNPJ para venda de cursos e e-books?

Abrir um CNPJ para venda de cursos e e-books pode custar muito menos do que você imagina. Ao contrário do que muitos pensam, o processo para abertura de CNPJ é rápido e não envolve um alto custo.

Na prática, você precisará levar apenas três itens em consideração:

  • Honorários da contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade pelo serviço de abertura do seu CNPJ.
  • Aquisição do certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco.
  • Taxa de registro na Junta Comercial: Taxa para registrar a abertura da empresa (valor varia de estado para estado e de acordo com o modelo de constituição da empresa).

Não se preocupe, aqui na Contabiliza+ você abre a sua empresa para vender de cursos e e-books com economia e em pouco tempo o valor investido retorna em economia de impostos.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento detalhado para abertura do seu CNPJ.

Reduza impostos na venda de cursos e e-books com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um infoprodutor precisa, incluindo alternativas para reduzir legalmente a sua carga de impostos, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Somos uma contabilidade moderna e digital que atende infoprodutores de todas as partes do país, levando o que há de melhor para os nossos clientes.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital.

Para saber mais sobre nossos serviços e pagar menos impostos na venda de cursos e e-books, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Como uma contabilidade digital, atendemos infoprodutores de todas as partes do país!

 

Declaração do MEI: prazo, como fazer e dúvidas frequentes

Declaração do MEI: prazo, como fazer e dúvidas frequentes

De acordo com a Receita Federal, o prazo para entrega da Declaração do MEI (DASN SIMEI), vai até o próximo dia 31 de maio.

A multa mínima por atraso na entrega da declaração é de R$ 50,00 mas pode chegar a 20% dos tributos declarados, ou seja, 20% dos impostos que você pagou ao MEI durante o ano anterior.

Para evitar prejuízos, problemas com o fisco e a exclusão do MEI, é muito importante que os microempreendedores individuais entreguem a declaração em dia.

Diante das dúvidas que costumam surgir a respeito do tema, o time da Contabiliza+ decidiu preparar um conteúdo completo. Sendo assim, se você precisa entregar a declaração anual, mas não sabe como fazer isso, continue conosco até o final do artigo.

O que é a declaração do MEI e quem deve entregar?

A declaração anual do MEI ou DASN SIMEI é uma declaração obrigatória, que precisa ser entregue por todos aqueles que são microempreendedores individuais, ou que estiveram nessa condição no ano anterior.

Por meio dessa declaração, o contribuinte precisa informar ao fisco o valor que faturou em cada mês do ano anterior.

Dito isso, é importante esclarecer que existem dois tipos de declaração do MEI:

  • Declaração normal: A DASN SIMEI situação normal é a declaração que deve ser entregue a partir de janeiro do ano seguinte a que se refere. Por exemplo, a DASN SIMEI referente ao ano-calendário 2023, deve ser transmitida a partir de janeiro de 2024.
  • Declaração especial (extinção): No caso de extinção, ou seja, quando é feita a baixa do CNPJ, o MEI deve transmitir a DASN SIMEI situação especial.

Contar com o apoio e assessoria de uma contabilidade especializada para entregar a declaração no prazo e evitar problemas com o fisco, é algo muito importante.

Prazo para entrega da declaração do MEI

De acordo com a legislação em vigor e as orientações da Receita Federal, o prazo para entrega da declaração do MEI deve observar o seguinte:

Declaração normal: O prazo para entrega da DASN SIMEI, situação normal, vai até o último dia do mês de maio do ano-calendário seguinte. No entanto, a declaração fica disponível para preenchimento a partir de janeiro.

Declaração especial: No caso de extinção do CNPJ, o MEI deverá entregar a declaração nos seguintes prazos:

  • O último dia do mês de junho, quando a extinção ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;
  • O último dia do mês subsequente à extinção, nos demais casos.

O que acontece se não enviar a declaração do MEI no prazo?

Conforme informamos na introdução do artigo, a multa mínima para entrega da DASN SIMEI em atraso é de R$ 50,00 podendo chegar a 20% sobre o valor total dos tributos declarados.

No entanto, além disso, ao não cumprir o prazo para entrega da declaração, o contribuinte pode ser prejudicado de outras formas, pois fica automaticamente impedido de:

  • Obter empréstimos bancários vinculados ao CNPJ;
  • Parcelar guias do MEI em atraso;
  • Ter acesso a benefícios da Previdência Social.

Além disso, as pendências podem resultar na exclusão da sua empresa do MEI, bem como, na inclusão do microempreendedor individual na dívida ativa, situação, onde o fisco cobrará a dívida judicialmente.

Como entregar a declaração do MEI [passo a passo]

Após esclarecer algumas dúvidas importantes sobre a declaração do MEI, é hora de conferir um passo a passo completo para preenchimento e entrega da mesma.

O passo a passo é um pouco extenso e repleto de detalhes, mas não se preocupe, pois você também pode clicar no botão do WhatsApp para solicitar que o nosso time entregue sua declaração.

A vantagem de contar com o suporte de especialistas, é que assim, você terá a certeza de que a sua declaração estará sendo entregue da forma correta, evitando surpresas como a cobrança de multas e juros.

1.Acessando ao programa DASN SIMEI

O acesso ao programa para preenchimento e entrega da DASN SIMEI pode ser feito por meio do Portal do Simples Nacional ou através do App MEI, que está disponível para download no Google Play Store e na Apple Store.

No Portal do Simples Nacional, o contribuinte deve acessar o menu SIMEI – Serviços > Cálculo e Declaração > DASN-SIMEI – Declaração Anual para o MEI.

Passo 1 - Declaração do MEI
Passo 1 – Declaração do MEI

Por sua vez, ao optar por preencher a declaração no App do MEI, o contribuinte deve clicar no menu “Fazer a declaração”.

2.Informando o ano calendário e o tipo da declaração

Ao acessar a declaração do MEI, você precisará informar o seu CNPJ, e na sequência, preencher as informações que serão solicitadas na tela abaixo:

Passo 2 - Declaração do MEI
Passo 2 – Declaração do MEI

Selecione o ano calendário da declaração do MEI, e em caso de encerramento da empresa, marque a caixa “extinção” e informe a data de baixa do CNPJ.

Após fornecer as informações solicitadas na tela acima, clique em “Continuar.”

3.Importação de dados de pagamento da guia do MEI

Serão importados automaticamente pelo sistema, os dados de geração e pagamento da guia do MEI referentes ao período da declaração.

Caso a guia de algum mês não esteja emitida, o sistema apresentará um aviso em tela, para que o contribuinte regularize essa situação.

Neste caso, o microempreendedor individual precisará acessar o programa para geração das guias pendentes, e na sequência, retornar ao programa para entrega da declaração do MEI.

4.Fornecimento do faturamento anual

Dando sequência ao passo a passo para correto preenchimento da declaração do MEI, o microempreendedor individual, precisará informar o valor total das suas receitas no ano anterior, e se possuía funcionário no período.

Passo 4 - Declaração do MEI
Passo 4 – Declaração do MEI
  • Receita de comércio e indústria: Deve ser informado o faturamento auferido no ano anterior relativas às atividades de comércio e/ou indústria. Caso a empresa não tenha registrado esse tipo de receita no período, basta informar zero.
  • Receita de prestação de serviços: Deve ser informado o faturamento auferido no ano anterior, referente às atividades serviços. Caso a empresa não tenha registrado esse tipo de receita no período, basta informar zero.
  • Possuiu empregado durante o período abrangido pela declaração: Deve ser informado se a empresa manteve ou não algum empregado no período.

Após preencher e conferir os campos, clique em “Continuar” para avançar.

5.Transmitindo a declaração do MEI

Nesta tela, será exibido o resumo da Declaração. Este resumo mostra os valores dos tributos devidos em cada período de apuração do ano-calendário e os DAS que foram pagos.

Ao clicar no botão “Transmitir” os dados da Declaração são salvos definitivamente, gerando o número do recibo.

Passo 5 - Declaração do MEI
Passo 5 – Declaração do MEI

Clique na opção “Recibo de entrega”, salve o documento em PDF e guarde o mesmo em um local seguro.

Caso a impressão do recibo de entrega da declaração não seja feita neste momento, você só conseguirá imprimir o recibo utilizando o aplicativo de “Consulta Declaração Transmitida do MEI”, disponível no Portal do Simples Nacional.

No entanto, é importante destacar que para acessar a funcionalidade em questão, você precisará de um código de acesso ou certificado digital.

Além disso, você precisa saber que após a transmissão da Declaração, não há como alterar qualquer informação, a não ser por meio de uma declaração retificadora.

Declaração do MEI e a verificação do limite de faturamento

No momento do preenchimento da declaração, a aplicação verificará se a receita informada é superior ao limite do ano-calendário selecionado.

Atualmente, o limite é de R$ 81 mil, observadas as seguintes particularidades:

  • R$ 81.000,00 (para MEI que não está no ano de início de atividade);
  • R$ 6.750,00 multiplicados pelo número de meses do período entre o mês de início de atividade e o final do primeiro ano (para MEI que está no ano de início de atividade).

Sendo assim, se a receita bruta total no ano-calendário escolhido ultrapassar o limite em mais de 20%, ou seja, for superior a R$ 97.200,00 não será permitida a transmissão da declaração.

Caso o MEI informe valor de receita acima do limite em mais de 20%, o sistema exibirá a seguinte mensagem:

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Neste caso, você precisará buscar a orientação e assessoria de um contador o mais rápido possível, a fim de realizar o processo de migração de MEI para ME.

Se a mensagem acima apareceu para você, entre em contato conosco para receber as orientações do nosso time de especialistas.

Agora, se a receita auferida no período for superior ao limite em até 20%, ou seja, não passar de R$ 97.200,00 a aplicação permitirá a transmissão da declaração, mas o valor que ultrapassou o limite será tributado.

A tela de resumo da declaração exibirá as informações da receita declarada, do limite anual, o valor que excedeu o limite e o valor devido sobre o excedente. Além disso, o valor devido será atualizado por multa e juros até a data da transmissão para pagamento por DAS de excesso de receita.

multa-excesso-de-faturamento-mei

Observe que ao final da página, o sistema exibe a mensagem de alerta para a necessidade de comunicação de desenquadramento do MEI.

desenquadramento-do-mei

Clicando em “Emitir DAS”, a guia referente à tributação da receita excedente poderá ser impressa. No entanto, caso prefira, você também pode optar por pagar online.

É importante destacar, que mesmo com o pagamento da guia de excesso de faturamento, você não poderá permanecer no MEI, ou seja, precisará providenciar imediatamente o desenquadramento do MEI, transformando a sua empresa em uma ME.

O que é ME?

ME é a sigla para Microempresa, um porte onde você poderá faturar mais que R$ 81 mil por ano, e não ficará sujeito a outras restrições do MEI. Sendo assim, você poderá:

  • Contratar mais funcionários;
  • Abrir outras empresas ou filiais;
  • Incluir sócios na sua empresa;
  • Ser sócio em outros negócios;
  • Desenvolver atividades que não são permitidas ao MEI.

Além disso, você poderá recolher os seus impostos no Simples Nacional, regime onde permanecerá pagando os seus impostos em guia única mensal.

Como ficam os impostos após migrar de MEI para ME?

Após migrar de MEI para ME, o valor dos seus impostos mensais não será mais fixo, ou seja, irá variar de um mês para o outro, de acordo com o seu volume de faturamento.

Além disso, a depender da orientação da contabilidade, você poderá optar por um dos seguintes regimes tributários:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real.

Normalmente, quem migra de MEI para ME, passa a recolher os impostos no Simples Nacional, um regime tributário, com pagamento de tributos em guia única e alíquotas progressivas.

Confira as tabelas com alíquotas e faixas de faturamento do Simples Nacional logo abaixo:

Anexo I – Para atividades de comércio

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Anexo II – Para atividades de indústria

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% R$ 85.500,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% R$ 720.000,00

Anexo III – Para atividades de serviços

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

 Dito isso, é importante destacar que em alguns casos, os prestadores de serviços optantes pelo Simples Nacional, também podem ser tributados nos anexos IV e V, mas não vamos entrar nesse tipo de detalhe aqui neste conteúdo.

Também é muito importante que você saiba, que o Simples Nacional possui um sistema de deduções que reduz a alíquota efetiva de contribuição das empresas. Sendo assim, a maior alíquota efetiva do Simples Nacional é de 19,50% sobre o faturamento.

Para saber mais sobre os impostos da ME e pagar o menor volume possível de tributos, entre em contato conosco e converse com um dos nossos especialistas.

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende empreendedores de todas as partes do país, e oferece serviços especializados em planejamento tributário para economia legal de impostos.

FAQ: Dúvidas frequentes sobre a declaração do MEI

Após conferir o passo a passo para entrega da declaração do MEI e conferir detalhes sobre o excesso de faturamento, é hora de conferir um resumo com dúvidas frequentes.

1.Quem é obrigado a fazer a declaração do MEI?

  • Todos os Microempreendedores Individuais (MEIs) são obrigados a preencher e entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN SIMEI).

2.O que é preciso informar na declaração?

  • Você precisará informar o total das suas receitas com atividades de comércio e indústria, o total das receitas com serviços e se a sua empresa teve funcionário no ano anterior.

3.Qual o prazo para entrega da declaração do MEI?

  • O prazo para entrega da declaração do MEI inicia no começo de janeiro e vai até o dia 31 de maio de cada ano.

4.O que acontece se a declaração não for entregue no prazo?

  • Se a declaração não for entregue dentro do prazo, o Microempreendedor Individual estará sujeito a uma multa que pode variar de R$ 50,00 a 20% sobre os tributos devidos no período, além de correr o risco de ser excluído do MEI.

5.Como é feita a declaração anual do MEI?

  • A declaração anual do MEI deve ser transmitida através da internet, seja por meio do Portal do Empreendedor ou aplicativo para Android e iOS. Você não precisa sair de casa, já que todo processo é online.

6.Qual a diferença entre DASN SIMEI e declaração anual do Imposto de Renda?

  • A DASN SIMEI contém informações sobre o faturamento do seu CNPJ, enquanto a declaração anual do Imposto de Renda está relacionada à declaração dos seus rendimentos como pessoa física.

7.O que acontece quando o MEI ultrapassa o limite de faturamento anual?

  • Quando o MEI ultrapassa o limite de faturamento anual, ele precisará solicitar o desenquadramento da categoria, passando para a condição de ME (Microempresa). Para migrar de MEI para ME, você precisará da orientação de um contador.

8.Como entregar a declaração do MEI e evitar problemas com o fisco?

  • O melhor caminho para entregar a declaração do MEI da forma certa e evitar problemas com o fisco, é buscar a assessoria e orientação de um escritório de contabilidade.

9.O MEI que não teve faturamento no ano ou estava sem movimento, tem de entregar a declaração?

  • O Microempreendedor Individual que durante o ano não teve faturamento ou ficou sem movimento, também está obrigado a elaborar e entregar a declaração.

Para saber mais, transmitir a declaração do MEI ou migrar de MEI para ME com o apoio de especialistas, clique no botão do WhatsApp e fale com a nossa equipe.

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende empreendedores de todas as partes do país!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo?

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo?

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo? Esse tipo de dúvida é comum entre profissionais que desejam atuar como PJ ou que estão em busca de uma alternativa para pagar menos impostos.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em profissionais de psicologia, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Aqui você vai conferir tudo que precisa saber, desde os benefícios da abertura de CNPJ, até o passo a passo para obter esse documento e conquistar uma boa economia de impostos mensalmente.

Para saber mais e conferir tudo que o nosso time de especialistas separou para você, continue conosco e acompanhe esse artigo até o final.

Quais as vantagens do CNPJ para psicólogo?

Não tenha dúvidas, vale a pena abrir CNPJ para psicólogo, pois essa decisão, é capaz de lhe proporcionar uma série de benefícios, dentre os quais, podemos destacar:

  • Economia no pagamento de impostos;
  • Mais oportunidades de trabalho;
  • Acesso a linhas especiais de crédito;
  • Economia no plano de saúde;
  • Economia na hora de declarar o IRPF.

Para que você fique por dentro de tudo e conheça os principais benefícios que a decisão de abrir CNPJ pode lhe garantir, vamos falar detalhadamente sobre cada vantagem da lista apresentada acima.

Economia no pagamento de impostos

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo e um dos itens que nos permitem afirmar isso, é a economia de impostos que um profissional PJ pode obter.

De acordo com a legislação em vigor, psicólogos que atuam como pessoa física, precisam contribuir para o Imposto de Renda, cuja alíquota pode chegar a 27,50% sobre seus ganhos mensais.

Confira a tabela abaixo:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.112.00 Isento Isento
De 2.112,01 até 2.826,65 7,50% R$ 158,40
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 370,40
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 651,73
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 884,96

Além disso, profissionais que trabalham por conta própria, precisam contribuir mensalmente com até 5% de ISS sobre os valores que recebem em função dos serviços prestados.

Por outro lado, os psicólogos que buscam a orientação de uma contabilidade especializada, e decidem abrir CNPJ, podem contribuir com alíquotas menores, como por exemplo, 6% no Simples Nacional.

Mais oportunidades de trabalho

Outro item que reforça que vale a pena abrir CNPJ para psicólogo, é o maior número de oportunidades no mercado de trabalho, para profissionais que atuam como PJ (pessoa jurídica).

Atualmente, um número cada vez maior de empresas, incluindo clínicas e hospitais, preferem contratar os serviços de psicólogos que atuam como PJ, do que contratar profissionais em regime CLT (carteira assinada).

Na prática, isso acontece, pois no modelo de contratação PJ, as empresas não precisam assumir custos com encargos trabalhistas como FGTS e contribuição previdenciária patronal ou com benefícios como 13º salário e férias.

Por sua vez, em contrapartida, além de encontrar mais oportunidades, os psicólogos que possuem CNPJ, também costumam receber remunerações mais atrativas.

Acesso a linhas especiais de crédito

O CNPJ é um documento que abre às portas para uma série de oportunidades, e dentre outras coisas, possibilita que o psicólogo solicite a abertura de uma conta bancária do tipo empresarial.

Com esse tipo de conta, o profissional tem acesso facilitado a máquinas de cartão e a linhas de créditos com juros reduzidos.

Ecnomia no plano de saúde

Não tenha dúvidas, vale a pena abrir CNPJ para psicólogo e outro benefício que reforça essa afirmação é a economia de custos com a contratação de planos de saúde.

Se você possui ou sonha em ter um plano de saúde para você e sua família, saiba que as operadoras costumam cobrar valores mais acessíveis para pessoas jurídicas, ou seja, pelo simples fato de contratar o plano na modalidade empresarial, você pode economizar.

Economia na hora de declarar o IRPF

Por fim, vale destacar que todo lucro gerado pela sua PJ de psicologia, pode ser transferido para sua conta pessoa física, como distribuição de lucros.

A distribuição de lucros é um tipo de receita isenta de IRPF, ou seja, um valor que você vai receber, mas que não vai gerar valor a pagar na declaração anual de Imposto de Renda.

Com tantos benefícios, ficou mais fácil entender o que tem levado tantos psicólogos a tomar a decisão de abrir um CNPJ, não é mesmo?

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo: quanto um psicólogo PJ paga de imposto?

Você que chegou até aqui, já sabe que vale a pena abrir CNPJ para psicólogo. Mas, afinal, quanto um psicólogo PJ paga de imposto?

A pergunta acima é muito interessante, e diante dela, precisamos esclarecer que o valor que um psicólogo PJ paga de imposto, varia com base em fatores como:

  • Regime tributário;
  • Volume de faturamento;
  • Despesas com pró-labore e folha de pagamento;
  • Alíquota de ISS do seu município de atuação.

Quanto ao regime tributário, normalmente os psicólogos são tributados com base no Simples Nacional ou no Lucro Presumido. Explicaremos na sequência, como esses regimes funcionam.

Simples Nacional para psicólogo

No Simples Nacional, os psicólogos pagam todos os seus impostos mensais em uma guia única, cujo valor é calculado sobre o faturamento, com base em uma alíquota inicial de 6%.

A regra utilizada para a apuração de impostos dos profissionais de psicologia optantes pelo Simples Nacional, é conhecida como fator R, e diz basicamente o seguinte:

  • Psicólogos optantes pelo Simples Nacional que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em um valor que represente 28% ou mais do seu faturamento, devem recolher seus impostos com base nas alíquotas do Anexo III.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Psicólogos optantes pelo Simples Nacional que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em um valor que represente menos de 28% do seu faturamento, devem recolher seus impostos com base nas alíquotas do Anexo V.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Além disso, é importante dizer, que devido a sistemática de cálculo e as deduções desse regime, a alíquota efetiva máxima com a qual um psicólogo pode precisar contribuir, não passa de 19,50% sobre o faturamento.

Lucro Presumido para psicólogo

Quando o Simples Nacional com a sua guia única de arrecadação não é a melhor opção em relação à economia de impostos, os psicólogos podem optar pelo Lucro Presumido.

No Lucro Presumido, a carga de impostos dos psicólogos pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento, observado o seguinte:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal: 2% a 5% sobre o faturamento.

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo e um dos benefícios que você pode obter é a economia de impostos, entre em contato conosco para saber mais e começar a economizar.

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo: psicólogo pode ser MEI?

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo: psicólogo pode ser MEI?

Após conferir a economia de impostos e outros benefícios interessantes, é hora de começar a pensar na abertura do seu CNPJ. Nessa etapa, uma dúvida muito comum que costuma surgir é a seguinte: “psicólogo pode ser MEI?”

O MEI é uma opção em tipo de empresa muito procurada por profissionais que decidem abrir um CNPJ. No entanto, o que nem todo mundo sabe, é que psicólogos não podem ser MEI.

Na prática, isso acontece, pois, a psicologia, assim como outras atividades de cunho liberal, não faz parte do rol de ocupações que são permitidas para os microempreendedores individuais.

Contudo, isso não deve ser motivo para desânimo, já que veremos no próximo tópico, que existem outras opções interessantes em tipo de CNPJ para psicólogo.

Qual o melhor tipo de CNPJ para psicólogo?

Dentre as melhores opções em tipo de CNPJ para psicólogo, podemos destacar:

SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: A SLU é uma natureza jurídica que surgiu com a publicação da Lei da Liberdade Econômica, e que dentre outras coisas, permite a abertura de empresas individuais de responsabilidade limitada.

Na empresa de responsabilidade limitada, o patrimônio pessoal do empreendedor fica separado do patrimônio da pessoa jurídica, e de possíveis dívidas que a empresa possa contrair.

Se você planeja abrir um CNPJ sem sócios, saiba que essa é a opção mais recomendada atualmente.

Sociedade Simples: A Sociedade Simples é uma natureza jurídica voltada para pessoas que desejam exercer uma atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, como é o caso dos psicólogos.

Sendo assim, essa alternativa pode ser utilizada por dois ou mais psicólogos que desejam constituir uma sociedade, para desenvolver suas atividades profissionais como PJ.

Para saber mais e escolher o melhor tipo de CNPJ para os seus objetivos, entre em contato conosco e fale com um dos nossos especialistas.

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo: como abrir CNPJ para psicólogo?

Agora que você já sabe que vale a pena abrir CNPJ para psicólogo, é hora de conferir o passo a passo para colocar os seus planos em prática.

A boa notícia para você que chegou até aqui, é que ao contrário do que muitos pensam, abrir um CNPJ é algo fácil e rápido, ou seja, dentro de poucos dias, você pode ter o seu documento em mãos. Confira as orientações abaixo:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é abrir CNPJ para psicólogo, a primeira coisa que o profissional precisa fazer é buscar o auxílio e orientação de um escritório de contabilidade, preferencialmente, que seja especializado na área da saúde.

O contador poderá esclarecer suas dúvidas sobre impostos e outros itens importantes, além de cuidar dos trâmites para abertura da sua PJ de psicologia e manter suas obrigações em dia com o fisco.

2.Separe a documentação necessária para abrir CNPJ para psicólogo

Logo após contratar um contador, o psicólogo precisa separar a documentação necessária para abertura do seu CNPJ, o que inclui itens básicos como:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Carnê IPTU ou Inscrição Imobiliária do consultório.

Dito isso, vale destacar que no caso de profissionais que não possuem consultório e desejam abrir um CNPJ para prestar serviços exclusivamente no estabelecimento de terceiros, como clínicas e hospitais, é possível registrar a empresa em uma sede virtual.

Em outras palavras, isso significa que você não precisa usar o seu endereço pessoal no CNPJ ou alugar uma sala comercial para tirar a documentação necessária para atuar como PJ.

Na prática, são esses e alguns outros detalhes, que demonstram o quanto é importante contratar os serviços de uma contabilidade especializada no seu tipo de atividade.

3.Escolha o melhor tipo de CNPJ para seus objetivos

Na sequência, você precisará conversar com o contador e apresentar os seus objetivos, para que possa ser definido o melhor tipo de CNPJ, ou seja, de natureza jurídica para suas necessidades.

Conforme destacamos anteriormente, as opções mais indicadas são a SLU – Sociedade Limitada Unipessoal (para quem não tem sócios) e a Sociedade Simples (para profissionais que possuem sócios).

4.Defina com o contador, o melhor regime tributário

Também será preciso definir em conjunto com o contador, o melhor regime tributário para a sua realidade, garantindo assim, que além de ter um CNPJ, você obtenha economia de impostos.

Conforme explicamos em um dos tópicos anteriores, as opções mais econômicas para psicólogos costumam ser o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Converse com o nosso time para que possamos montar o seu planejamento tributário e lhe explicar quanto você poderá economizar no pagamento de impostos.

5.Aguarde a emissão dos documentos da sua PJ de psicologia

Por fim, você só precisa aguardar alguns dias, enquanto o nosso time de especialistas cuida de todos os trâmites para abertura da sua PJ de psicologia, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Vigilância Sanitária;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Assim que toda documentação estiver em ordem, você poderá desenvolver suas atividades como psicólogo PJ e aproveitar todos os benefícios que citamos ao longo desse conteúdo. Não tenha dúvidas, de fato, vale a pena abrir CNPJ para psicólogo.

Vale a pena abrir CNPJ para psicólogo: quanto custa abrir CNPJ para psicólogo?

Você que chegou até aqui, já sabe que vale a pena abrir CNPJ para psicólogo e conferiu um passo a passo completo para obter esse documento. Mas, afinal, quanto custa abrir CNPJ para psicólogo?

No geral, o custo para abrir um CNPJ, é muito menor do que a maior parte das pessoas imagina, sendo composto por:

  • Taxa de registro na Junta Comercial: Valor cobrado pelos serviços da Junta Comercial do estado em que será constituído e registrado o CNPJ. Para quem não sabe, a Junta é uma espécie de cartório onde registra-se abertura de empresas.
  • Honorários do escritório de contabilidade: Valor cobrado pelo escritório de contabilidade que ficará responsável por cuidar de todos os trâmites de abertura e legalização da sua PJ de psicologia.
  • Aquisição de um certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado digital para troca de informações com o fisco e assinatura eletrônica de documentos.

Deseja saber mais e economizar na hora de abrir o seu CNPJ? Entre em contato conosco e conheça os nossos planos e condições diferenciadas para psicólogos.

Quanto tempo é necessário para abrir CNPJ para psicólogo?

Atualmente, o processo para abertura de CNPJs é digital, ou seja, os trâmites podem ser encaminhados e solucionados através da internet.

Sendo assim, quem escolhe uma contabilidade ágil, moderna e com os melhores processos, como a Contabiliza+, pode receber o seu CNPJ em apenas 48 horas.

É isso mesmo, você não vai precisar se preocupar com burocracia, e em pouco tempo, estará com os documentos da sua empresa em mãos.

Contabilidade para psicólogos é com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um psicólogo precisa, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida, CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital;
  • Suporte no credenciamento junto aos convênios.

Somos uma contabilidade digital, com tecnologia de ponta e profissionais capacitados, que atende psicólogos de todas as partes do país. É hora de abrir o seu CNPJ e começar a economizar no pagamento de impostos!

Para saber mais, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Vale a pena abrir CNPJ para dentista?

Vale a pena abrir CNPJ para dentista?

Vale a pena abrir CNPJ para dentista? Quais os benefícios desta decisão? Como ficam os impostos? Essas são dúvidas comuns entre dentistas que estão avaliando uma possível abertura de CNPJ.

Sabendo disso, a Contabiliza+, sua assessoria contábil especializada em dentistas e outros profissionais da área da saúde, decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto.

Aqui você vai conferir tudo o que precisa saber sobre o CNPJ para dentistas, incluindo os benefícios que a decisão de atuar como PJ pode lhe garantir. Continue conosco até o final do artigo e tire todas as suas dúvidas de forma simples e objetiva.

Quais as vantagens do CNPJ para dentista?

É cada vez maior o número de dentistas que decidem abrir um CNPJ, e esse fenômeno tem como uma de suas explicações, a grande economia de impostos que essa decisão pode garantir.

De acordo com a legislação em vigor, dentistas autônomos, que prestam seus serviços como pessoa física, precisam recolher dois impostos: o Imposto de Renda e o ISS.

A alíquota do Imposto de Renda varia de acordo com o volume de faturamento do profissional, podendo chegar a 27,50% ao mês. Confira a tabela:

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.112.00 Isento Isento
De 2.112,01 até 2.826,65 7,50% R$ 158,40
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 370,40
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 651,73
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 884,96

Já a alíquota de ISS (Imposto Sobre Serviços) pode variar chegar a 5%, a depender do seu município.

Por outro lado, os dentistas que buscam a orientação de uma contabilidade especializada e tomam a decisão de abrir um CNPJ, podem pagar apenas 6% em impostos mensais, por meio do Simples Nacional.

Como podemos observar, a economia de impostos por si só, já deixa claro que vale a pena abrir CNPJ para dentista. No entanto, ainda podemos comentar sobre outros benefícios, incluindo:

  • Lucro isento de IRPF: O lucro gerado durante o ano no seu CNPJ, pode ser transferido para a pessoa física como lucros e dividendos, tipo de receita que é isenta de Imposto de Renda.
  • Permissão para emitir notas fiscais: Ao regularizar suas atividades como PJ, você poderá emitir notas fiscais de prestação de serviços com facilidade.
  • Mais oportunidades de trabalho: Como pessoa jurídica, o dentista se habilita para prestar serviços em clínicas que preferem contratar profissionais na modalidade PJ.
  • Acesso a linhas de crédito: Com um CNPJ e uma conta bancária empresarial, você pode ter acesso a linhas especiais de crédito.
  • Economia no plano de saúde: A contratação de planos de saúde para proprietários de empresas e sua família costuma custar menos que a contratação como pessoa física.

Diante de todos os benefícios citados, não tenha mais dúvidas, vale a pena abrir CNPJ para dentista.

Vale a pena abrir CNPJ para dentista: quanto um dentista PJ paga de imposto?

Quanto um dentista PJ paga de imposto

O valor que um dentista PJ paga de imposto pode variar com base em uma série de fatores, incluindo o volume de faturamento do profissional e o regime tributário adotado por ele.

Quanto ao regime tributário, os dentistas que atuam como PJ, normalmente recolhem seus impostos no Simples Nacional ou no Lucro Presumido. Na sequência, nós vamos detalhar o funcionamento desses regimes.

Simples Nacional para dentista

O Simples Nacional é um regime tributário onde os impostos são pagos em guia única mensal, cujo valor a pagar é apurado com base na aplicação de uma alíquota sobre o faturamento.

No caso dos dentistas, a determinação dessa alíquota, leva em consideração uma regra conhecida como fator r, que de forma resumida, diz o seguinte:

  • Dentistas optantes pelo Simples Nacional que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em um valor que represente 28% ou mais do seu faturamento, devem recolher seus impostos com base nas alíquotas do Anexo III.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Dentistas optantes pelo Simples Nacional que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em um valor que represente menos de 28% do seu faturamento, devem recolher seus impostos com base nas alíquotas do Anexo V.
Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Nesse regime, dentistas que faturam até R$ 180 mil por ano (média de R$ 15 mil por mês), são enquadrados na primeira faixa, cuja menor alíquota é de 6% sobre o faturamento.

Por sua vez, para aqueles que possuem faturamento maior, é preciso fazer as contas para identificar se não seria mais vantajoso optar pelo Lucro Presumido. Isso acontece, pois, a partir da segunda faixa do Simples, é preciso considerar a coluna “Valor a Deduzir”, o que reduz a alíquota efetiva a ser utilizada no cálculo.

Para que você compreenda melhor o que estamos querendo dizer, veja o exemplo abaixo:

  • Anexo: III
  • Faturamento últimos 12 meses: R$ 200.000,00
  • Faturamento no mês atual: R$ 25.000,00
  • Alíquota do Simples Nacional: 11,20%
  • Parcela a deduzir: R$ 9.360,00

[(R$ 200.000,00 x 11,20%) – R$ 9.360,00] / R$ 200.000,00

(R$ 22.400,00 – R$ 9.360,00) / R$ 200.000,00

R$ 13.040,00/ R$ 200.000,00

Alíquota Efetiva: 6,52%

Lucro Presumido para dentista

No Lucro Presumido os impostos não são pagos em guia única mensal. Além disso, não existem anexos ou regra do fator R e as alíquotas utilizadas são diferentes.

Em resumo, os dentistas que optam pelo Lucro Presumido, contribuem com as seguintes alíquotas:

  • Impostos Federais: 11,33% sobre o faturamento;
  • Imposto Municipal: 2% a 5% sobre o faturamento.

Sendo assim, caso você opte pela abertura do seu CNPJ no Lucro Presumido, a sua carga de impostos poderá variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal.

Na prática, sabemos que entender todos os detalhes do cálculo de impostos pode não ser fácil. Por isso, contamos com um time de especialistas altamente treinado para lhe ajudar a fazer a escolha mais econômica, e assim pagar o menor volume possível de impostos.

Por enquanto, o mais importante, é que você saiba que o dentista que atua como pessoa jurídica (PJ) pode pagar menos impostos.

Qual o melhor tipo de CNPJ para dentista?

Você já sabe que vale a pena abrir CNPJ para dentista e que essa decisão pode lhe garantir uma excelente economia mensal de impostos. Mas, afinal, qual o melhor tipo de CNPJ para dentista?

Dentistas que desejam atuar como PJ, possuem diferentes opções em tipo de CNPJ à sua disposição, dentre as quais, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa individualmente, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa com outros dentistas ou mesmo, com profissionais que não são da área odontológica.
  • Sociedade Simples: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa com outros dentistas.

Não se preocupe, o time de especialistas em contabilidade para dentistas da Contabiliza+, está preparado para lhe indicar a melhor alternativa para os seus objetivos.

Dentista pode ser MEI?

Quando o objetivo é abrir CNPJ para dentista, muitos questionam se dentistas podem ser MEI (Microempreendedores Individuais).

Em meio a esse tipo de dúvida, precisamos esclarecer que de acordo com a legislação em vigor, dentistas não podem ser MEI. Na prática, isso acontece, pois, a odontologia não foi contemplada no rol de ocupações permitidas para microempreendedores individuais.

Por sua vez, a explicação para o fato da odontologia não fazer parte da lista de atividades permitidas para o MEI, reside no fato dessa ser uma profissão de nível superior, regulada por lei e conselho de classe, enquanto o MEI é voltado para facilitar a abertura de CNPJ para empreendedores informais.

No entanto, como já detalhamos anteriormente, existem outros tipos de CNPJ para dentista. Sendo assim, a vedação quanto a abrir uma empresa como MEI, não deve ser motivo para preocupação.

Como abrir CNPJ para dentista?

A decisão de abrir CNPJ para dentista pode ser muito mais fácil do que você imagina, e para lhe orientar quanto a isso, o nosso time de especialistas decidiu preparar um passo a passo completo.

1.Contrate uma contabilidade especializada

Quando o objetivo é abrir CNPJ para dentista, a primeira coisa que o empreendedor precisa fazer é buscar a assessoria e orientação de uma contabilidade especializada.

O contador é o profissional mais indicado para esclarecer dúvidas a respeito dos trâmites para abertura de empresas, bem como, para fornecer suporte para que profissionais que desejam atuar como PJ consigam pagar menos impostos.

Além disso, cabe ao contador, a responsabilidade de manter todas as obrigações fiscais e contábeis dos seus clientes em dia com o fisco.

Você que chegou até aqui, já sabe que vale a pena abrir CNPJ para dentista. Portanto, não perca mais tempo, entre em contato conosco e conte com o nosso time.

2.Separe a documentação necessária para abrir CNPJ para dentista

Logo após contratar a assessoria de um escritório de contabilidade, você precisará separar a documentação necessária para abertura da sua PJ de odontologia, o que inclui:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Carnê IPTU ou Inscrição Imobiliária do consultório.

Importante: Você não precisa necessariamente ter um consultório próprio para abrir o seu CNPJ. Quando o dentista pretende prestar serviços exclusivamente no estabelecimento de terceiros, como clínicas odontológicas, é possível abrir o CNPJ com um endereço virtual ou residencial.

3.Escolha o melhor tipo de CNPJ para seus objetivos

Após a organização da documentação necessária para abertura do CNPJ, será preciso definir com o contador o melhor tipo de CNPJ para os seus objetivos profissionais.

Conforme explicamos anteriormente, as alternativas são as seguintes:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa individualmente, ou seja, sem sócios.
  • Sociedade Empresária Limitada: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa com outros dentistas ou mesmo, com profissionais que não são da área odontológica.
  • Sociedade Simples: Opção para dentistas que desejam abrir uma empresa com outros dentistas.

4.Defina com o contador, o melhor regime tributário

Logo em seguida, o contador precisará fazer os cálculos, analisar todas as variáveis envolvidas e indicar o regime tributário mais econômico para sua realidade.

Conforme explicamos anteriormente, os dentistas que desejam abrir um CNPJ, podem recolher seus impostos em regimes de tributação como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

No Simples Nacional a tributação pode iniciar em apenas 6% enquanto no Lucro Presumido, ela pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento.

Tenha a certeza de fazer as melhores escolhas ao abrir o seu CNPJ. Conte com o apoio do time de especialistas da Contabiliza+, sua contabilidade especializada em dentistas.

5.Aguarde a emissão dos documentos da sua PJ de odontologia

Após contratar um contador, separar os documentos necessários e com a orientação do profissional de contabilidade, definir o melhor tipo de CNPJ e regime tributário, tudo que o dentista precisa fazer é aguardar alguns dias.

Nessa etapa, o contador providenciará o registro e regularização da PJ de odontologia, incluindo a emissão dos seguintes documentos:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão do CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Vigilância Sanitária;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Por fim, lembre-se de solicitar o registro da sua empresa no CRO – Conselho Regional de Odontologia, para que a mesma receba autorização para desenvolver suas atividades de forma regular.

Para ingressar com o pedido de registro da sua PJ de odontologia no CRO, você precisará dos seguintes documentos:

  • 01 via de requerimento de inscrição, totalmente preenchido e assinado;
  • Cópia simples do contrato constitutivo e/ou estatuto, alterações e/ou atas (registrados);
  • Cópia simples da licença ou do protocolo de funcionamento da prefeitura;
  • Cópia simples do cartão CNPJ ou protocolo;
  • Declaração de responsabilidade técnica;
  • Cópia simples da cédula CRO ou RG e CPF dos sócios (diretores), responsável técnico e administrativo;
  • Cópia do contrato de trabalho do responsável técnico, no caso de todos os sócios forem pessoas leigas.

Caso você precise de suporte e orientação nessa fase, não se preocupe, pois nós também estaremos disponíveis para lhe oferecer toda assessoria necessária.

Quanto custa abrir CNPJ para dentista?

Você que chegou até aqui, já sabe que vale a pena abrir CNPJ para dentistas, esclareceu dúvidas sobre impostos e conferiu o passo a passo para abertura da sua PJ de odontologia.

Sendo assim, é hora de conhecer os custos com a abertura de um CNPJ. A boa notícia, é que eles são menores do que a maior parte dos profissionais acredita. Sendo, portanto, um investimento pago em pouco tempo, com a economia de impostos.

Basicamente, você precisa levar os seguintes itens em consideração:

  • Taxa de registro na Junta Comercial: Valor cobrado pela Junta Comercial do Estado para registrar o pedido de abertura da sua empresa.
  • Honorários da contabilidade: Valor que precisa ser pago ao contador que ficará responsável por conduzir os trâmites de abertura do CNPJ.
  • Certificado digital: Custo com a aquisição de um certificado para trocar informações com o fisco e assinar documentos digitalmente.
  • Registro no CRO: Taxa cobrada pelo Conselho Regional de Odontologia, para registrar a sua empresa e autorizar o funcionamento regular da mesma.

Para saber mais sobre o assunto, obter um orçamento detalhado e abrir o seu CNPJ de forma ágil, econômica e sem burocracia. Clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

Contabilidade para dentistas é com a Contabiliza+

Se você procura uma contabilidade completa, que ofereça todos os serviços e soluções contábeis que um dentista precisa, saiba que você pode contar com a Contabiliza+.

Somos uma contabilidade moderna e digital que atende dentistas, clínicas e consultórios odontológicos de todas as partes do país, levando sempre o que há de melhor para os nossos clientes.

Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura de forma digital;
  • Suporte no credenciamento junto aos convênios.

Somos uma contabilidade moderna, feita por pessoas altamente capacitadas e treinada para atender você da melhor forma possível.

Com o nosso apoio, você pode se dedicar à sua profissão, enquanto tem a certeza de que existem especialistas na área contábil, trabalhando diariamente para manter todas as suas obrigações em dia com o fisco, e garantir que você economize de verdade no pagamento de impostos.

Clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco para saber mais!

 

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos? Essa é uma dúvida muito comum entre os produtores digitais que desejam manter todas as suas obrigações em dia com o fisco.

Como uma contabilidade especializada em negócios digitais, aqui na Contabiliza+, nós recebemos muitos contatos de infoprodutores com dúvidas do tipo:

  • Como emitir nota fiscal na venda de e-books?
  • Como emitir nota fiscal na venda de cursos?
  • Qual tipo de nota fiscal devo emitir?
  • Quanto vou pagar de imposto ao emitir notas fiscais?

Levando essa demanda em consideração, o nosso time de especialistas decidiu preparar um conteúdo completo sobre o assunto, onde você terá a oportunidade de tirar de uma vez, todas suas dúvidas com relação a emissão de notas fiscais. Vale a pena conferir!

É preciso emitir nota fiscal na venda de infoprodutos?

Não tenha dúvidas, ao vender infoprodutos, você precisa emitir nota fiscal para manter suas obrigações em dia com o fisco.

A emissão de notas fiscais é uma obrigatoriedade que está prevista na Lei 8.846/94, que dentre outras coisas, diz o seguinte:

“Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação.”

Observe que a legislação em questão diz que a emissão de notas fiscais deve ser efetuada na venda de mercadorias e na prestação de serviços. Diante disso, é preciso destacar que por mais que sejam digitais, e-books e cursos online, são tipos de produtos e serviços.

Por sua vez, a Lei 8.137/90, estipula penalidades severas para aqueles que deixam de emitir notas fiscais na venda de mercadorias ou prestação de serviços. Veja:

Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

…V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação

Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.”

Sendo assim, não tenha mais dúvidas, você precisa emitir nota fiscal na venda de infoprodutos.

Quanto o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de e-books

O valor que o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de e-books, varia em função de fatores como o seu regime tributário e volume de faturamento.

Na sequência, nós vamos explicar como funciona a tributação para venda de e-books no Simples Nacional e no Lucro Presumido, tendo em vista que esses são os regimes mais utilizados pelos produtores digitais.

Tributação para venda de e-books no Simples Nacional

No Simples Nacional, a venda de e-books é tributada no Anexo I, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento mensal.

Anexo I

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 11,12% sobre o faturamento.

No entanto, ao escolher uma contabilidade especializada e que esteja preparada para lhe ajudar a aproveitar a isenção de ICMS para venda de e-books, a alíquota de contribuição pode ser ainda menor.

Tributação para venda de e-books no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de e-books, pode ser de apenas 2,28%, sobre o faturamento, quando são aproveitadas as isenções de PIS/COFINS e ICMS sobre esse tipo de produto digital.

Contar com o apoio de uma assessoria contábil especializada, é o segredo para manter suas obrigações em dia com o fisco, pagando o menor volume possível de impostos ao emitir suas notas fiscais.

Quanto o infoprodutor paga de imposto ao emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias

A tributação na emissão de nota fiscal relacionada a venda de cursos e mentorias, também varia de acordo com fatores como o regime tributário adotado e o volume de faturamento do empreendedor digital.

Na sequência, vamos apresentar as alíquotas aplicáveis no Simples Nacional e no Lucro Presumido.

Tributação para venda de cursos e mentorias no Simples Nacional

A tributação de cursos e mentorias no Simples Nacional, é baseada no Anexo III, com alíquota a partir de 6% sobre o faturamento.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00

Alíquota máxima após as deduções: 19,50% sobre o faturamento.

Tributação para venda de cursos e mentorias no Lucro Presumido

Por sua vez, no Lucro Presumido, a tributação sobre a venda de cursos e mentorias, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento mensal do infoprodutor.

Neste caso, a regra é a seguinte:

  • Impostos Federais: Somam uma alíquota fixa de 11,33%;
  • Imposto Municipal (ISS): Pode variar de 2% a 5%, dependendo do município.

Não se preocupe, com o suporte do time de especialistas da Contabiliza+, além de emitir notas fiscais para manter suas obrigações em dia com o fisco, você vai conseguir pagar o menor volume possível de impostos na venda de infoprodutos.

Qual tipo de nota fiscal emitir na venda de infoprodutos?

O tipo de nota fiscal que você deverá emitir na venda de infoprodutos vai variar de acordo com o tipo de produto digital vendido.

  • Nota fiscal na venda de e-books: Os e-books são livros digitais, ou seja, um tipo de produto. Sendo assim, a nota fiscal a ser emitida é a NFe – Nota Fiscal Eletrônica.
  • Nota fiscal na venda de cursos e mentorias: Os cursos e mentorias são prestações de serviços. Sendo assim, a nota fiscal a ser emitida é a NFSe – Nota Fiscal Eletrônica de Prestação de Serviços.

Além disso, vale destacar que não basta emitir apenas uma nota fiscal por mês, o correto é emitir uma nota fiscal para cada cliente, ou seja, para cada venda realizada.

Qual o risco de não emitir nota fiscal na venda de infoprodutos

Quem não emite nota fiscal na venda de infoprodutos está cometendo um ato de sonegação fiscal, que através de cruzamentos de dados serão identificados pelo fisco.

Uma das ferramentas que o fisco possui para identificar infoprodutores que não emitem todas as notas fiscais que deveriam é a DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos.

A DIMP é uma obrigação acessória regulamentada pelo Convênio ICMS 134/2016 e pelo Ato Cotepe ICMS 65/2018, que obriga todas as plataformas que intermediam a venda de produtos digitais, incluindo Hotmart, Eduzz, Monetizze, Kiwify, dentre outras, a informar mensalmente o volume de vendas dos infoprodutores.

Sendo assim, se a plataforma informar ao fisco que você vendeu R$ 100 mil, mas o mesmo montante não foi identificado em notas fiscais emitidas, penalidades poderão ser aplicadas, dentre elas, a cobrança de multas significativas.

Além disso, o infoprodutor pode ter o seu CNPJ suspenso e responder judicialmente por crime de sonegação fiscal e crime contra a ordem tributária.

Como emitir nota fiscal na venda de e-books?

Para começar a emitir nota fiscal na venda de e-books, você precisará seguir as orientações do passo a passo abaixo:

  1. Contrate uma contabilidade: Contrate os serviços de uma assessoria contábil especializada em negócios digitais, para cuidar dos trâmites de abertura do seu CNPJ e emissão da Inscrição Estadual.
  2. Adquira um certificado digital: Adquira um certificado digital para validar e emitir as notas fiscais.
  3. Assine um software emissor de notas fiscais: Assine um software emissor de notas fiscais, preferencialmente, que tenha integração com a plataforma que você utiliza para hospedar e vender seus infoprodutos.

Como emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias?

Agora é hora de conferir o passo a passo para emitir nota fiscal na venda de cursos e mentorias:

  1. Contrate uma contabilidade: Contrate os serviços de uma assessoria contábil especializada em negócios digitais, para cuidar dos trâmites de abertura do seu CNPJ e emissão da Inscrição Municipal.
  2. Obtenha permissão para emitir notas fiscais: Após a emissão da sua Inscrição Municipal, a contabilidade providenciará junto a Prefeitura, o seu acesso ao sistema emissor de notas fiscais de prestação de serviços
  3. Escolha o sistema emissor de notas fiscais: Caso o seu volume de vendas seja pequeno, pode ser viável emitir as notas fiscais gratuitamente através do site da prefeitura. Por sua vez, caso o volume de vendas seja grande, assinar um emissor integrado a plataforma de vendas será mais interessante.

Se você tem dúvidas e não sabe como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, não se preocupe, entre em contato conosco e fale com nossos especialistas.

Infoprodutor ou afiliado: quem emite nota fiscal na venda de infoprodutos

Uma dúvida muito comum dentro do tema emitir nota fiscal na venda de infoprodutos é a responsabilidade pela emissão de notas fiscais em vendas intermediadas por afiliados.

Afinal, na venda de infoprodutos realizadas por afiliados, de quem é a responsabilidade pela emissão das notas fiscais?

Neste caso, funciona da seguinte forma:

  • Infoprodutor: Emite a nota fiscal no valor total do produto ou serviço, em nome do cliente, ou seja, do comprador.
  • Afiliado: Emite uma nota fiscal de prestação de serviços, tendo como cliente o infoprodutor. Essa nota deve ter o valor da comissão recebida pela intermediação da venda.

Na prática, o afiliado atua como uma espécie de representante comercial, ou seja, um prestador de serviços que trabalha para o infoprodutor em troca de um percentual de comissionamento sobre as vendas que acontecem com sua intermediação.

Como emitir nota fiscal na venda de infoprodutos com parceria de coprodução

É muito comum que os infoprodutores comercializem cursos, e-books e mentorias por meio de parcerias de coprodução.

Nas parcerias de coprodução, temos duas partes, o infoprodutor e o coprodutor, cada qual, com um percentual pré-estabelecido das vendas.

Neste tipo de situação, o ideal é que cada parte fique responsável por emitir o montante de notas fiscais relativas à sua participação. Vamos a um exemplo básico para facilitar a sua compreensão.

Considerando que o infoprodutor tem direito a 70% das vendas, o coprodutor a 30% das vendas e foram realizadas 100 vendas em determinado mês, basta que:

  • O infoprodutor fique responsável por emitir 70 notas fiscais;
  • O coprodutor fique responsável por emitir 30 notas fiscais.

Ferramentas que são utilizadas para automatizar a emissão de notas fiscais na venda de infoprodutos, como é o caso do eNotas, já oferecem parâmetros que permitem configurar esse tipo de rateio na emissão das NFs.

Além disso, vale destacar que para facilitar o nosso exemplo, consideramos a venda de 100 produtos digitais com o mesmo valor. No entanto, alguns emissores conseguem fazer esse tipo de rateio mesmo quando existem vendas com valores diferentes.

Outra possibilidade, que pode ser estudada com o apoio de um contador especializado, é a estruturação de uma SPE – Sociedade de Propósito Específico, entre o infoprodutor e o coprodutor.

A SPE permite que dois CNPJs atuem em uma espécie de consórcio ou parceria para atingir um mesmo propósito, que neste caso, é a venda de infoprodutos.

Como abrir CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos [passo a passo]

Como abrir CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos [passo a passo]

Para abrir o seu CNPJ e começar a emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, siga as orientações do passo a passo abaixo:

1.Contrate uma contabilidade especializada

Para abrir o seu CNPJ, você precisará contratar um contador de preferência, que tenha especialização em negócios digitais.

O contador poderá esclarecer uma série de dúvidas importantes, cuidará dos trâmites para abertura do seu CNPJ, manterá suas obrigações em dia com o fisco e lhe ajudará a pagar menos impostos.

Aqui na Contabiliza+, por exemplo, nós atendemos infoprodutores, coprodutores e afiliados de todas as partes do país, pois além de ser uma contabilidade digital, conhecemos todos os detalhes desse mercado.

Contar com o suporte e assessoria de uma contabilidade especializada, que conhece todas as particularidades desse tipo de mercado, é essencial para que você consiga pagar menos impostos e ao mesmo tempo, evitar problemas com o fisco.

2.Separe os documentos necessários

Por sua vez, logo após contratar um contador, você precisará separar os documentos necessários para abertura do seu CNPJ, incluindo:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • IPTU do endereço que será utilizado no CNPJ.

Importante: Caso você não tenha um endereço comercial para registrar o seu CNPJ, você pode registrar a sua empresa em nossa sede virtual. Não use o seu endereço residencial no CNPJ.

Utilizar o endereço comercial de uma sede virtual, preservará o seu endereço residencial e transmitirá maior credibilidade para os clientes. Entre em contato conosco para saber mais sobre essa possibilidade.

3.Escolha o tipo de CNPJ

Com a orientação da contabilidade, você precisará escolher o tipo de CNPJ mais adequado para os seus objetivos. Dentre as possibilidades, podemos destacar:

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: Para infoprodutores que desejam abrir um CNPJ individual, ou seja, sem dividir direitos e responsabilidades com terceiros.
  • Sociedade Empresária Limitada: Para infoprodutores que desejam abrir um CNPJ em sociedade com terceiros.

Não se preocupe com esse tipo de particularidade, pois o nosso time de especialistas saberá indicar a opção mais adequada para os seus objetivos de negócios com a venda de infoprodutos.

4.Aguarde a abertura da sua empresa

Por fim, é só aguardar alguns dias, enquanto o nosso time cuida da abertura e legalização da sua empresa para venda de infoprodutos, o que inclui:

  • Registro na Junta Comercial do Estado;
  • Emissão o CNPJ na Receita Federal;
  • Emissão da Inscrição Estadual na Secretaria de Fazenda;
  • Emissão da Inscrição Municipal na Prefeitura;
  • Liberação do Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura;
  • Liberação da permissão para emissão de notas fiscais.

Assim que tudo estiver em ordem, você poderá emitir nota fiscal na venda de infoprodutos, agindo dentro da lei, e evitando problemas com o fisco.

Contabilidade para infoprodutor: conheça a Contabiliza+

A Contabiliza+ é uma contabilidade digital que atende infoprodutores de todas as partes do país. Conheça alguns dos nossos diferenciais:

  • Garantia de pagar a menor carga tributária;
  • 13 anos de experiência no seu negócio;
  • Consultoria financeira gratuita por 2 meses;
  • Equipe formada por contadores e advogados;
  • Contabilidade 100% digital. Não há troca de papéis físicos;
  • Sistema de gestão gratuito;
  • Emissor de nota fiscal gratuito;
  • Abertura rápida CNPJ em 48 horas;
  • Atendimento feito por pessoas;
  • Cuidamos de toda abertura do seu CNPJ de forma digital.

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